Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 12
A face do inimigo


Notas iniciais do capítulo

(Ai ai revi e reli este cap umas sete vezes, estou revendo uns conceitos e idéias para por posteriormente, cada lembrança é importante. Ah Tbm revi e mudei poucas coisas no cap anterior! Não é nada drástico que faça você não entender este ^-^ Tbm vou por mais romance. Quando escrevo um cap já anoto coisas e fatos que podem ocorrer posteriormente. Meio que já deixo a bala na agulha. Mas da para ir mexendo na trama e organizando melhor.)



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O cala vôo igual a um foguete! ....



O ônibus que ele acertou chegou a amassar, e eu achei ate que tinha partido ao meio com tamanha cacetada.

Achei que todos os caras fossem vazar correndo, do modo que se afastaram. Mas na verdade eles só deram um espaço. Um espaço, por que o maldito estava levantando em meio ao aço retorcido do ônibus amassado.

–--- Pisa fundo! ---- alguém gritou e outra pessoa dirigiu. Não estava ligando.

Estava bem mais preocupado com o maluco que estava vindo atrás de nós. Não consegui sair do vidro. Fiquei o tempo todo observando; ele se erguer como nada tivesse ocorrido e entrar em um dos outro ônibus, partindo.


Que tipo de pessoa consegue sobreviver a aquilo? Que tipo de pessoa mata exércitos em minutos? Que tipo de pessoas nos teríamos que enfrentar para ter nossas vidas de volta?

=~^~ ºº~^~=

Volto há algumas semanas a traz, quando eu achava que tínhamos uma grande desvantagem. Quando eu pensava que éramos apenas fracos; que seriamos somente destruídos.

Jere era um ótimo professor de manipulação de armas de fogo. Como assim? Ele sabia te ensinar a desmontar e limpar, não só ficar que nem doido disparando em latinhas para treinar a mira. Ele sabia mesmo “tudo” sobre elas; calibre, quantidade de balas, qual é melhor para que, ate mesmo quem as fez, em que época e para que finalidade. O cara era fissurado!

Timot já era mais afim do lance mano a mano. Não era faixa preta em nada, mas sacava um pouco de tudo; mesclando em um estilo próprio o que o fazia descer o sarrapo em qualquer um fáscio-fáscio. Engulo seco toda vez que o via treinar junto do Cas.

Quando eles tinham ficados tão fortes?

Fortes... Forte.

Ela sempre foi muito... e agora estava explicado o porque.

Passa todos os dias junto dela, e não consegui falar nada alem de planos e girar em torno de treinos e idéias. Varava a noite em claro ensaiando discursos de duplo sentido, mas na hora H minha língua me traia e voltava atrás.

Aquilo já estava me frustrando.

Parecia que eu era capaz de encarar qualquer coisa! Menos aqueles olhos cor de amêndoa com um toque de rubi.

Bastava ela parar atrás de mim... Ela não precisava nem estar falando comigo. Podia ter vindo buscar algo ou apenas estar passando e falar com alguém, que minha caneta desacelerava e parava de riscar o diagrama; enquanto meu coração fazia a trajetória oposta.

E todas as vezes a historia o coelho me vinha a cabeça. Eu rezava para que o Cas não notasse meu nervosismo próximo dela; afinal ele sempre soube dos meus sentimentos; sempre me jogava na cara hora ou outra, ou fazia algum tipo de gozação. Mas eu nunca assumia...

Porem... creio não ser o único não assumindo as coisas por aqui: Magali e Cas, Marina e Frank, Denise e Xaveco ate mesmo Timot, andavam bem estranhos...

Começando pelo Cas que não parava de encarar a Magali tanto quanto eu ficava a admirar a Mônica; tava mais do que na cara que tinha algo rolando ali. Hora ou outra eles ate sumiam de canto e demoravam a voltar, sem falar que ela ficava toda tímida e envergonhada após estes súbitos desaparecimentos.

Imaginava se eu teria coragem para algo, quando... Er bem... Você sabe!

Já a Marina e com o Frank era bem diferente. Todo mundo estava vendo que eles estavam super afim um do outro! Chegava a ser ridículo o nível de gagueira que ele atingia quando ia explicar algo e ela estava por perto. E ela então? Ate eu desenhava melhor que ela quando ele parava atrás para admira-lá.

Me corroía cogitar que eu poderia estar dando tão na cara assim...

Bem também tinha Denise e Xaveco. Puts! Eu deveria ser a única pessoa que via mesmo. Por que nem eles pareciam notar o que estava rolando.

Sempre! Toda vez a Denise tinha de por o nome dele na conversa; não importa se era para rebaixa-lo ou escorraçar o coitado. Mas punha, a torto e a direito o cara não saia da boca dela, com toda certeza de sua mente.

Já ele... tinha se tornado tão natural estar perto dela, falar com ela e buscar por ela; que quando esta não vinha já saia a sua procura. Parecia que só sossegava quando estavam juntos. Dava vontade de pegar os dois e mostrar o que estava rolando e mandar que se resolvessem logo!

Imagino se não era assim que o Cas se sentia em relação a mim...

O Timot já me incomodava muito. Isso por que de alguma forma maldita e mágica ele tinha conseguido manter contato com Aninha e eles nunca terminaram! Sim... mesmo morando longe eles mantiveram o namoro, que ele afiram ter ficado ate melhor pôs brigavam bem menos. Eles passavam as férias juntos, "sempre", e se encontravam durante os finais de semana; entre ouras coisas que eu não prestava a menor das atenções.

Meu sangue ferve de inveja... O que teria acontecido se eu tivesse mantido contato com a Mônica?

~~ºº~~

Depois do ocorrido nós voltamos para o clubinho.

