Organização: Caçadores de Monstros (interativa) escrita por Doutor


Capítulo 33
Vampiros - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo, peço desculpas pela demora. :c



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Piper caminhava pela noite, naquelas ruas escuras. Apenas os postes iluminavam o local. Ela caminhava sem medo, seu jeito demonstrava que ela tinha um objetivo. Ela não viu mais os outros pois ela decidiu terminar um objetivo sozinha. Ela entra num local, uma especie de bar. Mas lá estava vazio, apenas com o barman.

–Piper, minha querida. - diz o barman.

–Fala, Rony. - diz ela. - Alguma noticia dele? - Rony tinha olhos vermelhos, pele pálida e cabelos negros, e era um vampiro atraente. Estranhamente, era amigo de Piper.

–Sem noticias dele. Mas tenho uma novidade...- diz ele.

–Qual?

–Existe um vampiro chamado Vladislau. - diz ele. - Todos conhecem ele como Drácula.

–Você acha que eu realmente vou acreditar que ele existe?

–Ele existe. E é dono de várias mansões e propriedades pelo mundo. Mas vive escondido. Ele conhece várias famílias reais entre os vampiros. Ele é o primeiro da nossa especie.- diz ele. Piper demonstra uma leve surpresa, não esperava por aquilo, mas depois volta ao assunto.

–E o que isso tem a ver com Shay?

–Vlad vai dar um baile formal entre vários vampiros da realeza, e etc. - diz ele.

–Um baile só de vampiros? - diz ela.

–Sim. Eu pensei em você ir acompanhada de mim. Afinal, sou um dos Vermigard, uma família real dos vampiros. - diz ele.

–E fica em um bar medíocre. - diz ela.

–Sim. Não concordo em matar pessoas, por que acha que ajudo a caçadora que me da muito medo? - diz ele, sorrindo.

–Ta. Aonde vai ser isso?

–Nos vamos pra Inglaterra. - diz Rony.

–Rony, você é doido. Não vou pra Inglaterra.

–Vai sim. Eu já comprei as passagens, vamos achar Shay nesse baile. - diz ele.

–Os vampiros vão sentir meu cheiro, gênio. - diz ela.

–Eu sei. mas não vão te devorar, pois vai estar comigo. - diz rony sorrindo. Piper pega sua faca de prata e enfia na barriga de Rony. Lógico, ele não morreu, pois vampiros são quase imortais.

–Isso foi só pra tirar a minha raiva. Vamos logo pra essa porcaria...- diz ela. Rony ri da arrogância dela e tira a faca.

(...)

Vlad usava um sobretudo preto, uma camisa preta, botas pretas e uma calça preta. Dessa vez ele não usava roupa formal. A gola do sobretudo estava pro alto, e o cabelo dele continuava arrumado. Ele segurava uma taça com sangue enquanto caminha pelo seu castelo.

Elena chegava perto de Vlad, e ele a abraça.

–Você já notou como é linda? - diz ele. A vampira solta um sorriso. Ela parecia ter dezoito anos.

–Você é tão romântico. - diz ela.

–Seus olhos violetas e seu cabelo me fascinam, Elena. - diz Vlad, dando um beijo nela.

–Eu te amo. - diz ela, depois do beijo.

–Eu não te amo. - diz ele. - Eu não sinto amor.- Vlad afirma, e logo começa a dançar com sua esposa. Ele amava dançar. - Estou querendo achar uma nova esposa nesse baile.

–Mas, amor, não se contenta com a gente? - diz Elena.

–Claro que significam. Vocês me fascinam. Mas quero alguém, talvez eu me case com mais duas nesse baile. - diz ele. - Ou uma, como a Charlotte.

–Aquela vampirinha medíocre? - diz Elena. Vlad da um tapa na cara dela.

–Não a chame assim. - diz ele, mostrando seus olhos roxos e seus dentes afiados, e seu rosto assustador. Que depois voltou ao normal, quando percebeu que Elena estava chorando. - Não pense que vocês não me fascinam. Mas não a chamem assim, logo ela sera como vocês, casada comigo. - diz ele, passando a mão no local aonde bateu.

–Você é tão lindo, Vlad. E o melhor marido de todos. - diz ela, olhando para os olhos dele.

