Light In The Darkness escrita por Night Child


Capítulo 4
O inicio do já iniciado...


Notas iniciais do capítulo

Oee! Gente, descuuulpa! É serio, nesse cap, as coisas já mudam de figura. Eu demorei também por causa da semana de provas. E porque eu estava lendo uma super saga. Mas tudo bem! Eu estou aqui, postando mais um cap. E se preparem... Hehehehehe.



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P.O.V's Katharina

Já havia se passado uma semana desde o dia em que cheguei aqui. Meu pé já havia melhorado no meio da semana, então comecei os trabalhos no mesmo dia. Eu já havia feito jardinagem, já havia ajudado Winston na retaliação, Caçarola na cozinha, ajudei os Embaladores, coisa que me deixou traumatizada. Então no começo desta semana eu apenas teria que ajudar os construtores e já estaria livre. E apesar de eu não gostar de ser excluída da escolha de Corredora, eu estava bem. Meu relacionamento com os Clareanos havia melhorado, bem, apenas com alguns, outros continuam na mesma. Tive mais sonhos com o Labirinto e a mesma frase de sempre, a frase que me incomoda. Alby não esta mais sendo mal, esta apenas me ignorando. Eu havia acabado de acordar quando um barulho estridente invadiu meus ouvidos. Saltei da rede e corri em direção ao aglomerado de pessoas. Bocejei cansada e tentei prestar atenção no que estava acontecendo.
– Fedelha!- Newt veio até mim sorrindo e bagunçando meus cabelos que já estavam bagunçados- Suas roupas chegaram. Você esta com cara de quem acabou de acordar, garota.
Sorri. E eu realmente havia acabado de acordar. E eu devia estar com uma cara fantasticamente estranha. Cheguei mais perto da Caixa, para poder ver o que havia. Ninguém parecia assustado ou algo do tipo, apenas pareciam acostumados. Logo depois que abriram a Caixa, vários garotos pulavam e tiravam caixas de madeira. Eu estava usando uma regata azul e uma calça moleton preta. Caminhei até o refeitório para comer algo. Peguei uma maçã verde e um iogurte e me sentei em uma mesa sozinha. Não tinha quase ninguém no refeitório, pois estavam tirando as coisas da Caixa. Eu precisava encontrar os Construtores. Eu já sabia que eu não iria servir para isso, porque eu não conseguia nem montar um lanche direito, quanto mais uma construção! Mas eu não podia me recusar a fazer isso. O que eu mais achava injusto era não poder fazer os testes de Corredora, e toda vez que eu tocava nesse assunto, alguém me falava que ninguém havia sobrevivido por uma noite lá. Mas eu não estava querendo passar uma noite lá, eu apenas queria explorar o Labirinto! Nem que fosse de dia! E minha frustração apenas aumentava quando eu recebia um NÃO na cara sem eles nem tentarem. Caminhei até o garoto mais próximo, que era Winston, um Retalhador.
– Ei, Winston.- Cheguei mais perto sorrindo amigavelmente- Você sabe quem são os Construtores?
Ele assentiu com a cabeça e apontou para um grupo de garotos. Fui até eles. Acabou que fui arrastada para pregar algumas janelas. Coisa que eles não deveriam colocar nas mãos de alguém que nunca fez isso, ou não se lembra. Mas de qualquer jeito fui atrás do que eu deveria fazer.
...

