Em Busca escrita por Seu Nome Aqui


Capítulo 24
Mãe e Filha


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha do Nyahhhhhh! Tudo bem com vocês? Desculpem essa demora horrível, galerinha medonha :< é que tive uma semana de provas INFERNAL e fiquei um BOM TEMPO sem internet aqui em casa pra postar a fic :( . Mas enfim, galerinha, tá aí o capitulo novo, se divirtam lendo ele e POR FAVOR não se esqueçam de comentar e favoritar a fic se curtiram =D.
P.S. : Tá aí um capitulo bem grandão pra eu me redimir com vocês (provavelmente o maior da fic).
P.S. 2: Um pouquinho de CaptainSawan pra vocês, seus safados!

Até a próximaaaaaaa!



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O sol desperta em Storybrooke; assim como Natalie, que acorda em sua cama com Capitão deitado logo ao seu lado. Ela está com um pavor no olhar e algumas poucas lágrimas escorrendo sobre o rosto, assim como um suor frio pela sua testa. Pesadelo. Sobre Whitney ressuscitando das cinzas e indo atrás dela e de todos que ela ama. Foi tão real. Ela limpa as lágrimas e o suor e logo se levanta da cama em um pulo, sem Capitão sequer perceber, e vai até o andar debaixo, aonde se encontra Killian deitado no sofá da sala assistindo televisão (ou pelo assistia, pois acabou pegando no sono).

Natalia se move silenciosamente até a cozinha, abre a geladeira com cautela para não fazer barulho, e pega uma caixa de leite (sempre que tem pesadelos, Natalie gosta de beber um copo de leite. Acalma). De repente um forte latido de Capitão é escutado logo atrás de si, mas tão forte, que foi capaz de Natalie ter um grande susto e derramar uma boa parte do leite da caixa e capaz de fazer Killian acordar em um susto de seu profundo cochilo.

–Natalie... – diz Killian, meio tonto de cansaço para a filha que tentava sair o mais rápido e cautelosamente possível dali. Ela se vira devagar para o pai, amassando nervosamente a parte debaixo da camisa rosa que usa e coçando um pé sobre o outro.

–O-oi, Killian... – ela fala meio nervosa. Killian perde um pouco do sorriso que tem em seu rosto assim que ela o chama por Killian. – Desculpa pelo leite.

–Tudo bem, princesa, mas... o que faz acordada tão cedo? – ele pergunta, já começando a sair do estado de sono.

–É que eu... tive um pesadelo... – ela fala como se não quisesse falar – e sempre que eu tenho pesadelos, eu gosto de tomar um copo de leite para me acalmar.

–Bem, mas uma coisa em comum entre eu e você! Geralmente eu acordo assim que o sol nasce, sempre por conta de um pesadelo. Eu então me levanto da cama, vou até a cozinha beber um copo de leite e assisto televisão deitado no sofá. Acredite, se eu não soubesse como esse maravilhoso aparelhinho funciona, eu diria que é mágica. Você tem muitos pesadelos?

–Geralmente não, mas quando eu tenho não são lá tão assustadores. Mas este... – ela começa a se lembrar e sua face começa a mudar; seu cenho se contrai, os olhos apertam um pouco e ela começa a chorar novamente. – Foi horrível! Nunca tive um pesadelo assim!

Killian se levanta do sofá em um pulo, caminha até a filha quase que correndo e começa a abraça-la com força e delicadeza ao mesmo tempo que só um pai sabe fazer.

–Oh, está tudo bem... – diz Killian, acariciando os cabelos da filha – papai está aqui... papai está bem aqui... não precisa contar sobre o pesadelo se não quiser. – e deposita um leve e doce beijo sobre o topo da cabeça da filha.

Os dois então vão até a cozinha e tomam um copo de leite juntos, enquanto Capitão lambe o leite derramado no chão. Em seguida, os dois se sentam na mesa da cozinha.

–Então... – começa Natalie – como foi que sabiam que eu e Willow estávamos no meio daquela floresta?

–Agradeça ao seu fiel amigo Capitão. – diz Killian, que aponta para o cão que está deitado no meio de Natalie e Killian. – Ele começou a latir tanto que acabou acordando Regina e Robin, e quando estes acordaram ficaram um pouco assustados com os latidos do cão para a porta da frente; foram então até o quarto aonde você e Willow estavam e levaram um grande susto por vocês duas não estarem ali, então se vestiram e decidiram seguir o seu cão, que nos guiou exatamente aonde vocês estavam.

–O Capitão? – diz Natie, acariciando o cão ao seu lado – Não esperaria tanta fealdade. Regina e Robin tinham ligado para vocês?

