Velhos Segredos escrita por Gabi Rollins


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu vou tentar postar o máximo que eu quiser, porque vou acampar no final de semana, por favor , comentem, me digam o que tem que ser melhorado, não sei se ficou tão bom, mas lá vai, obrigada e Boa Leitura !



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(NARRADO PELO DETETIVE JAY HALSTEAD)

Eu estava levando a Erin para casa, eu fiquei calado na maior parte do caminho, ela estava tão bonita, mesmo com ''a roupa do trabalho'' ela consegue ser a mulher mais bonita que eu já vi, ela vinha rindo e brincando, começou a rir das caretas que eu fazia quando ela falava alguma bobagem, admito, ela é uma ótima parceira, a melhor que eu já tive e acho que a melhor que eu vou ter, ela é inteligente e determinada a conseguir o que quer, por um lado, eu diria que ela tem um pedacinho do Voight, todos nós temos um pedaço dele em nosso caráter eu acho, mas com ela é diferente, eles tem uma relação meio que pai e filha. Eu estava estacionando o carro, e então eu falei o primeiro argumento direto enquanto estávamos no carro:

–Quer que eu te ajude a subir? - eu perguntei meio envergonhado e sem jeito, era constrangedor perguntar isso, parece que estou dando em cima dela, mas ela está tão bêbada, que talvez nem consiga andar sem cair.

–Não precisa Halstead, eu consigo subir sozinha- ela me respondeu com um tom arrogante, mas eu nem liguei, afinal, ela nem sabia o que estava fazendo.

Ela saiu do carro cambaleando, andou alguns passos e caiu no chão, eu sabia que ela não conseguiria, saí do carro e a ajudei a levantar, ela começou a rir de si mesma e falou:

– Tem razão, é melhor você me ajudar a subir.

Ela se apoiou em meu braço direito e eu ajudei-a a subir, ela ficou parada na porta uns cinco minutos e sempre errava o buraco da chave, e eu apenas fiquei rindo da cena, quando então ela fez biquinho e me entregou a chave, eu abri a porta e entramos, ela se deitou no sofá, tirou os sapatos e ficou me olhando, quando então ela me surpreendeu com sua pergunta:

– Vai ficar aqui essa noite Jay?- ela perguntou com um olhar malicioso, eu ignorei essa cantada por três motivos, ela estava possivelmente envolvida com Antônio, ela era minha parceira, e estava bêbada, ela nunca me convidaria pra ficar se estivesse sóbria, então reparei que tinha ficado alguns minutos calado e ela olhava fixamente para meus lábios:

–Você quer que eu fique? - perguntei

–Fique, já esta tarde, não precisa dirigir até em casa.

– Tudo bem, vamos dormir então, venha eu te ajudo a levantar- respondi esticando minha mão até ela, a acompanhei até o quarto,e ela se jogou na cama, estava um pouco tonta, e eu estava cansado, então quando eu fui sair do quarto, ela falou:

– Boa noite Jay!

–Boa noite Erin!

–Você vai estar aqui quando eu acordar?

–Bem ali na sala- eu sorri

–Pode dormir na cama comigo se quiser, aquele sofá não é o mais indicado para uma boa noite de sono.

– É melhor eu dormir nele mesmo, tudo bem, eu não me importo- respondi piscando o olho e fui saindo do quarto, lavei o rosto, tirei aquela camisa e a calça, admito, eu gosto de dormir apenas de cueca, peguei uma mantinha que estava em cima do sofá e me deitei, fiquei por ali mesmo.

Eu fiquei pensando na Erin quase a noite toda, em seu rosto, seus lábios, seu corpo, seu jeito, seu sorriso, seu perfume, ela me deixa louco, ela me protege e cuida tanto de mim, assim como eu cuido dela, eu sei que '' é isso que os parceiros fazem'', mas eu acho que estou apaixonado por ela, mas isso não importa porque ela é minha parceira, está com o meu melhor amigo, o Antônio, e sem falar que ela não sente o mesmo, ela está em outra, eu esperei tempo demais pra falar isso, o Voight nunca aceitaria esse meu 'romance' na unidade dele, e ela não me vê desta maneira, já são quase quatro da manhã, é melhor eu dormir.

