B/ade escrita por Lessa


Capítulo 4
O encontro de Tori e Jade


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos.
Bom, quero me desculpar por demorar tanto pra postar esse capítulo. Minha internet ficou 3 dias totalmente sem sinal e só resolveram ontem a noite (e eu já estava muito cansada).
Esse é o capítulo de hoje, até lá embaixo.



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POV Beck:

Há duas semanas atrás, Jade estava um amor de pessoa, literalmente, mas, como Jade é uma pessoa imprevisível, depois daquela noite na casa da Cat ela voltou ao normal assim que acordou.

Esses dias, Jade está tão má que nem mesmo o Liam escapa das ironias dela. Mas, como sempre, eles estão sempre juntos.

Eu estava indo comer no intervalo quando vejo Jade sozinha em uma mesa:

– Oi, Jade. - falo me sentando do lado oposto ao dela, para que eu possa ver seu rosto. - Cadê o Liam?

– Não é da sua conta. - ela disse levantando uma sobrancelha com a atenção completa para o celular.

– Ai meu Deus, eu não acredito nisso, Jadelyn West. - disse Cat sentando ao lado de Jade. Com ela, vinha Tori, André e Robbie.

– No que? - disse Jade sem nenhuma emoção. André se sentou ao lado dela, Cat também.

– Você deveria ter me trazido hoje pra escola. Agora estou com dor nas pernas. - Cat disse brava.

– Não deu pra te buscar. E, é Jade. - ela disse ainda olhando para o celular.

– O que aconteceu por não ter ido me buscar? - Cat disse, ainda nervosa.

– Cat, toma um biscoito. - Jade pegou do Robbie, e deu pra Cat. Ela ficou bem feliz e começou a comer.

– Hey, era meu último biscoito. - Robbie reclamou.

– Agora não é mais. - Jade disse se retirando da mesa.

– Lembram como a Jade estava quando ela tava "doente"? - Tori disse fazendo um sinal de aspas com a mão. Assentimos - Saudades. - todos rimos e concordamos.

Depois, fomos a sala do Sikowitz, a próxima era aula dele.

Na aula do Sikowitz, depois de dar uma má noticia para um garotinho, ele nos escalou para uma peça. Nessa peça, onde eu deveria estrelar, sou irmão gêmeo de André (nossa mãe deve nos explicar isso) e, Tori e Jade são casadas. Isso não vai dar certo. Apostei 100 dólares que até o final da peça, haveria alguma briga e Jade iria começar. Eu espero que a Jade comece uma briga pra que eu possa ganhar 100 dólares do André.

A aula do Sikowitz já tinha acabado, fui pegar um refrigerante e acabei esquecendo enquanto eu estava vendo minhas mensagens no meu celular, e, uma garotas bem legais me mandaram mensagens. Um tempo depois, Cat e Robbie me mostram uma música. Aparentemente, André derrubou xixi da vó dele dentro do meu carro. Claro, eu fiquei nervoso, mas, a música deles é bem legal, mas, mesmo assim, eu estou com nojo do meu carro.

André estava ocupado com meu carro, simplesmente porque eu não vi ele nem meu carro na escola depois da notícia. Fui para minhas últimas aulas, e depois fui pra casa a pé. Minha rotina já tava bem chata. Respondi algumas mensagens e acabei dormindo. Acordei com um barulho do meu celular tocando. Era uma mensagem da Tori.

"Hey, Beck, que tal NOZU hoje com a galera? Se for, me ligue agora porque a gente passa aí já que você ta sem carro..."

Ela tinha que falar isso?

Mandei uma mensagem dizendo que eu vou e me arrumei rápido. 20 minutos depois eles já estavam na minha casa. E para a minha surpresa, meu carro também.

– Uau, essa belezura esta bem limpa. - falei olhando pro meu belo carro. Eles estava totalmente lavado.

– Eu mandei ele hoje pra um lavador de carro especializado em xixi. - André disse. Dei risada.

Fomos ao Nozu no meu carro e depois para a casa da Tori.

– Hey, Tori, como é ser mulher da Jade? - Rex perguntou zoando.