P.O.V's Newt

Eu estava mexendo com a horta quando a Fedelha começou a pregar as janelas. Ela com certeza não seria uma Construtora. Eu tenho pena daquela janela! E a Fedelha lá, quase pregando as mãos. O que mais me preocupa é quando ela vem me contar dos sonhos que tem no Labirinto. Essa garota já deve ter o decorado por sonhos! Ou talvez ela já soubesse de cor antes mesmo de vir para cá. Eu não teria resposta para essa questão, e acho que nem Katharina. Em breve ela ira encanar com essa questão e irá entrar naquele plong de lugar. E se ela entrar, as chances são poucas de conseguir voltar. E se voltar, Alby com certeza a banirá. Ele apenas a ignora, mas sei que se houver brecha, ele mesmo a joga do penhasco. Eu precisava contar isso para alguém. Alguém confiável e que não iria espalhar e saberia o que fazer. Minho! Ele era mais do que um amigo para mim, ele era um irmão. E eu sabia que ele não contaria nada para ninguém. Minho ainda estava no Labirinto, mas já era quase hora de voltar para a Clareira.
Algum tempo depois fui ver como estava o trabalho da Fedelha. Ela não havia posto um prego direito! As janelas iriam cair a qualquer vento que batesse. Me aproximei da garota com os cabelos cor de fogo segurando o riso. Aquilo que era para ser uma janela, era um monte de tábuas mal pregadas.
– Ei, Fedelha!- Cheguei rindo.- Bom trabalho! Essas coisas no lugar das janelas estão bem criativas.
– Seu maldito!- Ela veio até mim desferindo leves tapas em meus braços irritada.- Feche essa matraca! Eu disse que não sabia fazer isso, mas como vocês insistiram.
Um dos construtores, Stewart, chegou correndo e olhando horrorizado para as janelas. Logo lançou um olhar fulminante para Katharina. Seu rosto estava vermelho de raiva. Meu Deus! O garoto ia explodir de raiva. Eu estava rindo muito por dentro, mas por fora minha expressão era séria.
– O que você fez?!- Ele perguntou pausadamente para Katharina, que apenas deu de ombros.- Eu pedi para pregar janelas! E não... Isso!
– E que tipo de pessoas deixam uma garota que não sabe nada sobre isso fazer um treco desses?- Ela disse irritada- Só vocês que não tem miolos mesmo!
– Newt! Nunca mais! Nunca mais deixe essa garota TOCAR em um prego ou em uma janela!- Ele disse irritado, e eu rindo.- Pare de rir, seu cabeça de vento! Olhe o estado desta janela! Leve ela para bem longe daqui!
– Vem Kattie.- Eu disse segurando o riso. Puxei a garota para longe de Stewart e cheguei perto de seu ouvido.- Não ligue para ele. Apenas não gosta de desgraças em seu departamento.
Sai correndo logo depois disso. Ela gritava meu nome com raiva. Como eu não corria direito por causa da perna, eu precisava de alguma estratégia. Corri para dentro da floresta, na parte onde as árvores eram cheias de galhos baixos e irritantes. A claridade era pouca lá também. Me escondi no meio das árvores e esperei que a garota entrasse também. Logo vi um vulto andando por perto. Era ela. Andei sem fazer barulho ate bem próximo da Fedelha e a prensei em uma arvore tampando sua boca e abafando um grito. Logo ela estava rindo e me observando com aqueles incríveis olhos cor de mel, quase dourados. Eu me sentia abobado com sua presença. Eu nem sabia quando isso havia começado, mas era incontrolável. Ela agora me olhava com certa curiosidade, mas já sabendo o que eu iria fazer. Desviei meu olhar para sua boca e ela pra minha. Logo meus lábios já estavam explorando os seus. Ela colocou suas mãos em minha nuca e eu coloquei as minhas em sua cintura. Cortei o beijo com um selinho. Apenas nesta hora percebi a cagada que eu havia feito. Eu não sabia se ela sentia algo por mim. Me afastei dela, mas antes que conseguisse, ela me puxou em um abraço.
– Foi mal...- Eu disse envergonhado para ela.- Digo, por...
– Não se desculpe.- Ela se afastou um pouco me lançando um olhar ameaçador.- E não ouse dizer que isso foi um erro!
– Se fosse um erro eu não o teria cometido.- Disse a ela riu.- Vem, vamos sair daqui.
Saímos da floresta e fomos um para cada lado. Andei até uma parte dos muros e sentei escorando minhas costas nele. Katharina não era o molde de pessoa perfeita que eu havia montado alguns meses atrás apenas por tedio. Ela era nervosa, impulsiva e mais vários contras. Mas seu lado bom não decepcionava: Linda, inteligente, virtuosa, forte e mais inúmeras coisas. Mas coisas que fariam falta se não existissem. As mínimas coisas que importavam ao máximo. O jeito como ria, o jeito como sorria e o jeito como acordava com uma carinha fofa, e por mais que ela argumentasse que ninguém que acabou de acordar é fofo, eu discordava apenas por ela. Eu sabia que sentia algo por ela, algo antigo, mas não velho. Eu sentia que já a conhecia, e a cada dia meus sentimentos iam voltando à tona. Eu não sabia se ela também sentia isso, mas se fosse o contrario eu já teria apanhado da ruiva. Ja era hora do almoço, então me levantei do muro e fui em direção ao refeitório para comer algo. Troquei olhares com Katharina e a garota ficou da cor dos cabelos, fazendo com que eu risse. Minho foi na direção da garota, provavelmente percebendo sua vermelhidão. Minho disse algo a ela, e a mesma riu nervosamente. O asiático se sentou em uma mesa com Alby e os dois começaram uma conversa. Peguei minha comida e me sentei na mesma mesa que os dois.
– E então, cabeça de Mértila. Sabe o por quê de a ruivinha estar tão corada assim?- Minho olhou sorrindo maliciosamente para mim. Por um momento pensei que ele já soubesse, mas ele já estaria tirando com a minha cara se esse fosse o caso.- Você deve saber. Ja que vive grudado com ela.
– Não é pra tanto, Minho.- Eu disse escondendo meu nervosismo.- E eu não vivo grudado com ela!
– Eu não te disse?- Disse Minho a Alby- Ele também esta nervoso! Newt não sabe esconder o nervosismo.
Mértila! E eu não sabia mesmo. Mas pensei que realmente conseguiria daquela vez. Apenas os mandei calar a boca e continuei comendo.

