Pray For Love escrita por Lizzie-chan


Capítulo 19
Capítulo 18 - Back in Black


Notas iniciais do capítulo

Hoooola!
Primeiramente, pessoas lindas, tentarei responder o máximo de reviews amanhã. Queria adiantar algo hoje, mas estou simplesmente destruída, não consigo formular respostas, e tenho que ir dormir kkkkkk. Desculpa x.x
Em segundo lugar, obrigada pela recomendação, Miss Smith!!! A terceira linda recomendação de uma fanfic que eu nem achei que iria fazer sucesso, vocês estão inflando meu ego, sério kkkkk Muito obrigada por tudo o que disse, eu fiquei imensamente feliz e espero que o apelo de você e das outras duas lindas leitoras chegue a outros fãs de Fairy Tail :D Mesmo que não chegue, ainda assim obrigada de coração, a você, e na verdade às três, e a todos que estão dedicando seu tempo lendo isso aqui. Vocês são todos maravilhosos, de verdade.

Boa leitura!!!
(Título: De volta do luto)
➢ Dia 23: Back in Black - AC/DC



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Vivo? — reiterou Lucy, deixando os braços caírem ao lado do corpo enquanto absorvia a informação chocada. Deu um passo para trás, abrindo caminho para que a azulada entrasse no cômodo se quisesse, e foi o que fez, passando por ela e retirando seus sapatos polidamente antes de deixá-los ao lado da porta e alcançar o interior.

A conversa de Natsu e Happy parou instantaneamente quando perceberam ela se aproximar. O pequeno gato levantou a cabeça, olhando preocupado o corpinho encharcado de chuva enquanto o rosado se ocupava em perguntar o que estava acontecendo.

Enquanto Wendy respondia o que falara a Lucy, esta recobrou a consciência e deixou as mãos instáveis fecharem a porta para o corredor deserto. Deu um, dois, três passos na direção do quarto e se deparou com Natsu e Happy boquiabertos, de olhos arregalados, encarando uma Wendy com a mesma expressão decidida que tinha quando contou à loira seu palpite.

Demorou um minuto, mas enfim Happy formulou algo para dizer:

— Mas Natsu e a Lucy viram o corpo dele, Wendy...

— Eu também vi. Por isso posso dizer — afirmou, a voz nem sequer com um pingo de dúvida. Apertou os pequenos punhos ao lado da cintura, obstinada, e prosseguiu: — Visualmente era igual a uma pessoa morta, mas aquela carapaça vazia não pode enganar a minha magia de cura.

— Você usou magia de cura em alguém morto? — Não sabia por que, mas Lucy sentia que se Charle estivesse lá, teria dado um longo sermão na amiga. Até onde sabia, magia de cura era extremamente extenuante e Wendy só deveria usá-la em casos graves quando à possibilidade de morte: não em alguém que já morreu.

— Sim... — confirmou a azulada, baixando o olhar vagamente, como se estivesse se lembrando do acontecimento. — Mas não havia tecidos verdadeiramente moldados para eu curar. Visualmente parece um corpo morto, se analisar as células parece também, mas por dentro, falta detalhes... Como se fossem ínfimos. Cheguei a essa conclusão depois de examinar ele. Além disso... — Franziu os lábios, colocando a atenção sobre a porta da sacada do outro lado do quarto, embora não houvesse essencialmente nada para ser visto em meio à escuridão. O vidro refletia sua imagem monocromaticamente, deixando-a provavelmente ciente de seus cabelos pingando e roupas enrugadas e amarrotadas. — Eu tentei usar a magia de ressurreição, aquela que usei no dragão durante os jogos mágicos, lembram? Mas não funcionou...

— E por causa disso, você acha que ele está vivo? — perguntou Happy, a voz ansiosa, como se estivesse lentamente absorvendo a notícia.

Wendy colocou seus olhos sobre o gato, assentindo seriamente com a cabeça, seus cabelos curtos esvoaçando um pouco ao redor de seu rosto afilado.

— Se ele não estiver vivo, então pelo menos aquele definitivamente não é o corpo dele.

~*~

— Não é o corpo dele? — Laxus inclinou a cabeça para o lado, parecendo levemente confuso. Ele e Raijiinshu haviam chegado há pouco e foram rapidamente incluídos na reunião de emergência estrategicamente realizada no quarto de Mirajane, Erza, Wendy, Charle e Lisanna, já que era o maior.

