I Could Just Sleep All Day escrita por AnnieCHASE


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá galera de cowboy!
Bom, eu quero desabafar com vocês.
Eu conferi, e temos 40 pessoas acompanhando a história, e apenas duas comentam... Isso me deixa triste, sabe, porque dessa vez por exemplo, eu tava com bloqueio, mas mesmo assim me esforcei e o capítulo saiu. Eu queria muito que vocês me dissessem o que estão achando e o que pode ser melhorado. Eu imploro que pelo menos cinco, dos leitores que acompanham a história comentem.
Tenham uma boa leitura ♥
Espero que gostem ♥



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POV Annabeth
No meio da tarde (por volta das 04:00 p.m.) resolvi parar de bancar a boba apaixonada e ir dormir, eu já tinha comido alguma coisa no almoço, que Eva (a cozinheira) tinha preparado e não estava com fome, então fui repor minha madrugada em claro.
Não dormi muito e acordei às seis. Desci e vi um bilhetinho de Eva em cima do balcão na cozinha. Ela dizia que minha mãe havia dispensado todos os nossos ajudantes mais uma vez.
Tomei água improvisei um sanduíche e peguei suco na geladeira. Subi para meu quarto outra vez na esperança de dormir e só acordar no outro dia na hora de ir pra escola.
Meus planos foram encharcados por um balde de água fria quando fui dar uma olhada no meu celular. Havia 68 mensagens de Thalia no meu WhatsApp, e 13 ligações. Algumas mensagens bobas em grupos aleatórios. Resolvi conferir as mensagens de Thalia. Coisas do tipo “Onde você se meteu, vadia?”, ou até mesmo “Resolveu fazer programa depois que eu te abandonei aí?!”, e “Luke não me deixa em paz, o que eu faço?!”, e “Vou dar na cara do seu primo, e não é no sentido de sexo da coisa”. Muitos emoticons e xingamentos seguiam na conversa, resolvi ligar pra ela.
– Por que você não foi pra escola?! Eu fiquei me sentindo um carneirinho indefeso no meio de muitos lobos famintos – Foi a primeira coisa que eu ouvi.
– Eu decidi que não iria pra escola, eu tô cansada de olhar pra cara da Rachel e de suas seguidoras – Falei enquanto mastigava um pedaço do sanduíche.
– Eu também não gosto da cara delas mas mesmo assim não te abandono.
– Thalia, faça-me um favor, você sabe se cuidar muito bem.
– Tem razão, sei mesmo. Mudando de assunto, a fofoca que rolou nos corredores da escola hoje foi o tapa que você deu na Rachel ontem. Você devia ter visto a cara dela quando alguém fazia piadinhas sobre o assunto – Thalia riu de uma forma maléfica no outro lado da linha – Mudando mais uma vez de assunto, aconteceu alguma coisa de diferente ontem na sua casa?
– Por que você quer saber? – Perguntei desconfiada enquanto finalizava meu sanduíche e tomava o meu suco.
– Aconteceu ou não? – Ela insistiu.
– Percy veio aqui – Despejei.
– AAAAAH! EU SABIA, SABIA MESMO! EU DISSE, BATE NA MINHA CARA QUE EU NÃO TÔ ACREDITANDO NISSO – Revirei os olhos com a reação de Thalia.
– Sua reação te entregou, tem dedo seu nessa história né? Você é uma puta mas eu te amo por ter feito isso – Suspirei – Foi uma das melhores noites da minha vida.
– NÃO TÔ ACREDITANDO QUE VOCÊ ABRIU SUAS PERNAS! QUE VOCÊ PERDEU O LACRE, QUE O CABACINHO JÁ ERA...
– THALIA! Eu já entendi, mas não. Eu não perdi minha virgindade – Percebi o quanto eu fui burra. Eu realmente deveria ter aproveitado o momento.
– Ah que droga – Ela não fez questão de esconder o desapontamento da voz – Sim, tem dedo meu. Tá na cara e no corpo todo que vocês tão se gostando e eu resolvi dar o endereço da sua mansão maravilhosa situada no badalado Upper East Side para o gatão de olhos verdes. Ele aceitou e foi bater na sua porta – Ela riu – Até peguei o número dele para ajudá-lo se ele se perdesse na sua mansão. Ah, falando nisso passei o seu pra ele e mandei o dele em alguma das mensagens que te enviei. Vou sair com o Luke, nós nos vemos amanhã e você me conta tudo. Tchau beijos.
Thalia era uma louca, mas confesso que sua loucura me fez muito feliz. Passados alguns poucos minutos ela me mandou outra mensagem:

O gatão de olhos verdes
Também faz parte da elite badalada
Do Upper East Side
Quem sabe vocês não acabam “se visitando”
De vez em sempre?!
*risos*

Não consegui não sorrir com a mensagem. Peguei um livro qualquer em minha estante e voltei para cama. Não consegui me concentrar na leitura pois minha cabeça vagava em direção a um certo Moreno.
Quando chequei minhas mensagens eu tive que gritar contra os travesseiros de tanta emoção.

Hey gata, tô passando na sua casa
Daqui uns 30 minutos.
É a sua vez de presenciar meu pai me passando vergonha!
Fique linda como sempre ♥
Do seu recente “amigo”, Percy

Se eu surtei? Claro que sim! Dei um pulo da cama e fui em direção ao meu closet, precisava achar uma roupa o mais rápido possível. Eu precisava de ajuda, mas não queria atrapalhar Thalia, ela poderia estar ocupada com Luke, se é que me entende. Então resolvi que esse era um trabalho só pra mim.
Após rodar pelo meu closet durante uns dez minutos, optei por uma saia de cintura alta preta que batia no meio das minhas coxas e uma regata azul, e para completar, peguei uma sapatilha preta. Fui até a penteadeira e soltei meu cabelo, que graças aos deuses estava bonito, e passei os dedos para colocar os fios no lugar. Passei rímel e gloss, para finalizar um perfume. Peguei uma bolsa pequena e dourada (?), joguei um batom as chaves e o meu celular. Me olhei no espelho e concluí que estava apresentável.
Desci as escadas e encontrei minha mãe no sofá, assistindo um jornal, ela parecia pensativa. Lembrei que mais cedo ela havia dito que estaria em casa rapidinho, conferi meu celular e vi que eram 07:00 p.m. o horário que Percy havia combinado.
– Oi mãe – Disse – Não vi você chegar. Vou sair com o Percy, estou bonita?
– Sim filha, você está ótima. Eu cheguei agora pouco, só troquei de roupa e voltei aqui pra sala, estou com dor de cabeça.
– Tomou algum remédio?
– Sim, já vai passar.
A campainha do portão nos interrompeu, fui até o interfone e abri o portão. Percy entrou com uma moto.
– Volte antes das dez – Ouvi ela dizer antes de bater a porta.

...
Quando saí, vi Percy encostado em sua moto, com todo aquele ar de playboy que vai pegar seu coração e destroçar em mil pedaços. Ele estava com um look parecido com o da noite anterior, a diferença é que agora ele estava com uma jaqueta de couro marrom.
– Você está linda – Ele disse me entregando um capacete.
– Você também não tá nada mal – Eu fiquei olhando enquanto ele subia na moto – Você não acha melhor eu pegar meu carro? Acho que é mais confortável.
– Não acredito que você tá com medo – Ele debochou.
Isso não poderia ficar assim. Claro que eu não estava com medo.
– Não estou – Coloquei o capacete e subi na moto.
– É melhor se segurar bem firme – Ele pegou as minhas mãos e as prendeu em seu tronco – Está pronta?
Suspirei e respondi:
– Eu nasci pronta. Vamos lá!
Ele deu partida e seguimos rumo a sua casa.