–Ronald, na verdade. A àquela altura, os dois já estavam vestidos e saindo de casa seguindo o Capitão. Eu e sua mãe ficamos desesperados quando soubemos. Deixamos logo a sua irmã com seus avós e fomos rápidos o suficiente para conseguir alcançar Capitão, Regina e Robin. – Killian dá um curta pausa, enquanto também acaricia Capitão, e continua: – Natalie, minha querida, eu sei que o que você passou foi horrível e traumatizante, mas precisamos saber: o que foi que Whitney fez para que você fizesse aquilo? – perguntou Killian, com todo o cuidado do mundo para não aborrecer ou deixar a filha triste e chorando de novo.

–Bem... na realidade... ela não precisava de mim em nada no plano maligno idiota dela. – Natalie fala com raiva – Ela só se confundiu no feitiço e me sequestrou por engano quando eu ainda era um bebê. Para absolutamente porcaria nenhuma.

–Pera aí... então basicamente tudo o que ela fez com você foi pra nada?! – fala Killian super revoltado.

–Foi exatamente o que acabei de dizer.

Killian sente uma vontade louca de esmurrar a parede, mas se controla e faz sinal para a filha continuar a falar.

–Continuando... parece que o feitiço na realidade envolveria o coração do primogênito ainda bebê da sua maior inimiga (realmente não faço a menor ideia de como ela conseguiu errar esse feitiço, mas enfim). Quando eu ainda estava no hospital me recuperando da cirurgia, ela já estava em Storybrooke, então se disfarçou de enfermeira e foi atrás de mim, dizendo que na realidade eu não tinha nenhuma utilidade no seu planinho maligno mas que eu tinha que ajuda-la nele, assim, me dando duas opções: ou eu levava a filha da Regina e do Robin para ela no cais à meia noite no prazo de cinco dias, ou ela mataria todo mundo em Storybrooke e a minha mãe na Floresta Encantada. – começa a se formar algumas lágrimas nos olhos de Natie, mas ela consegue segurar (ela não quer mais se parecer como uma chorona na frente de Killian e Emma). – E, para ter certeza de que eu não contaria a ninguém, ela me vigiava vinte e quatro horas por dia através de um corvo gigante e assustador dela que me seguia e me vigiava em qualquer lugar e hora (literalmente).

–Agora que você falou, eu bem me lembro de ter visto um corvo que ficava nas árvores aqui de casa umas semanas atrás. E eu achando que ele queria fazer um ninho...

–Bem, o resto da história você já sabe: pego Willow, levo ela até Whitney e vocês aparecem para salvar o dia. Mas eu juro que eu não queria fazer aquilo com a pobre bebê, mas eu também não poderia deixar todo mundo em Storybrooke morrer, incluindo a minha mãe na Floresta Encantada.

–Está tudo bem, Natie. – diz Killian, botando a mão no ombro da filha – Você não tem culpa; com certeza Robin e Regina vão te perdoar por isso. –Natalie sorri um pouco e Killian também.

De repente, Emma aparece descendo as escadas enquanto segura Annie (que está com os cabelos todos bagunçados e quase caindo de sono).

–Bom dia, meus amores! – diz Emma, se aproximando e dando um selinho em Killian, acariciando carinhosamente as costas de Natalie (que parecia meio indiferente com a ação da mãe).

–Bom dia, meu amor. – diz Killian, que pega a pequena Annie dos braços de Emma e a conforta em seu peito – Bom dia, princesa! Dormiu bem? – Annie não responde nada, somente resmunga e se estica pedindo pela irmã (ultimamente as duas tem passado muito tempo juntas). – Tudo bem! Já entendi que quer a mana. – Killian a entrega para Natalie.

–Bom dia, Annie! – diz Natalie para a irmãzinha, que na realidade acabou adormecendo no colo de Natalie – Desculpe! Quase que esqueço: bom dia também, Emma!

–Tudo bem, querida! – por Natalie ter chamado Emma pelo seu nome e não por mãe deixou ela um pouco triste e incomodada, mas isso não a fez modificar sua expressão de felicidade por ver toda a família reunida na manhã de domingo.

–E então, estavam conversando sobre alguma coisa? – pergunta Emma – Interrompi algo?

–Não, somente.... – diz Killian, mas Natalie o interrompe.

–Tudo bem, Killian, acho que é importante também a Emma ouvir sobre o que Whitney fez comigo e me fez fazer.

Emma está meio confusa, mas prossegue ouvindo atentamente a filha com um olhar preocupado e confuso.

–Bem... quer contar ou deixa que eu conto? – pergunta Killian.

–Pode contar se quiser. – diz Natalie, se levantando da mesa com uma pequena Annie adormecida em seu colo – Eu vou pra sala com a Annie. – Natalie vai, com Capitão a seguindo logo atrás.

–Tudo bem, então. – diz Killian, enquanto Emma se sentava ao seu lado – Na realidade, meu amor, Whitney precisaria do coração do ou da primogênita, ainda bebê, da sua maior inimiga, ou seja, Regina, e não do de Natalie. Então sim: Whitney (de algum jeito) conseguiu se enganar no feitiço e acabou raptando Natalie por engano e afastando-nos e deixando-nos por anos e anos em aflição sem saber aonde nossa bebê estava. – enquanto Killian dizia, sua raiva ia aumentando – Ela basicamente fez o que fez para Natalie para absolutamente... nada. – ainda bem mesmo que Annie não está mais no colo de Killian.