– Gente, eu estou morrendo de medo. E se, sei lá, ela fazer alguma coisa pra que eu saia? - Tori disse com medo.

– Ela não pode. Sikowitz já desconfiaria dela e ela tiraria um F depois. - falei.

Tori ainda ficou apreensiva mas, depois voltou ao normal. Ficamos assistindo um desenho bobo com a Cat e depois fomos embora. Meu carro estava super limpo, fiquei feliz por isso.

Acordei no outro dia, fiz minha higiene pessoal, comi e fui para a escola. Chegando lá, fomos direto para a caixa preta, a sala de teatro.

Já antes de começarmos a ensaiar, Jade disse que não queria contato físico além do necessário. O que?

– Vocês não entendem, o seu pai é um astronauta, andar na lua é o sonho dele, mas agora isso pode não acontecer por causa da narcolepsia dele. – Disse Jade interpretando Nanci.

– Mas, o que é isso, mamãe? - perguntei em meu personagem. Uma criança de 10 anos.

– É quando você sempre cai no sono, mesmo quando não está cansado. – Jade/Naci respondeu. Sikowitz mandou Sinjin ligar o efeito da porta de um carro e ele obedeceu. – Acabei de ver o carro do seu pai, meninos não importa o quão narcoléptico ele seja, finjam que vocês não notaram nada. Não toca na mamãe. –

Jade disse. E a última frase foi pra mim que segurava nela, ela disse isso muito bem, parecia parte do roteiro. O personagem de Tori chegou e nos cumprimentou, mas logo ele caiu no sofá. – Oh! Tudo bem meninos, meu bem? – Tentou Jade. Tori acordou, errando totalmente o nome meu e do André.

– Mas que tipo de pai eu sou? Eu sou tão narcoléptico que não consigo diferenciar os meus próprios filhos. – Tori disse desapontada.

– A culpa não é sua, eles são idênticos. Olha só pra eles. – eu e André nos olhamos sorrindo, cara, aquilo era bem engraçado.

– Oh Nanci, você é tão... – Tori fingiu desmaiar nos braços de Jade, e ela não gostou nada disso.

– Meu bem, querido... Você tava dizendo que eu sou... - Jade disse acordando Tori.

– Você é tão boa, gentil, como pode amar um perdedor dorminhoco como eu? – Tori falou acordando.

– Você não é perdedor dorminhoco, você é um astronauta. – Jade disse um tanto falso.

– Eu te amo! – Disse Tori dando um soco de leve no braço da Jade.

– Eu te amo! – aquilo foi bem falso.

– Ah não ama não! Ascende uma vela, Buffy, esse lugar fede. – Disse Sikowitz nervoso. Buffy até chegou a responder, quem responde uma coisa dessas? – Então arrume esse cabelo. Vocês duas estão arruinando essa peça. – Tori perguntou o porquê, e Sikowitz mandou eu e André sair.

– Cara, não acredito que fizemos essa cena 5 vezes seguidas e elas não melhoraram. - André disse cansado pegando uma água de sua bolsa. Estávamos no camarim.

– Ainda não entendo a briga delas. - falei.

– É totalmente desnecessária. - ele disse e concordei.

Sikowitz dispensou as meninas e ficamos todos no camarim descansando, estava eu, Tori e André em um sofá e Jade estava sozinha, deitada no sofá em frente olhando para um ponto fixo no teto segurando um copo de café. Ela estava bem sexy com a roupa que usava.

– Ta legal, Jade, temos que resolver isso. - disse Tori quebrando o silencio. Jade nem a olhou. Ela levantou, se sentando no sofá.

– EU NÃO GOSTO DE VOCÊ. - Jade disse depois de um tempo olhando agora para os olhos de Tori. Ela os fitavam com todo o ódio que ela poderia guardar de Tori. Eu e André nos preparamos para qualquer briga que fosse necessário que eu e ele segure uma das duas.

– Por quê? - Tori disse calma. Jade se levantou e olhou para os olhos de Tori, respirou bem fundo e depois saiu rapidamente da sala bufando de raiva. Tori nos olhou e eu e André levantamos nossa mão em sinal de rendição.

