A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 24
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos, desculpe a demora ;(
Boa leitura, serei breve pq ainda estou em choque (quase perdi todo o cap, mas me salvei graças a uma seta maravilinda que tem no word kk)
Bjus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593232/chapter/24

— Que seja. — Falou Annabeth. — Só quero me conte a verdade.

Atena deu um suspiro e, virando sua cadeira de rodas, ficou de frente com a filha sentada no sofá.

— Bom, há alguns anos atrás eu, Poseidon, Zeus, Ares, Afrodite, Hades, Hermes e mais alguns outros estudávamos na mesma escola. Dividíamos-nos em dois grupos: Populares e não populares. Quando mais nova, eu pertencia aos populares, mas conforme crescia e adquiria mais inteligência, fui para o outro grupo. Para ser bem sincera, eu nunca senti que pertencia aos populares, eles tinham pensamentos imprudentes e viviam fazendo burrada, coisa que os não populares criticavam em alto e bom som.

— Continue. — Incentivou a garota.

— Poseidon e eu tinhámos modos muito diferentes de agir, e como sempre ficávamos em grupos separados, alimentávamos nossa competitividade e nossa sede de brigas com muia frequência. Éramos inimigos declarados, embora jamais tivéssemos feito algo grave. Infelizmente, eu não fui a única a abandonar o grupo dos populares, Hermes e Hades também saíram de lá e se juntaram aos não populares. Isso só serviu para aumentar ainda mais a briga entre os dois grupos e seus líderes, ou seja, eu e Poseidon.

— E então? O que aconteceu? —Indagou Annabeth, curiosa.

— Mais alguns meses se passaram e todos os populares que tinha algum cérebro abandonaram o grupinho maldito deles, de forma que apenas Poseidon, Afrodite e Zeus tivessem sobrado. Afrodite mudou de escola e Zeus se acidentou, por isso Poseidon passou a caminhar pela escola sozinho, já que nem mesmo as garotas que viviam dando em cima dele não o queria. O garoto não entendia que estava acontecendo, sabe? As pessoas simplesmente pararam de segui-lo como zangões.

Annabeth imaginou um Poseidon jovem caminhando cabisbaixo pela escola e não pôde deixar de sentir certa pena.

— Mas se está pensando que ele deixou de ser metido, está muito enganado, ele apenas piorou. Começou a descontar sua raiva de ter sido traído nos alunos mais novos, e eu comecei a defender os alunos atacando todos os que já tivessem demosntrado amizade com Poseidon. Daí em diante, vivíamos como capitães de exércitos rivais, sempre tentando recrutar mais soldados para defenderem nossa causa e aniquilar o exército inimigo. Hera, que era uma das integrantes de meu grupo, nos traiu e se juntou à Poseidon. Junto dela, levou vários outros membros do meu grupo e aquilo apenas serviu para me motivar mais a procurar “aliados”. O incidente que faz com que eu o odeie,porém se deu no dia do baile de formatura.

“Pela primeira vez em todos aqueles anos de escola, eu não me importava com os grupos. Afinal, aquela era a última noite e não valia a pena brigar por isso. Lembro-me de ter colocado uma bela roupa e de, pela primeira vez, ter me sentido bonita. Quando cheguei ao baile um pouco mais cedo, não havia ninguém na pista de dança, nem mesmo o rapaz que, por ordens do diretor, me convidara para o baile.”

— O diretor escolhia os pares? — Indagou a garota.

— Apenas os que viviam criando confusão. Aliás, eu fui ao baile mais cedo por um pedido dele. Disse que todos nós nos encontraríamos mais cedo para aproveitar mais a festa.

Annabeth pensou por um segundo, depois disse:

— Foi ao baile com seu inimigo Poseidon?

— Exatamente isso, e odeio me lembrar daquele dia. Bom, deixe-me continuar.

“Havia algo de muito errado ali, eu sabia disso, mas resolvi procurar por pessoas. Quando estava prestes a sair do salão para vistoriar a escola, dois garotos saíram de trás das cortinas e jogaram baldes cheios de algo verde e pegajoso em minha pessoa. De repente, as portas do salão se abriram e todos os formandos adentraram. Eles riam e debochavam de mim,apontando seus dedos e dizendo o quão engraçada eu estava. Quando afastei aquele coisa de mim, consegui ver várias pessoas que pertenciam aos “não populares” parebenizando um Poseidon risonho no fundo do salão. Revoltada e ridicularizada , saí correndo do salão e , ao chegar ao corredor, escorreguei em algum tipo de óleo e caí. Todos pareciam saber desse segundo truque, já que se apertavam na porta do salão. Depois disso, saí correndo pelas escadas e abandonei o baile. Não havia nenhum professor ali, portanto o truque não poderia ser comprovado. Algum tempo depois, eu parei de chorar e resolvi me vingar, indo até a casa dos pais de Poseidon para poder contar o que o filho fizera. Os pais ficaram revoltados e, ao que parece, invadiram o baile e deram uma bronca no filho ali mesmo, na frente de todos os formando, antes de sair arrastando-o pelos cabelos. Eu ganhei alguns apelidinhos, é claro, mas dinate da surra que os pais de Poseidon deram no garoto, o incidente da líder dos não populares pareceu ser esquecido.”

— Poseidon fez isso? — Perguntou Annabeth, incrédula. Aquele relato em nada condizia com o jeito de ser do pai de Percy que ela conhecia. — Mas mãe, não parece ser algo de seu feitio.

— Bom, após alguns anos ele me procurou para pedir desculpas. Disse que ele era um jovem inconsequente e infantil, que se arrependia e lamentava por ter feito o que fez. Mas eu não burra, Annabeth, sabia que eram apenas mentiras e não aceitei. Ao invés disso, fiz ele prometer que manteria distância de mim e de minha recém-formada família, principalmente da filha que estava em meu ventre. Como pode ver, Annabeth, ele não cumpriu com sua palavra.

— O que ele fez foi realmente ruim, mãe, mas se ele realmente se arrependeu...

— Lá vem você protegendo um criminoso. Francamente, Annabeth, achei que fosse colocar alguma consciência em sua cabeça após expor minha vida à você.

— E colocou, mãe, mas você sabe que as pessoas são capazes de mudar.

— Esse é o tipo de tolice que o filho de Poseidon diria.

— Não é tolice, e, caso queria saber, o nome dele é Percy.

— Pouco me importa o nome dessa cria do inferno.

— Mãe! — Repreendeu Annabeth. — Não fale assim dele!

— Não quero que forme sua opinião sobre o assunto hoje, querida. Vá dormir e amanhã, ao acordar, você saberá se é leal aos Chase ou aos Jackson.

— Mas mãe, eu só ouvi um lado da história e...

— Vá dormir, Annabeth. E não se esqueça de tudo o que eu disse.

Obedecendo a mãe, a garota saiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai ai ai, e agora?
Bjus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.