Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 15
O passado...dele.


Notas iniciais do capítulo

(Gente linda do meu coração! Tem muito personagem que eu não sei o nome. E não existe. Então vou criar. Se quiser dar alguma ideia fica a vontade. Ps: fui tomada pelo poder do mal, ai tive de extravasar escrevendo outra fic para não poluir esta... V_V Desculpem.)



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Quando vi que se tratava do Do Contra me choquei. Na verdade fiquei feliz e muito mais aliviada. Me lembro pouco dele na infância, mas percebo facilmente que ele tinha vindo para se explicar e poder pedir desculpas. Bem pelo menos tentar.

O Cássio acabou deixando as coisas ainda mais difíceis. Não é que tivéssemos esquecido, mas queríamos fazer uma força para entender seu lado. Pelos velhos tempos. Mas o Cássio... Cascão estragou tudo.

=~^~ ºº~^~=

No momento estava extremamente irritada e desgostosa com as atitudes de Cassio; queria poder ir ate ele e chamar sua atenção como a Monica faria, mas não sentia que tinha assim... tanta intimidade, mesmo com o que estava acontecendo entre nós eu não me sentia neste direito.

Já fazia semanas que as coisas estavam estranhas entre nós mas antes disso tudo tinha sido... como explicar? Uma grande fantasia erótica... Acho que é o melhor exemplo que posso dar.

Não! Não chegamos a fazer isso que você esta pensando.

Mas já pensei varias vezes em meio a aqueles beijos tão sensuais e ardentes; tenho certeza absoluta que ele tem e muita experiência no assunto. Também namorava desde os sete anos ou menos...

Eu também mas...não vem ao caso.

Nosso namoro era escondido o que fazia de toda coisa muito mais legal. mas não podia desfazer de suas habilidades, que não eram poucas.

Me lembro muito bem do primeiro beijo. Estava nervosa e agradecida, o temia e sentia algo estranho por ele com o se já o conhecesse e soube-se que poderia confiar. E ele se aproveitou disso.

–--- O que foi? Vai dizer que não gostou... ---- ele sorri sínico depois de ter me agarrado pela cintura e me puxado ate ele. Depois de um louco e profundo beijo.

Mas eu não respondo nada; fico apenas parada observando sua reação. Creio que estava corada por inteiro, e ele se aproxima novamente. Se apoia sobre a parede atrás de mim e fica a me encarar, com o rosto bem próximo ao meu de maneira assentir sua respiração. Me provocando.

Provocação aceita!

Lhe dou um leve toque com os lábios nos dele, e ele me segura pela nuca aproximando nossos corpos, e pedindo passagem com a língua. Permito e o envolvo com os braços o trazendo para mim.

Um beijo forte e firme, com um tom de culpa e de que estava errado. O melhor tempero de todos...

~~ºº~~

Admito que ainda estava brava por não o reconhecer. E ter me envolvido mas... aquilo. Aquilo foi imperdoável! A Mônica esta nos mantendo na base da esperança, e eu quero ajuda-la.

Ele não podia se controlar. Tudo era ao contrario ate sua fala ou ferimentos, quando a Monica o bateu foi como um super spa rejuvenescedor. Eu sei na pele o como é o desespero de não poder conter isso. Estas... habilidades.

=~^~ ºº~^~=

Minha fome era nada mais que um efeito colateral do que eu realmente podia fazer; como se eu necessitasse recarregar. Mas antes de usar...

Me lembro de ter usado apenas uma única vez. Quando fui passar um tempo com a Monica no sitio do primo dela, e nos metemos em confusão, agora me lembro que somente ele tinha me visto fazer o que fiz e sorriu cordial enquanto eu mesma estava em pânico.

–--- Carma sô. ----- ele me envolveu em seus braços sem medo de que eu o devorasse também, ate que eu me acalma-se. ---- Oce ta bem agora. Vai fica tudo bem.

Tinha algo de especial naquele cara, eu tenho certeza disso.

~~ºº~~

Ele nos disse que tinha ficado para traz. Mas mesmo sendo um pouco mais velho que nós, na época ele ainda era apenas uma criança e eu queria tirar a historia a limpo.

Esperei que ele falasse com o Cebolinha, esperei ate o descaso dos pais com relação a ele. Achei aquilo horrível. Mas plausível.

Eles não conseguiam entender o que ele dizia.

