Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 20
Treinamento forçado ou prova de lealdade?


Notas iniciais do capítulo

Desculpaaaaa! Mudei coisas no cap anterior... pus umas coisas em forma de memoria que não tinha. Tbm reli. n estava feliz com o cap e quis reler. Prometo não fazer isso de novo!
(Ai que coisa linda rsrs dei uma olhadinha aqui e fiz as contas. Ate o cap anterior a Mônica e a Magali narraram 6 cap e o Cebolinha e o cascão 4. Juro que não foi de propósito! Eu só escolho quem combina melhor para narrar ou algo que eu queira mostrar do ângulo dele.)



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Nunca tinha ouvido um plano pior que este!


Testar na raça algo que só vão os melhores e todo mundo que já foi morreu? Idiotice! Burrice! Loucura!

Mas ninguém me ouvia.

Tinha algo de errado naquele dia, todos me encaravam de um modo estranho e diferente. Me sentia mal junto dos meus próprios amigos.

Mas ainda assim eu estava bem mais incomodado com outra coisa... a Mônica. Ela me evitava e me encarava por cima dos ombros como se estivesse com ódio de mim! Como assim?? Fui eu quem a pegou de xaveco com o Nimbus e depois com ele na cama com ela!!! Grrrr

E eles ainda ficavam de conversinha na minha frente! Foi muito pra minha cabeça. Resolvi ir para casa.

Mais tarde o Cascão foi me importunar. Ele simplesmente pulou a janela do meu quarto e ficou sentado na minha cama esperando eu sair do banho. Você deve imaginar o meu susto não é?

–--- Gkya! Cascão! Mas que laios você esta fazendo na minha cama?! ---- gritei com ele ainda enrolado na toalha; e ele cascou o bico da minha cara. Desgraça.

–--- Ai ai Cebolinha você não muda mesmo não é? ---- ele se levanta e fica a papiar comigo olhando o corredor. ---- Ué? Cadê seus moveis? ---- dizendo isso ele sai para fora do meu quarto finalmente e eu o tranco no corredor. ---- Ué? Me deixa entrar!

–--- Deixa eu mi tlocal o bixo sem noção!

–--- Ué... ta com vergonha de que? Ta com complexo é! Hehehe

–--- Pala de li! ---- abro a porta e deixo ele entrar, era melhor do que ele ficar rindo e imaginando algo.

–--- Ai ai viu. Essa foi engraçada. ---- e o folgado volta a se sentar na minha cama. ---- Viu ta a mesma coisa. Não tem nada de mais ai.

–--- Você qué pala de mi checal!!!

–--- Harahrahahahah hrhrha Fala serio Cebolinha você quem provoco. Imaginei que você teria alguma cicatriz horrível uma tatuagem alguma coisa. ---- o desgraçado se põe a rir feito uma besta, mas do nada fica serio e sua expressão ate me assusta um pouco. ---- Mas fala serio careca. Ficar de briguinha com a Mônica? Dinovo isso... ---ele se levanta; sentia que estava tomando uma bronca e eu fico calado. ---- Vocês já não estão bem grandinhos para se resolverem?

–--- Não é nada disso. Estes planos dela são lidículos e não vai dar celto. ---- fexo a porta e ambos saímos do quarto para a cozinha a onde eu faço um umilde lanche.

Ele fica a olhar a casa e argumentar.

Mas parecia que ele queria me dizer outra coisa; algo realmente importante. Mas não diz, fica pulando de assunto em assunto e fazendo rodeios.

–--- Pala de inlolal! O que você quel me dizel?

–--- Cadê seus pais? ---- ele muda de assunto mais uma vez. ---- Não tem nem cama no quarto deles você fez um escritório lá. Eu vi.

–---.... fui emancipado. ---- saio da casa o abandonando para trás e vou em direção ao clubinho a onde todos pareciam prontos para partirem. ---- Eles não queliam voltal...

A Magali tinha pedido para que o Do Contra nos leva-se, coisa que deixou o Cascão estranhamente revoltado. E durante todo o caminho ele não fala mais comigo, ficava apenas me olhando de canto; como se quisesse me contar muita coisa. Já conhecia o Cascão e sabia suas manias, mas aquele cara não era o Cascão, de alguma forma não era ele.

Como o motorista sabia o caminho nos não demoramos a chegar. Ele fica a conversar com a Mônica o tempo todo, a alertando e tentando convence-la a mudar de idéia; se arrependia claramente de ter dado o mapa a Magali, já que era nítida a atitude que ela iria tomar. Mas era inútil a Mônica era um mula empacada!


O local era dentro da cidade porem estava tudo tão abandonado em volta que parecia ser fora, a quilômetros de distancia da civilização. Haviam muitos comércios e casas... tudo largado. E ele para de frente a um casarão enorme com um vasto terreno.

Uma big mansão de vários andares e torres que forrada por musgo e lodo se tornava escura quase preta. Seu terreno havia inúmeros túmulos e o enorme portão de entrada estava quebrado e entortado.

–--- Isso parece uma péssima idéia... ---- o Xaveco já fala todo tremulo se escondendo atrás do jaleco do Frank que o expulsa estranhando a atitude do colega.

–--- Para de ser besta isso é só uma prova de coragem! ---- o Timot é o primeiro a entrar sendo seguido por Jeremias. ---- Estes idiotas vivem falando que eu não estou pronto para vir aqui mas agora eles vão ver!