P.O.V's Katharina

Quando entrei no refeitório vi Newt entrando também e olhando para mim. Senti meu rosto esquentar. E logo depois veio Minho me dizer o quanto eu estava engraçada daquele jeito, corada. Acho que qualquer pessoa fica engraçada vermelha como um pimentão! Eu achava uma idiotice quando Newt me falava que eu ficava fofa com cara de quem acordou, até porque isso era impossível! Ainda mais comigo, que acordo até babada. Mas quem disse que ele mudava de opinião? Engoli meu almoço e sai o mais rápido que pude dali, eu não queria ser interrogada tendo como principal objetivo vergonha! Escalei uma arvore alta, mas com vários galhos para que eu pudesse me apoiar. Cheguei ate o topo e me sentei entre um galho e outro. Fiquei ponderando sobre Newt. Eu sabia que sentia algo por ele, além de te-lo reconhecido logo quando saí da Caixa. E foi ele, logo ele que veio me ajudar. O resto dos garotos estavam paralizados, eu me lembro. Me lembro nitidamente daquele dia. Até porque eu só me lembro nitidamente dessa ultima semana. E não irei me esquecer de mais nada, isso é uma promessa que faço a mim mesma. Sempre que eu estava ajudando em algum trabalho, colapsos de memoria tomavam minha atenção. Tudo se dispersava e eu meio que voltava ao lugar da lembrança, mas um pouco depois eu me esquecia. Isso foi frequente de alguns dias para cá. Ja era monótono: Lembrar e esquecer. Eu não posso controlar! Por mais que fosse a MINHA mente, MINHA cabeça, por mais que tudo ali fosse meu, eu não controlava. Era algo que eu não podia chamar de meu. Eu preciso sair daqui. Sair desta prisão, deste lugar horrível! E não se vence uma batalha entrando em depressão ou se escondendo. Vencemos uma batalha lutando até o fim. E era isso que eu ia fazer. Mas não naquele momento. Eu precisaria de uma tática ou algo do tipo, porque fazer algo assim sem estratégia era no mínimo suicídio!
Observei um vulto se mexendo na grama. Era um garoto."Nossa, Katharina! É sério?", ta, só podia ser um garoto, mas e dai? A figura começou a escalar a arvore e pude ver que era Ben, um garoto que eu havia conversado. Na verdade, ele era um Corredor, e eu achava isso o máximo. Bem, não tanto! Ele era bem legal, mas eu não havia conversado tanto quanto eu gostaria porque ele era um Corredor. Ele escalou ate um galho próximo do meu e se acomodou como podia, até porque aquilo era uma árvore e não uma rede.
– Então, Fedelha, o que você esta fazendo aqui?- Ela me perguntou aparentemente curioso. O fuzilei com o olhar.- Okay, Margarina, não te chamo mais de Fedelha!
– Margarina?- Perguntei, dando um tapa atrás de sua orelha. O garoto protestou com um gemido de dor.- Me chame apenas de Katharina, seu cara de Mértila!
– Se eu te chamar de Katharina, Kattiezinha...- Dei um tapa em sua orelha e ele riu colocando a mão na mesma.- Não iria ter graça!
– Então ta, Benny!- Ele parou de rir e me fuzilou com o olhar. Foi minha vez de rir.- Se eu te chamasse de Ben... Não iria ter graça!
– Voltemos ao Fedelha, então!- Fingi estar decepcionada, mas logo ri.- Então... Você já se encaixou em alguma area? Fiquei sabendo que não leva jeito para pregar janelas.- Lancei um olhar ameaçador e ele segurou o riso.- Stewart ainda esta traumatizado. Fica falando da pobre janela destruída e de como vai levar tempo para arrumar aquilo.
