Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 17
O outro lado.


Notas iniciais do capítulo

(A parte da Magali estava ficando muito longa tive de cortar. Ai aproveitei para por uma coisa que tinha esquecido. Só estou achando que a trama toda ira ficar meio extensa... você se importa? Tipo eles só tem que derrotar todos os lideres e alguns nem vão dar assim tanto trabalho.)



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O anjinho era o guardião desta área. Ele ensinava as crianças o que era certo. Mantinha tudo limpo e punia os maus.

Com ele derrotado...

–x-~ Relatos ~–x-

Ele me conta que mesmo depois de tudo, continuava insistindo em tentar resgatar o anjinho. Mesmo depois de ter sido obrigado a abandonar a cidade, de ser desmentido sobre o que havia visto, mesmo depois de ter que tomar remédios...

Ele insiste em sua versão, mesmo seu próprio irmão o renegando. Chegou ate mesmo a ficar com raiva dele, isto quando fugiu pela primeira vez.

Ele me disse que acompanhava o declínio da cidade nas mãos do conturbado CF (capitão feio), e que um dia aproveitou que seus pais iriam manda-lo a um internato e voltou a cidade. Isto por que ninguém iria saber a onde ele estava e não poderiam atrapalha-lo.

Ele me narrou o horror que sentiu quando chegou a cidade.

Foi o mesmo que o meu.

Mas a diferença é que ele tinha só dose anos... e estava sozinho.

–x-~ pausa ~–x-

Pedi para que ele parasse um pouco de contar e fomos comer alguma coisa.

Pode ser egoísmo meu, mas me sentia bem em ver alguém com problemas como eu. Tudo era ao contrario... ele sentia fome se comece. Não pense nada doentio! Na verdade era bem higiênico. Ele fazia como as plantas que se alimentavam de nada praticamente, e davam algo como alimentos e flores. Era muito legal!

Fiz ele rir.

Mas também era ao contrario.

Expressão de tristeza era alegria e vice versa. Me diverti muito com ele, mas logo tivemos que voltar. Ele tinha que retornar a sua base e não parava de insistir em me deixar em casa antes. Mas francamente... eu cresci com a Mônica e tinha aprendido a ser teimosa.

Para distrai-lo voltei a questionar sobre o que ele havia feito quando voltou. E ele amargou a voz... engoliu seco não queria mesmo contar.

Mas contou...

–x-~ Relatos ~–x-

Assim que chegou a primeira coisa que fez foi tentar achar o anjinho para que pudesse salvar a cidade. Mas não foi nada fácil...

Passou dias nas ruas sozinho; passou fome, frio e muito medo.

Foi maltratado e judiado pelas pessoas, e fizeram muitas coisas cruéis com ele. Pensou em desistir e voltar para casa, mas já estava perdido, quando tentava ligar para casa ninguém o entendia. E quanto mais nervoso ficava pior era o seu controle; “Estou bem! Me deixem em paz.” ao invés de “Socorro! Me ajudem!”

Mas ele conseguiu achar o anjinho.

Ele estava como um troféu nas mãos do novo prefeito. C.F.

–x-~ Fim~–x-

Mal consegui aguentar seu conto.

Pude entender o por que dele não querer contar nada, mas eu ainda não queria ir embora. Ficamos a debater o progresso e evolução das nossas habilidades e como o descontrole nos assustava; ele me explica que seu risco de morte era grande, se ele não tomasse cuidado algo banal o mataria. Viver em ambientes perigosos era o mais indicado.

Mas ele também me diz duras verdades.

Que eu já sabia.

Nos não tínhamos chance alguma de fazer nada ali. O melhor que fazíamos era desistir e ir logo embora, mas ele assim como eu conhece a Mônica e afirma que pelo menos nos protegeria; pelo menos enquanto não pudermos nos proteger sozinhos.

Ele me questionou se mais alguém possuía habilidades. Se mais alguém tinha tido contato com o gaz, digo que sim; nos quatro tínhamos tido contato e Cássio e Mônica já tinham demonstrado, mas eu não podia afirmar com toda certeza sobre o Negi.

Com isso ele se mostra mais aliviado e ordena que treinemos. E me da um endereço.

