Meu Segredo escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 1
Prólogo




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Era uma noite de Lua Cheia quando meus pais e eu visitamos a ilha de Sorem, no noroeste da ásia. Eles viajavam á negócios e por isso não frequentava escola, mas sim era educada em casa, já que minha mãe trabalhava com números e mapeamentos enquanto meu pai trabalhava na tradução de runas antigas e os idiomas de difícil compreensão, como sérvio, coreano,búlgaro,russo,mandarim,japonês,polonês e as línguas faladas na época de grandes impérios, como o Quíchua que era falado se não me engano pelos maias.

Enfim, vivo o dia enfurnada no meu quarto lendo gibis,revistas de fofoca,livros de ficção ou os livros de francês e italiano que eu passava as tardes estudando para quando chegasse o momento de que eu entrasse no mercado de trabalho. Aí, de noite, mamãe me levou até uma caverna subterrânea embaixo do vulcão Tzekov, que segundo os estudos de papai estava adormecido haviam 1500 anos. Estava muito escuro e por isso estranhei mamãe não ter levado uma lanterna.

– Você vai adorar essa surpresa, Hannalise. - Tá bom! Hannalise é um nome um tanto estranho vocês não acham? Me deram esse nome em homenagem á minha bisavó, Annelise Joanne Blake. Mas voltando á misteriosa caverna, quando estava prestes á fazer uma curva, me deparei com uma luz azulada. No momento em que fiz a curva, o que vi foi simplesmente lindo: Havia uma espécie de piscina artificial com uma água tão límpida que sua coloração azul profundo fora o que causara a luz. Me aguaxei e toquei a água com a ponta dos dedos; A água estava quente! Mas não quente tipo, fervendo; A água estava morna. Olhei de relance para mamãe. - Vai, entra. Seu pai e eu já entramos aqui mais cedo.

Sorri de orelha a orelha, aquilo era bom demais para ser verdade. O cenário a minha volta era tão bonito que eu pudia jurar de pés juntos que aquilo não passava de um sonho. Me despi, ficando apenas de calcinha e sutiã e então assim que mamãe saiu eu mergulhei a cabeça na água morna. A Lua passou por cima do vulcão na hora e a água começou a borbulhar, mas mesmo assim não saí da piscina. Quando papai me chamou, mergulhei a cabeça uma última vez, me sequei e coloquei o suéter preto e a calça jeans que mamãe deixara ali.

– Hanna! - Papai chamou novamente, parecia que havia alguma coisa errada acontecendo. Quando já estava chegando á praia da ilha, senti o chão tremer; Olhei para trás e me deparei com o vulcão agindo. Isso me deixou assustada e meio desorientada. - Hanna! - Ele gritou novamente, corri com todas as minhas forças, quando avistei papai ele estava próximo de um barco. - Entre aqui. - Obedeci sem hesitar. O homem que conduzia o barco conversou com meu pai em cantonês, uma língua que eu não entendia e com um baque, o barco começou a se locomover sem que meus pais estivessem a bordo, o que me deixou aterrorizada. De repente, ouvi uma explosão e me deparei com a lava se esparramando por todos os lados e só então passou pela minha cabeça que nunca mais os veria com vida novamente. Assim que a ilha sumiu de vista, fiquei em desespero, ainda mais porque não sabia nada sobre as línguas do oriente.


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