Antes que ele voltasse ao ônibus eu entrei e esperei.

–--- Magali? ---- ele se surpreende ao entrar, mas se senta no volante. ---- Você pode ficar aqui. (você não pode ir comigo) É seguro a onde vou ir. (é perigoso a onde vou ficar).

–--- Eu sei que você esta cansado. ---- ignorei completamente o que ele disse, estava preocupada com outras coisas. ---- Já passou a tarde toda tentando conversar com todos. Como se já não fosse difícil se explicar você ainda tem este problema... Mas eu também tenho problemas. ---- afirmo com firmeza mas logo minha voz vai tomando sozinha um tom mais leve e afável. Eu não sabia mesmo ser durona. ---- Com o que eu posso fazer... ---- não sei por que disse isso, mas ele me encara de um modo tão afável que me faz sorrir.

–--- Você tem dificuldade. (Qual é o seu don?) ---- ele liga o ônibus e parte devagar. Ao desfilar pela cidade ele sinaliza com a cabeça para que eu notasse o nosso carona e pede para que eu ignore e prossiga com o assunto.

Eu não acredito que foi para ele quem contei primeiro os meus problemas. Deveria ter sido para a Monica. Mas ele se abril comigo, o mínimo que pude fazer era igualar o placar.

–x-~ Relatos ~–x-

Ele me revela tudo. Com dificuldade vou entendendo e aos poucos vai ficando cada vez mais fácil de traduzi-lo, e quando noto já estamos conversando naturalmente.

Ele me conta que naquele dia seus pais estavam debatendo algo serio e eles saíram bem cedo para não ouvirem nada. Disse que estava entediado com as brincadeiras bobas do dia a dia como sempre, mas ninguém aceitava participar de seus jogos estranhos. Mas mesmo assim ele estava a jogar bola com os outros garotos e se divertia em deixalos possessos com suas maluquices. Isto distraia sua cabeça do que seus pais falavam de manha.

Quando viemos correndo assustados seu irmão foi o primeiro a sair em nossa direção e ele o seguil curioso. Ouviu em silencio nosso relato e enquanto todos nós corríamos para casa ele foi investigar.

Me confessou que em primeira mão ele foi só porque queria se opor a nós que estávamos com medo, mas depois ele assumiu que não queria era voltar para casa.

Seguindo o que dissemos foi fácil ele chegar a base. Mas não tinha mais ninguém por lá só a gosma e o gás. Ele disse que sua burrice foi ficar lá vasculhando as coisas. Suas roupas ficaram impregnadas e ele chegou a tontiar com o gaz. Disse que foi seu pai que o buscou bem depois.

Ele me afirma que só se lembra de despertar horas depois na cama e depois de ir ao clubino. A Monica e o Cebolinha já tinham saído e o cascão estava voltando com um riso bobo nos lábios.

Falou que ficou tão revoltado com a nossa atitude que teve que sair de lá. E foi direto ate a fabrica novamente. Mas lá ele se surpreendeu.

Ele me narrou em detalhes toda a cena.

Disse que viu um garotinho loiro lutando contra um homem semi calvo. O garotinho possuía pequenas asas e lutava bravamente contra o homem cruel, mas ele estava sozinho e o homem trapaceia ao embosca-lo.

Ele ate tenta ajudar o garotinho puxando para longe, mas o homem o arrasta, tendo muito mais força que uma criança de oito anos. Deixando apenas algumas pequenas penas de suas asas.

–x-~ Fim ~–x-

Ele então para a narrativa e pega as plumas tão macias em um bolso e me comprova sua historia.

O anjo da guarda que protegia esta região tinha sido derrotado. E todos foram entregues ao pecado e as trevas.




Ass: Magali Noëlle Guiffray


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Notas finais do capítulo

(Não é que eu ache ninguém burro ou incompetente. Mas para facilitar vai ter falas que eu vou traduzir o Dc. Ate por que eu posso fazer coisas erradas aqui. Pelo menos ate eu pegar o jeito da coisa. Não eu não estou esquecendo que o Cebolinha foi lá na outra gangue. Só não estou mostrando o que aconteceu. Serio estou preocupada com o volume de cap pq são curtinhos... é muita coisa pra rolar X_X” tudo bem que os vilões mesmo interessantes vou citar rapidinho entre outras coisas mas o romance... aaa nisso eu vou caprichar!)