Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 32
Chegou a hora


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Desculpem se demorei pra postar, tive uns problemas de saúde e não pude nem chegar perto do pc.
Se ele ficou ruim, me desculpem viu?
Mas eu gostei dele, parece tão "digno de tvd" ( deixa eu sonhar vai)
Agr chega de enrolar e bora ler :3



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Pov. Caroline

Lagrimas silenciosas escorriam por minha face a inundando, a tortura na qual fui submetida me deixou totalmente arrasada, Jasmine conseguiu me provar que há coisas piores do que a morte e fez isso por intermédio de uma dor excruciante.

Flash back on

– Você tem que aprender que há coisas piores do que a morte! – ela berrou.

Fui calada por meu medo e não consegui responder, meu corpo começou a ser levantado para o alto e meus pés roçavam o chão de pedra enquanto Jasmine me olhava com ódio.

– Jasmine, só não mate ela está bem? – Clifford disse nos deixando sozinhas.

– Você já sentiu seu corpo ser queimado totalmente? – ela perguntou porém eu não a respondi – ME RESPONDA! – ela gritou e minha cabeça começou a doer pela magia que ela me lançava.

– Não! – eu gritei esboçando desespero.

– Excelente, serei a primeira a te mostrar como é. – ela disse e então meu corpo começou a queimar como se ele estivesse ao sol ou até mesmo se tivessem colocado fogo nele, comecei a gritar e ficar desesperada de dor.

– Pareee! Por favor paree!! – eu dizia repetidamente e ela me olhava com um sorriso nos lábios.

– Você é entediante! – ela disse fazendo com que a dor parasse, meus pulmões estavam a ponto de explodir devido aos meus gritos. - Você com certeza já foi atingida por uma estaca? – ela se perguntou – vamos multiplicar por mil! – e então meu corpo começou a sangrar em vários lugares e não se curavam o que me levou ao desespero, não haviam estacas reais era um feitiço mas a dor era três vezes pior do que se fosse uma de verdade. Quando ela se cansou cessou o feitiço e então meu corpo começou a se curar porém eu precisava me alimentar, a ardência em minha garganta indicava isso.

– Já chega! – ela disse – você já deve ter aprendido que – ela me pôs no chão e minhas pernas não suportaram meu peso fazendo com que eu caísse de joelhos – seu lugar é e sempre será abaixo de mim, em meus pés! – e então ela murmurou um “Até logo” e moveu as mãos fazendo com que eu apagasse.

Flash back off.

Meu corpo estava repousado sobre o colchão velho e fino que ficava em minha sela, desde que acordei não me movia, me assustei ao olhar minha pele que estava mais branca que leite e minha cabeça estava quase estourando, e restaram alguns furos das estacas de Jasmine que estavam em pontos vitais de meu corpo. Clifford adentrou a sela pondo-se em minha frente, reparei que em suas mãos haviam duas bolsas de sangue que ele atirou em minha frente, e pousou suas mãos sobre meu rosto me acariciando e as deslizou pelo emaranhado de meus cabelos.

Então me olhou e soltou um suspiro que eu interpretei como de pena e me deixou sozinha novamente, fitei as bolsas de sangue em minha frente desejando ter o poder de trazê-las até mim por meio da levitação. Estiquei meu braço esquerdo e apanhei uma bolsa, fiz pressão no feixe que se abriu e ainda deitada me alimentei feito uma louca. Se é que eu já não era uma.

Enquanto consumia a segunda bolsa me peguei pensando na atitude de Clifford agora pouco, ele me trata de um jeito diferente. Esta bem que ele me torturou e tudo mais, porém ele me olha com... Certa ternura.

Levantei-me e olhei pela janelinha acima de minha sela, já era noite e meu coração deu um salto de ansiedade. Quem fica ansioso para morrer? Só eu mesmo.

Vi em vários filmes que a pessoa morre e fica com a mesma roupa de sua morte, bom eu iria ser uma alma penada mendiga afinal, minhas roupas estavam sujas de sangue e sujeira.

– Que ótimo look para se morrer – suspirei e me sentei no chão, para passar o tempo me concentrei no barulho de uma goteira ao longe.

Até que “PA!” algo bateu fortemente nas grades da minha sela fazendo com que eu me levantasse e mostrasse minhas presas.

– Melhor você nem tentar! – Jasmine disse me olhando com desdém, apontou uma arma para mim e atirou duas vezes dardos de verbena. – Agora esta mais calminha? – ela disse rindo e abrindo a sela, deu um grito agudo chamando Clifford.

– Porque você simplesmente não a levita? – ele perguntou impaciente.

– E porque você simplesmente cala a boca e faz o que eu mando! – ela disse mal humorada e sai da sela sumindo pelo corredor escuro.

Aqueles dois eram realmente estranhos, às vezes eu não entendia quem era a cabeça do plano afinal os dois estavam ganhando com aquilo, e os dois mandavam.

