Em Busca escrita por Seu Nome Aqui


Capítulo 10
Questões De Percepição


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha do Nyahhh! Maus a demora aí galerinha medonha : ( (de novo), mas enfim tá ai o capitulo novo, leiam ele, sejam felizes lendo ele e não se esqueçam de comentar e favoritar a fic! Até a próxima =D



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Killian passa os dois seguintes pensando naquele dia que passou com suas duas filhas. Ele quer, e muito, falar com Emma sobre isso, mas fica com uma certo receio de que ela o ache um louco, e que então se afaste um pouco dele por isso.

Killian está sentado no sofá da sua sala de estar, com um rosto pensativo (igual ao dos últimos dois dias), enquanto vê os noticiários da tevê, mas sem ao menos prestar atenção à eles, enquanto a pequena Annie faz do seu corpo uma pista radical para seu cavalinho de brinquedo.

–Killian? – Emma chega até ele, com uma xícara de chá em mãos e pondo uma delas sobre seu ombro. Killian leva um microssusto, mas é o suficiente para Emma falar – : Annie, querida, você deixa a mamãe e o papai coversarem sozinhos por um minuto? – ela se abaixa na altura da garotinha.

–Mas o papai é a pista de corrida do cavalinho! – ela fala manhosa, se abraçando às pernas do pai, pelo qual dá um leve sorriso e faz carinho em seus cabelos – Como daí os cavalinhos vão correr?

–Bem... será que chão do seu quarto não seria uma pista de corrida melhor? – pergunta Emma, que pega a garotinha no colo em um giro, que ri muito e pensa um pouco à respeito.

–É, acho que sim! – ela diz risonha. Emma sorri, dá um beijo na testa da filha e a põem no chão, que dispara como um brinquedinho de corda até seu quarto. Emma perdi um pouco do sorriso e aproxima de Killian. – Killian, precisamos conversar.

–Sobre o quê? – ele fala com um pouco de receio na voz.

–Você está bem, mesmo? Estou achando você meio estranho esses dias. Sempre com essa cara meio preocupada, anda ultimamente muito distraído, avoado, e não fica mais com a mesma animação quando Annie chega até você após chegar de um duro e cansativo dia no trabalho. – ela pega o rosto de Killian pelo queixo e o põem na sua direção – Eu sou sua esposa, Killian Jones, me casei no civil e na igreja com você, nós tivemos duas filhas juntos, e eu te amo com todo o meu coração, então me diga, pois eu tenho direito de saber: o que está acontecendo?

Killian bufa, esfrega as mãos no rosto e por fim diz:

–Você não vai me chamar de louco se eu te disser isso, não vai?

–Claro que não! Quer dizer, depende...

–Bem, estou vendo que vou ter que contar mesmo. – ele respira fundo antes de continuar – Lembra que te contei que eu e Annie passamos o dia inteiro com Natalie, aquela menininha que a Regina e o Robin adotaram?

–Sim.

–Pois bem, Emma, após aquele dia, eu estou mais que convencido de que aquela Natalie é a nossa Natalie!

–Pera aí... o quê?

–Exatamente isso! Aquela Natalie é aquele bebezinho que tínhamos visto nascer há doze anos atrás! Eu sei que tudo isso parece loucura, Emma, mas você não se lembra daquele dia e o quão parecida aquela menina é conosco? Naquele dia, em que eu e Annie passamos o dia inteiro com ela, eu vi Emma, eu vi todas as nossas semelhanças nela! O jeito que ela pega um taco de beisebol é praticamente o mesmo com o que seu pai pega uma espada, o jeito que ela tem com animais e crianças também é muito semelhante ao de Mary Margaret, e o olhar de concentração dela! Ah, o olhar, Emma! É muito parecido com o seu. Não está vendo?

–Killian... – diz Emma esfregando a testa – tem certeza de que você não bebeu rum demais da conta, ou não sei, até mesmo algum copo d’água meio sujo?

–Absoluta. – ele apanha sua jaqueta preta pelo gancho e caminha até a porta.

–Aonde você está indo, Killian Jones?

–Provar para você que estou certo! Que ela é sim a nossa filha!

–Killian, acho melhor você descansar um pouco. – ela pega o seu braço, mas Killian logo recua bruscamente.

–Como não consegue reconhecer sua própria filha? Você é mãe, Emma! Você deveria reparar isso mais do que eu mesmo!

–Killian...

–Com licença, Swan, mas agora eu vou em busca da prova concreta! – e ele abre a porta de casa. Emma nem tenta o impedir, pois sabe que não vai conseguir mudar a ideia dele.

–Prova concreta de que, Killian?

