Ice girl [Hiatus Permanente] escrita por dayuhi, Gatilho Desenfreado
Notas iniciais do capítulo
Oiiie!
Gente, minhas aulas voltaram, e eu fui ler uns reviews e pensei ''Tenho um teste de nivelamento dia 1, mas acho que elas merecem um novo capítulo.''
Eu resolvi o problema do vício, e pras garotas que fizeram o ENEM, quem passou? Me contem, please.
Esse capítulo é mais descontraído, e dá uma raiva escrever no tablet por que eu digito tudo lindo, e aperto o botão de desativar o editor HTML sem querer, e apaga tudo >:[
Rolou capítulo passado e eu esqueci o que eu escrevi - Pras girls que não sabem, eu tenho memória curta. - e ficou daquele jeito.
Pois é, vou ver se não faço isso e se coloco uma imagem pelo meu PC.
Boa leitura :3
Caso se pergunte, cheguei em casa e levei bronca por estar com a camisa de outra pessoa.
Quando limpei o laboratório, Merida me perguntou de quem era a camisa, e eu não respondi. Encontrei Summer na saída, e ela perguntou sobre a camisa, e eu não respondi e ela me caguetou pra mamãe.
Hoje vou com roupa normal e minha mãe me deu dinheiro pra comprar a blusa nova, e ela ainda fez questão de lavar e passar a roupa do Jéguissu, pra eu entregar pra ele.
— Elsa, te dou uma carona, vou ter que resolver umas coisas na sua escola. - Minha mãe destrancou o carro. - Summer, você vem?
— Não, mãe. Eu vou com a Punzie, ela vai me dar carona hoje. - Summer sorriu.
— A loira hiper-ativa? Cuidado pra a louca não bater o carro, não quero despesa no hospital -q
Minha mãe é uma mulher muito despreocupada com os filhos.
E ela me levou pra escola, o que me deixou preocupada, por que minha mãe é meio zoeira no trânsito, e é pior ainda falando com outras pessoas.
Ou seja, posso sofrer um acidente ou ser expulsa da escola. Nos dois eu me ferro.
Chegamos e a Dona Celeste minha mãe olhou todo mundo ao redor como se fossem presas pra um gavião (?)
— Elsa, vai descer do carro ou vai continuar com essa cara de fuinha? Tenho o que fazer. - Ela puxou meu braço, e praticamente me arrastou até a secretaria.
Fui jogada - LITERALMENTE - nas cadeiras de espera pra falar com a secretária da diretora, e quem eu encontro?
Jéguissu, claro.
— Hey blondie, quem era a mulher alta que te arrastou até aqui? - Ele perguntou.
— A mulher-dragão? Minha mãe diva, e aliás ela lavou a sua camisa. Toma. - Joguei nele.
— Você não parece com ela, a Summer se parece mais.
— Genética colorida (hn?) - Afirmei e ele não entendeu. - Adoção.
Em casa, não tocamos no assunto adoção, por ser um pouco esquisito. Mas falamos normalmente com outras pessoas. Eu não sinto vergonha de falar que sou adotada, por que é a verdade, e eu não posso fugir dela.
Ficou um silêncio constrangedor, até Rapunzel aparecer pulando por aí, quase vomitando arco-íris.
— Elsaaaa! - Ela prolongou a última sílaba. - Preciso da sua ajuda e p- OI JACK, nem te vi aí, quer vim com a gente?
— Tá bom. - Ele deu de ombros e se levantou da cadeira.
— Ehm? AH NÃO MINHA QUERIDA, CALMA LÁ, TU QUER ME LEVAR PRA ONDE? MINHA MÃE VAI QUERER SABER ONDE EU TO. - Me debati, Jack ajudou Rapunzel a me segurar. - MÃE, A BIGORNA HIPER-ATIVA QUER ME LEVAR EMBORA, MÃE!
Minha mãe salvadora colocou a cabeça pra fora e....
— Pode levar.
..... Deu de ombros e me largou.
— PUTA QUE PARIIIU, PORRA MÃE! A SENHORA REALMENTE QUER QUE ME LEVEM? CACETADA, NÃO CREIO! - Berrei, sendo arrastada pelos corredores.
— Que drama, amore! Só quero que me ajude a vigiar os alunos da aula de algébra. - Rapunzel fez um gesto de descaso.
— Qual série?
— Oitavo ano.
— Você me tirou de lá do conforto pra me fazer vigiar pirralho? - Perguntei com cara de cão chupando manga.
— O professor Félix teve que sair, e pediu pra eu vigiar, mas eu queria companhia! - Ela afirmou. - Certo Jack?
— Certamente, mas não pensou na idéia que a loira dinamite pode matar os inocentes? - Ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.
Nesse momento, Rapunzel abriu a sala e entramos.
Aquilo tava pior do que bloco de carnaval no Rio de Janeiro.
Tinha gente se batendo, jogando aviões de papel, mexendo no celular, se pegando no cantinho (ui) e usando a mesa do professor como cadeira.
— Gente? - Rapunzel perguntou, sorrindo. - Vamos sentar?
... Nada.
— Gente!? HELLOU? - Jack bateu no quadro, e também nada. - Tenta você, Elsa.
Então fiz o que minha mãe chama de organização por etapas.
* Separei o casal que tava se pegando;
* Rasguei o avião de papel e joguei pela janela;
* Peguei os celulares e joguei pela janela também;
* Separei a briguinha boba - Aqueles moleques batiam que nem mocinha;
* Empurrei o menino de cima da mesa;
— Olha povo, se controlem. Isso é uma sala de aula, não um zoológico. A Rapunzel vai vigiar vocês e-
— Quem perguntou, oxigenada? - Uma menina me interrompeu.
— Quem perguntou? - Ri e caminhei até a carteira dela, batendo as mãos com força. - Não sou movida a perguntas, e nem você a respostas, mas eu estou ditando as regras. E enquanto o professor Félix não chegar, Rapunzel manda aqui.
— Pois bem, essa é a Elsa. Ela tem pavio curto. Se lembram de mim? Vou vigiar vocês, junto com a Elsie e o Jack. - Rapunzel deu um sorriso, daqueles de cegar.
Várias garotas assobiaram na citação ''Jack'' e ainda gritaram algo como ''Gostoso'' ou ''Me pega''
— Olha gente, tentem não dar trabalho, ok? Não é nada fácil lidar com adolescentes, principalmente quando se é um adolescente. - Jack sentou na mesa e balançou as pernas. - Que tal brincarmos de verdade ou desafio?
O povo se animou e fizeram uma rodinha no chão, Jack era o líder e foi brincar com eles, enquanto eu e Rapunzel apenas observamos.
— É tão boa a época em que não se tem problemas né? - Rapunzel riu.
— Faz falta, quando apenas conversávamos banalidades, sem se preocupar com o que ocorre hoje em dia. - Suspirei e sorri.
E assim, sorri pela primeira vez em uma semana.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Foi isso. Queria algo maior, mas o editor deu bug - Aff.
Não espero muitos reviews, mas quem quiser pode deixar -q
A formatação do último parágrafo deu ruim, mas eu ajeito daqui a pouco.
Beijos.