A maioria deles estavam empoleirado na ponta do sofá ao canto, das camas e alguns se encostavam à parede. Devido a seu estado frágil, Levy havia sido acomodada num dos leitos, mas a pequena maga parecia prestes a pular a qualquer momento, a julgar por sua expressão interessada.

— Não — concordou a maga do vento, afirmando com a cabeça para dar ênfase. — Eu não sei por que isso está acontecendo, mas definitivamente tem algo errado aqui.

A McGarden abriu a boca para adicionar seu pensamento ao grupo, quando uma voz os interrompeu, fazendo Lucy virar surpresa para o lado a fim de encontrar grandes olhos verdes musgo cheios de determinação e um sorriso largo de ânimo:

— O que quer que seja, Romeo pode estar vivo — afirmou, seus caninos pontiagudos reluzindo à luz de modo selvagem. — Temos uma chance de achá-lo. Precisamos procurar.

— Sim — concordou a garotinha de cabelos azuis, tomando seu exemplo e dando um sorriso forte também. — Temos que fazer tudo ao nosso alcance!

Lucy perdeu o fôlego por alguns instantes, observando como as pessoas ao redor assentiam com a cabeça e concordavam entre si, sua atenção especialmente capturada pelo dragão de fogo brilhante a seu lado. Quase podia ouvir “Estou empolgado” ecoando no fundo de sua mente, o que fez dar um pequeno sorriso e afirmar com a cabeça ela mesmo.

Finalmente, lá estava o sorriso verdadeiro.

Meia-hora depois, todos já estavam voltando a seus quartos, decididos a começar suas investigações minuciosas no dia seguinte já que, de acordo com um irritado Gajeel, Levy precisava ter uma boa noite de sono, e nada menos que isso. Lucy rodou os olhos, seguindo pelo corredor a fim de acompanhar Natsu, que andava animadamente à frente, Happy tendo ficado um pouco mais para conversar com Charle como sempre queria.

Levy, que seguia ao seu lado, parou à própria porta.

— Lu-chan, cheguei — chamou a loira, acenando levemente. — Seu quarto é por perto? — perguntou, enquanto puxava a chave da tranca automática de uma bolsinha de mão que estava carregando. Seu vestidinho esvoaçou entre suas pernas finas enquanto virava de um lado para outro, hora olhando a amiga, hora destrancando o quarto.

— Sim, o quarto do Natsu é por aq...

— O quarto do Natsu? — ecoou a maga, os olhos arregalados deixando imediatamente a tranca da porta para se concentrarem chocados nos da amiga. Sua surpresa logo deu lugar à expressão maliciosa com a qual sorriu a seguir. — Oh, entendo... Não sabia disso, hein. Me conta os detalhes depois.

— L-levy-chan! — exclamou a Heartfillia, dando um passo para trás horrorizada com a audácia da amiga, que apenas fez rir, as mãos ainda na maçaneta da porta.

Tão logo terminou de destrancar, parecendo formular uma resposta para a loira, Gajeel surgiu de trás da azulada e a empurrou para dentro do quarto, Lily em seu encalço. O dragão de ferro quase fechou a porta, deixando apenas uma fresta visível para dizer a maga estelar:

— Agora Levy vai dormir, vocês conversam depois, líder de torcida.

E bateu a porta em sua cara.

Lucy encarou a madeira estarrecida por pelo menos um minutos, tentando recapitular calmamente em seus pensamentos o que havia acabado de acontecer. Ela e Natsu não haviam feito nada e, no entanto, Levy já desconfiava do que quer que fosse o relacionamento dos dois.

Graças a Deus Cana ainda não havia chegado, caso contrário sua noite seria um inferno insone.

— Ei, Lucy, você não vem? — chamou Natsu, aparecendo na dobra de um dos corredores. Provavelmente andara bastante tempo sem perceber a falta da maga e agora voltava para buscá-la.

A loira o olhou por um instante, desconfiada, as palavras de Levy ecoando em sua mente. Normalmente não tinha qualquer pudor em dividir o quarto com Natsu, considerando que os dois eram do mesmo time, mas depois do que havia acontecido mais cedo...

É, talvez não fosse uma boa ideia.