–É realmente muita sorte de Whitney já estar morta e ter virado poeira... – diz Emma com raiva, quase tanto quanto Killian.

–Mas essa nem é a pior parte; quando Natalie ainda estava no hospital se recuperando da cirurgia, Whitney (que já estava em Storybrooke) se disfarçou de enfermeira e foi até o quarto de Natalie, dizendo que na realidade ela não tinha nenhuma utilidade no seu plano, mas que tinha que ajuda-la nele, e lhe deu duas opções: levar a filha da Regina e do Robin para ela no cais à meia noite no prazo de cinco dias, ou ela mataria todo mundo em Storybrooke incluindo a mãe de criação dela da Floresta Encantada. E, para ter certeza de que Natalie não contaria a ninguém, ela era vigiada vinte e quatro horas por dia e em todos os lugares através de um corvo comandado por Whitney.

–Se ela fez isso com Natalie, nem quero imaginar o que ela já fez com outras pessoas... – diz Emma revoltada.

–E... bem, era isso que Natalie tinha me dito, e acho que era importante eu te disser isso.

–Também acho.

–E então, já terminaram? – pergunta Natalie, chegando novamente na cozinha com Annie nos braços.

–Já sim. À propósito, quem foi que alertou praticamente toda Storybrooke sobre aquele ataque de Whitney e seu exercito florestal? – pergunta Emma.

–Bem... fui eu. Mas admitem: se eu não tivesse avisado um pessoal que estava no Granny’s e os guiado até o “campo de batalha”, vocês estariam perdidos. – diz Natalie.

–Foi você? – pergunta Killian meio espantado.

–Sim.

–Natalie Alden Jones! – Killian a dá uma esfregada de leve no topo da sua cabeça – Mas só podia ser minha filha mesmo para fazer algo assim!

–Fazer o quê? – pergunta Natalie, rindo um pouco.

–Ora, esse espírito de liderança! – diz Killian, todo convencido.

–Não foi liderança, foi só um impulso que tive de ajudar vocês. Eu tinha uma intuição minha dizendo que vocês não conseguiram derrotar ela sozinhos, então só fiz o que eu achava certo.

–Está certa, meu bem. – diz Emma, se levantando e parando ao lado de Natalie e abraçando-a pelos ombros – Até porque, se ela herdou o senso de liderança de alguém aqui esse alguém sou eu!

–Por favor não comecem brigar por causa de heranças genéticas! – Natalie rindo – Vamos almoçar em casa ou...

–Na realidade não. Falei com os meus pais mais cedo e eles nos convidaram para irmos com eles e o Neal almoçar Granny’s. Eu confirmei, então tudo bem? – diz Emma.

–Claro. – diz Killian, já se levantando da mesa.

–Por mim tudo bem. – responde Natie, deixando Annie com Emma – Só antes tenho que tomar um banho.

–Tá, mas não demorem muito para se arrumar, temos que estar às onze. – diz Emma.

Uma hora e meia depois e todos já estão todos prontos. Killian vestindo um casaco de couro preto, mas com um forro bem quente; Emma com seu caricato casaco vermelho; Natalie com um moletom meio largo laranja degrade; e a pequena Annie usando um fofinho moletom do Ursinho Pooh com orelhinhas no capuz. É um dia meio frio de outono.

Todos saem de casa e vão até o Granny’s se encontrar com Mary Margaret, David e Neal.

–Até que enfim! – diz Mary Margaret, assim que os quatro entram pela porta do Granny’s – Já estávamos quase pedindo a comida sem vocês!

–Desculpe o atraso, mãe. – diz Emma, cumprimento a mãe com um abraço de um só braço, pois com o outro segura a pequena Annie. Mary Margaret brinca e conversa um pouco com a netinha.

–Está tudo, Emma. – diz David, também abraçando a filha e pegando a neta no colo – O que importa é que estão aqui. Não é mesmo, Annie?

–É sim, vovô. – a pequena responde e Emma vai até o irmão cumprimentá-lo.

–Como vai, caçulinha? – diz Emma, dando um leve cascudo no irmão.

–Primeiro: não sou mais tão pequeno, já estou quase mais alto que você. Segundo: vou muito bem, obrigado. –Emma ri do caçula, e dá outro cascudo nele.

– Como vai, David? – diz Killian, cumprimentando o sogro em um “abraço másculo” e acariciando de leve os cabelinhos da filha.

–Muito bem, obrigado, mas como sempre: cuide bem das minhas meninas! – diz David, rindo um pouco junto com Killian – E quem se esconde aí atrás? Não precisa ficar com medo, Natalie! O vovô não morde!

–Eu sei. Só... é um pouco de timidez mesmo. – diz Natalie.