Fui para as minhas últimas aulas contra a minha vontade e depois fui pra casa. Peguei meu notebook e fiquei conversando em um chat de vídeo com umas garotas da Hollywood Arts até bem tarde. Marquei até de levar algumas pra escola amanhã.

POV Jade:

Ok, ficar na escola com a Tori tudo bem, agora, ficar no NOZU apenas com a Tori já era algo torturante. Ficamos por lá umas 5 horas. Até uns meninos chatos vieram falar com a gente pensando que iam ganhar alguma coisa. Fiz de tudo pra manter a calma, eu não podia fazer nada que fizesse com que eu tirasse nota baixa em atuação. No fim, descobri que Tori era até que um pouco, beeeeeem pouco suportável. Fizemos um "show" com os meninos que estavam enchendo a gente. Foi legal, até. Descobrimos que temos algumas coisas que nos torna amigáveis. Mas, não quero ser amiga dela. André até tinha me dito que Tori era legal antes que eu matasse ela.

" - Ela é legal, Jade. - André estava dizendo na frente da escada do corredor principal.

– Pra você e pros "seguidores" dela. - falei fazendo aspas com a mão em um tom irônico.

– Jade, acredito que ela gostaria de ser sua amiga. - ele disse. André pode ser super legal, mas, eu estava querendo muito pegar minha tesoura que estava na minha bota e atacar ele com a mesma.

– André, Tori é a boazinha, meiga que todos gostam. E eu, sou a má que quer matar todo mundo e todos sentem medo. Pessoas opostas não são amigas. - falei paciente até demais.

– Você e Beck namoraram, e são totalmente opostos. - André disse. Por que ele precisava tocar nesse assunto?

– Sério? - falei fingindo estar surpresa. - Olha só que surpresa, eu e Beck TER MI NA MOS. - falei olhando fixamente para os olhos de André.

– Me desculpe. - ele disse. Ele não precisava. Por que todo mundo acha que eu estou sofrendo com isso?

– Me poupe. - falei saindo dalí. "

Depois disso, fui pra caixa preta e pela a primeira vez Sikowitz reclamou da minha atuação. TUDO POR CULPA DA TORI. Eu odeio essa garota com todas as minhas forças. Aliás, nesses últimos dias eu não estou aguentando ninguém. Já estava bem tarde e eu fui dormir, depois do meu "encontro" que foi o pior da minha vida.

No outro dia, consegui ensaiar melhor, até. O encontro com a Tori, mesmo eu a odiando, me fez aprender a gostar dela pelo menos por uma peça.

Uma semana depois, foi o dia da peça. Nos aplaudiram merecidamente. Aqueles dois garotos do Nozu estavam na platéia, e saímos correndo para o lado de fora da escola e eles seguiram a gente.

– Não queremos vocês aqui. - falei por mim e pela Tori quando já estávamos na parte de fora da escola.

– Hey, o que ta acontecendo aqui? - Liam apareceu junto com o Beck e o André.

– Esses garotos estão nos seguindo. - Tori disse calma. Eu odeio o humor dela.

– Amor, por favor, me tira daqui? - falei me referindo ao Liam. Mentir era a melhor maneira. Fui andando em direção a ele e ele colocou o braço dele em minha cintura.

– Eu espero que nenhum de vocês tentem qualquer coisa com a minha namorada. - Liam falou com aquela voz totalmente assustadora para os dois idiotas. Eles se olharam e saíram correndo. Eu e o Liam começamos a rir alí mesmo. Os outros riram um pouco também, mas, eu não ligava.

Depois disso, fui para o camarim, troquei toda aquela roupa feliz que não queria colocar de novo por uma roupa preta que eu amo e fiquei descansando no sofá gigante que tinha no meio do camarim. Fiquei pensando no dia em que fui legal com todos na casa da Cat. Aquele dia foi bem engraçado, eu nunca vou parar de rir das caras que eles faziam, principalmente quando eu me virei e eles estavam vendo como eu e o Liam ficávamos bonitos nos abraçando. Mas, ainda bem que eu melhorei e estou comendo e dormindo melhor, agora. E, bom, estou pior do que antes. Não sei porque, mas, estou gostando. Acabei me deitando no sofá, estava muito cansada. Liam apareceu.

