A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 5
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá, pequenos pudins, tudo bem? Aqui vai um cap:
Agradecimentos:
Ana Di angelo
Thalia salvatore
BerryAndFible
Insano Insone
Zero
Leitora
Senhora Weasley
Beatrice Potter

Nati2605



TIA ZIA AMA VCS *-*



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Chego até a casa dos Grace. Está com todas as luzes apagadas, nenhum carro na garagem, certamente saíram.

Vou até a sala, apertando o botão da secretária eletrônica.

“Sr.Zeus, preciso de uma resposta sobre...” Começa uma voz

Passo para a mensagem seguinte

“Hera, espero que apareça na festa...”

Continuo a passar as mensagens, reconheço Piper em uma delas, procurando por Jason. Até que chega uma que me chama a atenção:

Hera, sugiro que me devolva minha filha. Sei que está em sua casa.” Faz uma pausa, depois continua “Deixei ela durante um tempo, mas agora que tenho certeza de que não a enforcarei eu exijo-a de volta. “

Droga!

Desligo a secretária eletrônica e vou até o quarto de hóspedes (lê-se meu quarto). Pego a toalha, uma peça de roupa e vou tomar banho. Deixo o chuveiro levar embora todo o cansaço e a raiva.

Assim que termino, faço um miojo e vou ler um livro no quarto.

Bom, eu poderia ligar a TV, mas creio que Hera esteja de TPM, então o melhor é evitar cruzar seu caminho.

Estava concentrada em minha leitura até ouvir um barulho, como se fossem passos no corredor.

“Ah, deve ser Thalia” Penso.

Porém os passos não são como os de Thalia. Deixo o livro de lado, e silenciosamente vou até o corredor. As luzes ainda estão apagadas, exceto a do quarto de Jason. Pegando uma bota que estava no chão do quarto, vou engatinhando até o quarto do rapaz, só para constatar uma pessoa lá. Jogo a bota em sua cabeça.

– Ai! – Pragueja o rapaz. – Que diabos deu em você, Annie?

– Percy? – O reconheço – Eu te machuquei?

– Bom, considerando que jogou uma bota na minha cabeça e que estou sentindo dor, acho que não.

Bufo, depois vou até ele.

– O que está fazendo aqui?

– Vim procurar Jason, Leo se meteu em uma roubada.

– Como assim?

Ele puxa a cadeira da mesa de computador, senta-se e continua:

– Lembra da Calipso?

– Claro.

– Então, ele gosta dela faz um tempo já, mas nunca contou. Acontece que foi até a casa dela hoje, enquanto ela costurava alguma coisa. Ele a beijou, mas levou uma agulhada no meio do rosto. Nada grave, mas Reyna, que é vizinha da Calipso, ouviu um grito, daí ela foi correndo e começou a socar Leo. Só depois que o reconheceu parou de bater.

– Espera, Leo apanhou de Reyna?

– É, ela achou que fosse um serial killer tentando matar Calipso.

– Nossa – é tudo que consigo dizer.

– Leo não quer chegar em casa machucado, o pai dele zombaria até não poder mais, então ele precisa que eu, Jason e Frank cuidemos dele e dos machucados, em nome de sua glória masculina.

Tento não rir. Quero dizer, estou triste por Leo ter levado uns socos de Reyna, mas a cena deve ter sido hilária.

– Onde está Jason? - Indaga Percy,os cabelos negros bagunçados.

– Não sei, cheguei do trabalho agora e...

– Você está trabalhando?

– Sim, algum problema?

– Não, mas sua mãe deixou?

– Fugi de casa.

Ele quase cai da cadeira.

– Poderia repetir devagar?

– Eu... fugi... de... casa – repito

– ISSO É UM MILAGRE! ANNABETH É RADICAL!

– Não sou radical, isso foi imprudente.

Ele dá risada, e percebo que não tem mais os hematomas da briga com Luke.

– Deu um jeito nos machucados? – Indago

– Ah, minha mãe cuidou disso.

Ele dá um sorriso e tenho que me conter para não correr e beijá-lo ali mesmo.

"Por que tinha que ser tão lindo?" Penso.

– Se quiser eu posso te ajudar com Leo, quero dizer, meu dia foi ruim então eu adoraria ajudar alguém.

