P.O.V. Lissa.

Como tiveram que evacuar a escola ás pressas fomos levados para a casa de campo da minha família.

Depois de desativarmos o sistema de segurança entramos todos e a Rose ficou lá reativando as armadilhas e quando acabou foi pro notebook dela terminar o serviço.

–O que é isso?

–Meu celular.

–Como se meche nisso?

–Assim.

Fiquei ensinando os alunos a mexer no celular, no whatts e no face.

–Isso é demais. Mas como vamos comer?

–Tem sangue na geladeira.

–Onde vamos dormir?

–Tem muitos quartos aqui, mas acho que vamos ter que dividir em dois porque a maioria deles é de casal.

–Certo. Escolham seus pares e boa noite.

Rose acabou ficando com o professor e eu com o Chris.

P.O.V. Dimitre.

Santo Drácula, vou dormir na mesma cama que ela.

–Vai tomar banho primeiro porque eu vou demorar.

–Ah, certo.

–As toalhas estão penduradas no box, a minha é rosa e a sua é azul.

Quando entrei escutei uma voz masculina e a dela cantando. Olhei e não havia nenhum homem no quarto.

–Como é possível?

–É uma gravação.

Deixei-a e quando acabei de tomar banho ela entrou e demorou bastante.

–Roza? Ainda está ai?

–Estou, não se preocupe.

Acabei dormindo e acordei sentindo um peso sob meu corpo.

Era ela. Deitada encima de mim, dormindo tranquilamente.

Não contive o impulso de abraça-la. Fazendo-a se aconchegar mais a mim e soltar um gemido.

–Minha Roza.

–Sim professor?

Tomei um baita susto ao notar que estava acordada.

–Você...

–Estava acordada o tempo todo. Sim.

–Sua...

–Sou sim.

Ela saiu de cima de mim e começou a rolar de rir.

–Não ria de mim mocinha.

–E se eu rir o que você vai fazer?

–Isso.

Não consegui resistir dei um beijo nela.

–Sua diaba!

–Seu bobão.

Roza levantou e passou a tranca na porta.

–Todos os quartos são equipados com paredes á prova de som.

–Ninguém precisa saber.

–Ninguém.

Na noite seguinte eu percebi o que havia feito.

–Santo Drácula.

–Umm, bom dia professor.

–Sua diaba.

–Qual o problema professor? Eu ofereci e o senhor aceitou.

Ela tinha razão.

–Isso não pode mais acontecer.

–Porque não? Você não gostou?

–Não.

–Seu mentiroso.

Em segundos ela estava vestida.

–Até amanhã.

Me mandou um beijo da soleira da porta dando uma piscadinha.

P.O.V. Rose.

Eu transei com o professor o dia todo e foi muito bom.

–O que te aconteceu?

–O que quer dizer?

–Está de bom humor. Porque?

–Jura que não sabe?

–Sua safada!

–Mas e você? Aposto que também fodeu gostoso ontem.

–Olha como fala!

–Falei alguma mentira?

–Não mesmo.

Chris chega e dá um abraço em Lissa.

–Oi Princesa.

–Oi amor.

–Explosão de fofura.

–Saca só, o professor tá te secando.

–Isso me deu uma ideia.

–O que?

–Não posso dizer. Pelo menos por enquanto.

–O baile vai ter que ser adiado.

–Que nada. Deixa comigo, vou fazer um baile que nenhum dos alunos ou professores vai esquecer.

–Posso ajudar?

–Claro. Mas, as músicas são minha função.

–Você podia fazer umas coreografias legais pra gente apresentar e ensinar eles a dançar.

–Claro.

–Beleza.

–Então vamos começar logo!

–Vou cuidar do cardápio.

–Pelo amor de Deus vê-se vai comprar as coisas na padaria ou contrata um bufê.

–E os vestidos?

–Tem razão! Isso tem prioridade máxima.

Falamos com a diretora e conseguimos que nos deixasse fazer o baile.

E todos os dias o professor caia em tentação.

Quer vida melhor?