– A culpa é toda dele! Ele me largou ali sem explicar nada!- Ta, ele pode até ter explicado enquanto eu não prestava atenção. Mas adianta?- E depois queria que eu conseguisse pregar alguma coisa! Vocês, garotos, tem um QI baixo demais.- Ele me olhou fingindo mágoa. Soltei uma risada e coloquei minha mão em seu ombro.- Ta bom, Benny. Você tem um QI um pouquinho maior, okay?
– Ja disse para não me chamar de Benny, Margarina!- Revirei os olhos e ele riu.- Você não quer apelidos, mas quer apelidar os outros? Olhe, Fedelha, aqui você da e recebe em troca.
– Bem. Então ta.- Lancei um olhar brincalhão a ele.
Ben logo entendeu o recado, pulou da arvore e saiu em disparada. Desci rapidamente da árvore e sai correndo atrás de Ben. Ele corria rápido, mas devia estar cansado depois de um dia no Labirinto. Nao que ele não fizesse isso todo dia,mas já era vantagem para mim. Observei uma pedra na frente dele. Ben com certeza notaria a pedra e desviaria. Mas se eu fizesse algo para distrair o garoto, talvez ele tropeçasse nela. Isso! Soltei um grito agoniado- Fingido seria o termo melhor- e logo vi sua cabeça virando em minha direção com um semblante preocupado. E caiu. Corri o mais rápido que pude e comecei a lhe fazer cócegas. O garoto ria desesperadamente e pedia para que eu parasse.
Parei apenas quando ele estava roxo. Rindo e gemendo de dor. Ele se sentou em pernas de indio e olhou para mim. Lhe lancei um olhar do tipo não-pense-que-vai-fazer-isso-comigo e sai andando. Já estava escuro, e todos estavam no Refeitório. Pensei em Newt. No que teria feito depois de termos nos beijado. Não que isso importasse, mas servia de referência de quando nos separamos. Sei lá, a cada dia sinto que nos conhecíamos antes de vir para cá. A cada dia penso nisso mais e mais. Em como era nossa vida antes de termos vindo para cá. Não que eu ligasse muito para isso, mas eu não conseguia evitar. Toda vez que eu estava pensando em algo banal, isso surgia em minha cabeça. Sempre ocupando espaços, ou até mesmo tirando pensamentos que deveriam estar ali.
Resolvi tomar um banho. Eu já estava até na fila para pegar comida, mas não era o que eu realmente precisava. Corri ate o lugar onde colocaram a caixa que tinha coisas de garota e procurei por alguma roupa. Encontrei uma legging de estampa camuflada, uma regata folgada preta e coturnos pretos. Peguei também uma escova de cabelo e uma de dente. Entrei no banheiro e tranquei a porta. Tirei minhas roupas e entrei no chuveiro. Quando a agua gelada caiu sobre meus ombros, tive um flash de alguma memória:
" Eu estava em frente a um prédio alto e bonito. Eu devia ter uns 6 anos, por aí, pois estava com uma mulher alta, ruiva e com os olhos verdes cheios de agua. Ela se aproximou de mim e sussurrou:
– A mamãe tem muito orgulho de você, eu te amo muito, Khatie. Você ira mudar nosso futuro, meu amor.
Logo depois, apareceram dois homens vestindo roupas verde-esgoto e usando máscaras de ar. Como se estivessem se protegendo de algo. Um agarrou minha mão e me puxou para dentro, enquanto eu chorava e chamava minha mãe. Ela apenas chorava sorrindo e acenava para mim."