...
– Ai caramba, PERCY! - Gritei contra o vento – Não tô sentindo minhas pernas.
– Claro, com uma saia desse tamanho fica com com frio mesmo – Ele gritou de volta.
– Já tá chegando?
– Acabamos de chegar.
Ele pegou um controle no bolso de sua jaqueta e abriu o portão. Thalia tinha razão, ainda estávamos no meu bairro, Percy e eu éramos quase vizinhos. Isso é bom, minha mente ressaltou.
A mansão de Percy parecia com a minha. E com parecida eu quero dizer praticamente igual. Só alguns detalhes como as cores, o Jardim, e uma fonte bem na entrada mudavam. Essa casa parecia mais chamativa. Na verdade, essa casa parecia ter sido planejada por minha mãe, mas isso seria muita coincidência.
Percy estacionou na sua garagem, três carros e três motos. Não vou descrevê-los pois eu não entendia de carros. Mas adicionei uma nota mental para pesquisar sobre o assunto mais tarde.
– Seus carros são incríveis – Eu disse enquanto descia da moto e tirava o capacete.
– Na verdade, os carros são do meu pai, e as motos são minhas – Seus olhos pareceram brilhar ao falar – Vamos entrar, não vejo a hora de você conhecer meu pai.
Ele segurou minha mão e me guiou da saída da garagem até a frente da casa. Ele pegou uma chave e abriu a porta. Nos deparamos com uma espécie de hall de entrada com uma porta de cada lado, certamente uma levaria para a cozinha e a outra para a sala de estar, e logo em frente uma escada realmente deslumbrante levava ao segundo andar.
Percy me arrastou para uma das portas. Fiquei admirada pela sensação de aconchego que aquela sala de estar transmitia. As paredes eram todas pintadas na cor creme. Os sofás eram espaçosos e de couro Preto e ficavam de frente para uma televisão enorme. O tapete era felpudo, e a lareira colaborava para dar ao local um ar de uma digna moradia de escritor. E o lustre esbanjava luxo, dando um toque final de riqueza, com as luzes baixas. Todos os móveis do cômodo (cadeiras, mesinhas, etc), eram de madeira escura.
Em uma das poltronas estava uma versão de Percy mais velha. O homem estava de terno Preto, era alto, e não era gordo e nem magro. Ele tomava alguma coisa em uma xícara (provavelmente café), e lia um livro intitulado “Guia para Marinheiros”*.
– Boa noite pai – Percy disse enquanto me abraçava de lado. De repente eu me senti envergonhada, parecia que eu estava sendo apresentada para o meu sogro (o que poderia ser verdade, eu não vou mentir que já sonhei tendo dois filhos e um cachorro ao lado de Percy).
– Boa noite garoto – A voz dele era alguns tons mais grave que a de Percy – E quem é a linda jovem? – Ele perguntou.
– Essa é a Annabeth, Annabeth este é Poseidon, meu pai – Percy nos apresentou. Poseidon levantou-se e estendeu a mão para mim. Eu apertei de volta.
– É um prazer conhecer a garota que está deixando meu filho quieto. Percy era muito mulherengo, diga-se de passagem – Percebi o olhar mortal que Percy lançou ao seu pai – Ora filho, não estou mentindo, isso é um elogio a garota. Significa que ela é importante.
Nesse momento eu não sabia se sorria ou se chorava, então resolvi sorrir. Uma gargalhada na verdade. Os dois me acompanharam.
– Bom, senhor Jackson, Percy não havia me falado sobre a amizade intensa que sente pelo sexo feminino. Foi bom o senhor me alertar, não gosto de amigos mulherengos – Eu apertei a cintura de Percy, já que ainda estávamos abraçados de lado.
– Não se preocupe querida, fico feliz em deixá-la feliz. Pode me chamar de Poseidon por favor.
– Ok então, Poseidon – Sorri e ele sorriu de volta.
– Já que agora vocês se conheceram, vamos subir? – Percy me perguntou.
– Vamos – Respondi de uma forma mais fria.
– Foi um prazer conhecer você Annabeth, sinta-se à vontade – Poseidon disse.
– O prazer foi todo meu, e obrigada!
Voltamos ao hall de entrada e subimos as esplêndidas escadas pela direita. Havia um longo corredor com portas dos dois lados. Quadros com obras abstratas decoravam as paredes que tinham como cor um Branco gelo. No lado de cada porta no corredor havia uma mesinha de vidro com um jarro decorados com margaridas. Era tudo realmente encantador, e estranho para uma casa em que haviam apenas dois homens. Mas deixei isso de lado, certamente, as ajudantes arrumaram tudo para eles.
Percy me arrastou até a terceira porta à direita. Sim, era o quarto dele. Fiquei feliz em conhecer mais sobre ele. As paredes eram todas brancas com um papel de parede de âncoras azuis. À esquerda via-se duas portas, provavelmente o closet e o banheiro, à direita uma cama enorme de casal. E bem na frente, uma linda sacada com vista para os fundos da mansão, onde dava pra se ver uma piscina maravilhosa. Em um canto do quarto, uma escrivaninha com uma luminária, dois controles (que me chamaram a atenção pois eu não havia visto TV ou algo do tipo), um notebook, alguns livros e canetas.
– E aí?! O que achou? – Ele perguntou enquanto fechava a porta.
– Muito organizado para um quarto de menino. Se não fosse pelo aviso, comentário, elogio ou sei lá o que seu pai quis dizer, eu duvidaria da sua sexualidade – Disse enquanto caminhava até a sacada com ele logo atrás de mim.
Havia uma espécie de poltrona ali, ele se sentou enquanto eu observava mais de perto a piscina. Ela parecia bem atrativa.
– Muito legal, né? – Falei com meu pai para que a arquiteta incluísse uma piscina maneira na estrutura da casa.
– Sim, muito chamativa. Me chamou muita atenção e combinada com essa noite estrelada fica muito mais magnífica.
– Que tal assistirmos um filme? – Ele sugeriu.
– Mas não pode ser de terror, né? Você quase cagou nas calças ontem – Comecei a rir.
– Claro que não, eu estava apenas despreparado – Ele tentou se justificar.
– Seeei – Fiz minha melhor cara de ironia – De qualquer forma não quero assistir agora. Tô com fome.
– Vou pedir uma pizza, e aí a gente assiste, pode ser? – Concordei com a cabeça.
Ele pegou seu telefone e discou o número da pizzaria, enquanto ele fazia o pedido, eu voltei para o quarto e deitei em sua cama enquanto atualizava minhas mensagens.

