Born To Kill escrita por Vlk Moura


Capítulo 8
Capítulo 8




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Treinar com o Snake é sempre algo fantástico, ele corrige meus socos e chutes assim como Road fez no nosso único treino, corrige minha postura, minha respiração. Ao final do treino sempre fazemos um treino para valer onde levamos socos e chutes para todos os lados.

Snake me prendia com os braços presos pelas suas mãos acima da minha cabeça, ele deveria estar achando que tinha me rendido, com os pés roubei a faca de seu cinto, a encostei em seu pescoço no instante que Ripcord entrou na sala de treino, Snake me soltou, caí sentada e com a faca ao meu lado quase me cortando.

– Desculpa atrapalhar os dois - ele falou - Mas estão nos chamando.

Fomos até a sala onde reuniam o grupo quando convocado para uma missão. Duke já estava impaciente quando chegamos e nos sentamos em nossos lugares.

– Agora que todos chegaram vou mostrar as imagens do lugar - ele ligou o projetor.

Um galpão vazio, logo pessoas começaram a atravessar de um lado par ao outro, logo alguns com armas passaram e uma caixa brilhante passou sendo carregada. Eu olhei os outros para ver se só eu enxergava aquela coisa brilhante e sim, só eu via aquela coisa brilhante.

– Precisamos pegar a caixa - Duke desligou o projetor e nos olhou - Scarlett já montou nosso estratégia, preciso que amanhã vocês estejam prontos na hora do almoço para a missão.

– Duke... - eu o chamei enquanto os outros saiam, ele me olhou com o mesmo desdém desde o incidente do Deadpool - Aquela caixa, vocês sabem o que tem nela?

– Não e nem é nossa missão saber, apenas precisamos pegá-la.

– Aquilo estava brilhando - ele me olhou - Acho que vocês não podem ver, mas aquela coisa brilhava e não sei se seria saudavel para vocês pegarem aquilo.

– O que você quer dizer?

– Aquilo pode ser mais perigoso do que vocês estão esperando, eu queria te pedir uma coisa - ele revirou os olhos - quando encontrarem a caixa não toquem nela, deixem eu mexer.

– Por que eu faria isso?

– Porque estou preocupada com o que aquilo pode fazer a vocês.

– Nós somos pagos para ficarmos em perigo.

– Duke, aquilo brilhava muito forte e vocês não viram, se só isso vocês não podem ver imagina o que aquela coisa pode fazer. - ele suspirou.

– Certo, apenas você vai mexer naquela coisa.

– Obrigada - ele confirmou.

Coloquei a roupa mais confortavel que encontrei e fui para o estacionamento, todos já guardavam suas armas, Snake me jogou uma arma de fogo e uma faca, as prendi no cinto que Ripcord me entregou. Entramos no furgão, Scarlett nos passava a estratégia de invasão.

Eu ficaria para dar cobertura a Snake, ele avançaria a pé sozinho, mas como eu estava com eles poderia auxiliá-lo. Ripcord e Road avançariam juntos e Duke avançaria sozinho pela ventilação.

O furgão foi estacionado bem distante, fomos todos a pé cada dupla por um lado. Snake continuava em silêncio, ele cortou a grade de proteção, nós entramos, avisei Scarlett de nossa posição. Snake me prendeu contra o muro do galpão, eu o olhei confusa, ele rendeu dois homens os apagou e encostou os corpos.

– Eu vou por cima - falei para ele apontando a pequena janela - Vou manter contato visual sempre com você, tudo bem? - ele confirmou.

Escalei a parede por fora e me espremi na janela, andei pelos suportes metalicos, lá embaixo eu podia ver Snake caminhando pelas sombras, ele me olhou, eu acenei para que ele continuasse, pulei par ao da frente e me posicionei pendurada, dali apenas ele poderia seguir e eu guardaria a porta.

– Estamos dentro - Rip falou, olhei em volta procurando a ventilação, abri uma das saídas de ar para que se algo desse errado eu pudesse me enfiar por ali.

Alguns homens começaram a entrar, eu me pendurei nas correntes.

