Saint Seiya High School escrita por Myu Kamimura, Madame Chanel


Capítulo 12
XII: Que Flagra!




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 No dia seguinte, a temida prova de física. Todos haviam estudado na companhia do CDF Camus:

-Sabe, gente... Depois de dois meses de aula e com o geladinho nos ajudando a  estudar ontem, percebi uma coisa. –  declarou Sammyrah.

-O quê, Ruiva? – perguntou Aiolia.

 -Que nem a física e nem o Ricky Astley são demoníacos... Agora o professor Máscara da Morte... Esse é o diabo em pessoa!  

-Pft... Mas isso tava óbvio desde o começo... –  falou Mu

– Bem... Exceto pelo Ricky Astley... As músicas dele continuam sendo grudentas.

O sino tocou. Todos, rapidamente, voltaram para seus lugares e, segundos depois, Máscara da Morte entrou na sala:

 -Todo o material aqui na frente. Não quero estojos, folhas para rascunho, walkmans... E se eu ver alguém conversando eu não irei simplesmente zerar a prova, como o almofadinha do Saga...

-Vai fazer o que, professor? – perguntou a discípula de Shina, com a veia da testa pulsando, já que havia ficado nervosa devido a forma que o canceriano referiu-se de seu querido Saga.

-Irei mandar o desgraçado pro inferno! Entenderam bem? Em cima da mesa apenas lápis, borracha e caneta.-Respondeu Máscara já perdendo a paciência.

Todos os alunos engoliram seco, colocaram seus materiais próximo a mesa do professor , retornaram a seus lugares e a prova teve início. 

-Irritante... –  pensou Sammyrah, enquanto respondia a prova. – Deixa eu falar pro meu Saga o que você anda falando para nós...

A prova correu de forma tranquila. Assim que acabou o tempo, o sino tocou. Todos recolheram seus materiais e saíram. Sammy e Kammy, como sempre, saíram depois de todos.

 -Acha que foi bem? – perguntou a loira -Garanto meu 8,0! E você?

 -Acho que também tiro ao menos 8,0. E aí? Bora pro riacho antes de estudarmos? 

-Ah, nem rola... Vou ver se posso usar a biblioteca para estudar para as provas de amanhã. Matemática não é meu forte!

-Eu até iria com você, mas marquei de estudar com o Milo.

-Ah! Então aproveita teu escorpiano. Sorte sua ter ele.

-Ah Sammy... Relaxa que, logo logo, você arruma um cavaleiro!

 -Ah mal sabe você, huhuhu – pensou ela – Eu espero que suas palavras tenha efeito. Vou em casa, tomar banho no chuveiro mesmo e tirar o uniforme.

-Já que você não vai pro riacho, vou pra casa também.-Respondeu a loira, acomapanhando a amiga.

As duas aspirantes seguiram para a Casa das Amazonas, onde almoçaram, tomaram banho e se vestiram. Kammy optou por uma tradicional túnica branca sem mangas e sandálias de couro. Já a ruiva preferiu se produzir mais, vestindo um short  preto, blusa dourada, jaqueta preta e tamancos da mesma cor da jaqueta, com detalhes dourados. Pegou uma bolsa roxa e colocou alguns livros dentro:

-Tá muito diva pra quem vai usar a biblioteca! – Kammy falou – Acaso não vai escapar para Athenas sem mim, vai?

-Não doida! Vou na biblioteca do Santuário mesmo... E vou logo, antes que reservem os horários.

A ruiva dirigiu-se a região do Zodíaco Dourado, onde pegou a rota alternativa e chegou rapidamente ao Salão do Grande Mestre:

-Eu poderia falar com o Grande Mestre Saga? – a jovem perguntou a uma serva, de nome Satrina

.-Sinto muito, ele está ocupado no momento.

-Diga que é a Grã-duquesa Sammyrah Romanov que deseja falar com ele... Ele vai me atender.

-Acho que sua mestra já lhe disse que aqui seu título nobre não tem validade, não é, querida?

-QUIETA, RELES SERVIÇAL!

-Não ouse erguer a voz para mim, aspirante. Aqui não é seu palácio de cristal.

-Não deveria me rebaixar tanto, Satrina. Afinal, eu pelo menos tenho capacidade o suficiente para aguentar todo aquele treinamento, ao contrário de você, que desistiu nos primeiros meses e limitou-se a esfregar o chão.

-QUIETA! 

A serva veio para cima da russa, que segurou-a pelos punhos. Com o barulho da discussão, Saga abriu as portas e deparou-se com a cena: -O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? EXPLIQUE-ME, SATRINA!