Sem mais nem menos, David puxa Natalie até ele em um forte abraço com somente um braço (pois com o outro segura Annie).

–Não há porque ser tímida entre a família, Natalie! Mas a questão é: é muito bom vê-la de novo, minha netinha! – diz David, dando um beijo no topo da cabeça da neta – Temos que nos ver mais vezes!

–Mas olhe só para você! – diz Mary Margaret, dando um forte abraço em Natalie e logo em seguida olhando-a dos pés à cabeça – Cada dia mais linda e crescida! Realmente, não dá para dizer se ela é mais parecida com a Emma ou com você, Killian.

–Pois é, não? – e ele dá um abraço na sogra – É bom te ver, Mary Margaret.

–Igualmente, Killian. Como tem passado?

–Bem, obrigado. Você?

–Igualmente. – e ela se volta novamente para a neta – E então como vai os estudos? Alguma dúvida?

–Não muitas. Ciências até que tá fácil, mas o problema mesmo é em matemática e português. São tantas regras! – diz Natalie.

–Se você precisar de alguma ajuda pra matemática ou português é só me ligar que eu te ajudo, tá bom? – diz Mary Margaret.

–Tá legal. – diz Natalie sorrindo um pouco, e Mary Margaret a dá um outro abraço, sorrindo também por conta do sorriso da neta.

–Neal! Grande garoto! – diz Killian, apertando firme a mão do rapaz. – Como tem passado?

–Muito bem, Killian.

–Que ótimo! Você e Natalie certamente já se conhecem muito da escola, não?

–Sim, é claro! – diz Neal, se aproximando e dando um abraço em Natalie. Não tão comprido e forte como a dos pais, mas o suficiente para dizer que o abraço não foi de má vontade. – Como vai, Natalie?

–Vou bem. E você?

–Igualmente.

Todos então se sentam na mesa e esperam Ruby aparecer para atendê-los. O marido e a avó reclamam, mas ela insiste em vir trabalhar mesmo com seis meses de gravidez (imaginem só então na batalha de ontem?!). Todos escolhem seus pedidos: dois hambúrgueres com fritas, um peixe frito, três bifes e um pequeno hambúrguer infantil com fritas.

–E vê se descansa um pouco! Ouviu, Ruby? – diz Emma.

–Gravidez não é doença, Emma, não se preocupe. – diz Ruby, voltando para o balcão.

–Nem adianta falar, Emma. – diz Granny, de trás do balcão – Essa aí é tão teimosa quanto a mãe. Quando ela estava grávida da minha neta desnaturada, era tão teimosa quanto uma mula!

Todos riem, e voltam para as suas conversas.

–Mamãe, a gente pode ir no parquinho aqui na frente? – pergunta a pequena Annie no colo da avó.

–A querida, eu não... – começa Emma a falar, mas logo é interrompida.

–Tá tudo bem, Emma. – diz Natalie, já se levantando da mesa – Eu vou com ela. Até porque eu também quero ir na pracinha.

–É, meu amor. Deixe elas irem. – diz Killian – Nos as avisamos quando a comida chegar.

–Tudo bem. Mas fiquem aonde possamos ver! – diz Emma, que antes da filha pequena ir até Natalie a agarrou e a encheu de beijos; tentou fazer algo semelhante com Natie, mas não deu muito certo.

–Se cuidem! – diz Killian, mexendo nos cabelos de Natie.

–Não se preocupem. – diz Natalie, segurando Annie no colo – Whitney não vai surgir das cinzas enquanto brincamos no parquinho. – e vão indo em direção à porta.

–Neal, vai com elas! – diz Mary Margaret, cutucando-o pelo ombro – Vai ser mais divertido do que ficar aqui plantado esperando a comida.

–Vai lá, garotão. – incentiva David, batendo-o de leve no ombro.

–Tá, tudo bem. Eu já ia sugerir isso mesmo. – diz Neal, se levantando da mesa e correndo para alcançar Natalie e Annie.

–Então... – começa Mary Margaret – pelo visto a Natalie continua chamando vocês pelos nomes, não?

–É sim. – diz Emma tristemente – Está sendo bem difícil. Agora eu sei como você e papai se sentiram com relação à mim.

–É, foi bem difícil até você nos chamar de mãe e pai. – diz David.

–Mas sabe que ontem mesmo ela nos chamou de mãe e pai. – diz Killian.

–Mas o que foi que aconteceu ontem? – perguntou Mary Margaret, meio irônica.

–Aquele caso...

–Exatamente. Ela deve ter falado porque pensava que nunca mais iria ver vocês.

–E pelo amor de Deus: não achem que pelo fato de ela não chamar vocês de mãe e pai significa que ela odeie vocês! – diz David.

–Ela com certeza deve amar vocês, o problema é que deve ter algo bloqueando ela, assim como tinha em você, Emma. – diz Mary Margaret.

