Doce Fruto de um Passado Amargo escrita por XxLininhaxX


Capítulo 25
POV Valéria/POV Camus


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas lindas da minha vida ^^/
Tudo bem com vcs? Estou tentando escrever o máximo q eu consigo!! Espero q eu tenha inspiração e tempo para continuar postando assim até o final!! Sim, ainda tem MUITA coisa pra acontecer!! O passado de Hyoga ainda será revelado, mas talvez demore um pouco!! Enquanto isso, Camus e Milo terão q lidar com mais um problema!!
Vcs não tem ideia de como fiquei feliz em receber reviews novamente!! Fico feliz demais de saber q ainda estão acompanhando e q tbm não desistiram dessa fic!! Estou com saudade de algumas pessoas q ainda não apareceram, mas espero q postando com essa frequência elas possam aparecer ainda!!
Bom, de qualquer forma, agradeço a todos q estão lendo e comentando!! Espero q continuem gostando e peço q me mandem sugestões de como posso melhorar ^^!!

=**
^^v



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Eu fui carregada pelo senhor Milo até meu quarto. Pelos céus, eu não sabia onde enfiar minha cara! Aquilo tinha sido o máximo de contato que eu tivera com o sexo oposto em anos! Definitivamente eu não estava mais acostumada com aquelas coisas! Claro que foi extremamente gentil da parte dele, mas eu era uma senhora de idade. Ele poderia me dar uma parada cardíaca só por me fazer passar por aquela vergonha. Ri de meus pensamentos! Meu marido devia estar se remexendo no túmulo. Eu me lembrava de como ele era ciumento. Ele não podia nem sonhar que um homem, mesmo que homossexual declarado e assumido, sequer encostasse um único dedo em mim. Mas não podia deixar de dizer que aquilo foi mais emoção do que havia tido em anos. Perguntava-me se eu seria tratada assim de agora em diante. Eu não queria dar esse tipo de trabalho. E eu já tinha percebido que aqueles dois eram gentis a esse ponto. Por mais que aquilo me incomodasse, eu ainda tinha uma missão a cumprir antes de encontrar-me com meu marido e minha filha. Naquele dia, por algum milagre, sentia que Hyoga estava mais aberto ao pai. Sim, Hyoga estava bastante instável por conta da data da morte de Natássia. Ah! Lembrar daquilo era tão doloroso quanto ter descoberto sua morte naquele fatídico dia. A dor não amenizara, mesmo depois de tantos anos. Se era assim comigo, imagino com meu neto. Será que ele revivia a cena do barco naufragando? Será que ele se lembrava de detalhes? Ele era tão novinho, tinha só quatro anos. Mas, pelo sofrimento que ele demonstrava, provavelmente se lembrava de mais do que eu gostaria. Eu ficara tão feliz de vê-lo abraçado ao pai quando acordei. Por que eu tive que me lembrar? Claro que eu não queria esquecer da minha filha, mas também não queria trazer aquela dor de voltar ao olhos e coração de meu neto. E me ver triste não ajudava em nada. Logo ao me ver chorando, Hyoga já largou o pai e veio ao meu socorro. Eu não queria me tornar um empecilho para que aqueles dois se dessem bem. Será que aquilo era um aviso de minha filha? Um aviso de que eu já tinha cumprido com a promessa e estava na hora de voltar para seus braços? Eu adoraria poder vê-la novamente, mas mesmo que meu corpo pedisse por descanso, minha alma sentia que ainda não era hora. Claro que eu não controlava a vida, mas eu não queria causar mais sofrimento ao meu neto. Ainda mais tão perto da data em que sua mãe partira.

Suspirei. Eu estava um pouco cansada. Apesar da tristeza em meu coração por ter lembrado da morte de minha amada filha, o senhor Milo conseguira me animar enquanto passeávamos na torre Eiffel. Eu sempre sonhei poder conhecer um lugar como aquele junto de meu marido. Não pude realizar esse sonho enquanto ele ainda era vivo, mas pude conhecer o lugar. E o senhor Milo era uma excelente companhia. Ele conversava comigo como se eu já fosse sua querida tia ou avó. Senhor Camus era mais arredio, era mais difícil estabelecer um diálogo com ele. Mas ambos eram muito agradáveis. Realmente, estar com eles naquele dia fez a diferença. Normalmente, eu e meu neto passávamos esse dia chorando, juntos ou cada um em seu quarto. Mas, pela primeira vez, ambos formos capazes de sorrir um pouco. Graças ao senhor Milo e senhor Camus. Queria que meu neto percebesse o quão bem aqueles dois fariam em nossas vidas. Só precisávamos dar um pouco mais de espaço a eles.