– Meu sensor aranha diz que vocês têm de morrer - falei atirando pendurada de ponta cabeça.

– E o meu diz que você tem de morrer também. - senti um chute me acertar, despenquei das correntes.

– Agnes? Agnes? - Scarlett estava desesperada.

– Relaxa, to bem. - falei.

– Precisa de ajuda?

– Não! - eu falei e olhei me agressor, uma katana estava apontada para mim - Continuem, logo eu sigo.

O homem me atacou, saquei minha faca e a usei para bloque-alo, observei outros homens chegando e correndo para onde Snake tinha ido, peguei a arma e o segurando atirei em mais alguns homens. Me pendurei nas correntes, Storm Shadow me acertou com um corte da katana, eu o acertei com um chute, ele caiu meio zonzo. Eu o prendi com as correntes, enrolei no pescoço e depois nos pulsos.

– Vai, me mata! - ele gritou.

– Storm Shadow? - Duke falou.

– Não vou te matar - falei pegando a katana e munição que encontrei no seu cinto - Você não é meu e sim do Snake - ele me xingou - Mas é bom não se mexer muito ou será enforcado.

– Agnes? Agnes? - Duke gritava.

– Relaxa, já estou indo atrás do Snake.

– Você está bem?

– Não se preocupe.

– Achamos - ele anunciou - Acho bom você chegar logo.

Confirmei e corri pelo galpão, alguns soldados ainda surgiam, eu usava a katana do Storm para acertá-los. Entrei em um quarto afastado, a caixa brilhava e não era fraco, meus olhos eram ofuscados. Entreguei a Snake as armas do Storm Shadow, ele as analisou e passou ame observar, abaixei a frente da caixa.

– Vou abrí-la - falei - seria bom vocês afastarem - eles o fizeram.

Abri a caixa, o clarão aumentou, senti algo atingir minha garganta, eu apaguei. Acordei e alguém corria comigo nos braços, apaguei. Acordei com o som de uma explosão e alguém protegendo meu corpo, apaguei, acordei dentro do furgão com a voz da Scarlett, apaguei.

Quando finalmente acordei estava tomando soro na veia, alguém estava deitado em um sofá ao lado da minha maca, forcei a visão e identifiquei Snake. A porta do quarto se abriu, Ripcord entrou cochichando.

– Você sabe que eu estou acordada, não é? - falei meio grogue.

– Isso é ótimo - Roadblock falou entrando, Snake se sentou - porque precisamos te dar uma notícia.

– Não podem esperar eu me recuperar?

– É ai que está - Duke falou - Você não vai.

– O que quer dizer? - eu me sentei, senti uma mão apertar a minha, Snake estava ao meu lado.

– Você perdeu seus poderes - Scarlett falou, eu a olhei - Não me olhe como se eu estivesse te zoando e olha que eu queria, mas é verdade, você está sem seus poderes.

– Nã... Não. - eu tentei arrancar os aparelhos ligados, Snake me segurou - Não, eu não perdi meus poderes - roubei a faca dele e abri um corte no meu braço, eu urrei de dor, não sinto dor - Não... Não, eu não posso...

– Merda! Alguém segura essa mulher! - Ripcord falou pegando a faca e a jogando para longe - Agnes, escuta!

Eu o olhei, eu estava agitada e me debatia.

– Aquela caixa, aquilo roubou seus poderes, você tentou nos proteger, mas caiu na armadilha deles, eles te enganaram - olhei em volta.

– Está mais calma? - Road perguntou me soltando.

– Estou, pode me soltar - quando ele o fez eu saltei da maca e corri pelos corredores.

Eu estava no QG, meu braço sangrava e não parecia querer cicatrizar logo, eu não podia ter perdido meus poderes, se isso aconteceu mesmo então a existência de Agnes0000X não vale mais, fui criada para ser poderosa, se não posso ter meus poderes então devo por um fim na minha vida.

– Ah, merda! - segurei o machucado - Preciso cuidar disso.

