longview - Texas

Estava tarde naquela cidade do interior. Um homem caminhava pelas rua deserta, provavelmente, estava voltado pra sua casa. Apenas um posta iluminava o local, os outros pareciam não funcionar. Mas, estranhamente, este homem não sentia medo, pois estava bêbado, o que explica o fato de estar voltando bem tarde para sua casa.

Ele escuta um barulho, um barulho de um passo, então, por reflexo, este homem olha para traz.

–Olá? - grita ele, sem obter resposta. Ele então da de ombros e continua caminhando, mas, outra vez, escuta um barulho de um passo, e se vira para traz.

–Olá? - gritou ele, mais alto. - Quem esta aí? - gritou ele, um pouco amedrontado e confuso.

Ele então balança a cabeça para poder "voltar a realidade". Então, ao se vira pra frente, ele vê um homem parado a mais ou menos cinco metros de distancia. Não é possível identificar essa pessoa, pois ele só consegue vê o formato do corpo, como se fosse uma sombra. -

–Quem é você? - gritou o bêbado, e a pessoa parada na sua frente não respondeu. - Olha, é melhor você ir embora, seu otário. - disse o bêbado.

Mas, logo aquela pessoa abre os olhos, dois olhos vermelhos e brilhantes, o bêbado logo caiu morto no chão...

***

John dirigia o carro de Alexsander enquanto ele dormia no banco do passageiro. Apesar de estar dormindo, isso não é uma coisa que ele costuma fazer, Alex é do tipo que costuma passar noites em claro.

–Alex- disse John acordando o jovem.

–Sim? - disse Alex, ainda com os olhos fechados e quase dormindo novamente.

–Tem um posto ali, eu vou abastecer seu carro. Você vai querer comer algo? - pergunta John, mas aparentemente, Alex já tinha dormido novamente. John então coloca o carro para abastecer, enquanto ele entra dentro de uma lanchonete que ficava do lado do posto.

– Dois copos de café e quatro donuts para viagem, por favor. - disse ele para uma mulher que trabalhava na lanchonete. Enquanto a mulher foi pegar o que ele pediu, John deu uma olhada no jornal, e então, pegou esse jornal e os lanches que pediu.

Apos pagar tudo que comprou na lanchonete, ele paga a gasolina e entra no carro, já acordando Alexsander.

–Temos mais um caso, bela adormecida. - diz John entregando um copo de café e dois donuts para Alexsander.

–Um caso? - perguntou ele esfregando os olhos. - O que aconteceu?

–Numa cidade próxima a daqui, um homem morreu, sem digitais, sem marca de mordida, ou qualquer outra pista. - disse John entregando o jornal para Adam, que da uma olhada no jornal e logo solta ele para comer os donuts. - É numa cidade próxima, acho que uns trinta a quarenta minutos daqui.

–Então, vamos lá. - disse Alex mordendo o donut, ainda com sono.

(...)

Chegando na cidade, eles saem e vão para o local do crime.

–Como vamos entrar no local do crime? - pergunta Alex.

–Com distintivos falsos. - disse John entregando um distintivo para Alex. Chegando para um policial que vigiava o local, os dois logo mostram os distintivos.

–Policia estadual. - diz John.

–Isso já virou caso para a policia estadual? - perguntou o policial.

–Sim. O que você sabe sobre a vitima? - pergunta John, enquanto Alexsander entra no local do crime para vê se encontra alguma coisa.

–Bom, não tem sinal de nada. Não tem sinal de enforcamento, nada. Provavelmente morreu por beber demais. - disse o policial rindo.

–Com licença, vou ver o que meu parceiro já achou ate agora. - disse John entrando no local do crime.

–John, não tem nada. Precisamos olhar o corpo. - disse Alexsander.

–Policial, nos leve para a pericia criminal em que vocês colocaram o corpo.

(...)

Chegando na pericia, o policial mostra o corpo para eles.

–Seu nome era Victor Erick, tinha quarenta e dois anos e estava bêbado quando morreu. - disse o policial.

–O que aconteceu com os olhos dele? - perguntou Alexsander ao perceber que a pupila do olho do cadáver estava totalmente dilatada.

–Não sei. - disse o policial.

–Estranho... - sussurrou Alexsander.- Vamos John. - disse Alexsander, e os dois se retiraram.

(...)

Os dois caminham pela rua da cidade, indo para um hotel próximo para se registrarem.

–Que tipo de criatura mata assim? - perguntou Alexsander. - Acho que isso nem é um caso de alguma criatura.

–Como você dedu...- dizia John, mas logo os dois voltam a atenção para um mulher que estava no local do crime, pois eles estavam passando pela mesma rua.

–O que ela esta fazendo ali? - perguntou Alexsander.

–Ei! - gritou John, e os dois logo foram na direção dela. Era uma mulher com cabelo preto e curto, uma pele bem clara e olhos amarelos e era baixa.

–Algum problema? - perguntou ela.

–Esse caso já é da policial estadual, senhorita. - disse John.

–Vocês? Policia estadual? - disse ela com um sorriso sarcástico.

Os dois olham para ela com uma expressão de confuso, mas logo eles decidem ir para o hotel.

–Quem era ela?

–Provavelmente uma vadia da lei. - disse Alexsander.

–Não precisa xingar todo mundo, Alex.- disse John.

Os dois logo chegam no hotel, e se registram. Chegando no quarto, Alexsander deita numa das camas de solteiro, ele pega seu notebook para pesquisar, enquanto fica deitado.

–O que eu pesquiso? - perguntou Alex.

–Sei lá. Procura criatura sobrenatural que mata e deixa olhos dilatados. - disse John, sendo sarcástico.

–Bom, não achei exatamente isso, mas achei duas criaturas que matam pelos olhos. - disse Alexsander.

–Você realmente procurou isso? O que achou?

–Bom, tem a medusa, que petrifica suas vitimas, mas Victor não estava petrificado, então, acho que pode ser um basilisco.

–Basilisco? - perguntou John.

–Estranho você perguntar, achei que você conhecia todas as criaturas. - disse Alexsander, sorrindo. - Basilisco é uma cobra que mata qualquer um que olha para seus olhos.

–Isso foi um resumo? - pergunta John

–Sim.

–Como matar essa cobra?

–Bom, dizem as lendas que é necessário fazer o Basilisco se olhar no espelho, assim, ele morre. - disse Alex, fechando seu notebook e pegando uma pistola. - Então, vamos caçar...

–Calma, a gente não tem certeza de nada, só que provavelmente pode ser uma cobra.

–Ok, vamos investigar mais. Amanhã eu vou falar com a família do Victor. - disse Alexsander. Ele logo se deita e dorme...