Eu acordei e era nove horas da manhã, me levantei e lavei o rosto, ainda estava sem camisa, apenas coloquei minha calça, e lavei o rosto, meu cabelo estava meio desarrumado, fui no quarto de Erin, ela ainda estava dormindo, como um anjo , tão linda, saí do quarto e fui fazer um café para ela, fiz um suco de laranja natural, dois sanduíches , omelete e fritei algumas salsichas, fiz uma bandeja e coloquei uma flor branca nela, cheguei perto da cama,coloquei em cima da mesinha e me sentei na cama ao lado de Erin, comecei a acariciar seus cabelos :

–Erin, acorde. Eu fiz café- eu disse calmamente enquanto fazia carinho em seus cabelos, ela foi abrindo os olhos vagamente, eu sorri pra ela: – Bom dia!- eu disse sorrindo, ela me olhou confusa.

–Bom dia Jay, você dormiu aqui? - pergunta ela.

–Sim, na verdade não foi bem aqui, eu dormi no sofá.

–No sofá, o que aconteceu? - ela ri

–Você ficou tão bêbada ontem que mal conseguia andar- começo a rir

– Meu Deus, não me lembro de nada, você me trouxe pra casa?

–Trouxe, se não você ia abusar do Adam- falei brincando

–Do Adam? Minha nossa, eu não lembro de nada, obrigada por me trazer pra casa, eu não iria querer abusar do Adam- ela começa a rir

–Não se lembra de nada mesmo não é? - eu disse rindo

–Não, posso perguntar uma coisa?

–Claro, o que foi?

–Aconteceu alguma coisa que eu deveria saber?

–Não, não, eu juro, não acredito que pensou isso- comecei a rir, eu só trouxe você para casa, e você mesma disse pra mim dormir aqui porque estava tarde.

–Desculpe, eu tinha que perguntar - ela ri :– eu estou parecendo até o Antônio quando dormiu aqui, no outro dia não sabia nem como tinha chegado aqui- ela fala rindo e logo percebe que meu sorriso desapareceu.

–Então vocês transaram? - eu disse me levantando com cara de bravo

–Eu não disse isso, você dormiu aqui e a gente não transou, não transou neh?

–Claro que não, eu não ia tirar proveito de você bêbada, não me conhece mesmo- eu digo indo em direção á sala e colocando meu casaco, ela vem atrás de mim:

–Eu não estou com Antônio.

–Legal. Isso não me interessa- digo procurando meus sapatos

–Jay, ele me beijou, foi só um beijo.

–Não minta pra mim.

–Porque tanto ciúmes Jay? - meus olhos encherem de água , eu termino de colocar meus sapatos

–Obrigada por me deixar dormir aqui essa noite, daqui a pouco o Antônio ta aqui, eu vou pra casa, tchau Lindsay.

Bati a porta do apartamento dela e saí quase que correndo, será que ela não percebe o que eu sinto? Não importa. Eu vou pra casa, tenho que esquecer ela, eu estou farto de correr atrás, ela gosta do Antônio, eu tenho que aceitar, eu vou pra casa, não importa mais, cheguei e tomei um banho e estava fazendo almoço, quando olhei no meu celular, tive cinco chamadas perdidas da Erin,e uma mensagem dizendo '' Jay, me ligue de volta, preciso muito falar com você, o que acha de me encontrar? Não tenha raiva de mim, Er.'' como ela tem coragem de me mandar isso depois de transar com Antônio? Agora ela quer me encontrar? Não, não quero, desliguei o celular, e pedi para o porteiro avisar qualquer um que chegasse que eu não estava em casa, depois do almoço, escutei algumas músicas, assisti um filme e bebi algumas muitas garrafas de cerveja, depois comecei a ler um livro, tinha que ocupar minha mente, para não ficar pensando na vadia da Erin, eu sei que ela não é uma vadia, ela é um anjo, mas não posso falar isso pra ela, vou parecer fraco e gay, acabei pegando no sono e acordei com batidas na porta e uma voz feminina dizendo '' Jay, eu sei que você está ai, abra a porta, por favor'', droga, é ela, é melhor eu abrir a porta antes que ela perturbe os vizinhos, eu abri a porta e ela entrou e começou a falar.


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Notas finais do capítulo

Não sei se alguém está lendo, mas se estiver, Obrigada por ler, vou continuar, acho que agora que a história começa a ganhar cor. OBRIGADO E BEIJOS A TODOS !



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