Enemys Of Love - Finding Love escrita por Karen CS


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira SQ postada, então espero que gostem.



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Depois do ocorrido em Neverland, tudo parecia estar correndo bem, ninguém corria perigo e quase tudo estava resolvido.

Quase.

EMMA ainda tinha um problema: Hook. Não era bem um problema, mas era algo que tirava seu sono. Na Eco Cave, Hook tinha confessado seu amor por Emma e tudo poderia estar perfeito agora. Isso SE ela sentisse o mesmo. A loira se sentia culpada por não conseguir retribuir esse sentimento. É claro que ela havia tentado. Quando o beijou em Neverland, ela esperou sentir algo além de somente atração física. Talvez ela não tenha sentido nada porque esse lugar em seu coração já estava ocupado.

Talvez.

Não, não se tratava de Neal. Depois de saírem de Neverland ele percebeu que não conseguiria conviver com magia e nem com o pai. Ele voltou para NY, mas não quebrou o contato com Henry, o que Emma achou bom. O garoto havia mesmo se afeiçoado ao pai.

De todas as pessoas da cidade, de todas as pessoas desse ou de qualquer outro mundo, a que mexia com Emma era justamente a mais complicada.

Justamente a Evil Queen. Seus sentimentos inda estavam confusos, mas ela sabia que sentia algo pela prefeita. Aquela mistura de amor (ou não) e ódio a deixava confusa. As duas se estranhavam quase diariamente, mas aceitaram fazer uma trégua por Henry. Elas conseguiram evitar as brigas e com o tempo perceberam que tinham mais coisas em comum do que imaginavam.

Também rolaram alguns “climas”, porém alguém sempre acabava interrompendo.

De qualquer forma, se acontecesse algo entre as duas, ela se sentiria culpada por Hook. Desde a chegada deles, os dois não haviam se falado direito. Emma conseguiu deixar transparecer que ela não sentia o mesmo e Hook pareceu aceitar. Mesmo assim, ela ainda não conseguia olhar nos olhos dele sem ver o vazio que havia deixado.

Era um fim de semana e Henry queria ir á sorveteria. Com suas duas mães. Já era comum os três saírem juntos, as pessoas da cidade até chegavam a falar que eles eram uma família bonita.

— Henry, você não enjoa desse sorvete, não? — Regina pergunta, olhando para o sorvete do garoto, cheio de chocolate.

— Não, eu gosto dele. — O garoto responde — Na verdade acho até que vou pegar mais. —Diz voltando a sorveteria.

Eles estavam no parque. A nova área de recreação de Storybrooke. Com um pouco de insistência de Henry, Regina acabou aceitando liberar verbas para essa construção. E claro que com a ajuda da magia dela e de Emma, a construção foi bem rápida.

Mais uma desculpa para aproximar as duas. Henry estava criando várias situações para aproximá-las. Fazer as duas virarem amigas. Amigas, era isso o que se passava na mente do garoto. Outra coisa que preocupava Emma. O que Henry diria se soubesse os reais sentimentos dela? O que ele faria? Ela não poderia correr o risco de contar isso a ele, era informação demais para um garoto de 13 anos.

Henry ficaria bastante tempo na sorveteria. Provando vários sabores para no final acabar escolhendo o mesmo. Chocolate.

— Até que foi uma boa ideia de Henry a construção desse parque. — Regina diz quebrando o silencio.

— Sim, foi mesmo. Agora as pessoas podem ver que você não é mais a Evil Queen. — Emma diz

— E quem disse que eu não sou? — Regina desafia

— Você não é.

Por um momento, Emma sentiu seus olhares se cruzando. Regina desviou o olhar e começou a mexer em seu sorvete.

— Henry está demorando. — Ela diz

— Ele deve estar provando todos os sabores.

Regina faz uma careta.

— Você não devia deixa-lo comer tantos doces assim. Quando ele vivia comigo nós tínhamos regras.

— Sim, regras de não se divertir. — Emma deixa escapar.

A expressão de Regina muda, a morena se levanta e diz:

— Acho que eu já vou indo então. Como você mesma disse eu não sou uma mãe “divertida” — Ela faz aspas com a mão — Avise o Henry que eu o vejo depois. — Ela se virou e começou a andar.

— Regina, espera. — Emma vai atrás dela — Olha, eu não quis dizer que você é uma mãe chata. E outra, você mudou desde aquela época. — Regina continua andando.

Emma corre um pouquinho para alcança-la e puxa seu braço, fazendo Regina se virar para ela.

— Regina, me escut... Você está chorando? — Ela pergunta ao ver lágrimas quase invisíveis no rosto de Regina.

— Não. — Ela limpa o rosto, com pressa.

— Regina, me desculpa. Você é uma mãe maravilhosa, se não fosse por você, vai saber onde o Henry estaria agora.

— É, eu fiz o que você não teve coragem de fazer. — Ela diz rude.

O coração de Emma doeu ao ouvir aquilo.

— Você tem razão. Eu cometi meus erros no passado e você os seus. Mas agora estamos aqui, temos que aproveitar essa nossa segunda chance, ou terceira, ou quarta, sei lá, quem sabe até mesmo a ultima, de fazer a coisa certa. Para de se esconder atrás desses muros de Evil Queen que você criou.

Regina não diz nada, por um momento, Emma pensa que ela vai simplesmente deixa-la falando sozinha e sair dali. Mas então Regina desabafa.