–É, eu me lembro bem. Mas sabem que a relação dela com Killian não é muito problema, eles se relacionam bastante, ela se abre melhor com ele do que comigo e Killian a abraça com facilidade, mas... o problema mesmo é comigo. – diz Emma – Quer dizer, Killian já passou o dia inteiro com ela se divertindo, eu ainda não cheguei a passar um dia inteiro com ela e voltando toda a minha atenção para ela.

–Isso é verdade. – diz Killian.

–Ótimo, então! – diz Mary Margaret, batendo as palmas – Você já tem um programa pra hoje, Emma!

–E qual seria, mãe? – diz Emma, nem um pouco surpresa.

–Você e Natalie vão passar o dia inteiro juntas conversando e se conhecendo melhor! Afinal, você ao menos sabe a cor favorita dela?

–Claro que sei! É amarelo!

–Emma, amor, é laranja. – corrige Killian.

–Ela te contou? – pergunta Emma.

Killian balança lentamente a cabeça em concordância.

–Tudo bem... eu preciso mesmo passar um tempo com a minha filha. Mas e vocês dois? Vocês por acaso sabem a minha cor favorita?

–Vermelho. – David e Mary Margaret respondem ao mesmo tempo em uma perfeita sintonia.

–Mas você prefere usar cinza no verão. – diz Mary Margaret.

–E a do Neal? – pergunta Emma.

–Verde escuro. – os dois novamente respondem ao mesmo tempo.

–Tá legal, e qual a minha cor favorita? – pergunta Killian.

Todos analisam ironicamente Killian, e respondem em um uníssono:

–Preto.

E todos riem.

Depois de um tempo conversando, Killian e Emma contam sobre o que Whitney fez para Natalie, do porque Natalie fez aquilo com a pequena Willow e tudo. David e Mary Margaret ficam irados. Os quatro concordam em não tocar no assunto quando Natie, Neal e Annie chegarem.

Logo a comida chega. Killian chama as crianças, que correm rápido morrendo de fome.

Por fim o almoço acaba, pagam a conta, vão embora do Granny’s e se despendem uns dos outros.

–Depois eu te ligo para saber como é que foi. – sussurra Mary Margaret no ouvido de Emma, enquanto as duas se abraçam.

–Pode deixar. – Emma sussurra de volta.

Killian vai com Annie para casa em seu carro, enquanto Emma pega seu icônico fusca amarelo e entra nele junto com Natalie.

–Então... – começa a falar Natalie, com um tom meio desconfiado – aonde vamos?

–Vamos ter um dia de mãe e filha! – Emma diz bem animada, enquanto Natalie fica com uma cara sem expressão – Vamos, anime-se! Vai ser legal!

–Não vai ser como naqueles filmes aonde mãe e filha saem juntas e ficam fazendo compras, indo no salão de beleza e falando toda hora sobre roupas, garotos ou maquiagem, vai? (E sim, eu tenho me atualizado ao mundo atual).

–Bem, se você não quiser, tudo bem. O que quer fazer, então?

–Deixe-me ver... – Natalie fala pensativa – poderíamos ir ao cinema, tomar sorvete, andar de bicicleta e depois, por fim, ver o por do sol no cais?

–Se é isso que você quer, tudo bem. (Você é realmente muito parecida com o seu pai!) De qualquer forma, eu não estava mesmo a fim de ficar indo no salão de beleza e fazer compras! – diz Emma, sorrindo para Natalie que sorri de volta, e dando a partida no fusca.

Primeiro elas vão ao cinema ver ao filme do Homem-Formiga. Natalie adorou o filme; nunca havia antes visto um filme de super-herói. Quando saem do cinema vão direto à uma sorveteria e compram dois sorvetes: Natalie pede de chocolate e Emma de flocos. Vão até a frente da sorveteria e se sentam em um banco ali próximo.

–O que achou do filme? – pergunta Emma.

–Muito bom mesmo. Ainda não tinha visto um filme daquele gênero. – respondeu Natalie bem empolgada – E você?

–Também achei bem legal! – diz Emma.

Elas ficam em silêncio durante um tempo, até que Natalie fala:

–Emma... não que eu não esteja gostando desse passeio todo, estou sim, mas... qual é realmente o propósito desse “dia de mãe e filha”?

–Ora, nos conhecer melhor! Eu sou sua mãe, você é minha filha e... eu não sei praticamente nada sobre você.

–O que quer saber de mim?

–Bem... seus gostos, sua cor favorita, sua matéria escolar favorita, algum rapaz que esteja interessada, suas manias ou toques que tem... essas coisas.

–Tudo bem. Eu falo tudo isso pra você, mas com uma condição.

–E qual seria?

–Você também vai me contar sobre você. Fechado? – pergunta Natalie, esticando a mão.

–Fechado. – e Emma aperta a mão da filha.

