Pray For Love escrita por Lizzie-chan


Capítulo 11
Capítulo 10 - La Bamba


Notas iniciais do capítulo

Feito nas pressas, programando a postagem aqui kkkkkk Espero que estejam gostando ;D

Boa leitura!
(Título: A Bamba)
➢ Dia 14: La Bamba - Los Lobos



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— E por onde exatamente deveríamos começar? — perguntou Lucy, inclinando-se em sua cadeira.

Happy soltou um longo bocejo, esfregando os olhos. Haviam viajado durante a noite toda para chegar o mais rápido possível à cidade na qual Lucy achava que Lisanna e Mirajane estavam apenas para descobrir que era tão grande quanto a cidade portuária em que encontraram Gray e Juvia, os quais, aliás, estavam encarando ela e Natsu intensamente desde que saíram.

Ok, ela sabia que eles estavam entendendo tudo o que havia acontecido perfeitamente. Seria difícil não perceber que havia algo entre ela e o caçador de dragões quando o mesmo a seguia de um lado para o outro desde que a encontrou na rua espancada. Por Deus, ela teve que lhe dar um soco para que a deixasse ir ao banheiro em paz!

Seus machucados estavam todos enfaixados, mas ainda assim era uma idéia inteligente passar num médico após encontrarem as duas irmãs. Isso é, se soubessem onde procurar.

E lá estavam eles, sentados num bar qualquer, esperando seu pedido de jantar — porque, convenientemente, apenas os bares estavam abertos àquela hora da madrugada, e o maldito sol ainda não havia nascido para permitir que eles procurassem algum lugar decente para se hospedar, já que Lucy se recusava a passear por aí no escuro — e todos estavam meio sonolentos, especialmente Happy.

Natsu se virou, sentado a lado da loira, e agarrou um de seus cachos do rabo de cavalo, começando a enrolá-lo nos dedos distraidamente. A garota o olhou, sentindo o rosto esquentar, e quando arriscou uma olhadela para o casal sentado a frente deles, Gray os estava encarando com um sorriso sacana no rosto e Juvia simplesmente parecia sonhar que ele fizesse o mesmo que Natsu com ela.

— Por que não começamos botando o assunto em dia? — começou o mago de gelo, seu sorriso se tornando cada vez maior. — Como o que aconteceu ontem, por exemplo.

— Achei que desse pra perceber que eu tomei uma surra — resmungou a Heartfillia, torcendo a boca à contra gosto.

— Essa parte nós entendemos — concordou Gray, assentindo com a cabeça para dar ênfase. — Mas e o rest...

— Lucy! Nossa, o que aconteceu com você?

Os cinco se viraram para encontrar o olhar abismado de olhos azuis de uma garota de curtos cabelos brancos que segurava seu pedido numa bandeja prateada. Ela estava a dois passos da mesa, observando a loira com os olhos arregalados e a boca entreaberta.

Ok, não era exatamente assim que Lucy achava que ia encontrá-la após um ano!

Lisanna! — exclamou Natsu, quebrando o silêncio desconfortável.

— Pessoal... — continuou a albina. Então, piscou, parecendo se recompor um pouco, e seguiu até a mesa, começando a distribuir os pedidos. — Nossa, há quanto tempo! O que vieram fazer por aqui?

— Eu disse que elas estariam aqui — murmurou Lucy, fazendo Happy, agora menos sonolento, dar uma risadinha.

— Viemos encontrar você. E a Mira, onde ela está? — perguntou o mago de gelo, enquanto ela colocava a coca-cola a sua frente.

— Mira-nee vai começar a cantar a qualquer momento. — A Strauss apontou para o palco ao fundo. — Vou pegar a sua comida e já volto, ok? Apreciem o show!

E antes que alguém tivesse tempo de impedi-la, já havia saído saltitando em direção ao bar novamente, atrás do qual ficava a cozinha.

Nem bem ela desapareceu por trás da porta prateada, as cortinas vermelhas ao redor do palco foram puxadas e Mirajane apareceu segurando um violão e sorrindo para a platéia. Alguns homens altos gritaram seu nome e levantaram seus copos de cerveja, saudando-a de uma maneira semelhante àquela feita na Fairy Tail nas raras vezes em que a albina se apresentava.

E então começou a tocar a cantar.

— Mira parece bem — comentou a loira, inclinando seu rosto numa das mãos. Sua bochecha latejou, lembrando-a de que não era uma boa idéia, e resmungou baixinho ao parar de tocá-la novamente.

Lisanna voltou rapidamente com a bandeja cheia dos petiscos que pediram e tão logo os pôs na mesa, Happy já agarrou um palitinho e começou a beliscar as iscas de peixe.

— Mira-nee canta muito bem — afirmou a irmã mais nova, direcionando seus olhos para a cantora após terminar de servi-los. Um sorriso discreto, porém sincero, pintou seus lábios, e, ao observá-la, Lucy sentiu uma sensação estranha de que gostaria de ter um irmão ou irmã mais novos, ao invés de ser tão sozinha. — Vocês deviam ir lá na frente dançar, se ela vê-los aposto que vai começar a se animar ainda mais.

E de fato, a batida tocada pela Strauss era bem dançante. Já havia alguns casais pulando na frente do palco e fazendo suas festas particulares. Gray pareceu gostar da idéia, já que convidou Juvia para dançar a seguir, e Lisanna tomou a deixa para retornar ao trabalho.

Natsu olhou Lucy, um pouco indeciso, e fez um movimento indicando a pista de dança.

— Quer dançar? — convidou timidamente.

A loira arregalou os olhos, descrente. Então fez que sim com a cabeça.

— Mas não acho que é uma boa idéia. Ainda estou com as pernas doendo da briga e de andarmos pra caramba até aqui...

— Nós podemos ir devagar! — falou ele. Parecia realmente radiante de que ela aceitou seu convite, e não perdeu tempo em puxá-la para cima, ignorando o coro de “Ele gosta dela” de Happy.

Lucy tropeçou atrás do dragão de fogo sendo arrastada pela mão, e quando chegaram à pista, ele passou ambas as mãos por sua cintura, tomando o cuidado de não apertar para não causar dor à garota e dando espaço suficiente para que ela colocasse as dela em seu pescoço antes de estreitar a distância entre seus corpos.

E dançou devagar, embora o ritmo da música fosse rápido.

A loira sorriu pequeno, inclinando a cabeça e apoiando a testa no ombro masculino. Pela visão periférica, podia ver Juvia tentando acompanhar os pulos animados de Gray de modo desajeitado, e riu para si mesma.

Não precisava ser uma especialista para se divertir dançando. Na verdade, não precisava de nada além de seu parceiro e além de um pouco de graça — e isso, esperava que já tivesse. Na hora da diversão, marinheiros podiam ser capitães, afinal, todos podemos comandar nossa alegria se quisermos realmente.

Aquela foi uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

Correndo infinitamente aqui!!! kkkkk
Curto porque foi feito super rápido! Se der, depois eu tento complementar ele ;D Mas foi o que deu pra fazer aqui no se vira nos 30 kkkkkk
Obrigada a todos que estão lendo e comentando! Amo vocês!

Beijitinhooooooooooooos