Enemys Of Love - Finding Love escrita por Karen CS


Capítulo 4
Capítulo 4 - Accepting Help


Notas iniciais do capítulo

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REGINA ficou aliviada quando conseguiram passar pelo portal. De primeira, todos pensaram que iriam encontrar com os ogros de cara, mas quando chegaram à costa, perceberam que aquele lugar não tinha vestígios de ogros. “Menos mal”, ela pensa. Eles desceram do navio e viram a praia quase intocada.

— Nada de ogros? Como um lugar consegue ficar intacto por 28 anos? — Emma pergunta

— Essa parte da ilha foi onde Cora e eu ficamos durante a maldição. Toda essa área ficou congelada nesse tempo. — Hook explica — Acho que o feitiço de proteção ainda deve estar funcionando aqui... Só não sei como.

— E por onde começamos? — Mary Margaret pergunta

— Não faço ideia. — Regina diz

— Nós podemos tentar encontrar o local onde o portal se abriu aqui, Henry não deve estar muito longe de lá. — Emma diz — Você consegue fazer sei lá o que, que você e o Gold fizeram para sentir a magia?

Regina teve que revirar os olhos.

— Eu não fiz nada, Swan. É algo que você simplesmente sente. Mas não, aqui tudo fica embaralhado, porque o lugar está encantado.

— Vamos começar com uma busca próxima então. — Mary Margaret diz — Hook de quanto é o perímetro dessa proteção que Cora criou?

— Mais ou menos do tamanho da cidade de vocês. — Hook responde

— Não é muito. — Emma diz

— Mesmo assim é melhor nos apressarmos. Eu não quero passar muito tempo aqui. — Regina diz

Alguns minutos andando e eles veem uma garota, ela olha para eles, mas desvia o olhar.

— Pelo menos uma coisa nós sabemos. Há pessoas aqui. — Emma diz

— Muito interessante. — Regina diz irônica

— Se há pessoas quer dizer que o lugar não está completamente abandonado. Henry não corre tanto perigo assim. — Emma diz

— Talvez devêssemos perguntar a garota se ela viu Henry por aí. — Mary Margaret diz

— Não acho uma boa ideia. — Regina diz

Regina não via motivos para pedir ajuda, principalmente para uma desconhecida da Floresta Encantada, porém, Mary Margaret e Emma não pensavam do mesmo modo. Mary Margaret foi na frente e começou a falar com a garota.

— Oi. — Mary Margaret diz

— Oi. — Responde sorridente

A garota tinha cabelos escuros compridos levemente enrolados nas pontas, pele clara que fez Regina se irritar com a semelhança com Snow White e vestes não muito comuns para uma moça da Floresta Encantada. As roupas em si são as mesmas usadas por todos, mas com metade da saia faltando e um corpete mais apertado do que o necessário. “Uma periguete da Floresta Encantada”, Regina pensa.

Então Mary Margaret pergunta:

— Er... será que você não teria visto passar por aqui, um garotinho de cabelos castanhos, meio perdido...

— Ótima descrição Mary Margaret. — Regina diz irônica

Mary Margaret continua falando.

— O nome dele é...

— Henry. — A garota completa e todos olham surpresos — Sim, eu o vi, mas ele não estava sozinho, tinha um homem acompanhando ele, loiro, bonitão. Acho que era David o nome dele.

— E você sabe para onde eles foram? — Mary Margaret pergunta esperançosa

— Sim, eles estavam procurando um lugar para ficar e eu falei para eles sobre uma parte da floresta onde se dá para acampar sem perigo. Eu posso leva-los até lá.

— Não vai te incomodar? — Mary Margaret pergunta

— Não. Eu vivo sozinha mesmo.

— Há quanto tempo eles passaram por aqui? — Emma pergunta

— Há algumas horas. — ela responde — Então se vocês quiserem mesmo chegar lá antes de anoitecer é melhor se apressarem.

— Ok, vamos então. — Mary Margaret diz indo ao lado da garota.

Regina puxa Emma pelo braço e pergunta:

— Você está confiando mesmo nessa garota?

— Não, mas agora é nossa única opção. — Emma responde e acompanha as duas.

— Até você está confiando, pirata? — Regina pergunta para Hook

— Eu confio naquelas pernas. — Hook diz olhando para as pernas da garota e Regina revira os olhos.

