Olá, meu nome é Skilled Hooves e bem... Essa é a história de como eu morri

Tudo começou numa tarde de verão. O dia estava maravilhoso. Os pássaros cantavam alegremente, a brisa suave regulava a temperatura e o pôr do sol estava divino. Celestia devia estar de bom humor

Eu estava indo para a casa de um velho amigo, White Hooves. Como vivia em Manehattan, não mantínhamos muito contato, mas costumávamos visitar uns aos outros quando possível. Havia comprado cidra de maçã e uns livros novos, assim poderíamos nos entreter por horas conversando sobre seus conteúdos

Quando cheguei em sua casa, já era noite. Todas as cortinas estavam fechadas. Estranhei, mas apenas aceitei. Bati de leve na porta, que abriu ao primeiro toque. Estava totalmente escuro lá dentro, nem mesmo uma vela estava acesa. Estiquei o pescoço para dentro e gritei:

-Er... Hooves! Você está aí?

Nada. Chamei mais umas duas vezes, mas ninguém respondeu. Enlouquecendo com aquele suspense, decidi entrar. Usei a magia de meu chifre para iluminar meu caminho. Pelo chão haviam vários objetos: livros, gravadores de áudio, um colar de pérolas, uma roda de triciclo... Encontrei até mesmo um rolo de filme modelo Super 8 mm. Sério, quem ainda usa isso?

De qualquer maneira, uma coisa que me chamou a atenção foram pequenas folhas de papel anexas por todas as paredes. Umas diziam coisas como “HELP ME”, “NO EYES”, “CAN'T RUN” e etc., outras tinham apenas desenhos mal feitos de um pônei alto e vestindo um terno preto

Caminho pela sala, olhando cada desenho, até que piso em um deles, soltando um barulho abafado. Olho para baixo e pego o papel para ver melhor. Nele, uma flecha apontava para a janela à minha frente e dizia “TO THE WOODS”. Abro as cortinas e congelo. Mais à frente, entre as árvores, estava o pônei dos desenhos. Alguns tentáculos começam a sair de suas costas, se agitando e chicoteando o ar. Começo a me sentir numa espécie de transe até que ouço um grito agudo vindo da floresta

Agito a cabeça, esfrego os olhos e vejo que o pônei havia sumido. Coloco a cabeça para fora e olho para ambos os lados, mas nada dele. Estranho. Quem havia gritado? Parecia... Fluttershy!

Decido que devia ajudá-la e corro para fora. No caminho, percebo que uma folha havia se prendido em meu flanco, bem em cima da minha cutie mark. Tiro-o dali e leio “SLENDER MANE” no centro do papel, com rabiscos e desenhos ilegíveis ao redor:

-Bem, já temos um nome... -Digo

Penetro na densa vegetação