Impulsive escrita por Pietra Sant


Capítulo 4
Não no primeiro dia.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Quero muito agradecer a todos que comentaram, sério, não sabem o quanto isso me deixa feliz e animada, fico histérica sklgmelsgmks
Boa leitura



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– Nathaniel, espera! – Gritei, talvez chamando atenção demais para quem está em seu primeiro dia de aula.

– Algum problema, Lenna?

– É que... – Merda! Como explicar pra ele que não quero ficar sozinha no intervalo sem parecer que tô dando em cima dele? – Cara, não pense nada errado de mim, mas eu realmente não quero passar o intervalo sozinha!

– Como assim? – Ele riu pelas narinas. – Não há nada para pensar de errado sobre isso, Lenna.

Sim, é verdade! Nathaniel não parece ser um daqueles garotos babacas acham que tudo que você faz, é porque quer comê-los.

Isso é possível? Hum...

– É que... Bom, deixa pra lá! Não é importante, acredite.

– Então tá. - Caminhou lentamente, me deixando ali. - Você vem?

Sorri e dei uma corridinha, chegando ao seu lado em pouco tempo. Começamos a caminhar pelo corredor, seguindo o fluxo de alunos.

– Então, quer conhecer a escola ou comer?

Comer você? Se possível, sim.

– E por que não os dois? Quer dizer, algum problema se comermos primeiro? Estou ficando louca de fome!

– Nenhum problema. Eu também estou faminto! – Rimos.

Nathaniel é tão angelical... Tanto na aparência quanto na mente e na voz. Céus, que perfeição! Começamos a andar em direção à cantina, mas eu sempre atrasava ao errar o local onde entraríamos. Estávamos lado-a-lado e eu sempre tentava adivinhar o caminho, resultando em risos e puxões para o caminho correto.

– Aqui é cantina mais popular do colégio, a maioria dos alunos sempre vêm aqui, então, dica de ouro pra você: - Virou-se para mim enquanto levantava o indicador na altura de sua boca. – Vá sempre à cantina de trás. – Sorriu e deu uma piscada amigável.

Deus, me põe no freezer que eu tô derretendo!

– Claro, a cantina de trás... – Forcei-me para lembrar da nem tão famosa cantina de trás.

– Todos conhecem a cantina de trás, até porque, você passa por lá para chegar a sala.

Talvez eu seja cega.

– Ah, claro! A cantina de trás. Pfff, quem não à conhece?

[...]

Após eu e Nath termos comido e conversado sobre assuntos variados, o sinal tocou, indicando que o horário de intervalo havia terminado. No entanto, minha turma estaria livre para permanecer fora de sala, então eu continuaria a conhecer mais o Nathaniel, certo?

Errado.

– Lenna, usarei o tempo livre de hoje para adiantar alguns deveres que tenho lá na sala do grêmio, algum problema?

Sim!

– Que nada, pode ir! Eu me viro por aí. – Sorri contrariada. – Até mais, Nath! – Arregalei os olhos e pus as mãos na boca em reflexo, droga! E se ele não aprovasse o apelido? – Q-Quer dizer, Nathaniel... Desculpa, eu...

– Não tem problema, eu gosto de Nath. – Suspirei em alívio, enquanto daquele modo encantador ele sorria. – Até mais, .

Olha, ganhei um apelido! Que fofura esse Nath! Antes de fantasia o nosso casamento, eu havia sido arrancada de meus pensamentos por uma figura loira.

– Ei, você aí! – Veio em minha direção.

– Eu? – Sério que eu disse isso, produção?!

– E tem outra pessoa aqui?

– Bem, tem uma garota à sua esquerda e outra à sua direita. – Juro que não queria parecer cínica, mas elas pareciam amigas, foi inevitável dizer tal coisa!

– Eu não me importo, sua tonta!

Já é a 3ª vez que me chamam de tonta. Querida, melhore.

– Então, o que quer comigo... – Fiquei esperando a loira dizer o nome, sem sucesso.

– Meu nome pouco lhe importa. – Aproximou-se de mim, agachando para ficar em minha altura em seguida. – Apenas vim dizer para ficar longe do Nathaniel, sacou?