–Claro que eu sou. - Vlad solta um leve sorriso. - E não se preocupe. Só vou me casar com mais algumas mulheres, e depois, teremos filhos, vários. Vamos formar vampiros quase tão incríveis igual a mim. Nossos filhos serão superiores a esses vampiros medíocres. Só não serão superiores a mim. - diz Vlad.

–Amor, mas é os caçadores?

–Caçadores? Nunca fizemos nada para eles. Não temos porque ter medo deles. Nos só comemos o necessário. - diz Vlad, se retirando.

Drácula caminhou ate sua sala particular, um local com várias armaduras e espadas antigas, itens e livros antigos. Vários quadros e pinturas dele de épocas diferentes.

Ele olha para o espelho que se destacava na sala, o espelho não o reflete, mas ele olha como se tivesse apreciando sua aparência. Vlad passa a mão em seus cabelos, e logo, adentra no espelho.

Logo, ele sai de um outro espelho que estava na casa de Charlotte, era de dia lá e ela estava dormindo. Ele logo caminhou ate a cama em que ela estava dormindo, e passou sua mão nos cabelos loiros dela.

–Logo será minha esposa. - sussurra ele, voltando para o espelho e entrando lá. Ele sai em no espelho de sua sala, e então, ele começa a dançar, sozinho, como se segura-se alguém.

(...)

Piper e Rony chegavam numa aeroporto. Piper não estava usando sua jaqueta, apenas estava com uma camisa da banda Megadethm uma calça jeans e all star. Rony usava roupas casuais.

–Uma coisa sobre o local. Não ligue se ficarem te encarando no baile, vampiros costumam ser civilizados. - diz ele.

–Uhum, eu percebo. - diz ela, sendo sarcástica. Rony adorava aquele jeito dela. Os dois vão ate o avião...

Os dois chegaram no país e foram para um hotel que Rony tinha alugado, não o hotel, mas o apartamento. Rony possuía muito dinheiro, e o apartamento era muito bonito, mas Piper nem se importou, ela só jogou sua mochila no chão e se deitou no sofá.

–Ta fazendo o que, moça? Não quer ir comer algo em um restaurante? - diz Rony, colocando duas malas no canto de uma parede. Aquele apartamento tinha paredes brancas, o sofá era grande e branco, o local era espaçoso, era um apartamento de luxo.

–To sem fome. - diz ela. Rony abre uma das malas e pega um lindo vestido vermelho.

–Olha o vestido que você vai usar no baile, achei que combinaria com seu cabelo. - diz ele. Piper olha para o vestido e começa a gargalhar.

–Você ta de sacanagem? Eu não vou usar isso. - diz ela.

–Claro que vai. - afirma Rony, dobrando o vestido e guardando. - O baile e daqui a dois dias, você não quer aproveitar esse tempo vendo esse país? Talvez esqueça tudo daquilo de caçar.

–Olha, Rony, eu vim aqui pra vê se acho o desgraçado, ok? - ela fala. - Então, não tenho tempo pra isso. Agora, vai comprar uma pizza e algumas cervejas, vai. - diz ela, deitada no sofá, mexendo em sua faca.

(...)

Carter colocava algumas coisas no porta malas. John ainda não tinha ido pra lá, ele não podia mais esperar, ele tinha que caçar. Daniel chega vê a cena e se surpreende.

–Vai pra onde? - perguntou ela. - Vai dar uma de mistérios S.A. de novo?

–Vou. Você vem?

–Só se você deixar eu dirigir. - diz Daniel. Carter respira fundo.

–Claro...- diz ele. Daniel logo se lembra do que Shay disse, mas ele nem liga, depois ele ia procurar Piper. Afinal, o que um vampiro faria pra ele? Ele não morre por armas normais, mordidas ou qualquer coisa do tipo. E ele tinha uma bala que matava tudo, por que temer? Daniel raramente sentia medo, raramente mesmo. Ele logo adentra no carro e os dois seguem a estrada.

–Não é estranho, dois monstros indo matar monstros? - diz Daniel, sorrindo.

–Não sou monstro. Monstro é quem age como um. - diz Carter.

–Mas tem vários caçadores que chegam a ser os monstros. Já tentaram me matar por nada. - diz Daniel.

–Realmente. - diz Carter. O carro segue a estrada...


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Notas finais do capítulo

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Leiam.