Fui até o quarto do Snake, procurei pelo seu remédio milagroso, o apliquei dentro do machucado e fiquei ali sentada na beira da cama, vendo que só assim eu estava me curando então percebi que era real, eu estava mesmo sem poderes, e se conseguiram roubar os meus poderes então podem estar fazendo isso com outros mutantes, preciso falar com os outros, preciso alertá-los sobre isso.

– Agnes! - Anung atendeu - Os Joe nos contaram o que aconteceu e...

– Anung, não deixa Liz e Abe saírem do prédio - ele me escutava - Seja lá o que for isso que me atingiu roubou meus poderes, não deixe os dois serem pegos.

– Agnes... - ele respirou - Você vai precisar de ajuda?

– Só preciso que cuide do Wade também, eu vou - respirei fundo, estava com sede - Eu vou tentar falar com os X-Men e tentar avisar outros mutantes, mas cuide deles, por favor.

– Pode deixar.

Desligamos.

Eu me levantei da cama, procurei por uma garrafa de água, ele deveria ter uma garrafa de água ali, encontrei na gaveta do criado-mudo, tomei a água de forma desesperada, abri a porta do quarto e alguém me segurou, me empurrou para dentro do quarto novamente.

– Snake, me solta! - ele o fez depois de me jogar no colchão e trancar a porta do quarto - Snake, eu preciso avisar os outros, preciso encontrar os outros mutantes e alertá-los sobre o que estão fazendo, você não me entende, entende?

Ele confirmou, pegou meu braço e procurou pelo machucado, ao não encontrá-lo me entregou uma toalha e mostrou o banheiro.

– Não tenho tempo para isso, preciso avisar os outros e... - ele forçou minha cabeça para que eu olhasse no espelho, meu cabelo castanho estava vermelho, meu rosto imundo - Certo, certo, acho que preciso de um banho.

Usei o banheiro particular dele, deveria ser o único quarto com banheiro particular.

Tirei os grudes do meu cabelo, o sangue coagulado preso a minha pele. Depois de tudo limpo me sequei e saí enrolada na toalha, Snake me esticou uma muda de roupa limpa, uma calça jeans e uma camisa branca, vesti e arrumei meu cabelo.

– Pronto, agora você me permite ir avisá-los? - ele confirmou - Obrigada.

Eu fui em direção a saída, Snake me seguia, deduzi que ele iria me acompanhar e ter certeza de que eu não me meteria em nenhuma encrenca.

– Agnes, Snake! - Duke nos parou - O que pensam que vão fazer?

– Avisar outros mutantes - falei, ele me analisou.

– Vou com vocês.

– Não precisa, já tenho o Snake de guarda-costas não preciso de mais outro.

– Não vou para cuidar de você, vou para avisar a esse tal grupo de mutantes com o que eles realmente estão lidando.

Dei de ombros, mesmo que eu fosse contra ele faria como Snake, me ignoraria .

Pegamos o metrô.

– Posso tirar uma dúvida? - perguntei a Duke, ele estava em pé, eu e Snake sentados, ele confirmou - Na montanha contei sobre os mutantes e vocês pareceram entender sobre o que eu falava, mas então ficaram surpresos quando contei tudo, por quê?

– Porque sabiamos sobre os mutantes, só não sabiamos que eram reais. Temos nosso próprio levantamento de ações estranhas que nunca conseguimos ligar a nenhuma das gangues com as quais nos envolvemos, quando você nos falou dos mutantes pensamos que finalmente teriamos encontrado uma explicação e encontramos.

Paramos de fora do instituto, não deixariam eu entrar.

Duke tocou o interfone, eu ia pará-lo, mas ele já tinha o distintivo na camera de segurança, destrancaram o portão.

Andamos por alguns minutos até chegarmos a fachada da construção, eu estava nervosa e os dois tinham percebido isso. Quando Fera abriu a porta para nós ele congelou, ficou me encarando.

– Somos G.I.Joe, departamento do governo que...

– Oi, Fera - falei cortando Duke que se preparava para esfregar o distintivo no ser azul - O prof... professor está?

Ele confirmou e abriu espaço para nós.