-Ah Grande Mestre... – Satrina falou ao cavaleiro – Essa aspirante maluca aqui que entrou exigindo falar com você, alegando ser uma Grã-duquesa.

-E ela é uma Grã-duquesa... Embora esse título não valha aqui, Sammyrah.

-Eu sei, Sa-... Grande Mestre. Só que ela não me deixou vê-lo. Eu preciso falar com o senhor.

-Solte-a, Sammyrah...

-Sim, senhor... – a jovem acatou as ordens.

-E... Satrina...

-Sim? – ela respondeu, se recompondo e ajoelhando em forma de reverencia.

-A partir de hoje, a Sammyrah pode entrar em minha sala a hora que quiser.

-Mas... Grande Mestre...

-Acaso pretende desacatar minhas ordens?-De maneira alguma senhor.-Assim espero. Entre Sammyrah.

-Sim, senhor...

Os dois entraram na sala. Com as pesadas portas de madeiras fechadas e com ordens para que ninguém entrasse, a ruiva retira o elmo de Saga e o beija ternamente:

-Não foi apenas para isso que veio aqui, não é?

-Não querido... – ela responde, retirando a jaqueta e colocando-a na bolsa – Queria usar a biblioteca. Preciso dar uma estudada básica em matemática.

-Então pode ir usá-la. Eu vou fazer meu ritual de comunhão com Athena e logo retornarei.

-Vai me ajudar a estudar? – ela pergunta, sentada em sua perna com o elmo dourado dele na cabeça.

-No que eu conseguir.

-Então eu  te esperarei.

Sammyrah devolve o elmo a Saga, lhe dando um selinho, depois vai para a biblioteca.Algum tempo depois, no Coliseu, Seiya assistia a uma luta-treino de Louise e Pierre ao lado de Shina, quando Saori e Shô apareceram:

-Ora, Athena, que surpresa – saudou, de forma sarcástica, o Pégasus. – A que devemos sua ilustre visita nas áreas baixas do Santuário?

-Shô me disse que teria algumas lutas treino, então vinhemos assistir assim que o ritual de comunhão acabou.

-Como vai Seiya? – saudou o Cavaleiro de Aço, após um cutucão da deusa.

-Melhor do que você pensa, cavaleirinho de segunda divisão.

-Como é que é?! Repete se for homem suficiente, Seiya!

-Cavaleirinho de segunda divisão! Foi alto o suficiente ou prefere que eu grite?

-Ah seu maldito! 

-Shô... Acalme-se. – Saori falou – Não caia na provocação dele. Vamos... Não foi uma boa ideia virmos aqui.

-Tem razão, Saori-chan. Vamos embora.

-EU FALEI QUE IA PRECISAR DE UMA BOA SORTE, CAVALEIRINHO DE SUCATA! – o Pégasus gritou, a medida que eles se afastavam.

-Você ainda gosta dela, não é, Seiya? – Shina perguntou, alisando o rosto do rapaz.

-Que isso?! Agora eu só tenho olhos pra você, Shina...

O rapaz levantou a máscara da moça e lhe deu um selinho, voltando a assistir a luta de Pierre e Louise.Na biblioteca, Sammyrah, sem máscara, já havia lido quase todos os livros de matemática do lugar e aguardava Saga, que chegou alguns minutos depois:

-Pensei que não vinha mais... 

-Eu tenho que tomar um banho purificador após cada ritual. E posso saber por que você está sem máscara?

-Estava sozinha e com calor. Odeio transpirar fora de hora... Bem... Há uma exceção...

-Batalhas?

-Não... Seus beijos!

A ruiva colou seus lábios volumosos nos do Grande Mestre, derrubando seu elmo no chão. Ao mesmo tempo, do lado de fora, Kammy chegava ao Salão do Grande Mestre após sair da Casa de Escorpião:

-Ah! Eu não sou tão boa em matemática e o Milo, pra completar, não me deixou estudar – a loira pensava, enquanto se aproximava da morada do Mestre – Mas não posso negar que adoro os beijos dele.

Ao chegar no local, Kammy dá de cara com Satrina, encostada na parede e massageando os punhos:

-Satrina... O que houve?

-Aquela sua amiga louca que acha que pode mandar em nós, serviçais do Grande Mestre.

-A Sammyrah? Ai Ai... Aquela doida não tem jeito... Enfim... Eu posso usar a biblioteca?