–De que ela é nossa filha! – e ele sai da casa, batendo com força a porta da frente ao sair.

–Mamãe? – é Annie, que está sentada no último degrau da escada, entre as barras de madeira do corrimão e abraçando fortemente seu cavalinho de plástico. Aparentemente, ela assistiu e ouviu toda a cena – Eu tenho uma irmã?

–Ah, Annie... venha aqui. – temendo um pouco, Annie se levanta e anda até a mãe, que a pega no colo em um abraço forte e a põem sentada em um móvel alto em frente à entrada da casa – Você ouviu a conversa do papai e da mamãe, não é?

–Desculpa. – ela fala, olhando para baixo e abraçando o cavalinho.

–Annie, lembra o que o papai e a mamãe te ensinaram?

–Nunca ouça a conversa dos adultos escondida.

–Exatamente. E... bem, eu e o papai estávamos esperando um tempinho para te contar isso, mas sim, minha Annie, – ela acaricia os cabelinhos da filha – você tem uma irmã.

–E onde ela tá? Por que ela tá aqui com a gente?

–Porque, Annie, há muito tempo, quando ela ainda era um bebê, alguém a roubou de mim e de seu pai, e a levou para longe, para bem, bem longe. Procuramos ela durante anos e anos, sempre com uma pontinha de esperança de acha-la, mas não adiantava, e nunca mais a vimos desde então.

–E por que vocês nunca me falaram dela?

–Porque, Annie, não queríamos que você sentisse a mesma falta dela que eu seu pai sentimos, que a procurasse junto conosco, sempre tendo esperança de acha-la, mas nunca conseguindo e tendo de encarar sempre toda a frustração por não acha-la, que pensasse nela pelo menos uma vez por dia, imaginando aonde ela estaria e como estaria agora, e sempre com medo de que algo a aconteça e você nem se quer poder saber. – Emma percebe que algumas lágrimas caem do seu rosto e as limpa imediatamente.

–Mas ela tá bem, não tá mamãe?

–Tá sim, meu amor, tá sim. Agora, me dá um abraço – Annie abraça fortemente a mãe – e um beijo. – e Annie a dá um gostoso beijo na bochecha de Emma.

–E... mamãe, a gente vai achar ela, não vai?

–Vai sim, querida, é claro que vai. Agora... que tal você ver um pouquinho de tevê e eu fazer uns sanduiches com achocolatados para nós duas?

–Tá, pode ser. – Emma a larga no chão e a menininha vai sem pressa até a sala de estar. Annie parece meio surpresa com a noticia, misturado com confusão e um pouco de tristeza, mas em geral, até que reagiu bem.

Esse com certeza não era o momento apropriado de Emma contar para sua filha de dois anos que ela tem uma irmã perdida, principalmente, sem Killian por perto. Emma então apanha o telefone da casa e liga para o número de Killian, para relatar o ocorrido. O celular começa a tocar, mas não está com Killian, e sim, na mesinha ao lado do sofá. Emma, meio braba, desliga o telefone de casa e o deixa no lugar, indo em passos pesados até o celular esquecido. Depois de tanto tempo no mundo moderno e ele ainda se esquece do celular em casa! Pensa Emma. Aproveitando o momento, Emma então resolve dar uma leve bisbilhotada no celular do marido, nada demais, só olha as fotos mesmo. Mas quando ela vai passando as fotos do celular, se depara com uma que fica em destaque para ela: uma menina com sua filha no colo, ambas rindo muito, ao lado de um cão babão com uma bola de beisebol na boca. Emma fica um pouco pasma, já tinha visto aquela menina outra vez, mas agora, podendo ver todos os seus traços na foto, ela percebe que talvez Killian não esteja enlouquecendo. Rapidamente ela vai até o segundo andar da casa, indo para o quarto do casal, aonde embaixo do seu travesseiro, Emma guarda a única foto que ela tem da filha mais velha. Ela apanha a foto e a compara com a do celular. Todos os traços daquele lindo bebezinho coincidem com a menina já crescida da foto. Emma então logo se lembra de tudo aquilo que Killian havia lhe dito, todas as semelhanças que essa menina tem com eles, mas só agora, ela percebe que tudo aquilo era verdade. Ela abraça a já velha e levemente rasgada foto contra o peito e se encolhe um pouco, chorando em soluços, mas de felicidade.

–Minha filha! Minha pequena filhinha voltou! – ela fala entre soluços baixinhos, para não chamar a atenção de Annie.


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Notas finais do capítulo

Eai galerinha medonha, curtiram? Por favor, não se esqueçam de comentar e favoritar a fic! Até a próxima =D