Numberman escrita por Gusttavo Perez
Newton acordou em uma maca dentro do laboratório de Harrison Wells. Ao seu lado, Cisco, um gênio da engenharia mecânica e do outro, Caitlin, uma bioengenheira.
Em sua cadeira de rodas, Harrison chegou perto de Newton e perguntou:
– Então você é o famoso matemático que desmentiu algumas teorias revolucionárias? – sorriu.
– N-Não exatamente... é que...
– Não seja honesto. Sabemos de tudo o que você fez... academicamente. Pitágoras, Graham, Euler... todos foram vulneráveis o suficiente para você desmentir algumas de suas teorias. Você é um gênio, meu caro. E por isso te quero aqui.
Newton olhou para todos, inclusive Barry que estava girando em uma cadeira giratória. Não conseguia acompanhar a brincadeira. Depois respondeu Harrison:
– Trabalhar com vocês? O acelerador de partículas explodiu. O laboratório está arruinado e sinceramente, não posso criar armas, analisar sangue, desvendar crimes e sequer trabalhar ao lado do Barry. Digo, do Flash. Realmente eu não sei como ajudar.
Harrison chegou mais perto ainda. Newton deu uma evacuada:
– Newton. Somos uma equipe. Uma engenheira da genética, um engenheiro mecânico, um químico e eu. A matemática e suas fórmulas, variáveis, é sempre bem-vinda. Você vai auxiliar Cisco e Caitlin em alguns experimentos. Vamos tentar reerguer o laboratório em prol do desenvolvimento da segurança da cidade. Amenizando assim a exposição e o trabalho do Flash. Agora o veredito final é seu. Aceita ou não?
Todos olharam para Newton, o que fez refletir tudo o que fez em tua vida para estar aonde estava:
– Quando eu começo?
Todos ficaram felizes. Sorridentes e esperançosos. Barry respondeu:
– Agora mesmo. Você pode ficar em um quarto que tem aqui no laboratório.
– Eu tenho outra opção? Não desfazendo da sua, óbvio.
Cisco levantou a mão e respondeu:
– Em casa tem um quarto extra. Guardo algumas coisas, alguns experimentos, mas nada que atrapalhe a sua noite de sono.
– Gostei. Fechado.
Cisco e Newton deram um aperto de mão.
Repentinamente o alarme começou a tocar. Havia algum intruso no prédio:
– Não se preocupem. Deve ser Amanda ou Joe.
– Quem é Joe? – perguntou Newton, sem querer.
– Não se preocupe. É meu pai adotivo. Meu segundo pai. – respondeu Barry.
– Eu soube do seu passado, Barry. Eu sinto muito pelo seu pai biológico. Vamos fazer o que for possível para tirar ele de lá.
– Não se preocupe. Faremos o necessário. Por isso precisamos de você. De sua inteligência. Quanto mais cabeças pensantes, melhor. – Barry, confiante.
O “intruso” chegou e não era Joe ou Amanda:
– Oliver? – perguntou Caitlin, estranhando a presença do Arqueiro em Central City.
– Starling precisa de ajuda. De você, Flash.
Flash pegou o Arqueiro e saíram do laboratório em velocidade máxima. As páginas de pesquisas e folhetos fizeram uma chuva no laboratório:
– Essa bagunça... é normal? – perguntou Newton.
– Sim. Sempre faz isso e a gente sempre esquece de providenciar pesos alternativos para inibir essa bagunça toda.
Todos riram.
***
– Então eu coloco esse bracelete de ouro aqui... e esse outro aqui. Agora, preciso de mais algo. – comentou Albert, pegando alguma pedra em sua outra mesa.
O laboratório de Albert Desmond estava arruinado. Tudo revirado e uma bagunça sem fim. No centro uma armadura laranja com um jaleco branco.
– Essa é a pedra filosofal de que todos falam? – perguntou Alexander Petrov, um perito criminalista amigo do alquimista Albert.
– Feito! Agora só preciso de uma peça, a qual não sei onde encontrar. Preciso dela urgentemente. Já sei quem pode me ajudar.
Albert encarou Petrov.
– Por que está olhando para mim? – assustado.
– Você vai até Cisco.
– Francisco Ramon?
– Sim. Ele tem uma peça fundamental que esconde há anos.
– Se ela é tão importante assim, acha mesmo que ele vai ceder tão facilmente.
– Meu dinheiro é infinito e isso tem que servir para alguma coisa. Usa dinheiro, ameaças, seu poder persuasivo ou mate-o se necessário.
– Apenas uma pergunta, doutor.
– Pergunte antes que eu perca a vontade de responder.
– De onde conhece Ramon? As vezes vejo você procurando tudo sobre ele na internet, ou até mesmo seu histórico escolar e acadêmico. Há algo que esconde de mim? Quem é Cisco, para você?!
– Isso não importa. Apenas faça o que eu te pedi.
– Quer ele vivo ou morto. Talvez essa sua vontade de construir essa arma revolucionária impõe alguns sacrifícios.
Albert pegou uma arma estranha e apontou para Petrov:
– Vá pegar a peça antes que eu comece a fazer tudo sozinho. E você sabe, quando alguém se torna inútil para mim, o que acontece.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam do capítulo? Não deixem de dar o review, FAVORITAR e se gostar mesmo, recomendar. PEÇO QUE FAVORITE, POIS ATRAI NOVOS LEITORES E AJUDA MUITO NA DIVULGAÇÃO.
E sobre as fichas, todas foram lidas e como eu trabalho com muitos personagens ao mesmo tempo, todos entrarão na história.