Em silencio.

Todos estávamos perplexos, e ninguém dizia nada. Também! O que podíamos dizer que o outro já não estivesse pensando?

–--- Todos tínhamos combinado voltar, e cumplimos! E agora todos combinamos recuperar esta cidade...

A Monica virou e me olhou sorrindo. Ela tinha mesmo ficado muito linda. E aqueles dentes davam ate um toque especial. ...Mas o foco não é este! E tenho que bolar um plano. Um plano realmente infalível.


Me lembro do meu plano em andamento... me preocupo e começo a me questionar se ele daria certo. O nível de poder que vi hoje... tanto vindo da Mônica quanto do inimigo me abalaram, abalaram completamente a minha confiança.

Se ele era um líder de um timizinho meia boca; qual era o poder daquela garota? Como era o seu líder? Eu tinha que saber.


Deixei todos na cabana a debater o ocorrido, vesti meu uniforme e voltando a base.

Chegando lá respondi a ela tudo o que ela queria ouvir. Disse que espionaria o time da Monica, contei seus planos e modo de agir, ate mesmo a onde era sua base e seu estado precário. Ela riu.

Foi bom, ela não estava se sentindo ameaçada. Mas eu sim... ela não parava de me olhar de um modo bem incomodo, e suas guarda-costas não saiam do seu lado.

–--- Sei que você ainda não confia em mim mas... ---- me arrisco a comentar, porem sou interrompido.

–--- Você quer a minha confiança? Me entregue o coelho de pelúcia da Mônica.

Fácil! Ele estava comigo. Era só eu ira ate em casa e pegar aquela porcaria.

Me animo e ela percebe; faz um meio sorriso e me pega pelo pulso me levando ate uma sala a onde continha uma mesa redonda. E lá varias outras pessoas ficam me encarando o que me deixa muito nervoso.


Um cara enorme e parrudo. Tenho plena certeza de que ele não teria problemas em disputar um braço de ferro com a própria Mônica.

Usava uma camisa listrada de azul e branco e estava bem suja e manchada de vermelho que eu torcia para ser ketchup.

Duas mulheres idênticas, deviam ser gêmeas, loiras e com vestidos vermelhos não me deram muita atenção estava a analisar tudo a sua volta como duas fiscais.

Uma mantinha os cabelo enrolado e a outra o alisava, era a unica coisa que me ajudava a notar serem duas pessoas quando estas se levantavam para analisar algo de perto.

Um tio careca que parecia assustado ali. Acho que ele estava ali forçado não sei, só sei que estava vestido com um jaleco.

Muito bonita esta tinha o cabelo curtinho e bem liso. Curto o bastante para não ser preso mas longo o suficiente para balançar ao vento. Trajava vestes finas e negras. Um estilo bem gótico e estava acompanhada de um gato preto.

Outro cara careca, mas este parecia germofóbico pôs não parava de limpar tudo. Também estava com jaleco mas ao contrario do outro que era magro este era bem gordinho. Também não estava dando a mínima para mim.

Mas tinha um treco estranho. Parecia um tipo de robô coelho que me chamava muito a atenção. Todo trajado de preto, ele parecia realmente perigoso e eu podia ver todas as suas armas. Usava capa e tudo...!

Mas nada me trouxe mais arrepios que o homem loiro que me encarava sem parar. Ele sorria de um modo doentio e depois começou a gargalhar. Aquilo foi um Déjà vu horrível!

Seus traves me pareciam que ele tinha saído de algum hospício mas continha um crachá de medico com sua própria oto presa ao peito. Estava de sapatilhas femininas, que pude ver já que ele pôs os pés sobre a mesa e as calças eram cor de rosa.

–--- Acho que todos vocês se lembram do Cebolinha não é? ---- ela me empurra para frente e me apresenta. ---- Ele quer provar sua lealdade a nós...

Ao ouvir meu apelido de infância todos, sem exceção, começam a prestar atenção em mim. Coisa que não queria realmente. O louro sessa sua gargalhada e aproveita os pés estarem sobre a mesa e me aplaude batendo-os e eu pude ver sua camiseta vermelha.

Nesta hora travei... varias lembranças passaram na minha cabeça e eu congele bem ali. O homem loiro... O louco o terror da minha infância.

Todos eles... Tonhão da Rua de Baixo, Cremilda e Clotilde, Prof. Spada/Dr. Spam, Bruxa Viviane, Doutor Olimpo, Lorde Coelhão, Louco e ...

A moça atrás de mim ao me empurrar... eram as Meninas do Bairro da Pitangueira, claro que ela se lembrava de mim, era a própria Penha! E estava acompanhada de Agnes, e a grandona só podia ser a Sofia.

Assim que me virei me dei conta do quanto estava frito.

Os tarjes esfarrapados estavam trocados por finas roupas de grife, a careca com poucos fios de cabelos digna do Smeagol/gollum de senhor dos pasteis; já tinha sumido e dado lugar a uma vasta cabeleira. Mas ele era completamente reconhecível. O Capitão Feio!

–--- É mesmo? Difícil de acreditar... mas vamos dar uma chance. Afinal ele sempre quis derrotar a Mônica. ---- ele vêm ate mim e põe a mão sobre o meu ombro.




Ass: Negi Menezes da Silva


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Notas finais do capítulo

(Oi! Alguém ai sabe o nome do DC? Serio o irmão é Nimbus mas por culpa de um medo tipo... n tenho o nome de nenhum deles T_T Não pode ser Do Contra mesmo pode? Se for já aviso que vou dar um nome para ele... de preferência que lembre a nacionalidade ou algo com relação ao do irmão, então vira do latim tbm. Testezinho se o FB fica bom retratado assim. ^_^)