– Parabéns pela peça. - falou me olhando e indo em minha direção.

– Obrigada. - agradeci me levantando. Ele se sentou do meu lado e eu me deitei no colo dele.

– Hum.... Adivinha. - ele disse sorrindo.

– O que? - falei curiosa.

– Sabe a Annie? - ele disse abrindo um largo sorriso.

– Ai meu Deus... - falei feliz. Annie era uma garota que gostava do Liam, mas, ele não sabia, até eu descobrir. Liam sempre achou ela bonita, ele gostava dela.

– Sim, estamos quase namorando.- eu fiquei super feliz pelo Liam. Me levantei e dei um abraço nele. O jeito que levantei foi muito ninja, foi rápido e meio que sentei no colo dele. Mas, eu não ligava, e ele também não.

– Como isso? - falei ainda abraçada com ele, mas, dessa vez eu olhava para ele, aqueles olhos... Que são muito azuis e não tem nada demais. Tire isso da sua cabeça, Jadelyn.

– Bom, a gente saiu e fizemos algumas coisas. Ela tinha me dito que nunca ficava com os caras no primeiro encontro, ela sempre dava uma semana pra ver se eles iriam fazer qualquer graça com outra garota. Depois do nosso encontro ela perguntou se estávamos namorando. Eu disse que iria pensar, e, ela disse que também iria. - ele disse olhando nos meus olhos. Estávamos muito perto.

– Você é horrível, deveria ter falado que sim logo. - falei rindo de lado.

– Mas, eu não quero namorar, você sabe, eu não gosto dela.

– Liam, lembra das mensagens sobre ela naquele dia que você faltou? - falei rindo. De fato, era verdade. Foi no dia em que o Beck tentou arrumar conversa comigo e eu esqueci de buscar a Cat.

– Mas, ela tem ciúmes de todas minhas amigas. - ele disse normal.

– Qual garota não tem? - perguntei seria.

– Ela disse que vai querer que eu pare de falar com todas. - ele falou sorrindo de lado.

– Ela não manda em mim, se eu quiser, eu falo com você. - falei seria.

– Acontece, que ela vai se grudar em mim. - ele disse olhando pra mim com uma expressão indecifrável. Estávamos tão próximos, ainda.

– Bom, é só dizer que você tem amigas e que você nunca teve nada com nenhuma delas e simplesmente são suas amigas. - falei totalmente sem noção do que falava.

– Jade, eu já te beijei, você esta quase no meu colo e se fosse você vendo seu namorado com uma amiga no colo, você simplesmente mataria os dois. - ele disse sorrindo e me ajeitando pra ficar no colo dele de uma forma mais confortável. - e, bom, eu já tive muitas coisas com a maioria das minha amigas.

– Só me explica, como você consegue ficar só com suas milhões de amigas e uns 5 amigos que nem aqui estudam? - falei curiosa e meio brava.

– Bom, se eu não tivesses minhas amigas. Ai meu deus, isso é tão gay de se falar. - rimos - bom, sem minhas amigas, eu não iria a bares e ficasse com uma ou com mais ao mesmo tempo.

– Como você consegue ser tão pervertido? - falei boba.

– É uma arte cuidadosa de ser pervertido. E, bom, eu não sou pervertido, se não, eu estaria te agarrando, agora. - ele disse olhando para as minha pernas e automaticamente para a minha boca. Só nesse momento percebi que eu ainda estava com os braços no ombro dele e sentada no colo dele de lado. - Pervertida. - ele riu.

– Eu te odeio. - falei rindo.

– Engraçado, sinto que seu sentimento não é recíproco. - sorrimos um para o outro.

Quando eu ia me aproximar para colocar minha cabeça no ombro dele, Beck apareceu. Droga, Annie não podia saber disso. Se qualquer pessoa visse, iria imaginar qualquer idiotice e sair espalhando pra todo mundo, até chegar nos ouvidos da indesejada.

– Vim pegar minha blusa. Estou atrapalhado? - ele disse entrando. Eu e o Liam nos olhamos, desfizemos o abraço e eu me levantei.

