Verdade ou Desafio 2 ! escrita por L B CULLEN
.o.Prólogo.
Calor! Assim como durante a semana inteira, estava um calor dos infernos. Parecia que fora colocado dentro de um forno.
Harry estava deitado em sua cama olhando a foto de seus pais. Eles pareciam tão alegres, tão... Não tinha palavras para explicar o que aquela imagem transmitia. Paixão? Cumplicidade? Ou simplicidade? Talvez os três, não sabia, mas era um sentimento forte, tão forte que ele podia se ver lá, próximos a eles, enquanto ambos giraram em uma dança sem musica, em frente a um chafariz de uma praça trouxa qualquer.
Era 15:00 da tarde de uma quinta feira; dia 31 de julho. Nenhuma carta, nenhum embrulho, nem telefonema. É, provavelmente tenham esquecido, isso o fazia se sentir cada vez mais sozinho. Mas não ia ficar triste, por que essa era a felicidade para muitas pessoas.
Escutou a companhia e levantou da cama num pulo, mas não saiu do quarto. Aproximou-se da porta.
-Quem é você? - deu para escutar a voz de seu tio soando mais como um animal bufando do que um ser humano.
A voz da pessoa que respondeu era baixa, calma, mas veio seguida de um urro de desprezo de sua tia.
-Eu não quero esse tipo de pessoa pisando no meu tapete, Valter. Chame logo o garoto! - a voz esganiçada lhe fez mal aos ouvidos até a muitos metros de distancia, imagine o que não havia feito com o da visita.
-GAROTO! DESÇA JÁ AQUI! - Harry não pensou duas vezes. Abriu a porta bruscamente e apareceu no topo da escada.
-Hermione? – perguntou descendo a escada de dois em dois degraus.
-Harry! – exclamou feliz. O garoto a abraçou com força.
-O que veio fazer aqui? – perguntou ainda surpreso.
-Ah, eu vim te buscar! – exclamou com um ar sombrio. – Você não recebeu minha carta?
-Eu não recebi nenhuma carta. – respondeu com um leve tom de rançar na voz. – Mas o que foi?
-Bom, o Sirius esta doente. Muito mal – ela respondeu. – Ninguém te avisou?
-Ninguém, mas como assim o Sirius ta mal?
-Sei lá, me falaram de um vírus de Dragão. Bom, não sei explicar direito, mas foi algo assim.
-Mas...
-Chega de perguntas. – adiantou-se. – Arrume suas malas que nós vamos para o Largo Grimmauld, lá você pode vê-lo. Vamos de carro. – apontou para a suas costas onde havia um carro estacionado e no volante um homem de óculos e cabelos castanhos. – Meu pai vai levar-nos.
-Ok. – falou olhando-a novamente. – Espere um minuto. – subiu as escadas aos pulos.
Dez minutos depois ele voltou aos tropeços – quase caindo do ultimo degrau. Era a ansiedade de sair daquela casa e o nervosismo de saber sobre Sirius.
-Bom, vamos? – perguntou saindo.
-Não vai avisar seus tios?
-Não vai fazer diferença. – deu de ombros.
Após colocarem a mala do moreno no porta-malas entraram no carro.
-Boa-tarde, Sr. Granger. – cumprimentou Harry.
-Boa-Tarde. Então você é o famoso Harry Potter? – perguntou o homem olhando para a filha que apenas acenou afirmativamente de forma descontraída, mas se fosse observada atentamente poderiam ter visto um pequeno rubor sobre suas bochechas.
-Quanto ao famoso eu não sei, mas quanto ao Potter, sim, sou eu. – falou sorrindo, mas logo se lembrou de Sirius e Hermione pareceu perceber isso.
-Er... Acho melhor irmos logo, papai. Harry deve estar querendo ver o padrinho dele.
-Sim, sim, claro!
Não se passaram nem 30 minutos dentro do carro e eles já estavam em frente à fresta que dividia a casa 11 e 13.
-Acho melhor ficarmos aqui! – falou Hermione abrindo a porta do quarto.
-Obrigado, Sr. Granger. – agradeceu Harry saindo carro sem esperar comentário do homem.
Estava ansioso para ver todos. Ansioso para saber como Sirius estava.
-Que dia é hoje mesmo, Harry? – perguntou Hermione.
-31 de Julho. – responde como quem não quer nada.
-Estou sentindo falta de algo. – Falou mordendo o lábio inferior enquanto tirava as malas do carro. – Só não sei o que é. – suspirou. – De qualquer modo temos que ir logo.
-Tchau, pai. – a menina deu um beijo no pai.
-Tome cuidado, hein. – falou e logo ele virava a esquina.
Com o cuidado de olhar para os lados Hermione retirou a varinha do bolso e apontou para a fresta e murmurou algumas palavras. Magicamente uma majestosa casa apareceu, empurrando as residências de numero 11 e 13.
-Vamos entrar, Harry. – a castanha puxou o menino apressadamente para a porta.
Passaram pelo corredor estreito cheio de quadros, que se encontrava quase totalmente escuro, a não ser por pequenas velas.
Foram para a cozinha.
Hermione colocou a mão na maçaneta e abriu a porta. O cômodo se encontrava todo apagado.
-Eu ainda sinto falta de algo. Sabe? Como se eu estivesse esquecendo algo importante. – Hermione falou para si mesma.
-Jura? – sussurrou Harry.
-Liga a luz para mim? – pediu.
Assim que o fez quase desmaiou tamanho o susto.
-SURPRESA!
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