– Vamos loira – ele disse me pegando no colo, eu não podia dizer ou nem negar a “ajuda” dele porque bem fiquei totalmente glog com a verbena.

Fomos em direção a sala na qual eu havia sido torturada, passar por lá fez meu corpo estremecer e por um ato falho do meu corpo eu apertei o braço de Clifford.

– Não faremos nada com você. – ele disse como se aquilo fosse me trazer alguma segurança.

– Claro que não, vocês vão só me matar. – eu disse irônica e ele soltou um risinho fraco.

Subimos uma escada em espiral feita de pedras e então percebi que estávamos no subterrâneo de algum lugar, era como se fosse uma tumba ou algo parecido.

Quando chegamos ao topo da escada vi onde estávamos, era o cemitério Green Wood, estava todo coberto de neve a não ser pelas pedras que foram postas em círculos não muito longe da entrada do que vi ser realmente uma tumba.

– James! – Clifford chamou alguém enquanto me colocava em pé, ele suportava meu peso.

– Sim? – um homem alto de olhos negros como carvão disse.

– Fique de olho nela, ela costuma ser – ele olhou pra mim com um sorriso de canto- esperta!

– Está bem! – o homem respondeu, e então me arrastou para junto de mais pessoas o que eu vi ser duas mulheres e um homem.

Fui então prestar mais atenção ao ambiente, estava rodeado de gente, homens e mulheres de estilos e aparência diferentes que me olhavam com arrogância. Depois de um tempo Clifford se pôs no meio do circulo e começou a falar.

– Enfim chegou a hora Clã! – ele gritou e todos soltaram um urro, inclusive o homem que me segurava me fazendo ficar com o ouvido surdo por alguns segundos – James traga-a até aqui! – ele ordenou e o homem começou a me arrastar, porém eu fiz força na direção contraria o que não foi muito porque fui para lá arrastada. – Esta é Caroline a duplicada da famosa Violet Marshals a garota que acabou com nosso clã da ultima vez! – todos em volta começaram a gritar novamente – Porém nosso clã esta mais forte! Mais esperto! E bom essa garota não é Violet, muito mais inferior a ela! – Uau! Essa doeu, já não bastava morrer e ainda tinha que ser taxada de inferior?

– Está na hora! – Jasmine disse a Clifford que a olhou contrariado, percebi que ela estava na companhia de outras duas garotas que eu imaginei serem bruxas.

– Está bem! – Clifford disse – Vem James, afinal não fazemos parte do ritual – ele disse me lançando um olhar de deboche e então os dois saíram do circulo.

Minha primeira reação foi analisar o que estava acontecendo, todos estavam praticamente em volta do círculo, o que eu tinha que fazer era sair do circulo e fugir sem levar uma mordida. Corri a toda velocidade para fora do circulo porém uma parede invisível me barrou fazendo com que eu fosse lançada para trás.

– Você tem razão ela é inferior!- ouvi alguém comentar, o que me deu mais raiva ainda.

Phasmatus Eragon the forthombra! – Jasmine e as outras garotas começaram a dizer, e olhando para o céu já se via o cometa apontando por entre as estrelas. Estava na hora.

Meu medo começou a me consumir, não pude conter minhas lagrimas e o meu desespero, me lancei contra a barreira invisível diversas vezes mas nada.

Comecei a lembrar de Klaus, eu estaria morrendo por ele, para salva-lo mas não conseguia deixar de sentir medo. E se eu desligasse? Eu não iria sentir medo!

Não. Eu não posso desligar e perder as ultimas lembranças que realmente valem a pena, que valem a pena sentir!

Me ajoelhei no chão e comecei a chorar um choro silencioso, porém desesperado lancei meu ultimo olhar em minha volta, varias pessoas sorriam e aguardavam silenciosamente minha morte. Parei meu olhar em uma pessoa que me olhava fixamente e estava sério, parecia até mesmo preocupado. Era Clifford.

– Estou com medo. – murmurei como se ele tivesse sido absolvido de tudo o que me fez.

– Feche os olhos. – ele murmurou de volta. E como se eu o obedecesse fechei e fiquei esperando minha precoce morte. Morte na qual não chegava nunca, ouvi varias pessoas gritarem em sinal de horror porém não tive coragem de abrir os olhos, só os abri quando ouvi uma voz conhecida:

– Sempre odiei esse mantra de bruxas!

– Klaus... – eu murmurei abrindo os olhos.


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Notas finais do capítulo

Olha só deixei o Cliff mais legal viu gente? kkk
Alguém mata essa Jasmine! *-*
O que acharam da aparição de uma fala de Klaus Mikaelson! *-* ( adivinhem o que ele fez :3)
Estou aceitando sugestões para o final :3
Mandem reviews, favoritem, recomendem...
Um beijo pra vcs e tchau!