Assim que terminam o sorvete, as duas vão andando e conversando até o parque para andar de bicicleta. Natalie conta que prefere dormir em quartos pequenos porque acha mais confortável e seguro, enquanto Emma conta que tem mania de lavar as moedas que acha no chão. E assim elas vão conversando: primeiro só andando depois pedalando. Depois de uma hora conversando uma com a outra, parece que sempre estiveram juntas, como se Natalie nunca tivesse sido sequestrada quando bebê e ficada afastada de seus pais por treze anos. Além também das duas descobrirem ter alguns gostos em comum: ambas sempre levantam o minguinho quando bebem algo, estalam os pulsos quando estão nervosas e preferem chocolate quente com chantilly e um pouquinho de canela por cima.

Por fim, devolvem as bicicletas alugadas e vão até o cais. Já são seis horas da tarde, e o céu já começa a ficar uma pintura em aquarela.

Elas vão até o cais e ficam olhando o por do sol, se apoiando no cercado de madeira que o envolve. Elas não falam nada durante um tempo. Somente ficam ali paradas, contemplando uma beleza natural única a cada dia.

–Hoje foi legal. – diz Natalie, sem se virar para Emma, só ficando vidrada na paisagem à sua frente.

–É, foi mesmo.

–Gostei de saber um pouco mais sobre você, Emma. Você e Killian são ótimos pais.

–Eu também adorei saber mais sobre você, Natalie! Adorei saber que sua comida favorita é hambúrguer... que tem trauma de subir em árvores porque um dia caiu de uma e ficou inconsciente... e que... você está com uma quedinha pelo August Scott. – diz Emma sorrindo, dando um leve empurrão de ombro em Natalie, que fica vermelha instantaneamente e também sorri, mas de vergonha.

–Por favor, não conte isso para o Killian! – diz Natalie, um pouco desesperada.

–Não se preocupe, isso só fica entre mãe e filha. – diz Emma, piscando para a filha.

Elas ficam em silêncio por mais um tempo, até que Natalie fala:

–Eu... sei que pensam que eu não consigo chamar vocês de mãe e pai porque eu não consegui perdoar, de alguma maneira, vocês cem por cento por terem perdido todos esses anos da minha vida. – diz Natalie – Mas a verdade, não tem nem um vinculo com isso. Eu sei e entendi muito bem que a culpa não foi de vocês, pelo contrário: vocês foram vitimas disso tudo quase tanto quanto eu. Mas a verdade... é que eu não consigo esquecer meus pais da Floresta Encantada. M perdoe dizer, mas... para mim, eles são meus pais. Eles que me acolherem e me criaram como se eu fosse realmente a filha deles (e a única, ainda por cima), lutando todos os dias para no final eu ter um prato de comida quente na mesa. – Natalie começa a chorar (ela tenta segurar o choro, mas dessa vez não consegue), mas Emma a abraça imediatamente, num forte, terno e amoroso abraço de mãe. Ela também começa a chorar, porque nenhuma mãe suporta ver um filho triste, principalmente chorando de tristeza. – Às vezes, quando a comida era escassa, eles se preocupavam muito comigo e com o meu desenvolvimento, então enquanto eu comia três refeições diárias bem direitinhas, eles só comiam uma, mal e porcamente, ainda por cima. Eu tentava de tudo, até às vezes brigava com eles, mas eles nunca aceitavam nem uma garfada se quer das minhas refeições. – Natalie fala entre soluços – E... toda vez que eu chamo você e o Killian de mãe e pai, eu sinto que estou meio que “traindo” eles e tudo o que eles fizeram por mim. Não me leve a mau, você e Killian são realmente ótimos pais; eu realmente amo vocês, de verdade, mas... não dá.

–Tudo bem, meu amor. – diz Emma, também chorando, comovida pela fala da filha e depositando um beijo no topo da cabeça dela (ela quer abraçar Natalie com mais força, mas sabe que se o fizer, vai começar a machucá-la). – Você não precisa se explicar. – Emma então se ajoelha perante a filha e a olha bem nos olhos – Você não precisa nos chamar de mãe e pai, se não quiser; se quiser, pode nos chamar de Emma e Killian pelo resto da vida que sempre vamos te amar incondicionalmente. Só nos chame assim quando achar que estiver pronta. – diz Emma, beijando as mãozinhas da filha e sorrindo para ela – Tudo bem?

–Tudo bem. – Natalie fala entre soluços.

–Você... sente muitas saudades dos seus pais da Floresta Encantada?

–Muita. Principalmente do meu pai. Ele... morreu pouco antes de eu partir em busca da Whitney para fazer um trato (na Floresta Encantada ela fazia tratos, como um tal de Rumplestiltskin; dizem que ela era pior que ele).

–É, eu meio que conheci ele nessa fase; ele era bem ruim. Mas vai ficar tudo bem, querida... – diz Emma, dando um outro abraço na filha – onde quer que seu pai esteja, ele estará lhe protegendo e se orgulhando muito de você.

–Aquela vaca, maldita, filha de uma grande puta, desgraçada de... – Natalie não continua; ao invés respira bem fundo e então volta a falar: – Perdão. É que... eu tenho realmente muito raiva dela.

