Fears and Indecision escrita por Jovem Escritora


Capítulo 2
Capítulo 2 - Chegando em Londres


Notas iniciais do capítulo

Está ai gente, mais um capítulo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592856/chapter/2

Após ficarmos algumas dentro do avião, finalmente ele pousa no aeroporto de Londres. Desembarcamos do avião, e pude observar aquele enorme aeroporto. Enquanto minha mãe pegava as malas, comecei a observar uma reportagem que estava passando na televisão do aeroporto, estava falando de um tal garoto chamado “Austin Moon”, um famosinho aqui de Londres. O garoto era alto, loiro, e tinha olhos castanhos. Na reportagem mostrava que ele se envolveu em um novo escândalo, típico de garoto famosinho, mostrava também que seus pais eram bastantes conhecidos aqui em Londres, parece que fazem parte do congresso aqui de Londres. Agora tá explicado o motivo do garoto ser assim, só de olhar a reportagem pude perceber que o garoto é metido a besta.

–Ally, cuide dos seus irmãos. Vou ligar para a Marianne, e dizer que já chegamos. – Disse mamãe. Apenas assenti e voltei a atenção para meus irmãos, tinha que ficar de olho principalmente nos gêmeos, ah meus irmãos gêmeos tão atentados, que se eu desviar o olho deles por alguns segundos, é capaz deles destruir o aeroporto inteiro. Por sorte não preciso me preocupar tanto com a Sarah, ela tem cabeça e pelo menos vai me ajudar a ficar de olho nesses pestinhas.

– Nossa, esse Austin Moon é um gato. – Disse Sarah observando a noticia desse tal de Austin na tv.

– Mas deve ser um metidinho, olha só o jeito dele Sarah. O que tem de beleza, deve ter de babaquice. – Bufei.

– As vezes ele nem seja tudo isso que estão dizendo Ally, você sabe que a mídia as vezes exagera um pouquinho. –Disse Sarah

No noticiário estava mostrando uma entrevista dele, ao meu ver ele parecia um pouco nervoso com as câmeras, e com as perguntas e em especial a entrevistadora perguntava sobre sua vida amorosa, ele começa a gaguejar e logo responde.

“- Ah minha vida amorosa, bom Felicia, estou esperando a pessoa certa. Espero poder encontra-la por ai.- Disse Austin”

“- E todos esses rumores de que você está namorando a cantora pop, “ Sasha Gale” ?- Perguntou a entrevistadora”

“São apenas boatos. Eu e Sasha somos apenas amigos.”- Disse Austin

E a entrevista é finalizada com essa resposta do Austin. Aposto que ele deve estar saindo com essa tal de Sasha, deve ter dito isso pois estava na frente das câmeras. Ele parece ser daqueles garotos arrogantes e metidinhos, pela sua forma que apareceu ali na entrevista, estava na cara que era assim.

– Aposto que esses boatos são verdade. – Disparei.

– Ai Ally, para de ser ruim. Você não o conhece e já está julgando ele. O Austin parecia estar incomodado com as câmeras, as vezes foi por isso que ele agiu dessa forma. – Bufou Sarah

–Não é preciso nem conhece-lo para saber que ele deve estar mentindo pois está na frente das câmeras. – Disse

– Se é o que você acha, quem sou eu para questionar. – Disse Sarah

Posso ter exagerado um pouco, em relação ao Austin, da forma que me referi á ele, mas pela sua aparência , estava longe de ser um cavalheiro, ou algo do tipo. Pelo que pude perceber ao ver o noticiário, a família desse tal de Austin é uma das mais conceituadas daqui, logo após a família real, claro. Ou seja, ele vive na mídia se gabando pelo jeito, duvido muito ele saber o que é sofrer ou passar fome, ele deve ter tudo, deve ter uma vida perfeita.

– Vamos Ally, o carro já está nos esperando. – Chamou mamãe.

Eu e meus irmãos seguimos minha mãe até o ponto, onde o carro estava nos esperando. Era um carro muito luxuoso pelo visto, era grande e preto, simplesmente lindo. O motorista guardou nossas malas e nos guiou até o carro. Enquanto o motorista dirigia até a casa onde vamos morar, comecei a pensar em algumas coisas. Ainda não sabia ao certo para quem mamãe iria trabalhar, apenas sei que o nome da dona da mansão se chama Marianne, uma velha amiga de minha mãe, mas não sei nada sobre eles, sobre a família dela, mamãe não deu muita informação quando anunciou que iriamos nos mudar para lá.

Estava fazendo um esforço para mostrar para a mamãe que estava bem, e que já estava me empolgando com a viagem. Fazia isso, para evitar perguntas dela, ou qualquer tipo de conselho. No momento, não estou bem para ouvir conselhos de ninguém, apenas desejava voltar para Los Angeles e reencontrar o Harry, isso eu posso garantir, é o que eu mais quero no momento, seria a pessoa mais feliz do mundo se isso acontecesse. Mas infelizmente, o destino tem que brincar conosco e nos fazer de idiota.

