Jocelyn segurava na mão de Jonathan enquanto as lágrimas silenciosas desciam pela sua face. O filho que outrora acreditara estar morto, que fora criado por Valentine, que tentara destruir o mundo, desaparecera. O sangue de demónio fora destruído pelo fogo celestial e agora quem estava ali não era Sebastian, mas sim Jonathan, o seu bebé, o filho que deveria ter nascido no lugar de Sebastian e que deveria ter o sangue de Anjo, puro.

Carry on my wayward son

There’ll be peace when you are done

Lay your head to rest

Don’t you cry no more

Jocelyn recordou-se dos últimos momentos em que estivera com Valentine antes de fugir: a injetar-se com sangue demoníaco, a evocar demónios. A confusão e o medo que sentia levaram-na a fugir com Clary ainda no ventre.

Once I rose above the noise and confusion

Just to get a glimpse beyond this illusion

I was soaring ever higher, but I flew too high

Escondida durante anos, com medo pela sua filha, e acreditando que o seu Jonathan estava perdido para sempre, decidiu deixar tudo para trás e esquecer o mundo dos Caçadores de Sombras… em vão.

Masquerading as a man with a reason

My charade is the event of the season

And if I claim to be a wise man,

It surely means I don’t know

Sozinha com uma filha para criar, criara uma nova identidade – Jocelyn Fray – e afastou-se de tudo e todos até ao momento em que Luke aparece á sua porta e tem a oportunidade de voltar a sonhar e amar de novo.

Carry on my wayward son

There’ll be peace when you are done

Lay your head to rest

Don’t you cry no more

Jocelyn olhou para o seu filho perdido e com as lágrimas silenciosas a deslizarem pela face, ela promete uma coisa a si mesma.

- Uma vez sonhei com um lugar verde – sussurrou Jonathan. – Um solar, uma rapariga de cabelo ruivo e preparativos para um casamento. Se existissem outros mundos, então talvez haja algum onde fui um bom irmão e um bom filho.

E nesse momento, Jocelyn perdoou Sebastian e Jonathan:

Eu sei que sim, pensou Jocelyn, sim tenho a certeza disso e se esses mundos de que falas existem mesmo, amar-te-ia como te amei em recém-nascido, como devia ter-te amado sempre, meu Jonathan, meu bebé de sangue puro.

Carry on