Ice girl [Hiatus Permanente] escrita por dayuhi, Gatilho Desenfreado


Capítulo 23
Hirundíneos não deviam ser oligoquetas.


Notas iniciais do capítulo

Cof, cof! ~Passa espanador e limpa as teias de aranha da fic.
OI AMORES! ~ Se joga atrás de fortaleza pra se defender dos leitores enfurecidos.
Sumi?
É.
Morri?
Talvez.
Vou desistir?
Nem tanto.
Acontece, meu povo, que eu fiquei muito doente. Muito doente. Um troço chamado Virose gastro-intestinal quase me matou. E se não bastasse, dois dias depois da minha recuperação da doença (que durou duas semanas) eu tive provas, e a minha vida se resumiu em estudar, tomar remédio e rezar pra não ter um piripaque antes de tudo acabar.
Mas eu passei o primeiro semestre com louvor! AEEEEEW o/ E entrei de férias nessa sexta-feira. Só que no lugar de postar, eu fui repor o meu sono perdido, e durante 4 dias minha rotina foi comer e dormir.
MAS EU TO AQUI AGORA, CACETE, UHUUUU
enfim, vim atualizar a fic e tirar as poeirinhas do teclado hushaua.
Enjoy o/



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Depois daquela triste e muito, muito, decepcionante marmita de caviar (CAVIAR!) Eu resolvi ir assistir as minhas aulas maravilhosas.

Se não me engano, é biologia. 

Falamos daquela merdinha toda que todo mundo viu na sexta série, como classe, filo, e o lindo reino de Animalia.

Viu, gente? Eu também sei estudar -q

O professor tava falando dos oligoquetas. (Caso não saiba, é o reino que se classificam as minhocas e aqueles bichinhos nojentos) 

— Então, os hirundíneos são caracterizados por não possuir cerdas nos seus anéis, e o representante dessa classe é a Sangue-suga. 

Enquanto meu adorável professor falava aquelas baboseiras inúteis, eu desenhava um unicórnio na última folha, pra fazer companhia pro meu polvo e pra minha batata. (?) 

— Elsa. - Alguém me cutucou.

Virei e vi Merida com um olhar assustado de quem quer dizer alguma coisa. Eu não entendi e franzi o cenho, e então começamosa nos falar por expressão.

 

"Hã?"

"Elsa, cuidado!"

"Com o que, porra?"

"Atrás de você."

Eu virei bem rápido e vi o professor com aquele olhar de "TE PEGUEI" que todo professor mal faz quando o aluno que ele odeia faz merda.

Como caralhas ele parou ali?

Virei de novo pra Merida, que tinha o sorriso mais falso do mundo na cara, e fiz o mesmo, cruzando os dedos pra não chamarem minha mãe na escola.

— Bom dia, professor. - Falei com o meu tom de voz bom e inocente de tão calmo. - Ocorreu algo?

NOSSA, SOU UMA ATRIZ MARAVILHOSA.

 Ele olhou o meu caderno, que milagrosamente tinha ido pra página de biologia (?) E tinha tudo lá escrito.

— Não se incomode, senhorita Winter. - Ele fechou a cara e voltou a perambular pela sala.

Desculpa DiCaprio, mas pode me passar esse Oscar aí da sua estante. 

O resto da aula foi normal, e eu ainda tava tentando entender como meu caderno mudou de folha daquele jeito, sendo que eu não copiei nada...

Hm, estranho.

#

Intervalo entre as aulas. Jack, que ainda tava na cadeira da frente (milagre não ter enchido o saco) se virou pra mim e agarrou o meu caderno.

 

— Você devia me agradecer, loira. - Ele trocou o meu caderno com o dele.

— Devolve o meu caderno, cara. E eu vou agradecer o quê, exatamente? - Estiquei as pernas.

— Fui eu que troquei os nossos cadernos na aula passada. Sorte sua a capa dos dois serem pretas e sem graça, se não você se ferrava. 

Eu fiquei bem surpresa. Jack, o Jéguissu, sendo bonzinho, com a Elsa, a loira que ele não se dá muito bem? 

Isso tá bem estranho.

Mas sendo menos mal agradecida, puxei o ar três vezes e dei um sorrisinho nem tão falso, o que é bom, de certa forma.

— Obrigada, Jack. 

— Olha, você até parece menos má quando sorri de verdade. - Ele deu uma tombada com a cabeça, de lado, como se me analisasse. - Você devia sorrir mais vezes desse jeito, loira. Seu sorriso é lindo.

Eu fiquei meio sem ter o que dizer, então só estalei a língua e virei em direção a Merida, que brincava de Jokenpô com o Hiccup.

— Vai se foder, Jack.

— Só se você for comigo.

#

Enfim, as aulas acabaram, e eu vou voltar pra minha casa, tirar uma soneca e comer uns miojos.

Eu já estava na calçada da escola quando o celular da Merida - Que estava indo estudar inglês na minha casa, aliás. - Começou a tocar.

Ela atendeu o celular, e depois de cinco segundos, ela estendeu pra mim. Fiz uma cara de ponto de interrogação, mas só agarrei o celular.

— Hm, se for a polícia, meu nome é Mary.

— Elsa! É a Summer!

— Ah, oi mana. O que foi?

A nossa casa! Ela- A nossa casa, Elsa! A mamãe tá desesperada e o papai desmaiou! E-eu não sei o que fazer!

Summer estava chorando de desespero.

— O que tá acontecendo? O que foi, Summer?

— Fomos despejados de casa, Elsa! Eu não sei o que aconteceu, tinham vários oficiais de justiça aqui! Algo envolvendo uma tal de Annabeth e a herança de uma tal de Indur e...

Como assim, Annabeth..? Indur...?

— Uma garota ruiva apareceu aqui e tentou parar os policiais, mas não tem jeito, estamos sem casa, Elsa. Não temos mais onde viver.

E-eu to indo. - Desliguei.

Eu estava em choque. Merida me abraçou.

Minha família tinha sido despejada de casa. 

 

 


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