–Tudo bem, meu amor. É bom colocar a raiva pra fora (e também é bom saber que está se atualizando muito bem ao nosso mundo).

–E minha mãe na Floresta Encantada... nem sei. Às vezes fico revirando noites e noites à fio só pensando nela... se ela está viva ou não... se ela pensa muito em mim. Oh, Deus! Como ela deve estar preocupada comigo! – diz Natalie, voltando a chorar novamente.

–Oh, minha filha! – Emma também não se aguenta e também volta a chorar – Eu sei que tudo isso é muito horrível e desesperador, mas por favor, não me faça chorar! E se formos atrás dela?

De repente Natalie para de chorar. Levanta a cabeça para a mãe enquanto a abraça (Deus, como seus olhos estão vermelhos e dilatados! Seus verdes estão quase virando azul!) e diz com a voz mais inocente do mundo:

–Verdade?

–Mas é claro! Por que não acolheríamos a mulher que criou a nossa filha com todo o amor e carinho do mundo durante todos esses anos? – ela acaricia os cabelos da filha.

–Sabe... eu já estava pensando a um certo tempo em perguntar a vocês sobre isso, sobre trazer a minha mãe da Floresta Encantada para casa e tudo, mas... eu tinha medo que vocês dissessem não ou algo pior.

–Mas é claro que não iríamos fazer isso, querida! – Emma deposita outro beijo na filha – Quando chegarmos em casa, eu vou falar com o seu pai sobre isso e depois falaremos com Regina, tá?

–Você acha mesmo que o Killian vai concordar com isso?

–Mas claro que sim! Agora, acho melhor irmos indo. O por do sol já está saindo! – Emma enxuga suas lágrimas e as de Natalie.

–Também acho. – concorda Natalie, e as duas vão indo em direção ao carro, abraçadas pelo ombro.

–Já te contei que os meus pais também perderam uma boa parte da minha vida? – perguntou Emma.

–Sério? – diz Natalie, super interessada.

–Sim. Sem querer estragar a imagem de Regina e tudo, mas ela era “meio” má há muito tempo atrás, quase tanto quanto Whitney.

–A Regina?! No duro? – Natalie fala espantada.

–No duro. Mas isso é passado, agora ela é uma pessoa realmente muito boa. (Mas por favor, não fale para ela que eu te contei isso!). Ela queria pregar uma maldição e eu era a única que podia impedir e salvar todo mundo (eu era meio que a “Salvadora”), mas eu só poderia impedir tudo isso se me mandassem sozinha ao mundo real ainda bebê, ou seja, este.

–E... você e seus pais ficaram muito tempo separados?

–Se ficamos muito tempo separados? – Emma fala, rindo meio debochada – Eu só me reencontrei com eles quando eu tinha meus vinte e nove anos!

–Nossa! Isso é realmente muito tempo. Quer dizer... eles perderam toda a sua infância e adolescência inteiras! Mas afinal, vocês se dão muito bem pelo o que eu observo, não?

–Sim, muito bem mesmo. Eu também custei muito a chama-los de mãe e pai, mas no final, eu não consigo chamar eles de outra coisa.

–Verdade?

–A mais pura! – e elas entram no fusca e vão para casa.

Assim que chegam em casa, Killian já preparou o jantar: frutos do mar. Natalie é recebida por muita festa de Capitão e ela e Emma se sentam na mesa de jantar junto com Killian e Annie, e se servem da comida. Enquanto comem, elas contam sobre seu dia (menos sobre a conversa no fim dele; Emma vai esperar para falar disso com o marido antes de dormir).

Eles ficam mais um tempo acordados: todos na sala assistindo televisão, até às onze e meia da noite (mas antes disso, Emma havia colocado a pequena Annie na cama, pois esta havia apagado durante um filme).

–Boa noite, querida! – diz Killian, abraçando Natie em um bom abraço caloroso de pai e dando um beijo babado na bochecha da filha – tenha bons sonhos!

–Durma bem, minha filha! – diz Emma, também dando um bom abraço na filha e também beijando-a na bochecha (mas não tão babado).

–E trate de ir dormir, viu? – diz Killian, tentando parecer super rígido.

–Sim, senhor! – Natalie brinca, batendo continência e tudo, e todos riem, mas por fim ela sobe as escadas com Capitão a seguindo logo atrás (como de costume). – Boa noite!

Os pais ficam ali olhando até ela entrar por completo no segundo andar e então, vão logo para a cozinha arrumar as coisas: lavar a louça, botar os restos de comida na tigela do cachorro e tudo. Quando terminam de organizar tudo, apagam as luzes do andar debaixo e vão para o quarto, colocam seus pijamas e se deitando na cama.

–Killian. – chama Emma, parando a sua leitura de um caso na delegacia enquanto Killian lê um livro chamado: O Velho e o Mar.

–Hm... – Killian responde em um murmuro, tirando os óculos de leitura e deixando o livro de lado – O que foi, meu amor?