Alguns minutos andando e ela se apresentou como Kate. Bastaram cinco minutos conversando, e Mary Margaret já tinha feito amizade com ela. Regina não conseguia entender como ela poderia ser tão inocente pra fazer amizade com qualquer um.

— Vocês são de outro reino? — Kate pergunta

— Sim — Mary Margaret responde — Bom, nós éramos daqui antes, mas agora vivemos lá.

— E lá é melhor do que aqui?

— São duas realidades diferentes, mas acho que sim. — Mary Margaret responde

— Se não considerar o fato de que ninguém pode sair da cidade. — Hook diz

— Por que não?

— Aquele é um mundo sem magia, só a nossa cidade é magica. — Mary Margaret responde

— Hum...

Regina estava se irritando cada vez mais com Mary Margaret e Hook.

— Regina está tudo bem? — Emma pergunta para ela quando os outros se afastam mais.

— Sim, Swan. Eu só não acho que devíamos ficar perdendo tempo com uma pessoa qualquer daqui enquanto Henry pode estar correndo perigo.

— Eu entendo, Regina, mas infelizmente nós não temos ideia melhor.

— É, mas... — Regina bufa — Eu não tenho o otimismo de vocês.

— Pois devia. Regina nós sempre nos encontramos no final. Eu sei que você acha isso besteira, mas é verdade. Não será desta vez que não conseguiríamos. Nós não estamos em Neverland, estamos na antiga casa de vocês, é mais fácil.

Regina revira os olhos.

— Ok, Swan. Me convenceu, tá bom pra você? — Regina diz um pouco rude

— Quer saber, Regina, esqueça o que eu disse. Eu estou tentando uma conversa amigável com você, mas já percebi que não vai dar certo. — Emma diz e continua andando, acompanhando os outros.

KATE estava se esforçando ao máximo para conseguir esconder seu desespero a respeito de Lisa. Parecia estar funcionando, pelo menos com Mary Margaret que não parava de falar com ela. Kate até sentiu um pouco de remorso por estar levando eles até o covil da bruxa, mas ela não tinha outra opção.

— Você sempre viveu sozinha aqui? — Mary Margaret pergunta

— Minha irmã mais velha morava comigo, mas... Ela morreu. — Kate responde

— Oh, sinto muito.

Kate força um sorriso.

— Tudo bem, faz muito tempo, antes mesmo da maldição. Mas eu já me acostumei a me virar sem ela.

— Vocês vão mesmo ficar conversando o caminho inteiro? — Regina pergunta. Essa claramente não tinha se convencido com Kate — Você mesma disse que era longe, não é melhor se concentrar mais?

— Se vocês quiserem correr, por mim tudo bem, mas nós não chegaríamos nem na metade do caminho.

Regina bufa e vai andando na frente delas.

— Quando for pra virar eu dou um grito! — Kate grita para Regina — Qual o problema dela comigo? — pergunta

— O problema dela é com todo mundo. — Hook diz e Emma dá uma cotovelada nele — Aaai!

— Regina só está preocupada com o Henry, assim como todos nós estamos. — Emma diz

Kate se sentia cada vez mais culpada por leva-los até Cora, ela não sabia o que ela queria com eles, mas com certeza coisa boa não era. E todos pareciam pessoas boas, até mesmo Regina, bem diferente do que se ouvia sobre a Evil Queen, quando Kate era mais nova.

— Vocês não estão com fome? — Kate pergunta — Nós vamos passar por uma pequena vila agora, se vocês quiserem algo, é melhor serem rápidos.

— Eu não estou com fome. — Regina diz

— Eu estou. — Hook diz

— Eu também. — Emma diz

— Vamos, Regina, não vamos conseguir achar o Henry se estivermos famintos. — Mary Margaret diz

— Tudo bem, vamos. — Regina concorda de má vontade.

Kate os leva até a vila e Hook vai direto para uma taberna.

— Já achei um bom lugar. — ele diz

— Nós não viemos para beber, Hook. — Emma diz

— Esse é um lugar bom, vocês podem achar algo para comer também. — Kate diz — Podem entrar, ah, se precisarem de ouro...

— Sim. — Hook diz sorrindo e estendendo a mão boa.

Kate entrega algumas moedas para ele.

— Divirtam-se, mas não demorem.

— Você não vai entrar? — Mary Margaret pergunta

Kate dá uma olhada pela janela da taberna.

