I Cant Breathe escrita por carol_v


Capítulo 1
The Red Door


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoas Eu não sei se vocês já ouviram falar de uma menina chamada Taylor Swift, ela é cantora okay? Amiga da Hannah Montana, aquela loira do cabelo cacheado... Lembram? Então, ela fez um dueto com a Colbie Caillat, a música se chama Breathe e foi nela que eu me inspirei pra escrever essa fiction. Ouçam se possível okay? Well, espero que vocês gostem okay?



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Se você entrasse no quarto com a porta vermelha, segunda à direita, desejaria infinitamente nunca ter nem passado por perto.

 

A casa estava em completo silêncio a não ser pelo tique-taque irritante dos relógios e o barulho que o vento, causado pela chuva torrencial lá fora, fazia ao bater contra as janelas trancadas. Parecia estar vazia para quem olhasse de longe, ou assombrada, já que havia apenas uma lâmpada acesa em toda casa. A lâmpada do quarto com a porta vermelha, segunda à direita.

 

A porta do aposento estava entreaberta mostrando parcialmente seu interior. Havia coisas espalhadas pelo chão e a cama estava uma bagunça, parecendo ter sido arrumada há semanas; nela, estava, sentada, uma garota de cabelos pretos, lisos e desarrumados. Ela usava uma camiseta preta escrito qualquer coisa sobre nada, calça jeans e um all star velho, sujo. À frente da cama, havia uma varanda onde, em sua porta, apoiava-se um rapaz loiro, fumando. Ele estava trajado apenas com a calça jeans folgada que parecia caber dois dele dentro.

 

O garoto chamava-se Dougie Poynter, o dono da casa, sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar e mais um pouco. Sempre rodeado de amigos e muito, muito bonito. Para quem visse de longe ele pareceria infinitamente feliz. Mas ele não era.

 

A garota se chamava Samantha Summers, era usuária de drogas e nunca teve muito dinheiro. Trabalhava como garçonete num bar, mas gastava todo seu salário bancando o vício. Ela também não era nada feliz.

 

Você deve estar se perguntando: o que diabos eles dois fazem juntos, já que não tem nada em comum a não ser o fato de que não eram felizes em suas vidas? Eu respondo.

 

Dougie e Samantha se conheceram no bar onde a moça trabalhava no verão passado. O rapaz passou a freqüentar assiduamente o lugar e eles acabavam conversando às vezes. Em decorrência da pequena amizade formada, os dois tiveram um casinho de verão, não era para ser nada demais. Mas ao fim das férias, Dougie não parou de freqüentar o bar, nem Samantha parou de atendê-lo. Eles não conseguiram mais se separar.

 

Passaram alguns meses assim, até que Dougie finalmente recebeu a notícia mais importante de sua vida: ele se mudaria para Londres e viveria com os amigos dali em diante. Para ele, isso significava felicidade. Mas para Samantha, significava outra coisa completamente diferente: Solidão.

 

Naquele mesmo quarto, há minutos atrás, os dois brigavam aos berros, trocando insultos sem se importarem se estavam fazendo muito barulho.

 

Samantha estava concentrada em seus pensamentos quando sentiu a cama afundar ao seu lado, sabia que Dougie estava ali, mas não levantou o rosto. Ela não queria saber.

 

- Podemos tentar, Sam. Não precisamos terminar. – Ele murmurou e ficou lá, olhando, esperando uma resposta. Mas depois preferiu ter sido ignorado.

 

- O que? Olha aqui, Poynter, eu não vou bancar a imbecil aqui nesse fim de mundo enquanto você fica lá com seus amigos esnobes, okay? – Os olhos negros dela brilharam em fúria encarando, sem pestanejar, os azuis do rapaz. – Vai, viva a sua vida e vê se esquece de mim!

 

- Acontece que eu não sei se posso, merda! – Ele estava cheio de tudo isso, qual era o problema da sua vida? Agora, ele tinha que escolher entre a namorada e os amigos? Mas que porra era aquela? – Você não sai da minha cabeça nem quando eu to dormindo, Samantha!

 

- Foda-se. – Foi tudo que ela disse. Não queria mais ouvir, só queria ir embora dali e viver sua vida medíocre. Mais nada. Virou o rosto e ficou encarando a porta da varanda como se o que houvesse lá fora fosse de extrema importância para si.

 

- Não. – Dougie falou aleatoriamente.

 

- Não o quê? – Perguntou a garota, ainda sem se voltar para ele. – Não, você não quer ir embora? Não, você não liga pra Londres e baladas e todos os seus amiguinhos? Não, você não me deixaria pra ir viver sua vida feliz? – Ela fez uma pausa, mas antes que Dougie tivesse a chance de responder, ela continuou: - Você é tão cheio de merda, Poynter!

 

- Porra, eu te amo! – Ela soltou um risinho afetado pelo nariz, como quem não acredita. – É sério. Eu te amo, Sam, não sei outro modo de dizer. – O rapaz falou, baixinho, se mexendo desconfortavelmente, com medo da resposta. Samantha sentiu as mãos começarem a tremer e as lágrimas quererem rolar por suas bochechas. – Mas você está me afastando, não vê?

