Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy
Notas iniciais do capítulo
E eu voltei com mais uma fic que eu espero que vocês gostem.
Eu pessoalmente sou apaixonada por essa história (é o enredo do meu livro, que transformei em fanfic Klaine), ela é tão ♥ então eu realmente espero que vocês gostem.
1
Nova York é uma cidade extremamente grande, procurar por alguém aqui se torna quase impossível, mas Blaine não perdia as esperanças. Ele morava na Big Apple havia três anos, e sempre torcia para encontrar sua metade, porém durante esses três anos tudo o que ele encontrou foram caras que passavam a noite e iam embora.
Ele não reclamava, um pouco de diversão nunca fez mal a ninguém, mas ele queria alguém que estivesse ao seu lado quando ele acordasse na manhã seguinte. Alguém para dormir junto, ou apenas deitar no sofá e ver algum programa aleatório. Ele queria um namorado.
Aquele dia era apenas mais um dia comum na vida de Blaine, ele estava voltando da faculdade e iria direto para casa, dormir talvez, já que a vida de um estudante não era fácil, ele precisava aproveitar todos os momentos livres para descansar. Ele estava prestes a atravessar a rua quando o sinal abriu para os veículos, e ele esperou, diferente do castanho.
Blaine viu um carro atingir um garoto e ele caiu no chão, o motorista saiu rápido para atendê-lo e Blaine correu em direção ao garoto no chão. Apesar de ter um arranhão na testa e ter sangue escorrendo em seu rosto, o garoto continuava lindo, Blaine sentiu algo estranho em seu estômago.
- Você está bem? – Ele estendeu a mão para o garoto levantar.
- Sim. – Ele tinha a mão na cabeça. – Droga.
- Quer ir ao hospital? – Blaine ainda segurava a mão do garoto.
- Não, eu estou bem. – O motorista perguntou algo e ele respondeu.
- Quer tomar um café? – O garoto castanho encarou Blaine confuso, uma sobrancelha levantada suja de sangue.
- Porque não. – E então deu um meio sorriso.
Eles saíram do meio da rua e foram até uma cafeteria que tinha na mesma. Blaine perguntou mais algumas vezes se o garoto não queria ir ao hospital e ele recusou. Assim que chegaram no estabelecimento, o garoto foi até o banheiro lavar o rosto e Blaine escolheu uma mesa para os dois.
- Eu pedi um Mocca para você, tudo bem? – O garoto castanho sorriu.
- Você não é um stalker maluco que vem me perseguindo durante meses e sabe tudo sobre mim, não é? – Ele sentou na frente de Blaine.
- Não. – Blaine respondeu assustado. – Por que acha isso?
- Porque você acertou meu pedido de café. – Ele pegou o copo e tomou alguns goles.
- Palpite de sorte. – Blaine tomou o próprio café. – Então, qual o seu nome?
- Kurt. – O castanho sorriu. – E o seu?
- Blaine. – Ele tomou mais alguns goles. – Você sempre se joga na frente de carros assim?
- Não, só quando o dia é estressante. – Os dois riram. – E me pareceu um bom jeito de escapar.
- Escapar do quê? – Blaine fanziu o cenho.
- Eu deveria estar em um encontro agora no Central Park Boathouse. – O moreno engasgou.
- E por que não está? – Ele largou seu copo de café.
- Eu não queria ir, minha mãe me arranjou isso porque ela acha que eu devo me casar com a filha perfeita da amiga dela. – Ele revirou os olhos. – Eu nem sei se gosto de garotos ou garotas, e ela quer me casar. – Ele gargalhou.
- Quantos anos você tem? – Blaine perguntou pasmo.
- 22. – Ele arqueou uma sobrancelha.
- Parece um adolescente que não se decidiu ainda. – O castanho ficou sério.
- Bem, meus pais me mantiveram trancado e longe do mundo até meus 18 anos, que foi quando eu fui para a faculdade e me livrei deles e consegui descobrir o mundo. – Kurt deu de ombros. – Eles pensam que estou fazendo medicina, mas na verdade estou fazendo artes visuais.
- Como você é rebelde, e como mantém isso escondido deles? – Blaine parecia estar se interessando no garoto.
- Eles continuam morando em Paris, então é fácil esconder meu verdadeiro curso. – Ele riu. – E eu menti antes, eu sei o que eu sou. Sou gay.
O interesse de Blaine pelo rapaz tinha ficado ainda mais forte depois de saber que o garoto também era gay e ele poderia ter uma chance. Ele se xingou mentalmente por estar criando expectativas mais uma vez, mas ele simplesmente não conseguia manter a sanidade perto de Kurt.
- E você, quantos anos? Cursa o que? – Kurt depositou seu copo vazio na mesa.
- Primeiro, você é francês? Isso explica o sotaque. Segundo, tenho 21 anos, 22 em alguns meses e curso música na NYU. – Kurt sorriu. – Por que você deixou a bela Paris por Nova York?
- Eu queria ficar distante dos meus pais. – Ele deu de ombros mais uma vez. – E a parte mais bizarra é que também estudo na NYU.
- Ta brincando? – Blaine debruçou-se sobre a mesa.
- Não. Artes visuais, diurno. – Kurt riu, sua risada era contagiante.
- Música, diurno. – Blaine também riu. – Podíamos ter nos encontrado nesses três anos de faculdade, mas não, eu tinha que te encontrar sendo atropelado. – Os dois riram.
- Parece que o destino te mandou para ser meu salvador, Blaine... – Ele parou. – Nesses momentos saber o sobrenome da pessoa é muito bom.
- Anderson. – Blaine riu.
- Hummel. – Kurt ergueu o copo vazio para um brinde.
- Ah, Kurt... sua testa está sangrando de novo. – Blaine disse apontando para o corte.
- Droga, acho melhor eu ir. – Kurt levantou-se. – Espero ouvir de você de novo, hobbit.
- Ei, você nem é tão mais alto do que eu. – Blaine também levantou-se.
- Exatamente, eu já me considerava um cara baixo, e você é ainda menor. – Kurt riu. – Até o próximo café.
E então ele saiu pelas portas do estabelecimento, Blaine voltou-se para a mesa para pegar seu casaco e então percebeu um número em um guardanapo. Ele, com toda a certeza, veria o francês de olhos azuis de novo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Primeiro capítulo bem curtinho, só pra dar aquele gostinho de quero mais. Então, gostaram? Acham que devo continuar?
xoxo'