***
POV Percy
Enquanto eu fazia o pedido, observava Annabeth deitada na minha cama. Que imagem, Santos deuses. Aquela garota me deixava louco sem nem mesmo perceber. Ela estava de saia, e isso me fazia ter uma visão privilegiada de sua bunda. Não me julguem, ela era incrível, porém muito gostosa e seria um pecado eu não admitir isso.
Claro que era uma ótima visão, mas seria perfeita se Annabeth estivesse sem nada, nua, como veio ao mundo. Aqueles pensamentos me deixavam fora de mim. Fiz os pedidos automaticamente e fui para o quarto.
– Qual filme você quer assistir? – Eu perguntei tentando não reparar em seu decote.
– Não sei pode escolher você, ontem fui eu, então hoje eu te dou um desconto – Ela respondeu sorrindo e deixando o celular de lado.
– Ok então – Levantei e peguei os controles, aproveitei e fechei a cortina da sacada. Voltei para a cama e deitei ao seu lado – Vamos assistir Simplesmente Acontece.
– Boa escolha, nunca assisti, mas só ouvi elogios sobre o filme.
Apertei os botões e o telão desceu do teto, sim eu amava meu telão.
– Não acredito que eu não tinha reparado nisso. Meu Deus, eu preciso do seu quarto – Pode ficar aqui o quanto quiser, Baby, eu pensei – Caraca, que demais, Percy.
– Eu sei, muito legal, né? – Coloquei no Netflix e começamos a assistir o filme.
Depois de uns 15 minutos, Mandy, nossa governanta bateu na porta e entregou a pizza e o refrigerante. Assistimos o filme e comemos sem muitas conversas. Mas devo ressaltar que vez ou outra a saia de Annabeth dava umas subidas sutis ao meu ver. E, sem contar que, outras vezes minha mão encostava em sua coxa quente, e isso fazia com que um choque excitante percorresse todo o meu corpo.
Annabeth parecia não perceber os devaneios que ela me causava. Eu me perdia nela, sem prestar atenção no filme, eu tinha uma coisa melhor pra olhar (E dessa vez não era o bumbum ou as coxas dela), eram seus olhos. Eram lindos e penetrantes, estavam em um tom cinza fechado e concentrado no telão. Ou eu poderia me perder naquele maravilhoso e sedoso cabelo loiro com cheiro de morangos. Ou até mesmo em seu nariz levemente arrebitado que dava a impressão de que ela era mandona (O que pra mim era um fato, em poucos dias eu tinha percebido que ela era uma garota mandona sim).
O filme acabou e eu não percebi, ela começou a falar comigo com um ar de interrogação e eu só peguei o fim da frase.
–.. Tudo seria mais fácil se ela não se fizesse de difícil no começo de tudo, você não acha? – Ela parecia indignada.
A minha sorte foi já ter assistido aquele filme e poder argumentar.
– Sim, e isso me faz pensar em uma garota que anda se fazendo de difícil – Eu joguei o meu melhor olhar acusatório sobre ela – Mas ao contrário dele, eu espero não ter que sair de perto da minha melhor amiga.
– É um equívoco meu, ou você está se referindo a nós dois? – Ela mudou o semblante para algo mais malicioso.
– Sim, estou me referindo à nós dois. A sua pergunta serve pra você mesma. Annabeth, você não acha que tudo seria mais fácil se você colaborasse? – Eu perguntei.
Ela ficou de joelhos e “andou” até mais perto de mim e se sentou em meu colo, com uma perna de cada lado.
– Não me faço de difícil, já conversamos sobre isso, só quero ir com calma. Não quero que tudo o que há entre nós se quebre e despedace – Ela disse enquanto segurava minha camisa e se aproximava muito ao meu rosto – Não quero te perder, eu conheço todo mundo todo mundo me conhece, mas você realmente chegou até mim, de uma forma que nenhum outro garoto conseguiu, e espero não ter que ficar sem você.
