Humanidade - Kol Mikaelson escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 2
Capítulo 2




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15 de Setembro de 1473,

Querido Diário,

Fazem 6 anos que minha mãe me abandonou e vivo com um vampiro de quase quinhentos anos que está me ensinando a ser uma boa bruxa. Hoje faço 15 anos e Kol e eu estamos fazendo as malas porque iremos a Haiti. Apesar dele ser um vampiro, nunca tentou me machucar ou me ameaçar, como se realmente algo em mim que o atraísse. Como fui criada por ele há muito tempo, não lembro direito de minha mãe, mas tenho boas lembranças dela apesar de tudo.

Sinto como se ele realmente me amasse e por isso o considero um irmão; Quando Kol e eu tivemos o primeiro contato visual,á primeira vista não parecia ser uma pessoa amistosa, porém hoje percebo o quanto eu poderia ter estado errada sobre ele durante todo esse tempo. Eu meio que me sinto grata por tudo o que ele fez por mim durante todos esses anos que passamos juntos; Kol sempre foi gentil e cavalheiro ( e um tanto charmoso ) desde que nos conhecemos.

Ás vezes olho para trás e nem consigo pensar em como ele me assustava no início, em como morria de medo de encará-lo olhando-o bem nos olhos para que ele em seguida se aproximasse de mim rápido como uma flecha e perguntasse se eu o incomodava.

Tenho de ir, Kol está me chamando para conversar. Te conto os detalhes depois.

Kol e eu, apesar das diferenças ( tanto pelo que somos quanto pelo que fazemos e praticamos ) nos damos muito bem juntos ( houveram certos momentos em que o considerei mais como um pai ). Ele me ensinou algumas magias que ele chama de Magia Negra e Magia Branca. Quando tinha treze anos, Kol me ensinou um tipo de magia que aprendeu enquanto estava no meu antigo lar, é uma magia cuja qual ele a chama de Kemiya.

Kemiya é uma espécie de magia negra utilizada para tornar objetos comuns aparentemente inofensivos letais. Fiz para ele meu primeiro objeto negro perto de fazer quatorze anos; Por um lado sinto-me usada mas é bom saber que ele só pediu isso para mim para nos defender caso houvesse algum problema do qual ele não conseguiria sair facilmente. Descia as escadas até a sala, onde ele estava sozinho ( já faz pouco mais de um ano que seus irmãos nos deixaram em paz), ao me ver, sorriu para mim.

– Oi,Ilsa querida.

– Oi Kol. O que foi? - Ele parecia feliz e de bom humor como na maioria das ocasiões em que me via.

– Já arrumou suas coisas, minha flor? - Ele passou a mão por sob meus cabelos, como sempre fizera desde que nos conhecemos. Assenti com a cabeça. - Ótimo então, minha querida; A carruagem irá chegar em segundos. - Ele fechou os olhos como se estivesse concentrando-se no silêncio á nossa volta, até que pude ouvir o galope de cavalos puxando algo se aproximando. - Aí está ela. Entre nela por favor, que eu ajudarei a trazer nossa bagagem, querida.

Eu o obedeci. Sempre foi dessa maneira, eu obedecia á Kol para que ele não se zangasse comigo desde que descobri do que ele poderia ser capaz de fazer. Apesar dele ser muito gentil e bom comigo, me esforcei para fazê-lo acreditar que realmente era grata por tudo o que fizera comigo nesses anos, e parece que sou a única pessoa no mundo com quem ele realmente se importa. Ás vezes, me lembro da noite referente ao dia em que nos conhecemos: Ele estava muito charmoso e bem vestido quando desci para jantar com ele e os irmãos; Todos pareceram ficar admirados com os meus modos á mesa já que eu era uma moça muito pobre naquele tempo, isso pareceu agrada-lo ( e muito ).

Quando entrei na carruagem, pude sentir os solavancos da bagagem sendo presa na capota, o que me deixou levemente assustada, só me senti calma de novo quando Kol entrou e sentou no canto oposto ao meu trazendo uma coberta de feltro.

– Pegue aqui Ilsa, vai precisar se aquecer até que cheguemos ao porto. Deite-se um pouco, tem de descansar. - Me ajeitei para me deitar e então ele se levantou e me cobriu. - Bons sonhos, querida. - Ele afastou os cabelos de meu rosto e me beijou na cabeça. o que considerei como um gesto MUITO fofo da parte dele.


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