O melhor sorriso escrita por danisouza


Capítulo 4
Vamos tentar?


Notas iniciais do capítulo

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Quando chegamos em casa organizamos as compras e guardamos elas em meu guarda-roupa. Mostrei para Jane onde ficaria seu quarto se viesse morar comigo, no andar de cima próximo ao meu. Ela adorou.

Então descemos as escadas e fomos para a sala, ela sentou-se e pediu para eu fazer isso também. Então fiquei sentada de frente para ela.

–Parabéns garota! É isso aí! Mudanças são sempre bem vindas, não é? – disse ela para mim.

–Obrigada. São sim, mas estou meia apreensiva...

–Em relação as roupas íntimas, não é? – pediu.

–Sim.

–Era disso que eu queria falar, então amiga é o seguinte, você tem vinte e um anos e estava se escondendo esse tempo todo! Te vi naquelas lingeries e tive certeza que você estava se escondendo. Realmente, você é linda! Tens esse corpo maravilhoso, silhueta violão, corpo de deixar muita mulher com inveja e principalmente muito homem de queixo caído. Esse cabelo castanho liso, brilhoso, sedoso e cheiroso... Enfim, você é o sonho de muitos garotos, porém tens um problema. – Jane passou de divertida para séria ao terminar a sua fala.

–Que sou toda problemática e tal?

–Olha amiga, você não é toda problemática, mas tens um defeito que não dá para conviver. Você se rebaixa, se acha inferior a tudo e a todos. Tens que ser forte, levantar a cabeça, estufar o peito e dizer que és linda, que podes ter o homem que quiser, tens que ter autoconfiança, isso torna as mulheres sensuais aos olhos tanto dos homens como das próprias mulheres. – falou me olhando com cara de que teve uma ideia.

–O que foi Jane? O que você está pensando?

Ela me olhou com cara de malícia e deu uma risada.

–Kate vou ensinar-te umas coisas que aprendi com outras pessoas, ou sozinha mesmo.

–Que tipo de coisas? – pedi curiosa, mas nervosa ao mesmo tempo.

–Você se autodescobrir. Precisas disso, urgentemente. Vais aprender a diferenciar o que gosta em ti, como gosta de certas coisas, qual tuas preferências... Coisas assim e provavelmente irá mudar totalmente de opinião em relação ao grande tabu que tens na tua cabeça, sexo.

–Jane seja mais específica, por favor?

O telefone de Jane tocou na hora que ela ia responder. Pediu licença para atender e se afastou um pouquinho. Cinco minutos depois veio com cara de assustada e disse que tinha que ir e mais tarde me ligava ou passava na minha casa.

–O que aconteceu Jane? – pedi enquanto ela pegava a bolsa no sofá.

–Meu pai sofreu um acidente de carro e está no hospital. – falou segurando-se para não chorar.

–Queres que eu te leve? Você não vai conseguir dirigir amiga.

–Não precisa Kate. Descanse, amanhã venho aqui para continuarmos a conversa.

Vi seu olho enchendo de lágrimas e decidi ir com ela. Peguei as chaves do meu carro, minha bolsa e nossos casacos.

–Vou levar você até lá. Não estás em condição de dirigir. – falei séria para ela.

–Não se preocupa Kate! Sério, eu consigo.

–Pare de teimar e vamos logo! Eu passei por isso e você me ajudou, não vou deixar você na mão.

Ela me olhou e deu um pequeno sorriso enquanto uma lágrima escapava de seus olhos.

Chegamos alguns minutos depois ao hospital que seu pai tinha sido trazido. Jane se identificou e subiu para saber o que havia acontecido.

Depois de uma hora e pouco ela voltou com alguns papéis em mãos e disse que podíamos ir para casa, pois sua tia, irmã de seu pai, estava vindo. Os pais de Jane eram separados desde que ela tinha treze anos e desde então ela não vira mais a mãe. Por isso sua tia veio ficar com o pai dela.

–Como ele está? – pedi.

–Está bem machucado, mas fora de perigo. – disse em meio a um sorriso cansado e preocupado.

–Vai dar tudo certo amiga. Seu pai vai sair dessa.

–Obrigada por ter vindo. – Jane agradeceu e pediu para irmos embora.

Seguimos em silêncio pela estrada até chegarmos em casa. Ela desceu, agradeceu novamente e foi para sua casa. Eu entrei em casa e fui deitar-me.

No dia seguinte Jane tocou minha campainha logo cedo e deu-me a notícia que seu pai já estava vindo para casa e estava bem.

–Foi apenas um susto, ainda bem. – falou para mim com um sorriso no rosto.

–Queres entrar?

–Claro, tenho algo para explicar pra você. Que não contei ontem.

–Sobre a autoconfiança...? – pedi curiosa.

–Sim. Pensei ultimamente em ti, você não se cuida ou não se cuidava como deveria, não se conhece direito, não tens controle de si, nem nada assim. E eu com minha pouca experiência, porém mais que a sua, irei te ensinar umas coisas novas, as quais espero que goste.

–E o que devo fazer? Comprar mais coisas?

–Não, apenas fazer o que digo. Isso inclui a parte teórica, digamos assim, e a parte prática. A teórica posso te ajudar, mas a prática não muito. Até porque não faço ideia da sua reação.

–Acho que estou entendendo. Ouvia as garotas na escola falando dessas coisas assim. – disse relembrando.

–Sim, resumidamente, você irá descobrir teus desejos escondidos, teus fetiches, tua sensualidade e gostos. Irei te encaminhar para o caminho, ajudando-te, mas para isso dar certo, você terá que ajudar, terá que se esforçar e tentar até conseguir. Entendeu?

–Está me dizendo que eu não entendo essas coisas? – pedi confusa e ao mesmo tempo assumindo para mim mesma que realmente mal sabia sobre esses assuntos sexuais e tal.

–Não... É, sim. Você tem que confessar que não entende. Eu mesma não sabia nada, mas aprendi.

–E o que devo fazer?

–Primeiramente vou te ajudar a pesquisar sobre essas coisas, ajudar nas tuas dúvidas e em seguida marcar médico para você.

–Como assim médico Jane? Pra que?

–Ginecologista menina! Tirar dúvidas, ver se está tudo bem aí embaixo... – disse rindo e olhando para o zíper da minha calça jeans.

Fiquei vermelha na hora e tentei disfarçar.

–Kate, realmente quero que você não tenha nenhum impedimento quando for conhecer uma pessoa ou até mesmo ter um relacionamento.

–Eu entendo que se preocupa comigo, mas e quem disse que quero fazer isso? Quem disse que quero perder minha virgindade? – comecei a ficar nervosa ao falar sobre minha virgindade, sabendo que Jane já tinha perdido a sua há muito tempo com seu ex-namorado.

–Olha, eu sei que não deveria querer apressar as coisas pra você, mas quero apenas que sejas feliz, independente de quando quiser fazer isso. Entenda Kate, só quero que possamos ter liberdade para fazer as coisas, isso incluindo sexo.

–Tudo bem amiga, eu vou tentar, mas sabe como sou e como penso. Não tenho pressa em perder minha virgindade, está bem? Só quero deixar claro isso.

–Tranquilo. – disse dando um sorriso.

–Quando você quer começar? – pedi.

–Estava só esperando essa pergunta!

–E então? – pedi um tanto ansiosa

–Agora! Por que mais tarde, não é?


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Notas finais do capítulo

Assim que der já posto o próximo! Estou super ansiosa para escrever as partes picantes que virão.
Obrigada por ler, continue acompanhando e não esqueça de comentar... beijos



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