Eu estava muito atordoada com o que eu havia visto. Por que minha mãe me mandaria embora com aquelas pessoas? E quem eram aquelas pessoas? E por que estavam usando máscaras? Varias perguntas se formulavam em minha mente, mas eu só tinha acesso àquela visão. Saí do banho e vesti minha roupas. Meus cabelos estavam úmidos, fazendo com que eu sentisse um arrepio. Estava frio, e eu não havia trazido nenhum casaco. Sai do banheiro e fui para o Refeitório pegar algo para comer. Minha expressão devia estar horrível depois do que vi. Peguei um pouco de arroz, feijão e carne e me sentei e uma mesa afastada das demais. Amarrei meus cabelos em um coque mal feito e comecei a comer. Eu realmente estava abalada com aquela visão. Estava cabisbaixa e deprimida. Pelo menos eu me sentia assim. Senti mãos quentes em meus ombros e lentamente levantei o olhar. Era Newt. O loiro se sentou ao meu lado e ficou me observando. Ele sabia que eu estava mal.
– O que esta acontecendo? - Ergui uma sobrancelha tentando parecer interrogativa.- Ah, Katharina! Não venha com essa. Você parece mal até de longe!
– Eu venho tendo sonhos, visões e esclarecimentos estranhos ultimamente... Não sei. Hoje tive uma visão de quando era pequena. Quando minha mãe me entregou a pessoas.
– Bem... Você se lembra bem do que viu?
–... Sim, mas...- Ele afagou meus cabelos e me puxou do refeitório. Eu ficava boba com o jeito que ele sabia das coisas. A única coisa que eu precisava naquele momento, era sair do refeitório e ir a algum lugar mais reservado. Acabamos parando na Sede, onde não havia ninguém no momento. Estava uma brisa gelada. A atmosfera, ao meu ver, estava mais pesada. Nos sentamos em bancos de madeira que havia lá e ele me fez um sinal para começar.- Bem... No começo, eu estava de mãos dadas com uma mulher ruiva, e olhando para um edifício gigante. Muito grande mesmo. Então, ela começou a dizer o quanto se orgulhava de mim. E que me amava. Logo depois vieram uns caras com mascaras de ar para me tirar dela. Eu sei que é pouco, mas já é algo.- Eu estava soluçando. Eu não sei, acho que quando nos lembramos de algo, ficamos emotivos.
– Olhe, com certeza tem alguma coisa a ver com esse lugar. Mas não fique desse jeito.- Ele me abraçou e secou minhas lágrimas.- Não gosto de te ver assim. Sabe, tenho me lembrado de algumas coisas. Tenho me lembrado de nós. De uma conexão forte, mas não consegui muito alem disso.
Bocejei, cansada. Eu nem tinha visto o dia passar, serio. Mas passou. Newt me acompanhou ate onde eu iria dormir, me cobriu com a manta fofinha que veio hoje, beijou minha testa e se virou para ir embora.
– Não...- Falei em um sussurro.- Não vá. Fique aqui...
Ele se virou para mim, surpreso. Logo sorriu e veio em minha direção. Ele puxou um pouco do cobertor, colocou as mãos em minha cintura e me beijou. Um beijo terno, mas ao mesmo tempo ansioso. Como se estivesse esperando para fazer isso. Ficamos assim ate acabar o ar. O loiro me deu mais um selinho e foi embora. Adormeci com o gosto de seus lábios na boca.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. E desculpa mesmo, gente. Eu agradeço a todas as pessoas que estão comentando. Por mais que sejam poucos os comentários, faz diferença para mim. Essa é a primeira fic que eu não abandono. Porque minha criatividade surge de não sei onde. E eu também estou planejando postar uma fic do amor doce. Se alguém conhecer esse jogo... Hahaha! Ainda não postei, pois estou aqui, vidrada nesta fic. Bjao pra vocês e até o próximo cap!



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