"Ei, irmão

Você ainda acredita no outro?

Ei, irmã

Você ainda acredita no amor?Eu me pergunto

Oh, se o céu estiver caindo, por você

Não há nada neste mundo que eu não faria."

– Hey Brother.

Violetta Pov's

Não sei como seria a dor de um tiro ou de uma facada, mas posso dizer com toda certeza que nada doeria mais que aquelas palavras.Você não conhece o amor até que se ame, não conhece a dor da perda até que se perca, os dois doem da mesma maneira, dói ainda mais quando se perde dois amores em apenas um dia, e foi isso que acabou de acontecer comigo.

Perder Lavínia foi uma das piores coisas que já me aconteceram, e como não tinha minhas lâminas aqui para me aliviar descontei em León mesmo, certas coisas ele realmente precisava ouvir, outras não, não me arrependo muito, afinal ele também não disse coisas muito boas para mim e ainda me mandou não procura-lo mais, é isso que vou fazer, se ele não me quer não sou eu quem vou querê-lo, ele que se dane com Perrie, por mais que doa, vou deixar de amá-lo.

Uma moça entrou na sala em que eu estava e se aproximou.

– Olá querida, você já recebeu a notícia?

– Sim.

– Eu sei que um 'sinto muito' soa falso, mas eu realmente sinto, perdi os meus três primeiros filhos e o quarto faleceu antes de completar dois anos, então sei o que está sentindo.

– Eu também sinto muito, sei que um filho não vai substituir o outro, mas você é jovem, pode tentar de novo.

– Eu não sei se quero, mas você também pode.

– Não do mesmo pai. - sussurrei.

– Quer falar sobre isso? - neguei com a cabeça. - Tudo bem, se precisar de ajuda temos psicólogos aqui ou pode falar comigo mesma.

– Tudo bem, obrigada.

– Não foi nada, mas na verdade vim aqui para te dizer que recebeu alta, pode ir embora agora mesmo.

– Ai, que bom!

– Só peço que toma cuidado, se houver algum sangramento anormal deve voltar aqui. É raro isso acontecer, mas é bom avisar.

– Okay, tudo bem.

– É só isso, se precisar de algo é só me procurar. - apontou seu crachá e assenti, ela se retirou, moça simpática.Me levantei e fui até o banheiro, minha roupa estava lá, então troquei-me e sai do hospital em busca de um táxi que pudesse me levar para casa.Alguns minutos depois um táxi parou e passei meu endereço para o motorista, rapidamente chegamos e paguei-o, entrando assim o mais rápido possível em casa, queria me trancar em meu quarto e ficar sozinha com meus pensamentos, mas fui parada por minha mãe.

– Violetta, soube o que aconteceu querida e sinto muito. - esse sim soou falso. - Mas não é isso que quero te dizer, então vou ser breve:o julgamento foi marcado.

(N/A:A fanfic que comentei no capítulo anterior, se puderem dar uma olhadinha -> http://fanfiction.com.br/historia/629368/Te_Darei_As_Estrelas/)