– Olha, meio difícil isso. Ele é o único que conheço aqui, então vai ser complicado, sabe?

– Prazer, Ambre. Agora que me conhece, não precisa mais chegar perto do Nath. – Saiu andando, porém logo virou-se. – E se estiver contra isso, sua cara vai ficar bem marcadinha, amiga. – Sorriu maliciosa e retomou seu caminho junto com as duas amigas.

Brigar no primeiro dia de aula? Não, obrigada! Apenas suspirei e saí dali em busca de um local calmo, fingindo que nada havia acontecido. É claro que eu não iria parar de falar com o Nath, mas por hora, prefiro evitar confusões.

Olhando para todos os cantos e passagens enquanto caminhava pela escola. Cheguei ao pátio e resolvi sentar no banco, ficaria ali vendo as árvores balançarem juntas ao vento, já que não tinha um celular aceitável o suficiente para ser usado em público.

O tédio me fazia pensar, pensar muito em tudo que já havia acontecido na minha vida, e eu odiava pensar sobre essas coisas. Sabe, não passei por dificuldades financeiras nem perdi meus pais em algum acidente trágico ou por alguma doença, eu não tinha um passado tenebroso que me fazia chorar e que com certeza, faria as pessoas chorarem de pena, mas como todo ser humano, eu tinha um passado, e mesmo sem mortes e doenças, ele me fazia chorar.

Chacoalhei a cabeça querendo afastar os pensamentos ruins.

– Epilepsia?

– Que nada, tô treinando pra ser headbanger. – Abri os olhos e levantei a cabeça. Vi uma figura desagradável e o encarei com tédio no olhar, era ele.

– Pois vá fazer isso em outro lugar. – Disse o ruivo de modo passivo.

– Oh, finalmente você está calmo, hein? – O encarei sorrindo ironicamente, enquanto o maior rangia os dentes. – E bem, prefiro continuar aqui, tá agradável, sabe?

– Agradável? – Agora era ele quem sorria ironicamente. – Oh sim, é porque eu estou aqui, entendi, tonta.

– Não, estava me referindo ao meu redor!

– Eu estou ao seu redor.

– O ambiente!

– Eu estou no ambiente, também.

– Você é...

– Irritante? – Cortou-me – Já me disseram coisas piores, tonta.

– Você é um diabo, cara!

– É o melhor que consegue fazer, tonta? – Mais uma vez o sorriso irônico dançava em seus lábios.

– Corno.

Seu olhar que parecia divertido ao me irritar, agora transformava-se em puro ódio, como se eu tivesse dito a pior coisa do mundo. Fala sério, foi tão ofensivo assim? Se eu soubesse que ele não sabia brincar, já teria saído daquele pátio há tempos!

– Vai pro inferno, garota! – Ele se preparava pra sair dali.

– Ei! – Chamei sua atenção e ele me encarou, parecia me matar mentalmente. - Foi você quem começou! Porra, eu só disse uma coisinha sem sentido, não precisa levar a sério, babaca! Se não sabe aceitar devoluções, não faça entregas! – Agora eu quem estava deixando o local. Bem irritada, por sinal.

Eu não sou obrigada a suportar birra de gente com mentalidade de criança como também não sou paga para isso. Eu estava indo em direção à sala de aula, ficaria lá até a hora de ir pra casa, já que o pátio, que era o único lugar calmo, agora estava sendo mal frequentado. Mas fui impedida enquanto passava pela divisa do corredor e do pátio.

– Olha pra mim, garota!

Uma voz enjoativa e furiosa vinha de trás, só poderia ser da Ambre. O que ela quer comigo? Do fundo do coração, eu realmente não quero brigar no primeiro dia de aula.

– Você é surda, sua vadia?!

Mas também não vou levar desaforo pra casa.


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Notas finais do capítulo

TRETA? JÁ? OLOCO UAHEUAEHUAE
Então, eu sei que a fanfic tá muito lenta em relação ao tempo, mas eu juro que isso já vai passar, tá bom? kslfmsefmksef
Espero que tenham gostado e que deixem reviews, porque reviews me deixam pulando sfkmsklf
Beijos e até o próximo capítulo!



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