–Precisamos conversar sobre a Natalie.

–É sobre aquela conversa que você teve com ela hoje? – Killian pergunta meio preocupado, se ajeitando melhor na cama.

–Sim.

–Então fale logo! Esperei a noite toda em curiosidade...

–Bem... parece que tem uma explicação para ela não conseguir nos chamara de mãe e pai.

–Sério, e qual seria?

–Parece que toda vez que ela nos chama de mãe ou pai, é como se ela estivesse “traindo” os seus pais de criação, que realmente a criaram com muito amor e cuidado. Ela disse que... quando era época de fome, seus pais davam quase toda a comida que eles tinham para ela, preocupados com o seu desenvolvimento, enquanto não comiam quase nada.

–Puxa....

–Sim. E pior: o pai morreu pouco antes dela procurar por Whitney para fazer um trato (parece que ela era um tipo de Rumplestiltskin versão feminina e mais má), já a mãe, parece estar viva, mas imagina a aflição dela, Killian? O marido morto e a única filha sumida por aí, sem saber se está viva ou morta! Acho que... é melhor procurarmos por ela, Killian.

–Concordo plenamente. Nenhum pai ou mãe deve passar por um tipo de aflição horrível como essa.

–Amanhã falaremos com Regina sobre isso. – Emma acaricia a barba ralada de Killian e o dá um longo beijo na boca – Agora... é melhor irmos dormir. – Emma sorri com malícia.

–Concordo. – diz Killian maliciosamente, acariciando os cabelos da loira, e retribuindo o beijo com mais intensidade e fazendo aquele sorriso que somente Killian Jones sabe fazer.

Os dois se entreolham, sorriem e apagam as luzes e... bem... imagino que já saibam o que acontece depois: várias peças de roupas espalhadas pelo chão e ficam se esfregando no calor um do outro a noite inteira (e tentando fazer o menor barulho possível, é claro). O bom é que nenhuma criança da casa acordou nessa noite...

O dia amanhece. Killian e Emma acordam abraçados um em cima do outro do jeito mais romântico possível (apesar do barulho horrendo do despertador ao fundo).

–Bom dia... – diz Emma cansadamente, desligando o despertador e voltando a se deitar no peito nu de Killian.

–Bom dia... – responde Killian, dando um selinho na esposa – aquilo foi bom. Fazia muito tempo que não fazíamos algo bom assim.

–É verdade...

–Vamos ficar mais um tempo assim... só até o fim do dia...

–Não dá... Imagina se meninas aparecem e nos encontram assim?

–Dizemos que um ladrão entrou e roubou as nossas roupas...

–Mesmo que elas estejam todas jogadas no chão?

Killian se levanta um pouco e olha para as várias peças de roupas jogadas no chão.

–Droga... – ele diz, caindo pesadamente na cama.

–O que foi que deu na gente ontem?

–Não sei. Nos deu vontade... e pronto, fizemos.

–Você também não ajudou sendo tão... você ontem à noite... – diz Emma, quase caindo no sono novamente.

–Não sou eu que tem um beijo irresistível... – responde Killian, sorrindo sedutoramente.

–Cale a boca e vamos levantar logo... elas realmente podem acordar e nos achar assim. Você sabe muito bem que a Annie às vezes tem pesadelos e vem pra nossa cama...

–Sei sim. E pior que você está certa...

Os dois logo se levantam, catam as roupas jogadas no chão, tomam um banho, se vestem e vão enfrentar a rotina de sempre. Emma prepara o café da manhã e Killian acorda as meninas. Tomam café e os dois levam Natalie para a escola e Annie para a creche. Emma vai para a delegacia e Killian para o cais.

Na delegacia, o celular de Emma começa a tocar. David atende e passa para Emma. É a sua mãe ele sussurra.

–Oi, mãe. – diz Emma, não parecendo nem um pouco surpresa – Não deveria estar ensinando por algum acaso?

–Estou no intervalo. Agora conte: como foi seu dia com a Natalie? – diz Mary Margaret, mais empolgada do que nunca.

–Tudo bem...

Emma conta toda a história com todas as letras para a mãe, que fica bem feliz por ela ter passado o dia com a filha, e acha uma ótima ideia procurar pela a mãe de Natalie da Floresta Encantada e compreende a neta por não chamar Killian e Emma de pai e mãe. Emma (finalmente!) desliga o celular e o larga num canto da escrivaninha, bufando de cansaço.

–Ela realmente não poderia esperar você chegar em casa para contar a mesma história com todas as mesmas palavras e letras para ela... – diz Emma ao pai, que ri um pouquinho.

–Você sabe como é sua mãe: prefere ouvir a música do cantor original do que a de um cover.

Os dois riem e então voltam a trabalhar.


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Notas finais do capítulo

Eai, galerinha medonha? Curtiram? POR FAVOR não se esqueçam de comentar e favoritar a fic se curtiram =D.
Até a próximaaaaa!



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