E assim todos vão o seguindo aos poucos, mesmo com os avisos de Dc que se rende e resolve vir junto conosco; dizendo que queria nos proteger.


"No caminho ate a casa um dos túmulos me chama a atenção, por ser o único a estar limpo e bem cuidado. Tinha ate flores sobre ele, enquanto todo resto estava esquecido. João Carlos Amorim, era o nome sobre a lapide."

A porta estava dura e emperrada, era pesada e estava parada ali a anos. Provavelmente o acumulo de sujeira a fez colar ali, mas a Mônica não vê problema algum em abri-la.

O vento cortante vinha do fundo dos corredores direto para a porta e todos nos arrepiamos.

Ao fechar a porta um eco aterroriza a todos e eu me lembro facilmente de todos os filmes de terror da que vi na minha vida! Sempre com adolescentes em um local afastado com um único automóvel.

–--- Celto... quanto tempo temos de fical aqui? ---- acendo uma das lanternas e olho para o Dc que comandava o teste. Mas ele se cala, depois escreve na tela do telefone.

Ainda era difícil para nós o entendermos...

[odot anames ed mif o]

–--- Nossa... não sei o que é pior. Você falando ou escrevendo... ---- a Carmem afirmava ao ver o recado, e se dirigir as enormes escadas. ---- Esta bem. Vamos acabar logo com esta idiotice.

–--- Como você é corajosa Carmem! Vou ficar no mesmo quarto que você... ---- a Denise é quem a segue subindo as escadas espontânea como sempre, mas logo para nos esperando no topo da escadaria. ---- Vem cá gente. Ela esta certa. Não adianta ficarmos ai parados com medo. Vamos ver se da pra dormir nos quartos.

–--- Exercitar-se?!! ---- O Dc se exalta pasmado. ---- Vocês são gênios?

–--- Ei essa eu entendi! ---- a Marina sorri as seguindo escada a cima. ---- Calma Do Contra. Se vamos ter que passar a noite aqui ate segunda-feira é bom acharmos a onde dormir. Mesmo que tenhamos que revisar e vigiar.

–--- Esta errado. ---- ele confirma que ela estava certa com a cabeça e fala o oposto. Era engraçado.

Assim todos nós subimos e vamos vasculhando toda a casa. Havia quartos o suficiente para todos, mas ninguém queria ficar sozinho. E então acabamos por passar a noite a conhecer toda mansão.

No primeiro andar tinha o Salum, uma sala de musica com um lindo piano de calda, uma sala de estar com lareira, duas copas, uma com canteiro de flores a outra com jardim de chá, a sala de jantar e uma imensa cozinha. Tudo velho destruído e abandonado. O pó contava a onde as últimas pessoas que estiveram ali passaram.

No segundo andar já tinha vários quartos enormes, todos portando banheiros com jacuse e banheira e outras três salas fechadas. A primeira era gigantesca cheia de troféus de caça, a segunda uma biblioteca particular, e a ultima uma clássica sala escritório.

Daí em diante para subir se dividia em três torres sem ligação, porem já estava ficando cedo e o sol se mostrava. Todos estavam cansados e então resolvemos deixar todas as camas em um único quarto.


Sobrou para os caras tirarem os armários e moveis para dar lugar aos colchões. Pusemos tudo em um canto que não atrapalha-se e fomos ajudar as meninas a bater os colchões que apesar de imundos não estavam com bolor ou mofo. Os que estavam largamos a onde estavam!

Com tudo arrumadinho, todos foram se ajeitando mas o Dc ficava acordado do lado de fora e isso me deixava muito nervoso.

–--- Se você continual assim vai deichal todo mundo nelvoso. ---- vou ate ele já o bronqueando, mas ele nem esquenta.

–--- Não acordo... (não durmo/ não posso dormir) ---- ele me olha por sobre ombros e depois olha para todos. ---- Tinha me esquecido deles. Não fizeram a menor falta.

–--- Um... deu pra entender. Senti a mesma coisa. ---- sento do lado dele e fico a olhar o lugar. ---- Esta galera é única.

–--- Você... Odeia (ama) a Mônica não é? ---- do nada ele me tira esta e eu travo. Que cara, cara de pau! ---- Por que eu odeio (amo) a Mônica.

–--- O que?! Como você é cara de pau! Como pode falar uma coisa destas assim na boa?

Mas se cala e depois se levanta.

Nós dois tínhamos escutado algo.

No fim do corredor pudemos ver uma figura se aproximando. Ele sinaliza para que eu chama-se os outros, mas antes que eu voltasse com todos o vejo partir na direção da figura ambulante. E depois um grito.

Todos nós nos horrorizamos.

Não era um grito de horror ou me dor, era algo indecifrável e muito estranho. Percorreu nosso corpo como um dejavu, um grito animado e feliz que passava dor. Indescritível.

Ass: Negi Menezes da Silva


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Notas finais do capítulo

(Uma curiosidade atoa. A blusa do cascão é branca! Mas fica amarela por culpa da sujeira. Isto é mostrado em um cinigibi. Por isso as roupas dele mudam de cor mostrando que fora dele elas ficam limpas e voltam a seu tom natural. Nojento? Não... a sujeira só fica nele!)