Deitei em minha cama para tentar descansar um pouco. Estava me perguntando se o senhor Camus já havia chegado. Será que eles estavam conversando lá embaixo? Não dava pra ouvir nada que acontecia no andar de baixo. Minha audição não era das melhores, também. Torcia para que eles estivessem conversando e se entrosando. Sabia que Natássia estava olhando por eles. Eu tinha fé de que aqueles três seriam muito felizes. Afinal, dois deles foram tocados por um anjo, que era minha doce filha. E Milo parecia ter sua própria luz, irradiando alegria. Rezaria todos os dias para que o dia em que eles finalmente resolveriam todos os problemas chegasse logo. E se eu não vivesse para ver isso, continuaria olhando por eles, junto com minha filha e meu marido.

Ouvi batidas na porta.

— Entre. – falei, me sentando na cama novamente.

— Com licença, senhora Valéria, vim trazer seu almoço. – era o senhor Camus.

— Oh meu filho, não precisava se preocupar com isso. Eu podia descer.

— De forma alguma. Temos que evitar que a senhora faça muito esforço.

Ele veio até mim, entregando o prato de comida. Sorri automaticamente.

— Hyoga quem fez? – perguntei.

— Sim, ele resolveu cozinhar hoje. – Camus me respondeu.

— Que bom! Ele adora cozinhar! E ele tem ficado muito bom nisso.

— Realmente, está muito bom.

— O senhor gosta de cozinhar, senhor Camus?

— Gosto sim.

— Ah, então foi do senhor que ele puxou isso. Não sei se lembra, mas Natássia era péssima na cozinha. – falei com nostalgia, lembrando-me de minha filha quase explodindo a cozinha.

— Eu lembro sim. Era uma das poucas coisas que ela não fazia com perfeição. E mesmo assim, ela dava o máximo de si. – senhor Camus também falava com um sorriso triste nos lábios.

Ficou silêncio por um tempo. Eu comecei a comer, enquanto observava o senhor Camus pensativo. Ele parecia ponderar algo.

— Preciso conversar com a senhora. – ele me olhou sério.

— Diga. – fiquei um pouco apreensiva pelo seu tom. Ele suspirou antes de começar.

— Recebi algumas prévias dos seus exames. – fiquei congelada com aquela declaração. – Seu problema é mais sério do que eu pensava. A senhora tinha me dito que seu médico havia detectado alterações nos últimos exames de sangue feitos. Bem, não sei ainda se essas alterações tem a ver com o que vi hoje, só poderei concluir algo depois de todos os resultados em mãos. Mas, pelas imagens da tomografia, vi que a senhora tem um tumor no cérebro.

Estava estática. Tumor? Um tumor? No cérebro? Por mais que eu já imaginasse que algo estava errado, não imaginava que fosse algo assim.

— Eu não posso lhe afirmar se é benigno ou maligno, só após uma biópsia seria possível. De qualquer forma, ele é grande o suficiente pra lhe causar um AVC, precisamos retirá-lo.

— O senhor diz... cirurgia? – senti minhas mãos suando frio.

— Sim. – ele respondeu seriamente. – Infelizmente, não é possível fazer essa cirurgia com a senhora nessas condições. Está muito debilitada devido à pneumonia. Seu corpo não suportaria passar por esse procedimento. Preciso que a senhora seja submetida a um tratamento mais intenso, assim poderemos realizar a cirurgia. A questão é que, para isso, a senhora deve ser internada.

Ele parou de falar aí. Eu sabia bem o que aquilo significava. Se eu fosse internada, precisaria contar para Hyoga o motivo. Não! Não! Hyoga não podia saber disso! O que aconteceria se ele soubesse? Não sei se ele suportaria mais aquele sofrimento. E se o tratamento não fosse suficiente? E se eu não aguentasse e acabasse morrendo de qualquer forma? Perto da morte de sua mãe? Hyoga não suportaria!

— Não podemos, senhor Camus! Hyoga não pode saber disso.

— Peço, por favor, que reconsidere. Independente de ser agora ou mais tarde, ele vai acabar descobrindo. Se não fizermos nada, a senhora não terá muito mais tempo de vida.

Senti uma pontada no peito. O senhor Camus era muito direto. Eu sabia que não tinha muito tempo, mas ouvir aquilo de um médico era assustador. Mas eu não queria que Hyoga soubesse. Ele estava tão triste nos últimos dias. Além disso, ele ficaria muito bravo comigo, pois se eu tivesse averiguado isso antes, talvez não tivesse chegado nesse ponto. Eu não conseguia vê-lo reagindo bem a essa notícia. Isso poderia prejudicar a relação entre ele e o senhor Camus. Hyoga estava com uns pensamentos muito estranhos. Se algo acontecesse, era bem capaz que ele culpasse o próprio senhor Camus por isso. Além disso, com que dinheiro eu pagaria esse tratamento? Com que dinheiro pagaria essa cirurgia? O senhor Camus não estava pensando em arcar com tudo aquilo, estava? Não! Eu não queria dar tanto trabalho assim! Não queria ser esse incômodo. Por mais que eu quisesse viver, com que cara eu encararia o senhor Camus? Justamente pela minha pobreza e condição de saúde é que ele não pôde conhecer o filho antes. Eu já tinha um grande débito para com ele. E agora, ele ainda assumiria todas as minhas despesas? Eu não tinha essa cara de pau.