Entramos, eu era seguida pelos dois.

– Você não costumava ter guardas-costas, piveta! - olhei Wolverine, ele veio até mim, eu estava assustada ele poderia me atacar e eu nem conseguiria me proteger - Você está tensa, o que aconteceu?

– Preciso falar com o Charles - ele e Fera se olharam, me guiaram até o escritório.

O Professor-X estava olhando a janela quando entramos, ele nos olhou e pareceu se assustar com algo, imaginei que ele tinha conseguido invadir minha mente, imaginei que ele conseguia ler tudo agora o que antes não era possível.

– Professor - comecei - Vou ser rápida, vocês todos precisam tomar cuidado - Wolverine e Fera me fitaram - Não sabemos quem...

– Na verdade sabemos - Duke falou - Sou Duke, superior da Agnes no G.I.Joe, Hydra é o grupo responsavel por isso tudo.

– Isso tudo? - Fera questionou.

– Roubo de poderes mutante - falei, os três pareceram assustar - Eu fui a primeira, e achei que vocês deveriam ficar sabendo e tomar cuidado.

– Como assim roubo de poderes? - Fera questionou.

– Como assim você foi a primeira? - Wolverine veio rápido até mim, ele queria que u reagisse como quando eu era mais nova, mas tudo o que ele teve em resposta foi Snake se movimentando e o barrando - Piveta, o que está acontecendo?

– O que está acontecendo, Logan, é que eu sou como eles agora, eu sou normal. - eu segurava o choro.

– Normal? - Fera olhou o Professor.

– Ela está falando a verdade - Logan o olhou - Agora ela não bloqueia mais, eu vejo tudo, ela está nos contando a verdade.

– Por que ela mentiria para vocês? - Duke falou parecendo bravo - Por que tanta desconfiança?

– Duke! - todos me olharam - Apenas se cale, eu já sabia que teriamos tudo isso - olhei o Professor - Eu apenas vim alertá-los, não quero que ninguém fique como estou.

Dei as costas para eles, Duke e Snake me seguiram, os três ficaram no escritório, eu andava quando um soco atingiu meu rosto. Os dois atrás de mim pararam.

– Por que você voltou? Ninguém te quer aqui! - olhei a Kitty, quando eu estava lá ela era menor, mais nova - Você matou a Jean!

– Desculpe, você não me verá mais. - falei abaixando a cabeça.

– Ei, ei, ei! Agnes - Duke tentava me parar - Vai ser assim, vai deixar que aquela magrela te agrida?

– Vai ser assim! - eu gritei com ele - Eu não posso fazer mais nada, Duke.

– Claro que pode!

– Não, eu não posso! - eu urrava, era doloroso demais - Eu estou sem meus poderes, agora eu não tenho nem razão de existência, Duke, é o fim. É o meu fim.

Eu saí correndo.

– O que ela quis dizer? - Duke olhou Snake, os pareceram correr atrás de mim.

Mas eu já estava longe, já tinha saído da propriedade dos X-Men, agora eu corria pela ponte principal, corria pela maior avenida, saí da cidade, me joguei cansada, agora eu estava cansada, agora meu corpo finalmente entendia a exaustão, mas ela não parecia ser boa como eu imaginava, agora eu estou frágil, meus pulmões não aguentam nada, meus olhos transbordam de lágrimas, eu estou destruída, finalmente conseguiram, destruíram Agnes, e não foi um mutante como pensei que seria algum dia.

Sempre pensei que quando eu morresse ou fosse morta seria nas mãos de algum super-mutante, por vezes imaginei a Jean e a Phoenix voltando e vingando a morte, por tantas vezes eu desejei que fosse alguém com quem minhas habilidades eu nunca pudesse comparar, por vezes...

Fui chutada.

– Merda! - levei a mão até minhas costelas, doiam.

– Você está viva - Dentes-de-sabre.

– Para - eu tentei, ele me acertou novamente - Dentes, para, eu não...

– Eu não... - ele afinou a voz - Reaja, matadora de mutantes, venha, me acerte um soco.