Seguiu pelo corredor até alcançá-lo a passos largos. Ele sorriu aquele maldito sorriso verdadeiro e andou devagar para deixá-la se aproximar. Parecia relativamente contente, a julgar por sua expressão, a maga não duvidaria que estivesse cantarolando alguma música em sua cabeça.

Ele parecia bem alegre à perspectiva da possível sobrevivência de Romeo, e isso a deixava feliz. Era como se tivesse acabado de jogar o manto do luto pela janela, ou talvez queimado ele, como era mais seu estilo, e estava pronto para voltar a toda a seu jeito magnífico e louco de ser.

Estendeu uma mão, segurando a manga de sua camisa negra, e ele se virou devagar para olhá-la, dando-lhe uma de suas risadas contentes. A maga estelar suspirou, aproximando-se e ficando na ponta dos pés, para que assim pudesse colar seus lábios aos dele num selinho. Quando se afastou novamente, ele estava paralisado, parecendo sem reação, o que a fez sorrir. Esticou os dedos, tocando seu nariz arrebitado e dando uma risadinha.

— Obrigada por ficar bem, Natsu — agradeceu carinhosamente, usando a mão em sua manga para rapidamente apertar seus dedos. — Você é realmente incrível.

Ele apenas a observou silenciosamente por alguns instantes antes de assentir com a cabeça silenciosamente. A garota soltou sua mão, afastando-se de modo suave.

— Eu vou na recepção pegar um quarto separado pra mim, ok? — informou animadamente, virando-se.

De fato, seria bem melhor para os dois que dormissem em quartos diferentes. Deste modo, Natsu teria sua cama de volta para dividir com Happy, e ela não precisaria se preocupar com quaisquer ataques de “cócegas” futuros.

Nem bem deu um passo para longe, uma mão agarrou com força seu pulso bom, fazendo-a retroceder. Natsu a bateu contra a parede de modo dominante, mas não bruto, aproximando-se seus corpos e inclinando a cabeça até estar da mesma altura que a dela antes de tomar seus lábios.

Foi um beijo bem parecido com aquele que tiveram no chão do quarto, quente, faminto. Dessa vez, no entanto, sua mão se contentou em circular ao redor da cintura vestida da maga, sem ousar ultrapassar a barreira física da roupa, enquanto a outra segurava o pulso feminino ao lado do corpo, sem permitir que ela o movesse qualquer centímetro para longe da parede, a fim de afastar seus avanços.

Natsu... — murmurou contra seus lábios, quase sem fôlego, quando ele finalmente deixou-a ir, afastando as bocas meros centímetros. Ah, Deus, ele era tão quente, sua língua era viciante e a maga estelar sentia arrepios em todos os lugares que ele havia tocado, inclusive no peito prensado contra o seu, parado pela falta da respiração.

— Eu não vou te deixar ir embora — ciciou o dragão de fogo, a voz rouca e baixa, e a garota sentiu calafrios na espinha. Era como se fosse sua presa, e não podia deixar de notar que ser caçada por um dragão com certeza não lhe renderia qualquer vitória. — Não vou te deixar ir pra longe de novo, Luce.


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Notas finais do capítulo

Pronto kkkkk. Essa música ficou tão perfeita com os acontecimentos que nem sei o que dizer xD Claro, ok, ok, eu planejei, mas whatever kkkkkkkk
Era pra ter, hm, acontecido mais coisa nesse capítulo, mas estou simplesmente ineficiente hoje e quase que nem sequer sair capítulo, então estou feliz que tenha conseguido pelo menos trazer essas mil palavras pra vocês (minhas 2000 palavras D: ).
De qualquer jeito, agradeço a todos que estão acompanhando, lendo, comentando, favoritando e kyaaaa recomendando xD Prometo que vou continuar respondendo os reviews (quem comenta deve ter percebido que eu me atraso mas respondo kkkk pelo menos espero que tenham percebido, né xD ).
Deste modo, boa semana pra todos vocês!!!

Beijitinhooooooooooooooooos
PS: A tradução literal do título do capítulo é na verdade "De volta em preto", no entanto, quando olhei a tradução de título de sites de lyrics, colocaram como "De volta do luto", então assumo que deve ser alguma expressão em inglês que eu não conhecia, porque essa interpretação do nome faz sentido com a letra da música kkkkk Avisando só pro caso, sei lá né, de alguém ter ficado na dúvida :3