– Por que? O que aconteceu? - Indaga o rapaz , os olhos cheios de preocupação.

– Ah, descobri que a esposa do meu chefe é uma vadia.

– Sempre tem uma pra estragar...

Apesar do cansaço, sorrio.

– Então, Leo está à algumas ruas daqui e...

– Vamos logo. - Falo, saindo do quarto.

– Você vai sair de pijama?

Coro. Como eu não tinha percebido? Fiquei conversando com Percy e estava de pijama? Alarme de vergonha acionado.

Corro para o quarto, fecho a porta e tiro rapidamente o shorts e a camiseta do pijama, colocando em seu lugar calça jeans e uma blusa regata. Pego um casaco e conduzo Percy até o lado de fora.

– Você está morando na casa dos Grace? - Ele indaga, o vento gelado balançando seus cabelos.

– É, só até eu arrumar um lugar para morar.

– Se quiser, pode ir para a minha casa. Digo, somos só eu e minha mãe lá, de vez em quando Paul.

– Eu sei, mas não quero incomodar.

– Minha mãe te adora, e eu também, não seria um incômodo.

– Vi sua mãe hoje. - Comento - Foi na loja de doces.

– Loja de doces?

– Meu trabalho.

– Ah.

Ele vira em uma rua, correndo até uma caçamba de lixo.

– Leo? - Pergunta

– Aqui, cara.

O garoto sai de trás da caçamba, o rosto coberto de sangue seco.

Percy começa a rir.

– Pare de rir - Ele dá um tapa em Percy - Vai, me ajuda com isso aqui.

– Oi, Leo. - Falo

– Droga! Você trouxe a Annie? Ela vai me achar um covarde!

– Não vou não. Eu aposto que até Frank, que é forte, teria levado uns socos de Reyna se tivesse agarrado a Calipso.

– Eu Não a agarrei, só beijei.

– Sem ela deixar.

– Meu pai fala que as garotas gamam em beijos roubados.

– Roubar um beijo é uma coisa, entrar feito um Ninja no quarto de uma garota é algo completamente diferente. - Falo

– Ok, essa vai para o livro que escreverei no futuro.

– "A doce magia da conquista, com Leo Valdez"- Complementa Percy.

Começamos a rir. Percy tira de sua mochila alguns remédios, esparadrapos e água. Em poucos minutos, Leo já está limpo.

Frank ligou para Percy nesse meio tempo, dizendo que sua avó o proibira de sair de casa (Ele quebrou uma xícara e ela adorava tal objeto, alguma coisa assim.)

– Jason nem deu sinal de vida. - Falo, conferindo o horário no celular.

– Deve estar com Piper, pelo menos dessa vez não fiquei de vela. Aqueles dois deve querer que eu me vista como uma vela e que eu bote fogo no cabelo.

Percy ri.

– Agora que estou pronto vou para casa. Não quero ficar de vela para vocês.

Começamos a rir enquanto Leo sai dançando pela rua, como se não tivesse tomado uns socos apenas algum tempo atrás.

* * *

– Não precisava ter me trazido até aqui, digo, eram só algumas ruas. - Protesto.

– Pode ter um doido solto nas ruas, vai que ele te sequestrava.

– Dentro do condomínio? - Indago - Seria bem difícil.

Percy abre a porta da casa dos Grace. Ainda sem ninguém em casa.

– Obrigada , de qualquer modo.

– De nada- Ele responde. - Odeio dizer isso, mas estou feliz que tenha fugido de casa. Pelo menos assim ganho uma vantagem sobre Luke.

– Não tem vantagem ,isso não é as Olimpíadas.

– É sim. A prova de hoje é quem ganha o coração de uma sabidinha.

Antes mesmo que eu possa responder, ele dá um beijo em minha testa.

– Boa noite.

E sai andando pela rua.


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Notas finais do capítulo

Sobre o Leo: Vem pra minha casa que a tia Zia cuida de vc *-*

O próximo cap, provavelmente vai ser narrado pelo Percy, quero que vejam o ponto de vista dele
Ou então, será em terceira pessoa, para que eu dê uma geral nos personagens.


O que vcs preferem?


Bjus da Zia



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