– Eu não... - eu me encolhi, ele ia acertar um arranhão em mim, mas ele foi jogado par alonge.

– Vai, piveta, levanta - olhei, Logar tinha as garras de fora e parecia pronto para derrubar Dentes - Levanta! - ele gritou, eu o fiz, minhas pernas bambas - Agora pare de chorar.

– Não, Logan, eu não consig...

– Para de chorar - eu engoli meu choro - Pronto, bem melhor, agora vá para a estrada, lá tem alguém te esperando.

– Eu não quero eu...

– Não perguntei se você quer, apenas mandei ir.

Eu fui tropeçando em meus pés, cheguei a estrada, um furgão preto estava estacionado, não pensei muito, apenas entrei, lá dentro encontrei a equipe Joe, ao ter certeza de que eu estava ali Scarlett acelerou. Eu fiquei ditada ao chão sendo jogada de um lado par ao outro.

– Acho que ela morreu - Ripcord falou quando o veículo parou.

– Ela não morreu, não tem como ela ter morrido - Duke falava - Foi difícil demais encontrá-la para ela morrer assim.

– Morrer assim? - falei - A gente escolhe como vai morrer?

– Não, mas você não morreria de tanto correr, disso tenho certeza - ele falou rindo.

Saímos do carro, Snake estava de fora com os braços cruzados, me levaram até a enfermaria, todos eles ficaram no meu quarto, alguém entrou causando confusão pelo QG, entrou no meu quarto.

– Logan?

– Piveta! - ele veio até mim e me abraçou - Agora - ele me deu um tapa na cabeça - nunca mais tente se matar dessa forma.

– Você deveria ter deixado - falei abrindo mais espaço para ele.

– Eu nunca te deixaria morrer - ele falou me abraçando - Agora, me conte o que está acontecendo?

Contamos a ele sobre a missão, contei sobre a coisa que pareceu me atingir e sobre as acordadas que dei, mas não me lembrava claramente de nada, e então me contaram como descobriram que eu estava sem poderes, Snake tinha visto meus machucados que normalmente sumiriam rápidamente, mas quando chegaram a enfermaria e os dias passaram - foi ai que descobri que fiquei apagada por uma semana - e meus machucados continuavam ali cicatrizando normalmente, como o de um humano comum.

– E como está sendo isso?

– Já deu para perceber que nada bem - falei o olhando, ele estava preocupado - Eu perdi a razão de viver, Logan.

– Não fale asneiras - eles se assustaram com a delicadeza dele - Você ainda tem uma razão para viver.

– Não! Eu fui criada para matar, eu já não matava mais, a minha razão era meus poderes e treinar com o Snake, eu perdi meu poderes agora treinar com ele seria suicidio.

– Eu não estou ouvindo isso - olhamos para a porta, Wade estava escorado usando meu sutiã - Quando vocês me ligaram e contaram eu não acreditei que estavam falando da minha Agnes, mas vejo que é grave.

– Vamos deixá-los - Scarlett falou com os rapazes que se retiraram.

– Você desistiu mesmo?

– Claro que sim, Wade, agora eu sou a presa mais fácil nesse universo maluco.

– A minha Agnes não diria isso.

– A sua Agnes era uma mutante - eu gritei - Ela tinha o poder de te matar, mas eu não, eu não sou sua Agnes.

– E não é mesmo - ele me socou.

– Seu louco! - Logan me abraçou - Qual o seu problema?

– A minha Agnes se preparou para sobreviver independente de ter poderes ou não, a minha Agnes treinou e ficou me irritando para treinar com um tal de Snake, se você já se esqueceu de tudo isso, então você tem razão, a minha Agnes não existe mais.

– Wade... - ele se retirava.

– Me liga quando minha Agnes voltar.

Ele saiu, eu fiquei fitando a madeira fechada, Logan me analisava, ele saltou da cama.

– Vou te deixar descansar, se precisar de alguma coisa me liga.

– Gatinho - ele me olhou - toma cuidado, essa tal de Hydra não está de brincadeira.

– Não se preocupe, sei me cuidar.

Ele também se foi.


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