 

- Que tal outro modo de mostrar, hein? – Indagou, a pergunta saindo só um pouco mais alta que um sussurro. Samantha virou o rosto pra ele. – Não estou de afastando, Dougie. Quero passar o resto da vida ao seu lado, mas preciso que você me precise de volta.

 

Dougie passou os braços ao redor dela, puxando-a pra perto, apertando seu corpo contra o dela. Sam sentiu as lágrimas finalmente rolarem, molhando o ombro nu do rapaz. O loiro tinha o rosto na curva entre pescoço e ombro dela. E, porra, seu peito doía tanto que pensou que seu coração estava sendo arrancado.

 

- Sabe o que eu queria? – Sam perguntou, a voz falhando vergonhosamente. Dougie fez um som com a garganta, indicando que ouvia. – Eu queria que você fosse tudo, mas acho que quis demais. Você foi apenas um sonho.

 

- Não diga isso.

 

Samantha levantou o rosto e, sem pensar em mais nada, colou os lábios nos dele com força. Sentindo-se viva, inteira. Dougie permaneceu algum tempo sem reação, talvez pelo susto, mas logo que voltou ao normal apertou ainda mais os braços ao redor dela. O beijo não passou de um pressionar de lábios.

 

- Mostre que me ama. – Samantha falou baixinho. – Vá embora. – Ele apenas concordou, entendia os motivos de certo modo. Sabia que nunca mais a veria, mas ainda assim sentia que eles ficariam bem.

 

 

 

A última vez que Samantha Summers foi vista, estava num parque pedindo para as pessoas tirarem fotos dela e de um moreno ainda sem nome. Ela parecia bem e... noiva. Já que de longe dava pra ver o anel com uma pedra enorme que lembrava muito o diamante. Mas nunca se sabe. Pelo que vemos, ela estava feliz.

 

A última vez que Dougie Poynter foi visto, estava tocando um baixo entre o rosa e o roxo, talvez fúcsia, num bar com seus três amigos. Uma música sobre uma garota legal que ele conheceu e se apaixonou. Podia-se ver quatro garotas logo à frente cantando a música, será que uma delas é sua namorada?

 

 

 

 

I see your face in my mind as I drive away

Eu vejo sua rosto em minha mente enquanto dirijo para longe 

'Cause none of us thought it was gonna end that way

Porque nenhum de nós achou que fosse acabar assim 

People are people and sometimes we change our minds

Pessoas são pessoas e, às vezes, mudamos de ideia 

But it's killing me to see you go after all this time

Mas está me matando ver você partir depois de todo esse tempo

 

Music starts playin' like the end of a sad movie

A músicas começa a tocar como no fim de um filme triste 

It's the kinda ending you don't really wanna see

Este é o tipo de final que você realmente não quer ver 

'Cause it's tragedy and it'll only bring you down

Porque é uma tragédia e só te deixa pra baixo 

Now I don't know what to be without you around

Agora, eu não sei mais o que fazer sem você por perto

 

And we know it's never simple, never easy

E nós sabemos que nunca é simples, nunca fácil 

Never a clean break, no one here to save me

Never hora de mudar, ninguém aqui pra me salvar 

You're the only thing I know like the back of my hand

Você é a única coisa que eu conheço bem

And I can't breathe without you, but I have to

E eu não consigo respirar sem você, mas eu preciso

 

Never wanted this, never wanna see you hurt

Eu nunca quis isso, nunca quis ver você machucado 

Every little bump in the road I tried to swerve

Cada pequena colisão na Estrada, eu tentei desviar 

But people are people and sometimes it doesn't work out

Mas pessoas são pessoas e, às vezes, isso não funciona 

Nothing we say is gonna save us from the fall out

Nada que falemas vai nos salvar da queda

 

It's two a.m. 

São duas da manhã 

Feelin' like I just lost a friend

Sentindo que acabei de perder um amigo 

Hope you know it's not easy, easy for me

Espero que você saiba que isso não é fácil, fácil pra mim

 

Fim~

 


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Notas finais do capítulo

Entãããão, espero que alguém tenha lido e gostado haha
Gente, eu queria agradecer mil vezes à Paula, porque ela é uma fofa e ama tudo que eu escrevo, até texto de prova de redação; quero agradecer também à Mari Reis, minha paquerinha delícia :9, que me xingou pra caramba quando leu, mas não sigam o exemplo dela, por favor hahaha Se tiver qualquer dúvida sobre a fic ou personagem, podem perguntar, okay? E se houver qualquer erro, por menor que seja, me avisem, eu sei como é chato ler fic com erros, tá bem? Não hesitem em me xingar se quiserem, mas eu aconselho xingar a personagem rs hahaha -n Gente, eu não vou pedir por reviews, deixe se você achar que mereceu ou algo assim, porque eu também não sou muito chegada a reviews e nunca sei o que escrever. Mas eu vou estar aqui monitorando se você leu ou não ò.ó Brinks. rs Obrigada, gente



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