Para Siempre escrita por Dayane


Capítulo 11
A verdade, doa a quem doer parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá
ia postar esse capitulo somente semana que vem, ou no fim de semana, mas a minha vontade de escrever pra vocês venceu
A pedido de uma querida leitora vou começar uma nova história, mas dessa vez de terror. vou começar simente na próxima semana porque essa já estou atolada com a escola
Mil beijos e não se esqueçam de mandar sujestoes sobre o que fazer com a Ludmila por enquanto



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/591718/chapter/11

POR VIOLETTA

Eu não queria contar isso assim, por abrigação de fazer ele me escutar, mas foi necessário, já perdi o Leon e não estou disposta a perde-lo denovo

–o que?- ele perguntou se virando pra mim novamente

–foi a Gery a causa de eu ter ido- eu disse e ele fechou a cara

–como? o que a Gery tem a ver com isso? não culpe os outros pelos erros que você mesma comete- ele disse já querendo se virar denovo mas eu o segurei pelo braço

–será que você pode ouvir o que eu tenho pra dizer- eu pedi e ele não disse nada, só ficou parado esperando que eu falasse

–a Gery me ameçou pra conseguir me separar de você- eu disse contando somente uma parte da verdade

–te ameaçar? porque ela faria isso- ele disse e eu ri irônica

–Leon será que você não percebe que a Gery é apaixonada por você e sempre foi- eu disse me alterando. suspirei

–mas é claro que não, somos amigos e colegas de trabalho- ele disse

–esquece Leon- eu disse irritada. Já ia saindo quando dessa vez ele me puxou me fazendo ficar colada nele

–porque você faz isso, Leon?- eu perguntei com dificuldade devido a aproximação e aqueles olhos lindos me olhando profundamente

–porque VOCÊ faz isso- ele disse dando enfase no "você" -porque brinca assim comigo- ele continuou e eu me afastei

–eu não estou brincando com ninguém, se eu fiz o que fiz é porque tenho motivos, eu errei mas se estou aqui é pra tentar consertar os meus erros- eu disse com uma pontinha de raiva na voz

–motivos? quais? que você foi supostamente ameaçada? e porque mesmo? quem pode saber- ele disse irônico e aumentando um pouco a voz

–eu voltei pra consertar meus erros, mas se você não acredita em mim do que adiantaria eu falar? eu não sou mais a mesma de dois anos atrás, cansei de ser feita de boba Leon- eu disse com a voz já normalizada, mas com a magoa evidente

–do que você está falando?- ele disse mais calmo, mas parecia confuso e curioso

–quando você estiver disposto a acreditar e me ouvir me avise que nós conversamos- eu disse e sai, dessa vez sem ser impedida

Voltei pra casa do meu pai me lembrando do que havia acontecido a pouco tempo atrás. Quando cheguei abri a porta e a sala estava vazia, até que aparece a Olga saindo da cozinha com kauan que estava todo sujo de chocolate

–mamã- disse Kauan correndo até mim e agarrando minhas pernas

–oi meu amor- eu disse pegando ele rm meu colo e o enchendo de beijos

–que foi mamã?- ele perguntou passando a mãozinha nas lágrimas que escorriam pelo meu rosto todo borrado pela maquiagem

–a mamãe tá bem, meu amor- eu disse

–certeza que está bem pequenina?- perguntou Olga

–vou descansar um pouco e depois conversamos melhor, pode ser?- eu perguntei e ela acentiu entendendo que não queria falar na frente do Kauan -acho que alguém tá precisando de um banho né?- disse fazendo cosquinhas nele

–era isso mesmo que ia fazer agora, não é nem difícil de adivinhar de onde esse nenino gosta tanto de bolo de chocolate- disse Olga rindo e eu a acompanhei

–pode deixar Olga, eu dou banho nele, aliás, e o Pedro?- eu perguntei estranhando ele não estar junto quanto se trata de comida

–eles estavam brincando com o senhor German, e depois de muita bagunça o Pedro acabou dormindo logo. Aliás, como é que você consegue diferenciar esses meninos, pequenina?- disse Olga confusa na última frase e com uma cara engraçada, e eu ri