–Faça um pouco mais de esforço, Ally.- Cutucou minha mãe.- Assim está parecendo que alguém morreu, e não quero que você dê essa impressão para ninguém.

– Estou tentando.- Bufei. Mamãe realmente não entende que estou tentando, estou dando o meu máximo para parecer que estou feliz, mas ela insiste em pegar no meu pé e exigir que eu estou sendo a pessoa mais feliz que existe. Para ser bem explicita, mamãe e eu nunca tivemos um vinculo muito forte, do tipo, de melhores amigas, da filha que conta tudo para a mãe, até porque minha mãe sempre foi contra tudo em que eu faço, e ela somente aceitou meu namoro com o Harry, pois ela sabia que se não autorizasse eu namoraria ele escondido, então ela não teve outra opção á não ser deixar. Para ela, eu tinha que namorar alguém com classe, de uma boa família. E já que o Harry era de condições baixa, ela nunca aceitara o ocorrido.

–Chegamos.- Disse o motorista estacionando o carro. Pois é, infelizmente acabamos de chegar, ao meu novo mundo, onde partir de agora viverei uma nova história, isso soa tão clichê, parece mais aquelas histórias de livros românticos, onde a garota tem que deixar o garoto pelo qual é apaixonada para trás, para a ajudar a família que está passando por uma fase difícil, pelo menos sabemos o final da história. A garota com certeza dá um jeito, e reencontra seu amor e eles vivem “felizes para sempre”. Ainda sinto um pouco de esperança dentro de mim, talvez não seja tão ruim.

O motorista nos direcionou até a mansão, para que a Sra.Marianne nos conheça. Ao entrar naquela casa, pude ficar totalmente perdida ao ver o tamanho daquela mansão, era simplesmente enorme. Estava mais para um palácio, do que para uma mansão. Ele nos direcionou por um corredor onde havia várias portas - sinto que vou me perder diversas vezes nesse lugar. Entramos em uma das portas e demos de cara com uma sala, se é que eu poderia chamar aquilo de sala, aquele lugar dava meu quarto e cozinha da minha antiga casa junto, era enorme. O motorista pediu para que aguardássemos ali, até a Sra. Marianne vim nos recepcionar. Apenas assentimos e sentamos em um dos sofás que havia no local. Sentei no sofá que dava para janela, e comecei a observar o lugar, o quintal era muito grande, avistei a piscina e um pequeno jardim que ficava ao lado da quadra de tênis, via vários empregados andando pra lá e pra cá, estavam agitados, e tinha uma mulher com uma prancheta na mão dando ordem para eles, a mulher era baixa, cabelos escuro e cacheados, estava usando um terno, ela era o motivo para os empregados estarem tão agitados, ela provavelmente era a que comandava a equipe de empregados.

Ouço a porta se abrindo e desvio minha atenção para o tal, e vejo uma mulher entrando na sala em que estávamos, provavelmente aquela era a Sra. Marianne, para uma mulher de 35 anos de idade, ela ainda estava em forma, tinha um corpo esbelto, pele branca, cabelos negros e lisos, seus olhos eram castanhos e seus lábios rosados se destacavam em seu rosto, como o da minha irmã, a Sarah.

– Lauren! – Disse Marianne vindo em direção da minha mãe dando-lhe um abraço.- Quanto tempo.

– Eu que o diga. – Sorriu mamãe. – E pelo que pude perceber, ainda está em forma, como nos velhos tempos.

–Oh, isso não é nada. – Riu Marianne. – Vejo que a Ally está enorme, cresceu tanto desde da ultima vez que os vi. – Disse Marianne voltando seu olhar para mim.

E eu me pergunto, qual foi a ultima vez que ela me viu? Não me recordo dela.

– Sim. Ela cresceu mesmo, logo após ela tive mais 3, a Sarah e os gêmeos Lucca e William.- Disse mamãe.

– Percebi. – Disse Marianne sorrindo e olhando para meus irmãos. – Os meus também estão enorme. Eles crescem tão rápido.- Questionou Marianne.

– E como crescem. – Disse minha mãe.

– Mas me diga, - Disse Marianne pegando na mão de minha mãe e sentando no sofá. – como estão as coisas, depois da morte dele? – Perguntou Marianne preocupada.

– Ficaram um pouco difíceis, como te contei por telefone. – Suspirou mamãe. – Mas estamos tentando o máximo possível ser fortes, e seguir nossa vida. Claro que jamais iremos esquecer dele, e nem parece que faz 3 anos que ele se foi. – Disse mamãe piscando os olhos para não chorar.

– Oh sim, posso imaginar. – Marianne Suspirou. – Mas enfim, fico feliz por estar aqui, Lauren. Vou arrumar os melhores quartos, para você e para seus filhos ficarem, vocês devem estar exausto da viagem. Vou falar para a Karen guiar vocês até o quarto de cada um de vocês, e depois pedir para que ela te passe a agenda dos trabalhos que terão que ser feitos por você, minha cara amiga. – Disse Marianne sorrindo.