– Não conte sobre isso pra ninguém. - falei. Ele iria achar suspeito. Liam também se levantou.

– Contar o que? Que vocês estavam quase se beijando, sozinhos em uma sala e que você estava no colo dele? Relaxa, eu não vou contar. - ele disse saindo. DROGA BECK, VOCÊ É UM IDIOTA.

– Acho que eu perdi uma namorada incrível. - ele disse.

– Relaxa, eu vou falar com ele. - Falei saindo.

– Hey. - ele me chamou e me deu um beijo na bochecha. - Resolva isso, mocinha. - falou fazendo uma voz estranha. Depois, sussurrou no meu ouvido "eu não ligo pra ela" e depois saiu do camarim.

Peguei minha bolsa e fui atrás do Beck pela escola. O Liam querendo ou não a Annie, eu sinto que eu preciso me explicar.

POV Beck:

Depois que eu saí daquele camarim onde Jade estava agarrada com o Liam, quase o beijando, fui para a sala do zelador. O melhor lugar que eu poderia ficar quando acontece alguma coisa, além do zelador nunca ir lá, as únicas pessoas que vão é o Sinjin (que é fácil de expulsar), Sikowitz e o pessoal do meu grupo, principalmente a Jade. Apoiei minha cabeça na parede e fiquei pensando na cena. Será que a Jade de verdade me esqueceu e agora ta ficando com o Liam? A gente quase nem se fala, não deveríamos ficar assim, duas pessoas totalmente separadas no mundo em que deveriam estar juntas. Jade então abriu a porta e me viu lá. Assim que me viu, ela trancou a porta, com certeza pra nenhum dos dois fugir, e então, ela colocou a chave em cima de uma lata de lixo, respirou profundamente e começou:

– Eu sei que não deveria estar aqui, simplesmente te prendendo em um quartinho com cheiro de cloro só pra encher sua cabeça de merda. Olha, Oliver, eu não vou te pedir desculpa por nada e muito menos brigar com você por alguma coisa. Mas, eu sinto que eu preciso explicar, não pra todo mundo, mas, somente pra você que eu não tenho nada com o Liam. E de verdade, sei que nossa amizade é terrivelmente estranha e muito suspeita, mas, somos apenas amigos. - falou tentando manter a calma, eu apenas escutei. - Aquilo na sala não foi nada, eu não estava quase beijando ele e, bem, estávamos feliz pela nova namorada, ou quase, nova namorada dele e eu quase sentei no colo dele. É mais embaraçoso ainda tentar explicar, mas, não e nada demais.

– Você poderia simplesmente parar de ser tão estranha perto dele, sabia? Você é com ele quase igual como quando éramos namorados. Sabe, Jade, é bem estranho, mesmo. Eu não vejo vocês como dois amigos, é bem mais do que isso. Que tal você parar de mentir?

– Nós não nos gostamos além de amizade, Beck. - ela já tinha perdido a paciência. - E, eu não vou parar nada só porque você quer. Eu posso fazer o que eu quiser. Assim como você pode. Essa conversa acabou. - ela disse pegando a chave e saindo. Tranquei a sala e fiquei lá dentro.

Por que a Jade veio fazer isso? Estou louco pra pedir desculpas pra ela e mandar ela voltar pra mim. Mas, ta difícil, e eu não sei o porquê. Jade esta mais difícil de lidar e decifrar, eu não estou mais entendendo ela. Ela parece tão forte, assim como eu deveria ficar e parar de querer voltar. Eu sei que vamos voltar, nós vamos, mas na hora certa, enquanto isso, deveríamos sair com outras pessoas.


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Notas finais do capítulo

Continuando com as desculpas, quero também me desculpar pelo tamanho desse capítulo. Acho que ficou muito pequeno.
E aí, gostaram desse mini capítulo? O que estão achando da fic até agora? Me mandem comentários sobre, é muito bom saber o que vocês pensam.
Não prometo nada, mas, vou tentar postar mais um capítulo nessa semana, ainda preciso terminar, mas, falta pouco, então se der, eu posto ele.
É isso. Beijos, obrigada pelos comentários, visualizações, tudo.



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