— Senhor Camus, não posso permitir algo assim. Sequer tenho condições de arcar com esse tratamento.

— Nem pense nisso. Eu e Milo assumiremos tudo! Devo muito à senhora. É o mínimo que posso fazer. Além disso, Natássia se decepcionaria muito comigo se eu a deixasse nessa situação sem fazer nada. – aquela fala me deixou sem palavras. – Eu só preciso que a senhora me autorize a contar tudo ao meu filho. Não gosto de ter que esconder isso dele, de qualquer forma. Ele tem o direito de saber.

— Sinto muito, mas eu não posso. – minha fala fez com que ele suspirasse.

— Afinal, por que tem tanto medo que ele saiba? Não entendo! Sei que vai ser uma notícia complicada de se digerir, mas eu estarei ao lado dele. Milo estará ao lado dele. Faremos de tudo para que ele possa suportar mais esse desafio. Então por que a senhora está tão receosa? Por favor, peço para que a senhora confie em mim.

— Não é que eu não confie no senhor. É que... – suspirei. – Nos últimos quatro anos, Hyoga tem agido de forma estranha.

— Como assim? – ele me perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.

— É difícil explicar. Mesmo após a morte da mãe, Hyoga era uma criança mais alegre, mais comunicativa. Ele sorria mais, estava sempre ao meu lado. Mas, de uns quatro anos pra cá, ele tem ficado mais arredio, mais introvertido e mais deprimido. É como se estivesse regredindo. – falava aquilo com muita angústia. Era difícil ver meu neto daquele jeito e não poder ajudá-lo muito. – Eu não sei o que pode ter acontecido. Ele parou de me contar as coisas e por mais que eu perguntasse, ele apenas dizia que estava tudo bem. Eu tenho medo que isso piore ainda mais, caso ele descubra essas coisas.

— Entendo seu lado, senhora Valéria. Sei que está com medo. Hyoga tem evitado se aproximar, tanto de Milo quanto de mim. Provavelmente teremos que ficar de olho nele, pois ele não vai nos procurar pra desabafar ou pedir ajuda. Mas peço que confie em mim. Não vou abandonar meu filho. Independente do que tenha causado essa mudança de comportamento, eu estarei ao lado dele. Se ele piorar, eu estarei ali para consolá-lo, para apoiá-lo. Peço, por favor, descanse e apenas preocupe em se cuidar. Porque Hyoga ainda precisa da senhora. E se recusar o tratamento, você terá pouco tempo, questão de semanas. E Hyoga acabará descobrindo de uma forma ou de outra. Só estou pedindo para que me permita que ele descubra de uma forma menos dolorosa. Pois se ele descobrir isso devido à complicações no seu estado de saúde, será muito mais difícil pra ele e para a senhora também. Como médico, devo adverti-la de que se não se tratar, poderá ser muito mais doloroso. Hyoga vai ficar devastado de vê-la sofrendo.

Abaixei minha cabeça. Ele estava certo. Eu sabia que existia esse risco. Mas era difícil para mim, via Hyoga sofrendo há anos. Eu não queria ser a causa de mais sofrimento. No entanto, o senhor Camus entendia o que falava. Talvez, esconder dele e não me tratar, seria ainda pior. O que eu faria? Eu não teria coragem de contar aquilo para meu neto. Não sei se suportaria ver mais dor naqueles olhinhos tão castigados pela vida. Confesso que ter a ajuda do senhor Camus e do senhor Milo era muito bom. Não sei o que faria se eles não estivessem conosco. Agradecia aos céus por me permitirem viver até que pudesse levar Hyoga ao pai. Se ele tivesse que passar por tudo isso sozinho, não queria nem pensar no que ele seria capaz de fazer.

Suspirei. Estava sem saída.

— Peço desculpas pela teimosia, senhor Camus. Eu já estou velha e não consigo raciocinar direito. O senhor tem razão. Eu... – suspirei mais uma vez, segurando para não chorar. – Eu sei que meu neto se faz de forte por mim e eu não tenho mais forças para evitar que ele o faça. É difícil pra mim saber que posso ser o motivo do sofrimento dele. Talvez eu esteja sendo egoísta. – senti que o senhor Camus segurou em minha mão, forçando-me a olhar em seus olhos.