Mamãe apenas assentiu e Marianne saiu da sala, ela disse que tinha alguns trabalhos para serem feitos por ela, e disse que mais tarde vem ver como estamos. Enquanto isso esperamos Karen chegar, segundo Marianne, ela era a sua assistente, provavelmente deve ser a mulher que avistei pela janela, que estava dando ordem para os empregados.

Depois de alguns minutos de espera, avistei Karen entrando na sala, e como havia imaginado, a mulher que estava deixando os empregados agitados.

–Olá meu nome é Karen, e sou a assistente da Madame Marianne.- Disse Karen. – Vou guiar vocês para os seus aposentos. E senhorita Lauren, tenho que lhe passar depois o cronograma de seus horários. Me sigam. – Disse Karen saindo da sala.

Seguimos Karen, e passamos pelo longo corredor novamente. Subimos uma escada que havia no salão da mansão, e demos no segundo andar, onde ficava os quartos. Havia muitos quartos naquele andar, minha mãe ficou em um dos primeiros quartos que havia no local, os gêmeos ficaram no quarto ao lado da mamãe, e Sarah no quarto da frente. Continuei seguindo Karen até meu quarto, o meu quarto ficava dois quartos após o de Sarah, e ao abrir a porta do meu quarto, pude ficar encantada com o tamanho e beleza daquele lugar.

– Este é seu quarto Senhorita Ally. – Disse Karen. – E aqui está o cronograma de suas aulas, e do seu trabalho.

Peguei o papel com os meus horários e logo em seguida Karen saiu do meu quarto. Coloquei minhas malas em cima da cama, e comecei a conhecer o quarto. Minha cama ficava de frente para uma sacada que havia ali, e logo em seguida tinha uma porta, que dava para um banheiro. Havia também um guarda roupa no outro lado do quarto, juntamente com um enorme espelho. O quarto era lindo, os papeis de parede eram de flores, rosas vermelhas e o piso era de marfim, simplesmente lindo. Arrumei minhas malas, e comecei a ler meu cronograma. Irei ajudar as empregadas na parte da limpeza, para ser mais especifica, ajudarei a limpar os quartos dos filhos do casal. São 4 filhos, ou seja, quatro enormes quartos para arrumar. Se meu quarto já é assim, imagine o dessas crianças. Me dá cansaço só de imaginar o tamanho da bagunça que vou ter que arrumar. Joguei o papel em cima do criado-mudo que havia ao lado da minha cama, e me joguei em cima da minha cama, estava tão cansada. Tão cansada da viagem, cansada de exatamente tudo. E naquele momento, só me venho em mente uma pessoa, Harry. O que ele poderia estar fazendo naquele momento? Pensei que ele iria se despedir de mim no aeroporto antes deu partir, mas não vi ele em momento algum, cheguei a pensar que ele já estava com outra , que já pudera me esquecer rapidamente. Se isso aconteceu, fico feliz por ele, por saber que nossos 3 anos juntos não significou nada, me dói só de pensar que isso possa ter acontecido. Preciso arrumar alguma maneira, de tirar Harry da minha cabeça, tenho que esquece-lo, não estamos mais juntos e eu tenho que aceitar o fato, não estamos mais morando um próximo do outro, estamos morando á km de distancia. Minha cabeça no momento está passando mil imagens do que pode estar acontecendo em Los Angeles, e ficar pensando nisso, só me machuca.

– Droga! Sai da minha cabeça Harry Roberts.- Dei um grito e afundei meu rosto no travesseiro.

Quando percebi, já estava chorando. Eu simplesmente amava o Harry, e não seria fácil esquece-lo de um dia para o outro, esquecer 3 anos de momentos incríveis, assim, tão rapidamente não é fácil.

Senti meu celular vibrando. Quando o tirei do bolso, notei que era uma mensagem da Anne. Fico feliz, em saber que alguém que eu amo se lembrou de mim, abri a mensagem e me deparei com uma foto do Harry, juntamente com uma das meninas que eu mais tinha desgosto na vida, a Thayla. Os dois eram ex- namorados, e ver essa foto dos dois sorrindo um para o outro, me fez perceber que o Harry conseguiu me esquecer rapidamente, e eis que surge inúmeras duvidas na minha cabeça, será que realmente ele já me amou algum dia? Ally Dawson, realmente, esqueça esse garoto. O que eu sentia no momento? Um ódio incontestável, um vontade imensa de jogar esse maldito celular pela parede, me segurei o possível para não chorar, mas foi inevitável, quando me dei por mim, já estava em prantos de choros, não conseguia acreditar que Harry nunca me amou, de acreditar que tudo o que vivemos para ele, não passou de uma brincadeira, não pensei que ele iria me esquecer em menos de algumas horas. Estou devastada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fears and Indecision" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.