Depois fui dar banho no meu anjinho, e acabei tomando banho junto. eu já estava molhada mesmo. Depois da nossa "guerrinha de água" o Kauan dormiu rápido, coloquei uma roupa simples e desci, no sofá estava Angie

–olá Vilu- ela disse animada -que carinha é essa?- ele perguntou quando viu que eu não estava muito bem

–falei com os meus amigos... - eu disse deitando a cabeça no colo dela

–e isso não é bom?- ela perguntou confusa

–também falei com o Leon- eu disse manhosa

–você contou tudo a ele?- ela perguntou e eu ne sentei ao lado dela

–não, não contei sobre os meninos- eu disse

–porque, Vilu? ele tem o direito de saber sobre os filhos- ela disse

–eu sei Angie, eu ia contar, mas se ele não acreditou nem quando disse que fui por causa da Gery...- eu disse

–você acha que ele desconfiaria de você?- ela perguntou entendendo onde queria chegar

–talvez... ai Angie, tenho medo... e se ele não aceita-los? se ele não acreditar que ele é o pai deles?- eu disse pensando no pior

–não pense nisso, vocês sempre se amaram tanto... não acredito que isso tenha mudado, ele só está confuso, de um tempo a ele- ela disse compreensiva

–obrigada Angie, você é como uma mãe pra mim- eu disse a abraçando

UMA SEMANA DEPOIS...

Uma semana se passou e nada mudou muito, já estou no meu apartamento a alguns dias, não falo muito com os meus amigos do stúdio por estar procurando trabalho e não tenho tanto tempo assim, e o Leon, nem nos falamos mais, as vezes nos esbarramos por ai, trocamos algumas palavras e vamos cada um para um lado

A Angie disse parar eu dar um tempo a ele, mas como? não estou mais aguentando isso quero conta-lo que é pai, que temos uma família juntos, quero abraça-lo nem que seja só um abraço de amigo, quero sentir aquele olhar que me apaixonei sobre mim novamente, quero sentir aquele cheiro delicioso bem pertinho de mim... eu quero o Leon devolta

Agora são 13:50 da tarde e eu tomei uma decisão, talvez não seja o certo a fazer mas já estou me cansando de esperar o que talvez nunca aconteça... eu vou contar tudo para o Leon

Começei a me arrumar e a arrumar também os meninos pra deixá-los na casa do papai, peguei minha bolsa e fui procurar um taxi, assim que achei um fui até a casa do Leon

Toquei a campainha e ele atendeu

–o que faz aqui?- ele perguntou surpreso

–quero falar com você- eu disse

–violetta, será que você pode me dar um tempo- ele disse com a voz cansada

–não Leon, eu já dei tempo demais, eu preciso falar- eu disse e ele me olhou por algum tempo, pensativo e depois me deu espaço para passar

–mesmo que você não queira escutar eu vou falar mesmo assim -suspirei -a Gery me ameaçou quando... quando eu... d-descobri que eu estava... grávida- eu disse guaguejando e ele ficou estático e com os olhos arregalados -ela ameaçou fazer mal aos meu filho se eu te contasse alguma coisa sobre a gravidez- eu disse

–grávida?- ele perguntou ainda apavorado

–sim Leon, quando eu fugi eu estava grávida- eu disse assustada da expressão que ele estava

–esse foi o seu motivo pra fugir assim, sem dar noticias? pra coisas assim existem delegacias- ele disse cim expressão de ódio e decepção. Essa frase me doeu muito, não por ele me acusar, mas por eu dizer que estava grávida e ele ignora

–não posso acreditar, Leon, você por acaso ouviu o que eu falei? eu estava GRÁVIDA, como você pode ser tão insensível?- eu disse apavorada com a atitude dele

–eu ouvi muito bem o que você disse Violetta, mas guarde seus problemas para o pai dessa criança, o que você está querendo Violetta? quer que eu sinta pena de você? pois saiba que você conseguiu, eu tenho pena da pessoa que você se tranformou, tenho pena de você ter deixado sua maravilhosa vida vida que você recontruiu só pra vir pra cá, tenho pena dessa criança- ele disse começando a se alterar e logo já estava gritando. Eu não posso acreditar, ele disse que eu quero a pena dele? ele acha que meus filhos são de outra pessoa?