–--- Se vocês... so-bre-vi-verem. Estão... prontos. ---- eu podia ver sua dificuldade em falar normalmente. Lhe faltava ar, era como se fizesse força; o impedi de continuar, aquilo me machucava. Ver sua dor me machucava.

Pego o endereço e guardo.

Ele me aconselha treinar antes de fazer o teste, e afirma que podíamos o chamar para nos levar no dia. Já que ele tinha um ônibus ficava mais fácil. Tento o abraçar com carinho e agradecer por tudo, mas ele recua. Volta a explicar que tudo era o oposto, então lhe dou um soco no ombro e sorrio.

Logo ele me deixa em casa e parte.


Eu estava tão nervosa que não conseguia raciocinar direito, saio correndo para contar tudo o que tinha ouvido a Mônica, mas ela não esta em casa; então vou em direção da minha ate que vejo o vuco-vuco que se formava na rua.

Cássio tinha matado alguém.


A sangue frio, assim; bem no meio de um papo alegre com todos ali presentes. Ele simplesmente se levantou e disparou contra cinco caras que estavam a vigiar o nosso time.

–--- Isso... foi... Magali! Amiga me ajuda aqui a explicar para este psicopata o por que de estarmos bravos. ---- Denise grita me chamando e logo vem ate mim. ---- Estou aqui tentando explicar a horas e nada do ser entender.

–--- Olha eles não eram vigília ok. Estavam aqui para nos matar eu só nos defendi. O que tem de mais nisso? ---- ele responde irritado as afrontas de Denise e Xaveco se prosta entre os dois como se a protegesse. ---- Queria que eu tivesse deixado? Queria ter tomado uma bala no meio da tempora! Acho que estaria mais feliz...

–--- Não é isso... Estamos agradecidos que você salvou a todos. ---- Marina é quem o acalma. ---- Mas nos preocupamos com o modo que o fez. Parece que não ligou e....

–--- Mas eu não liguei! ---- ele afirma e todos o encaram. ---- O que foi? Querem que eu assuma que matar me faz sofrer e que não posso dormir a noite? Olha não vou mentir. Esta não foi a primeira vez que fiz isso; tudo bem. ---- ele para de berrar e parece entristecido com o modo que o olhávamos assustados. ---- Já matei antes... isso já virou normal.

Ao afirmar isso ele se vira indo em direção a sua própria casa, desanimado e derrotado. Tinha salvo a todos ali, mas estava sendo tratado como um inimigo. Ia correr ate ele, mas Denise é mais veloz.

Apenas a vejo sorrir e o abraçar.

Ela era tagarela, enxerida e muitas outras coisas. Mas era uma amiga leal e sabia falar de um modo que sempre te animava.

O Cássio estava mudado, não posso negar. Tanto que não o reconheci... mas mesmo assim ainda era ele, assim como todos nós ainda guardávamos a mesma essência.

Eu ainda era comilona, mantinha uma certa noção das coisas da vida e amava costumes culturais e magias, a Monica ainda era a mesma em todos os sentidos e o Negi...

Ele estava em sua casa, mas ela ainda estava com aquele ar de abandono; sem mais delongas me aproximo para poder dizer o que havia descoberto, mas vejo que a casa estava mesmo abandonada, não tinha moveis e os que tinha estavam velhos ou estragados, somente a casinha do cachorro estava reformada e eu podia ver algo lá dentro, provavelmente adormecido.

–--- Esta tudo celto. Eu já tenho o que você quel. Sim. Sim já disse. A bobona acledita em tudo que digo. Sim estão todos seguindo os meus planos. ---- eu paro na janela ou ouvir o Negi ao telefone.

Fico horrorizada com suas palavras. Ele estava nos enganando? Ele nem sequer estava morando aqui. A quanto tempo ele estava na cidade? Estava trabalhando para os nossos inimigos? Tinha tudo sido planejado?

O Cebolinha estava nos traindo.



Ass: Magali Noëlle Guiffray


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Notas finais do capítulo

Não me matem o/ Tive de postar este cap antes do tempo *-* qro ver a reação! (Eu não vou criar personagens, ate porque a original já tem gente de mais... o Maximo que vou fazer é dar nomes para os que não tem. Também não qro criar fatos muito "extrapolantes", então quando eu por algo de pouco conhecimento mais "real" eu alerto no final do cap como curiosidades rsrs Bjs bj!)