"Tem uma parte de mim que não consigo recuperar

Uma garota pequena que cresceu rápido de mais

Bastou uma vez, nunca mais serei a mesma

Agora estou pegando minha vida de volta hoje

Nada que você possa dizer

Porque você nunca vai aceitar a culpa de qualquer maneira."

– Warrior.

Era uma noite fria e eu era apenas uma neném recém-nascida que estava dentro de uma cesta na porta de um orfanato.Minha mãe - a qual eu não sei nem o nome - me deixou lá porque havia perdido meu pai alguns dias antes do meu nascimento e não tinha condições de me criar sozinha - pelo menos era isso que estava escrito na carta que ela deixou - e desde então eu morei naquele orfanato, que não seria tão ruim se as crianças de lá gostassem de mim.

Aos dez anos eu comecei a me mutilar, porque além de implicarem comigo no orfanato, implicavam na escola também, por eu ser "sem família", "sem amigos", "sem corpo", e por ser "a aluna perfeita" ou como eles preferiam "a nerd", então essa foi a minha maneira de conseguir me sentir melhor, apesar de que a culpa no final é muito pior, e até hoje eu faço isso de vez em quando, mas voltando a minha infância...

Quando eu fiz onze anos uma mulher visitou o orfanato, o nome dela era Cecília e ela queria adotar uma menina, já que só tinha um filho, que era menino, mas eu não tinha esperanças de ser adotada, porque as pessoas geralmente só queriam adotar crianças pequenas, porém, para a minha surpresa, ela quis me adotar, eu não sei o que disseram para ela, mas ela virou minha nova mãe e eu ganhei um irmão, oito anos mais velho que eu, mas ganhei, ele era lindo, seu nome era León, ele não ia (e não vai até hoje) com a minha cara, muito menos a namorada dele Perrie, que me odeia, mas enfim, hoje eu tenho dezessete anos, moro em Bradford, Reino Unido (eles moravam no México, mas se mudaram pra cá e me adotaram), me chamo Violetta Vargas e sou apaixonada pelo meu professor de história vulgo meu irmão mais velho, ou seja, um amor proibido.