Survival Challenge escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas por não ter atualizado, pois fiquei desanimada, confesso isso. Mas prometo que farei o possível para postar a história completa aqui. Obrigada por ler!



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Duas horas da tarde; a temperatura agora aumentara ainda mais. A sensação térmica era exaustante, e os dois detetives continuavam com sua jornada, caminhando quase sem nenhum tempo para descanso. A escolha de Fred em achar um rio primeiro para depois descansar ainda estava em curso, mas agora com o cansaço que era iminente; outro plano deveria ser montado, antes que os dois parassem completamente.

Os dois estavam percorrendo a floresta desde quando chegaram; o local estava quente e úmido, aumentando ainda mais o cansaço.

Daphne foi a primeira a parar de caminhar, encostando-se a uma árvore com seu braço para respirar. Fred notou que ela havia parado, e já a alguns passos à frente, ele voltou para vê-la.

"Você está bem?" ele perguntou.

"Eu... estou sim..." ela respondeu com uma respiração pesada.

"Sinto muito, Daph..."

"Não, não se preocupe comigo." Daphne deu um meio sorriso tentando demonstrar que estava bem.

Fred ficou calado por alguns segundos, percebendo um som peculiar. Aquilo chamou a atenção de Daphne.

"Fred?"

"Espere aí." ele levantou sua mão, em seguida começou a correr alguns metros.

Ele notou que um pouco abaixo deles, o som que ele notara, vinha de um córrego que cortava o caminho numa direção horizontal. Seus olhos ficaram surpresos, e ele sorriu. Finalmente havia encontrado um rio com o que pudesse se abastecer para depois continuar a seguir até o outro lado da ilha.

Entretanto, não foi apenas o rio que ele notou, mas também duas barracas com uma fogueira recentemente apagada; deduziu então que as pessoas saíram dali recentemente. Então, ao estudar o local, ele deu meia-volta e correu de volta para se encontrar com Daphne; O que viu a seguir, o congelou.

Daphne estava no chão, de joelhos, enquanto uma mulher, aparentemente com a mesma idade dela apontando a arma para ela.

"Parece que temos mais um convidado." disse uma voz masculina por detrás de Fred. Ele tentou se mover, mas sentiu uma arma em sua nuca. Então foi forçado pelo homem a também ficar de joelhos.

"Eram vocês que estavam ali perto do rio, acredito eu." Fred disse, tentando manter a calma.

"Isso é verdade." respondeu o homem, risonho.

Fred olhou para Daphne, que ainda se mantinha firme e séria. Ela olhava para o chão, e algumas vezes, olhava para ele.

"Você está bem?" perguntou o loiro, preocupado com ela.

Daphne apenas assentiu.

"Não temos mais nada a fazer. Nem nos disseram o que fazer com eles!" o homem falou.

"Você reclama demais, Carlos." disse a mulher, tediosamente.

"E você é muito séria, Isabella! Achei que seria interessante procurar por eles, mas eles já nos deram o luxo de vir até aqui!" Carlos disse em voz alta.

Enquanto os dois conversavam, Fred e Daphne se entreolhavam como se estivessem se comunicando; seus olhos se moviam constantemente e Fred começava a suar. Qualquer movimento errado poderia custar a vida dos dois e a última coisa que o loiro queria era ver sua namorada ferida. Mas era necessário fazer um plano, e rápido, antes que Carlos e Isabella finalizassem com a vida dos detetives.

“Três...” o loiro sussurrou para Daphne.

“Eu já me cansei desses dois. Vamos nos livrar dele para eu poder sair desse inferno de ilha.” Carlos ainda permanecia irritado resmungando quase todas as vezes que falava.

“Dois...”

“Faça o que quiser. Só não venha reclamar quando ele souber disso.” Isabella deu de ombros.

“Um...!”

Daphne rapidamente moveu-se, derrubando Isabella com uma rasteira. Sem pensar, ela começou a correr para longe, deixando os três para trás.

Quase no mesmo momento, Isabella e Carlos sacaram suas armas. Entretanto, eles não sabiam que Fred também possuía uma; o loiro, vendo que a mulher estava prestes a atirar em Daphne, não pensou duas vezes e pegou sua pistola, atirando duas vezes. O tiro pegou em suas costas, atravessando seu corpo; Isabella caiu no chão já sem vida.

Carlos vendo toda aquela cena, chutou a barriga de Fred, que caiu no chão. A raiva dele aumentou cada vez mais.

“Seu filho da...!” ele continuou a chutá-lo diversas vezes; Fred mal conseguia se defender.

Após um minuto, Carlos parou e apontou a arma novamente para ele. Ele olhou para a irmã caída e apertou seu punho à arma.

“Eu não vou deixar que você encoste um dedo nela!” Fred falou, cuspindo um pouco de sangue.

Fred apenas observou o clarão à sua frente. Seus olhos se apagaram após sentir a bala que acabara de acertar seu corpo.


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