— Eu até tento ser uma mãe melhor para Henry, mas eu não sei como fazer isso. Principalmente agora que você apareceu. Nós não temos nada em comum em ser mãe. Eu não queria que o Henry esperasse que eu seja como você porque eu não vou... E nem consigo... — Ela completa, olhando para o chão.

— Ei. — Emma segura as mãos de Regina — O Henry nunca iria querer que você fosse igual a mim. E é isso o que ele gosta. Ter duas mães completamente o oposto uma da outra. Eu nunca serei e igual a você e você nunca será igual a mim. E isso é o principal, Henry precisa de nós duas sendo exatamente quem somos. E nós... — Emma acaba se interrompendo quando vê Hook do outro lado da rua conversando com uma garota.

Regina se vira para ver o que era e se irrita.

— Ok, eu já entendi, Emma. Agora vá atrás do seu pirata. — Ela diz e puxa suas mãos que Emma ainda estava segurando — Eu vou lá atrás do Henry e é melhor que você não me siga. — Ela diz e vai em direção à sorveteria.

REGINA não entendia o porquê, mas se sentiu mal com aquilo. É claro que Emma iria se acertar com Hook uma hora ou outra. Ela deveria ficar feliz com isso, com Emma namorando, Regina poderia ter mais tempo com Henry. Mas não, uma pequena parte, ok, uma grande parte dela não conseguia ver os dois juntos. Era algo que ela não conseguia explicar, a angústia que sentia toda vez que imaginava isso.

Regina afastou esses pensamentos e continuou andando.

EMMA continuou parada onde estava por alguns instantes, estranhando a reação de Regina. Ela apenas tinha olhado para Hook porque achou bom o fato dele estar conhecendo pessoas novas. E por que Regina se importaria com isso? Se é que ela realmente se importou. Claro que não, Emma devia estar fantasiando isso em sua mente. Esses pensamentos a seguraram por um instante, até ela vir Hook indo embora, sem a garota.

Ela precisava falar com ele, mas Regina e Henry estariam esperando. Uma coisa de cada vez, Emma decidiu resolver logo o assunto Hook.

Hook estava quase virando a esquina quando Emma conseguiu alcança-lo.

— Hook. — Ela chama

— Swan. — Ele se vira para ela — A que devo a honra? — Pergunta com o cavalheirismo fingido de sempre

— É... — Por que ela estava ali mesmo? O que tinha a falar para ele? — Eu... Vim perguntar como você está. Nós não nos falamos desde o fim daquela história do Pan.

— Estou bem, Swan. Tendo meu navio comigo não preciso de mais nada. — Responde com um, sorriso fraco.

HOOK esperava que Emma acreditasse nisso. Ele mesmo tentava se convencer daquilo. Mas não era tão simples assim. Ele havia se exposto na Eco Cave, seu mais profundo sentimento sendo revelado a pessoas praticamente estranhas pra ele. Ele tinha tantas esperanças de que Emma aceitaria isso que havia dito quase sem hesitar. Emma não havia dito com todas as palavras que não sentia o mesmo, mas ela havia dado indícios. Ela não gostava dele desse jeito e ele tinha que aceitar isso.

— Bem, eu vi você conversando com uma garota. Legal saber que você está conhecendo pessoas novas. — Ela diz sorrindo

— É, estou. — Ele diz, mesmo sendo mentira. A garota havia apenas pedido informação sobre uma rua que ela não conhecia. Porém, Emma não precisava saber.

— Que bom que você está se adaptando a Storybrooke.

Por um instante a conversa morreu. Emma estava tentando pensar em mais coisa pra falar e Hook percebeu.

— Olha, Swan, se você estiver tentando me reconfortar por Neverland e tudo mais é melhor você parar. — Ele resolve ser sincero — Eu só disse aquelas coisas em Neverland porque era realmente necessário e na verdade eu até tinha esperanças de ser correspondido, mas não fui. Eu já aceitei isso, Swan. Seus sentimentos são por outro... Ou outra. Você não precisa ficar com dó, Swan, eu não sou uma criança, já passei por coisas que você nem imagina. Uma desilusão amorosa não vai me matar. — Ele termina de falar e percebe que foi um pouco rude — Vamos apenas esquecer o episódio Neverland, continuar de onde paramos antes disso.

— Mesmo? Eu não quero deixar um clima chato entre a gente.

— Fica tranquila, Swan.

Emma sorri.

— Legal, eu não estava conseguindo dormir com isso. — Ela diz soltando um suspiro — Então estamos bem? — Killian assente — Ok, acho que eu já vou indo então. Regina e Henry devem estar esperando. Até mais. — Termina de dizer e corre de volta ao parque.

— Até. — Ele acena enquanto a observa voltar até sua “família”.

Killian sentia seu coração partindo em tantos pedaços, que ele nem sabia se algum dia poderia conserta-lo.

Spoilers do próximo capítulo...

“— Henry sumiu?”

[...]

“— Isso, minha cara, era um portal. E aparentemente, Henry passou por ele.”

[...]

“— Não pode ser... Você acha que foi a...”

[...]

“— Eu estou disposta a fazer uma troca com você.”

[...]

“— Provavelmente algo de que eu ainda vou me arrepender.”


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam uma autora feliz :)Não se esqueçam, as postagens serão semanais ou quinzenais, não quero postar tudo de uma vez para não ficar sem capítulos.



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