-Vai lá... Acho que tá livre. Mas, dê a volta. O Grande Mestre disse que não queria ser perturbado. 

-Pode deixar. 

Kammy dá a volta e entra pela porta lateral, que dava acesso a Biblioteca e aos aposentos do Templo. Um corredor  escuro, iluminado apenas por tochas dava acesso ao local.

 

-Ai... Às vezes ainda me dá calafrios passar por aqui...

 

Finalmente a porta de madeira, onde havia uma placa com a palavra “biblioteca” entalhada com letras gregas. Kammy a empurrou, abrindo-a lentamente, sem fazer o menor ruído. Caminhou por entre as estantes, estranhando o local vazio: 

-Véspera de prova e isso está assim? – a loira pensou, enrolando uma mecha do cabelo no dedo.

De repente, ela sente duas presenças. Se concentrando, percebe que elas vinham da sala dos pergaminhos, onde normalmente eles se reuniam para estudar. Resolveu ir até o local e não acredita no que seus olhos viram.  

-S-Sa... Sammyrah? A ruiva estava aos beijos com aquele que, além de Grande Mestre, era seu professor de Geografia: Saga de Gêmeos.

 

-Kammy... O que você veio fazer aqui?

 

-Eu vim te chamar... Já está ficando tarde e... Ah! O que isso importa agora! 

-Kammy... – Saga tomou a palavra.

 

-Sim, Grande Mestre? – ela respondeu, ajoelhando em forma de reverencia.

 

-Como entrou se pedi a Satrina que não deixasse ninguém entrar em minha sala?

 

-Bem, eu pedi a ela para usar a biblioteca. Ela disse que estava livre, mas que eu entrasse pela porta lateral.

 

-Droga, esqueci de falar para não dar nenhum tipo de passagem... Sobre o que você viu eu-...

 

-Quieto, amor – Sammyrah se intrometeu – Com a Barbie deixa que eu me viro. Fala: o que você quer, perua?

 

-Não Sammy... Pela nossa amizade eu mantenho a descrição. 

 

-Ah vá! E você acha que eu não te conheço? É vir a TPM que a aquariana solta todos os segredos que sabe! Vamos... Diga seu preço!

 

-Agora que ela tocou nesse ponto... Também concordo. Tenho péssimas recordações do Camus nervoso. – Saga declarou, passando a mão nos cabelos azuis – Então... Atenderei qualquer exigência sua, Kammy.

 

-Bem... Já que citou, Grande Mestre... Quero que me sagre amazona. Já tenho treino suficiente para tal e...

 

-Isso não posso fazer...-E não quero enfrentar a Sammy em uma batalha. 

-E nem eu quero enfrentá-la, Saguinha... A Kammy só me supera em uma coisa: na cosmo-energia. Ela iria me massacrar. Sagre-a Amazona, por favor. – ela pediu com os olhos brilhando.

-Tudo bem! Tudo bem! No final de semana anunciarei a sua armadura, tudo bem? 

-Sim Grande Mestre. Agora me retirarei... E Sammyrah... Depois a gente conversa.

Kammy saiu da biblioteca. Alguns minutos depois, Sammyrah foi embora, alegando que já estava lá há muito tempo e, logo, Shina e as outras mentoras notariam sua ausência. Além de tudo, a namorada de Milo queria conversar com ela. Ao chegar na casa das Amazonas, a ruiva deu “boa noite” a suas mentoras, que assistiam a telenovela na sala e dirigiu-se para o quarto, onde Kammy a aguardava enquanto estudava:

 

-Manda a brasa, loira! – a ruiva falou, sentando na sua cama e tirando a máscara.

 

-Por que você não me falou nada, hm?! 

 

-É... Mireiya e Danielle... Onde estão? 

 

-No riacho... 

 

-Tem tempo que estão lá?

 

-Foram agora, há pouco.

 

-Então podemos conversar de boa! Não te falei porque ele me pediu segredo...

 

-E você ainda me veio hoje com aquela de que “não havia encontrado o cavaleiro ideal”... Ah! Você encontrou o cavaleiro mais do que ideal! 

 

-Ficou brava por eu ter te enganado?

 

-Fiquei chateada... Mas te perdoarei por esse deslize, contanto que você me conte tudo! 

 

-E é claro que vou contar né?

 

A ruiva sentou-se na cama da amiga e começou a contar toda a história de como começou o romance, até que Mira e Dani chegaram, e, as quatro aspirantes a amazona   voltaram a se concentrar para as provas do dia seguinte. 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Desculpe a demora...
Problemas no pc
 
Reviews?



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