Amy estava tendo melhor dia de sua vida. Naquela manhã ela acordou com raios de sol iluminando seu quarto e o som de um sms de seu namorado. “Oi, Bom Dia. Hoje quando acordei havia uma pequena borboleta verde em minha janela e me lembrei de você J”. Não era convencional esse tipo de mensagem, mas ainda assim era uma ótima maneira para se começar um sábado. Ela ficaria o dia todo na cama se não fosse pela necessidade de comer algo. Rapidamente ela prepara ovos e torradas acompanhados de suco natural. Tudo estava, aparentemente, perfeito. Em vez de voltar para a cama, ela decidiu tomar um banho rápido, vestir um vestido leve e sair para ar puro e luz solar num parque que ficava a uma quadra de seu apartamento.

O dia estava realmente lindo, o céu estava azul, o sol estava brilhando, o parque estava repleto de belas flores coloridas e a grama estava verde. Após uma rápida caminhada no parque, Amy decidiu se sentar em frente ao lago do parque e observar as pessoas que estavam ali, havia várias famílias, grupos e casais aproveitando o dia de sol. Próximo ao local onde ela estava sentada, havia uma família de cinco pessoas, pai, mãe, um menino grandinho que deveria ter uns 5 anos e dois bebês, aparentemente, gêmeos que estava tentando andar. Ela não conseguiu segurar um sorriso ao ver a cena, o irmão mais velho dando uma mão para cada bebê e lentamente os ajudando a dar alguns passos. Amy imaginou se algum dia ela teria filhos para ver e ajudar a dar os primeiros passos, ela suspirou com a idéia e começou a sonhar com um futuro onde ela e Sheldon tinham seus próprios pequenos seres para guiar.

- Olá – Amy foi tirada de sua fantasia ao ouvir uma voz baixa e doce que vinha do pequeno menino que anteriormente ajudava seus irmãos

- Olá – Ela disse com um sorriso no rosto

- Você está aqui sozinha? – Ele perguntou e apontou para o banco onde ela estava sentada

- Sim, eu vim fazer uma rápida caminhada e aproveitei para tomar algum ar puro

- Posso me sentar? – Ele disse e sorriu para ela

- Claro, se seus pais não virem problema – Ela disse e olhou para a mulher jovem de cabelos negros que os observava

- Sem problema – A mulher disse sorrindo e o menino se sentou

- Eu sou Louie. Como você se chama?

- Que belo nome- Ela disse sem conseguir tirar o sorriso do rosto - Eu sou Amy

- Sério? Minha irmãzinha se chama Amy ... Na verdade é Amélia, mas nós a chamamos de Amy –Ele disse fascinado com a coincidência - Então Amy, você vai a escola?

- Para falar a verdade eu trabalho numa Universidade, que é como uma grande escola – Amy disse soltando uma risadinha – Você vai a escola?

- Não, ainda não. Eu vou começar na semana que vem e estou com medo

- Por que medo?

- E se as crianças forem más? E se eu for bobo? E se eu não gostar de lá? São muitas coisas.

- Bem, eu também tive medo quando eu comecei a ir para a escola, mas sabe o que eu aprendi? Eu aprendi que não é tão ruim como a gente pensa – Amy disse tentando animar a criança, ela sabia como podia ser difícil mas valia a pena – É muito divertido, ir lá e aprender coisas novas, conhecer pessoas novas. E mesmo conhecendo você a apenas alguns minutos, e posso dizer que você não é bobo – Ela deu um grande sorriso para Louie

- É, talvez você tenha razão – Ele disse e parou um pouco para pensar – Amy, o que você faz naquela grande escola que você trabalha?

- Eu sou uma Neurobióloga, eu trabalho estudando os animais e humanos também.

- Que tipo de animais?

- Macacos, na maioria, mas também coelhos, estrelas do mar, ratos, sapos e uma vez eu trabalhei com algumas ovelhas

- Eu adoro macacos – Louie disse e tirou um chaveiro de macaco de seu bolso para mostrar à Amy

- Eu também – Ela disse e mostrou seus próprios chaveiros de macacos na chave de sua casa

- Ual, eu e você temos muito em comum Amy – Ele disse sorrindo amplamente para Amy que se derreteu pelo pequeno menino – Quem sabe um dia eu também não seja um “neurobilo”

- Quem sabe – Ela disse sorrindo da maneira doce do menino falar e antes que ela pudesse continuar a falar com o menino o telefone dela tocou – Oh, Louie, me desculpe por um minuto?

- Claro, eu vou falar para a mamãe sobre você – Ele disse e saiu correndo

- Alô? – Amy disse

- Dr. Fowler? – A voz do outro lado da linha disse

- Eu mesma, quem é?