A raiva me dominou e eu fiz uma coisa que nunca imaginei que faria... eu lhe dei um tapa

–não me ofenda, não preciso da sua pena e nunca precisei- eu gritei apontando o dedo na cara dele -e o pai dos meus FILHOS é você. Quando a Gery me ameaçou a única coisa que eu podia pensar era na segurança dos meus filhos

–meus filhos? então porque você não me contou? eu estaria disposto a tudo por isso, mas se você não me contou é porque isso não é verdade, e também a Gery nunca faria isso- ele disse dando um passo pra trás devido a eu estar quase lhe perfurando o rosto com o dedo

–quando você vai perceber Leon, que a maioria dos problemas e brigas que tinhamos anos atrás era causado pela própria Gery?- eu disse desesperada pra que ele entendesse -pensa Leon, o seu celular, a briga por email...

–o celular foi um acidente, podia acontecer com qualquer um, e os emails nunca foi resolvido isso então pare de culpar os outros, diz a verdade, essas criança não são minhas, arrume outra passoa pra enganar- ele disse. Ele estava defendendo a Gery? a mesma Gery que ele mesmo já deu o flagra fazendo coisas erradas com várias pessoas diferentes? não posso acreditar nisso

Peguei minha bolsa como uma desesperada e vasculhei até achar dois papeis dobrados, peguei os papeis e os entreguei

–o que é isso- ele perguntou confuso olhando para os papeis

–a prova- eu disse e ele me olhou mais confuso ainda e eu fiz um gesto pra que abrisse logo os papeis, ele abriu e olhou

–o que uma certidão de nascimento ai provar?- ele perguntou

–você se lembra qual foi o dia em que fui embora?- eu perguntei tentando ajuda-lo

–o pior dia da minha vida- ele disse baixinho e aquilo me doeu muito

–fazia apenas dois dias que eu havia descoberto que estava grávida, estava de um mês, oito meses depois no dia 14/08 nasceu o Kauan e o Pedro, nossos filhos

–e como vou saber que você não está mentindo sobre a data em que você descobriu que estava grávida- ele disse ainda olhando para os papeis

Peguei a minha bolsa e tirei de lá mais um papel, eu já estava preparada pra tentar provar como quer que fosse

–esse é o exame que fiz- eu disse lhe entregando o papel, ele pegou e olhou cuidadosmente e com as mãos tremendo

–porque? porque você escondeu meus próprios filhos de mim- ele disse com mágoa nos olhos, ver o estado em que se encontrava era terrivelmente doloroso, mas ao mesmo tempo aliviante, saber que mesmo que ele me culpe o resto da vida por isso, ele não vai renegar nossos filhos

–sei que errei e te peço perdão, mas voltei pra tentar concertar isso, quero ve-los(os três) felizes mesmo que isso custe a minha própria felicidade- eu disse já com os olhos cheios de lágrimas e ele ficou em silêncio e olhando para o papel

POR LEON

Saber que sou o pai desses meninos me deixou muito feliz, mas também me deixou triste saber que a mãe dos meus filhos, a mulher que eu amo, não confiou em mim para contar o que acontecia, e não posso acreditar que ela não queira me contar a verdade sobre o motivo de ter ido

–será que posso... conhece-los?- eu perguntei tremendo as mãos e ne enrolando pra falar e ela sorriu e deixou uma lágrima que estava presa nos olhos, escorrer

–claro que pode- ele disse ainda sorrindo alegremente


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem ter ficado somente o pov da violetta e do Leon, como disse lá em cima, estou cheia de tarefas e nao tenho tanto tempo assim, mas no próximo os outros vao aparecer tbm
Desculpem qualquer erro
Até o próximo capítulo