— Não. A dona desse lugar me odeia.

— Por quê? — Regina pergunta

— Dei um soco em um dos clientes dela. — responde dando de ombros — Não se preocupem, eu como alguma coisinha por aqui mesmo.

Mary Margaret, Hook, Emma e Regina entraram na taberna enquanto Kate esperou do outro lado. Uma pequena trilha roxa passa por ela. Cora. A garota seguiu a trilha e logo viu a bruxa.

— O que você pensa que está fazendo? — Cora pergunta irritada

— Eu estou fazendo o que você mandou, estou os levando em direção ao seu castelo.

— Você está atrasando. Eu não tenho tempo a perder.

— Eles precisavam comer. O que você quer que eu faça?

— Seja mais competente! Eu não posso garantir a segurança da sua irmã por muito tempo...

— Por favor, deixe minha irmã fora disso. — A voz de Kate treme.

— Você tem um dia para trazê-los até o meu palácio, senão... Você verá.

— Se você quer tanto sua filha, então porque não usa sua magia para leva-la?

A imagem de Cora estremece.

— Eu vou te dar uma ajuda, talvez se livrar do resto da carga possa funcionar...

— O quê?

Cora solta um sorriso frio e some.

Kate encosta-se a uma arvore e fecha os olhos. Sua irmã estava nas mãos de uma bruxa, Kate não tinha nem como saber se ela estava bem, ou mesmo viva.

— Ei, finalmente te achei.

Kate se assusta, mas então vê que era apenas Hook.

— Oh, é você.

— Você está pálida. Está tudo bem?

— Sim, eu só estava pensando... Que está quase escurecendo, acho que precisaremos acampar aqui perto. Onde estão as três?

—Estão vindo. — Hook diz

Logo Mary Margaret, Emma e Regina chegam até eles. Kate fala sobre acampar e Regina hesita no começo, mas acaba concordando. Eles organizam as coisas e montam um acampamento.

EMMA estava se surpreendendo cada vez mais com Regina, quando o acampamento já estava montado, com ajuda da magia das duas, Regina veio falar com ela.

— Emma posso falar com você? — Regina se senta ao lado dela.

— Claro. — Emma responde

— Eu queria... Er… pedir desculpas… — Ela diz em voz baixa

— O quê? — Emma tinha entendido, mas queria ouvir aquilo novamente.

— Eu vim pedir desculpa pela forma como eu falei com você.

Emma sorri.

— Tudo bem, Regina. Não tem problema.

— Tem sim, olha, eu sei que nós prometemos pelo Henry tentarmos nos entender e eu estou disposta a tentar. Mesmo.

Emma sorri novamente.

— Nós já estamos tentando, Regina. — Emma segura a mão de Regina, mas logo recua, com medo de sua reação e novamente se surpreende com Regina quando ela aperta sua mão de volta.

Regina sorriu.

Era apenas um sorriso, mas vindo de Regina, aquilo significava mais para Emma. Mesmo ainda tendo esperanças de que pudesse ser algo a mais, ela sabia que era apenas pelo Henry, que se não fosse por ele, as duas não teriam nem um tipo de relacionamento. Nada.

— Hey, gente. Essa floresta costuma ser um pouco fria à noite. O que vocês acham de acendermos uma fogueira? — Kate pergunta jogando alguns pedaços de lenha no chão

— Não sei se você percebeu, mas ao contrário de você, todos estamos vestidos. Não vamos passar frio. — Regina diz

— Regina! — Mary Margaret diz em tom de desaprovação — Kate está nos ajudando, não seja grossa!

Regina revira os olhos.

— Você quer fogo? Tudo bem. — Ela diz fazendo uma bola de fogo e jogando nas madeiras que estavam ao lado de Kate, fazendo a garota dar uns pulinhos para trás — Pronto.

— Regina, por favor! — Mary Margaret diz

— Enquanto vocês ficam aí se preocupando em fazer fogueiras ou em me repreender, meu filho está por aí. Essa é a única coisa que me preocupa nesse momento. — Regina diz

— Mas Regina... — Emma começa, mas a morena se irrita.

— Quer saber? Vou dormir. — Regina diz se levantando e indo até sua cama improvisada


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Notas finais do capítulo

Eu sei que é meio inútil pedir isso, mas pelo amor de Cora, comentem.



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