– Sabe, não tive a oportunidade de explicar, mas o que o meu pai disse... – Ela se aproximou mais – Bom, o que meu pai disse era verdade, depois que eu conheci uma certa garota, eu deixei de ser mulherengo. Eu realmente gosto de você, melhor amiga – Segurei sua cintura firmemente e a puxei para um beijo.
E vamos se dizer que entre todos os beijos que trocamos, aquele foi o mais quente de todos, como ela estava por cima, não deixei a minha mão boba (apesar de querer muito), não queria fazer uma coisa que a fizesse recuar. Mas fui surpreendido quando sua mão pegou as minhas e as encaminhou até sua bunda, e as suas retornaram ao meu peitoral e adentraram a minha camisa passeando pelo meu tronco. Cada beijo que trocávamos era melhor que o anterior. Ficamos assim, nos amassos, por um tempo indeterminado pela minha mente, afinal de contas, quando estávamos juntos eu perdia a noção de tudo, inclusive do tempo.
– Já estamos no posto de melhor amigo um do outro? – Ela perguntou ofegante.
– Acho que sim, pelo menos, você é a minha. Até porque eu não saio beijando as minhas outras amigas – Eu disse sorrindo malicioso.
– Bom mesmo, pois se você fizesse isso, poderia ne dar adeus – Ela disse arrebitando o nariz e fazendo menção de se afastar. Eu a puxei de volta.
– Não faça assim, melhor amiga – Eu disse, e depois fui depositando beijos em seu pescoço.
– Assim não vale, melhor amigo, você sabe que o meu ponto fraco é o pescoço – Ela disse manhosa.
– Claro que vale – Eu disse dando um selinho.
– Precisamos ir, minha mãe disse pra eu voltar às 22:00 – Ela se levantou e conferiu o celular – São 22:03, vamos!
Eu me levantei com muita preguiça, me calcei vesti a jaqueta e saí sendo seguido por ela. Meu pai não estava mais na sala, então resolvemos não procurá-lo para ela se despedir. Peguei a moto e fiz o caminho até sua casa. Ela desceu da moto e me entregou o capacete, se virou e já estava indo embora.
– Hey, Annabeth! Eu não ganho nem um beijinho de boa noite? – Fiz a minha melhor cara de cachorrinho que caiu do caminhão de mudanças.
– A claro, tinha me esquecido – Ela se aproximou e me deu um selinho um tanto quanto demorado – Boa noite, melhor amigo – Ela se virou e foi caminhando.
– Sonhe comigo, melhor amiga – Eu gritei pra ela.
Naquela noite eu voltei pra casa todo alegrinho. Mas tive que tomar um banho gelado ao pensar nos amassos que demos. Depois disso, em torno das 23:30, eu fui dormir.


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Notas finais do capítulo

Eu já disse um milhão de vezes, mas vou dizer de novo porque sou dessas, a formatação tá horrível porque estou postando pelo celular.
Me desculpem se tiver algum erro.
Comentem o que acharam, please
E, não se esqueçam da noite em que dona Atena passou fora, isso será importante. Que "amigo" foi esse? .-. Hmmmmmmm
Mais uma coisa importante: vocês preferem capítulos longos ou curtos?
Outra coisa, mas isso não é uma pergunta, e sim um fato: nas notas da história eu disse que seria Thaluke (E na verdade, na minha história original, seria mesmo, mas vou mudar, porque eu não gosto do Luke) mas vai ser Thalico, dois beijos pra quem achou ruim ♥



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