Infinito Pesadelo escrita por BlackMermeid


Capítulo 1
Capítulo 1




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Lembro-me de ter ido dormir, apenas.
Acordei e estava em uma estrada que ficava em meio à uma floresta escura.Árvores imensas e densas cobriam o céu, e o nevoeiro não ajudava em absolutamente nada à enxergar.

Fui até uma árvore enorme que estava à minha frente. Achei uma lanterna, 4 pilhas e um bilhete preso na árvore. No bilhete dizia "Ajude-me". Aquilo parecia...A coisa que
usaram pra escrever a mensagem... Parecia sangue!

O que estava acontecendo? Onde eu estava? O desespero tomou conta de mim e eu não conseguia pensar em nada, à não ser como eu havia parado ali. Céus, por que eu não lembro de nada? Sentei-me no chão para relfetir e, talvez, me acalmar um pouco.

Depois de 5 minutos sentada ali, chorando, vi uma figura alta se aproximando. Achei ser algum tipo de ajuda, mas antes que eu pudesse falar qualquer, coisa comecei a ouvir um barulho estridente, como uma TV fora do ar. Conforme aquilo ia se aproximando, o barulho ia aumentando. Peguei a lanterna, as pilhas, arranquei o papel da árvore e corri em direção a floresta.

O que era aquilo e por que daquele barulho? Céus, o que estava acontecendo?

Depois que já estava ofegante e cansada de mais para continuar correndo, comecei a desacelerar um pouco o ritmo para me recompor.

Avistei uma casa ao longe e fui em direção a ela. Era mais longe do que eu pensava.

Cheguei na suposta casa, mas me parecia mais uma coisa mal projetada aonde só tinham corredores. Enfim, qualquer coisa que possa me abrigar dessa escuridão está ótimo!

Entrei, lá tinha groselha para todo lado. Ou seria sangue? Ah, me parecia groselha, mas nunca confie em uma pessoa que correu vários quilômetros sem sessar.
Fui vasculhando aqueles corredores. Se eu estava com medo? É CLARO que estava, mas eu já estava totalmente fodida com aquela coisa vagando pela floresta, não tenho nada à perder.
Não tinha do que temer... Achei mais um bilhete, dessa vez era um desenho.

Um homem alto de terno segurava a mão de uma criança. Fiquei olhando aquele desenho e achei que se tratava de antigos moradores dessa "casa". Uma coisa me intrigou; o homem do desenho
não tinha rosto... Virei o papel e atrás dele estava escrito "Não confie em ninguém". Quem diabos escreveria aquilo atrás de um desenho aparentemente feito por uma criança? Isso está ficando cada vez mais estranho! Saí daquela "casa" e decidi seguir a estrada. Devo ter seguido uns 2km até começar a ouvir aquele barulho estridente de novo e dessa vez fiquei atordoada. Não consegui
fazer nada, a não ser tapar os ouvidos e fechar os olhos.

Algo segurou meu braço e eu abri os olhos no susto. Era um cara. Aparentemente com a mesma idade que eu, 21 anos.

-CORRE! - Ele gritou e me puxou. Acompanhei o ritmo dele e corremos para longe daqueles corredores.

Enfim, quando ele parou de correr perguntei:
-Quem é você? Como eu vim parar aqui? Você é algum tipo de maníaco querendo me matar?
-O que? NÃO! - Falou ele indignado. Ao ele arregalar os olhos percebi que seus olhos eram verdes. Ele tinha cabelos louros que já estavam empapados de lama. Tinha as expressões delicadas no ponto certo. Seus braços eram bem definidos e faria qualquer uma se apaixonar. Até eu, se não estivesse morrendo de medo desse indivíduo e extremamente confusa sobre o que estava acontecendo.

- Te puxei porque... Ele estava vindo!
-Ele quem? E quem é você? - Indaguei
-Jason! E você, quem é? - Ele parecia mais calmo, mas ainda desconfiado
-Responda às minhas perguntas que responderei as suas! QUEM está vindo? - Já estava mais calma. A presença dele me acalmava de alguma maneira.
-Não responderei até você me dizer quem é você... - Ele deu uma piscada sarcástica
-Mereço - Revirei os olhos - Lia! Agora me responda! - Liguei a lanterna na cara dele
-Maluca, desliga isso!
-Me responde que eu desligo - Aproximei mais da cara dele.
-Slender! Slender estava vindo!

Continua................................................


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