— Eu prometo, senhora Valéria, que farei o que puder para que possa viver feliz e bem daqui em diante. Não faço isso apenas por Hyoga, mas também pela senhora. A senhora, por muitos anos, abriu mão de cuidar de si mesma para cuidar do meu filho. Não era sua obrigação, mas mesmo assim o fez. Permita-me cuidar da senhora e dele agora.

Senti meus olhos marejarem. Natássia não exagerou em nada quando disse que o senhor Camus era como um príncipe. Ele era tão nobre em suas ações, tão correto. Chegava a ser tocante. Será que eu poderia me dar ao luxo de finalmente descansar? Será que eu realmente poderia me permitir ser cuidada? Será que agora era um sinal de minha filha de que tudo ficaria bem? Eu podia confiar no senhor Camus! Natássia confiara nele! Isso é suficiente para mim. Eu admitia que não estava acostumada com esse cuidado. Hyoga era sempre muito carinhoso e preocupado comigo, mas ele tinha apenas 14 anos. Não tinha condições nem estrutura de cuidar de uma velha debilitada como eu. Claro que eu era extremamente grata por tudo que ele fez nos últimos anos. Ele agiu como um adulto maduro, tomou para si todas as responsabilidades. Mas não era isso que ele precisava. Ele precisava de alguém que o guiasse, alguém que lhe desse a segurança de que poderia viver sem nenhuma preocupação, a segurança de que tudo ficaria bem. E eu também precisava disso. Agora o senhor Camus tomaria partido de tudo. Eu sentia muita firmeza em suas palavras. Até me dera a ingênua esperança de viver mais alguns meses, quem sabe anos. Será que eu poderia sonhar em ver meu neto crescendo? Se formando? Ok, casando seria muita ilusão. Mas pensar nisso aquecia meu coração. Era como se renovasse minha vontade de viver. Até então eu tenho vivido por um propósito. Será que agora poderia viver apenas por prazer? Poderia ser a avó que eu tanto queria? Confesso que a responsabilidade de cuidar de Hyoga era muito grande. E uma velha como eu não tinha mais condições de criá-lo da melhor maneira possível, quiçá da maneira que ele merecia. Era um jovem tão bom! Merecia muito mais do que eu poderia oferecer. E o senhor Camus estava ali para dar isso a ele e, a mim, a possibilidade de ser apenas uma avó. Daquelas que paparica o neto, sem nenhuma pressão de educá-lo. Só de pensar em viver essa alegria, as lágrimas já vinham de encontro aos meus olhos.

Respirei fundo. Olhava para o homem a minha frente, com os olhos brilhando. Talvez ele não tivesse noção da felicidade que me trouxera com aquelas simples palavras.

— Tudo bem, senhor Camus. Eu vou aceitar o que me diz. Infelizmente, jamais poderei lhe retribuir tamanha gentileza. Espero que minha gratidão possa, pelo menos, quitar um pouquinho dessa dívida. Apenas peço um favor.

— Diga. – ele respondeu.

— Será que você poderia contar tudo ao Hyoga? Eu não sei se aguentaria ter que revelar algo assim para ele. Está cada dia mais difícil olhar para aqueles olhinhos cheios de tristeza.

— Não se preocupe, senhora Valéria. Vou lhe poupar desse trabalho. Pode deixar que agora eu cuidarei de tudo. Agradeço por me dar esse voto de confiança. Inclusive, vou entrar com seu pedido de internação amanhã. Quanto antes você receber o tratamento adequado, mais rápido se verá livre pra viver uma vida tranquila e feliz, na medida do possível.

Agradeci com meu olhar e ele me sorriu. Pediu licença, pegou o meu prato de comida, que eu já tinha terminado, e saiu do quarto. Deitei-me e fechei meus olhos. Senti-me leve com aquela conversa. Só esperava que pudesse continuar assim.

 

POV Camus

Saí do quarto de senhora Valéria um pouco mais aliviado. Agora eu tinha a chance de cuidar de tudo. Esperava que tudo corresse como eu planejava. Eu queria acreditar que o tumor dela era benigno, por mais que minha intuição de médico dissesse o contrário. Se ela não resistisse, não sei se meu filho teria forças para superar mais essa perda. A situação estava ficando cada vez mais complicada. Hyoga escondia algo de nós e agora teria que encarar mais um desafio. Por mais que eu estivesse ali agora, tinha tanta coisa que ele carregava. Eu queria poder tirar um pouco daquele peso de suas costas, mas ele não me permitia. E agora, eu ia lançar mais uma carga sob ele. Tudo que eu podia fazer era garantir que estaria ao seu lado e torcer para que meu filho aguentasse mais um pouco. Eu daria minha vida para que ele pudesse ser feliz.

Desci as escadas e fui direto à cozinha. Não iria deixar aquilo para depois. Quanto antes ele soubesse, melhor seria.

— Hyoga, precisamos conversar.

Continua...


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