- Olá, eu sou Dr. Sam Race. Desculpe atrapalhar seu sábado, mas eu estou aqui com o Presidente Sieber e ele me recomendou você para um trabalho.

- Oh – Amy disse atônita. Dr. Sam Race que ela havia admirado por anos estava ligando para ela pessoalmente para um trabalho? Ela não podia acreditar – É um prazer falar com você Dr. Race – Ela tentou manter a compostura mesmo quando por dentro ela estava dançando de alegria.

- O prazer é meu Dr. Fowler, a tempo venho lhe observando. Então, eu gostaria de discutir pessoalmente os detalhes do trabalho, o mais rápido possível. Quando poderíamos nos encontrar?

- Eu estou livre, então quando for melhor para você

- Que tal hoje a tarde, digamos às 15hrs. Aqui na Universidade.

- Claro, eu estarei lá.

- Ótimo, até lá – Ela ouviu atentamente e só quando a ligação foi encerada ela conseguiu respirar

- Tudo bem? – Louie voltou quando percebeu que Amy havia desligado o telefone

- Tudo mais do que bem, eu estou ótima – Ela disse e pulou do danço onde estava sentada

- Que bom – Louie disse e pulou também – Você gostaria de conhecer minha irmãzinha Amy, minha mamãe e papai e meu irmãozinho Sid?

- Acho que eu poderia – Ela disse e ele a puxou pela mão até onde sua família estava

- Mamãe, essa é a Amy que eu estava falando

- Olá,prazer em conhece – lá – A mulher disse se levantando – Eu sou Anna e aprece que você conquistou nosso pequeno Louie

- O prazer é meu, ah ele é uma criança amável – Amy disse e sorriu para Louie

- Em geral ele não fala com ninguém, então vê-lo falando com alguém que ele nunca viu antes é chocante e muito obrigada pelo que você disse sobre a escola

- Eu acho que entendo a timidez dele, mas ele é ótimo aposto que se ele se dará muito bem na escola – Amy disse e ficou de joelho na frente de Louie – Você sabe Louie, era difícil quando eu era pequena,mas você tem sorte. Tem dois irmãozinhos que serão sempre seus amigos e que você poderá ensinar muitas coisas e aprender também. – Ela tirou as chaves do bolso e tirou um de seus chaveiros – Aqui, esse aqui é pra você. Foi o primeiro que eu encontrei, é um Cappuccino ou Macaco Prego. Eu chamo ele de Ricky, e agora ele é seu – Ela disse e colocou o chaveiro na pequena mão do menino e enquanto se levantava deu um beijinho na testa do menino – E Se lembre, você pode ser o que quiser ser se tentar com vontade. Eu tenho de ir agora, mas foi um prazer conhecê-lo

- Eu gostei muito de te conhecer – Louie disse e abraçou Amy – Até o futuro Amy.

- Até o futuro Louie – Ela disse e acenou enquanto se afastava

- Amy ... – Ela se virou para ver o pequeno a olhando – Como é seu nome todo? Só para mim saber por quem chamar?

- Amy Farrah Fowler – Ela disse – E a quem eu devo esperar?

- Louie Jacob Russo, promete que vai lembrar?

- Eu não vou esquecer. Eu prometo – Ela disse, acenou e começou a refazer o caminho até seu apartamento. Aquele seria um dia especial.

TBBT

Depois da reunião com Dr. Race, Amy decidiu fazer uma rápida visita para Sheldon e contar suas novidades. Pouco antes das 19h30 ela estava em frente a porta do apartamento de Sheldon,mas quando ia bater ela ouviu uma conversa através da porta. Era Sheldon e alguém que ela não reconheceu a voz.

- Sim eu sei que ela é especial – Sheldon dizia com voz zangada – Mas isso não quer dizer que eu tenho desistir de meus planos

- Quem falou em desistir, eu só estou falando que nenhum de vocês está ficando mais novo e você pode viver tudo que você quer ao lado dela

- Ninguém esta ficando mais novo, é impossível. A não ser que você seja Benjamim Buton.Mas a questão é, eu nem sei a razão para estarmos discutindo isso. Eu não estou indo para pedir Amy em casamento, não hoje e nem sei se um dia. Agora, esse assunto está acabado. Eu tenho de terminar de preparar minhas roupas para noite de lavanderia.

- Só espero que você caía na realidade em tempo – A voz disse seguida de um suspiro – Xau Shelly

- Xau – Sheldon disse

Amy não conseguia segurar as lágrimas. Tudo que ela conseguiu fazer foi descer rapidamente as escadas e correr até seu carro ainda aos prantos. Ela não sabia o que fazer, tudo que ela sabia é que precisava sair daquele lugar. Sentada em seu carro ela tentou se acalmar antes de ligar a ignição e sair.