Prazer Frederick Weasley II, mas me chame de Fred! escrita por Littlered7


Capítulo 4
Castigo!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo p vcs anjos, Beijão! *-*



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Segunda-feira às sete da manhã estávamos os quatro praticamente dormindo em cima do café, odiávamos acordar cedo, odiávamos segundas e odiávamos a aula de História da Magia, e olha que ainda estavam tomando café pensa na aula, pois é! Mas eu estava sentindo que algo ia acontecer e então o correio chegou.

Mesmo sendo trouxas meus pais compraram uma coruja para me enviarem cartas e dizem que ela é bem amável, ela é minha, mas eles a amam então eu a deixo com eles e a chamo quando preciso dela, o nome dela é Lune, é Lua em Francês e meus pais amam esse nome.

Só que hoje eu recebi uma carta que não era deles, era uma carta da Diretora de Hogwarts Minerva McGonagoll, e isso era incomum ela geralmente pedia para nos chamarmos e não mandava cartas para nós, Fred, Jay e Domi também receberam.

– O que diz a de você, a minha diz que ela quer me ver hoje no horário da primeira aula, pelo menos me livrei da aula mais chata do mundo. – James falou correndo os olhos pela carta.

– A minha também, mas não fala do que se trata. – Eu respondi fazendo o mesmo.

– Nem a minha. – Roxanne bebeu um pouco mais de seu suco.

– Bem o horário da primeira aula é daqui três minutos e a Sala da Minerva é do outro lado do colégio então vamos logo sabe como ela não gosta de atrasos. – Fred me puxou pela manga fazendo os dois pombinhos virem sozinhos logo atrás de nós.

– Acha que esse relacionamento vai dar certo? – Cochichei para Fred esperando que ele ouvisse, pois era bem mais alto que eu e eu falei baixinho mesmo.

– Acho que vai ser aqueles relacionamentos vai e volta, ou aberto, Dominique nem James são do tipo que saem se amarrando, e você sabe disso melhor que eu. – Eu assenti e logo chegamos à frente da Gárgula que conhecíamos bem, já estivemos lá tantas vezes, peguei a carta para ver a dica.

– Eu gosto... – Murmurei a primeira parte e logo levantei a voz. – De Feijãozinhos de Todos os Sabores. – E a gárgula se abriu em um giro e nós subimos um atrás do outro com as caras mais despreocupadas do mundo, alguns nunca iam ver a Sala do Diretor, ou por não aprontarem, ou por não serem monitores ou participarem de um time de Quadribol, ou por serem apenas um aluno, e eu não acho que isso exista só acho que tem gente que nunca vai por os pés aqui, e nós, para nós isso é tipo uma segunda Sala Comunal.

– Entrem. – Falou uma voz firme de dentro da sala e logo nos entreolhamos pensando a mesma coisa: “Nos pegaram!”, e com sorrisos porque esse era o objetivo, terem conhecimento de nossos atos, nós entramos.

– Bom dia Diretora McGonagoll! – Soamos os quatro juntos fazendo nossa especialidade, as caras de anjo mais convincentes do mundo.

– Bom Dia! Agora sentassem, temos um assunto a discutir. – Ela mesma se sentou em sua cadeira, nós nos sentamos nas poltronas à frente. – Bem acho que é bem obvio o motivo de estarem aqui. – Nem nos movemos, nosso lema era: “Nunca se entregue!”. – Bem o senhor Argo Filch foi atacado por uma pegadinha ontem as três da tarde e eu acho que sabemos bem quem é o culpado, ou melhora, quem são os culpados. – Continuamos calados. – Eu sei que não vão se entregar, mas eu sei que foram vocês porque são os únicos alunos malucos o suficiente para fazerem isso após a primeira ida a Hogsmead. – Sorrimos, foram sorrisos largos e marotos, mas nenhum momento nós se quer nos olhamos. – Seus castigos serão limpar a sala de troféus e ajudarem os Elfos na cozinha por três semanas, podem fazer isso separadamente.

– Tudo bem. – Murmuramos baixo.

– As duplas podem ser Srta. Weasley e Sr. Potter, os dois irão ajudar os Elfos, e Srta. Anderson e Sr. Weasley, que limparam a sala de troféus e pedirão desculpa para o nosso Zelador hoje na hora do jantar. – Tentamos protestar, mas ela não deixou e James tinha que nos ferrar mais ainda.

– Professora, acho que a senhora já percebeu que somos chamados muitas vezes aqui, certo? – Ela assentiu ríspida. – Então a senhora já ode nos chamar pelo primeiro nome, não precisa de tanta formalidade. –Ela riu pera ai, ela riu?

– Senhor Potter, o senhor tem razão, mas eu insisto em lhe chamar pelo sobrenome, e a última vez que um aluno venho tantas vezes para sala do Diretor foi quando Fred e Jorge Weasley estudavam aqui, acho que vocês meio que continuam o legado dos dois, eles traziam vida e alegria a essa escola, era o que Dumbledore costumava dizer assim que eles saíam por aquela porta, travessos, oh se eram, mas eram os alunos mais divertidos que já tivemos. – Pude perceber uma lagrima teimosa escorrendo pelo seu rosto enrugado e ela nos liberou.

– Que saco vamos ter que pedir desculpas para aquele velho chato que nos inferna a vida desde que pusemos os pés aqui. – James ficou bravo.

– Olhe pelo lado bom, nos livramos fácil demais para o meu gosto, acho que o lance dos tios de vocês amoleceu seu coração. – Eu me alegrei, era bom ser comparada com Fred e Jorge e outras vezes que fomos parar na sala dela ela nos comparou com os Marotos, um deles era avô de James, então esta meio que no sangue, mas era bom ser comparada a eles, era bom trazer alegria e bagunça a escola.

– Sempre amolece, ela gostava deles, e de meu avô, e ela gosta de nós, ela acha que trazemos vida a escola fazendo essas pegadinhas. – James trocou o mau humor por um sorriso, e sendo beijado por Domi tivemos uma deixa para sairmos.

– Nossa eles estão aguentando bem mais do que eu pensei, acho que estava enganado.

– Pois é eles formam um casal fofo, mas por Dominique eles não namoram, eles ficam.

– Coisas do Potter, vai entender. – Ele deu de ombros.

– Ei vamos para o Lago Negro? – Eu perguntei e ele assentiu.

– Vamos ver quem chega lá primeiro? Quem ganhar faz o dever de casa de História da Magia do outro por um mês.

– Ah, mas assim não vale, você é batedor da Grifinória, é um atleta e eu sou uma gordinha que não corre mais de dois quilômetros por hora. – Ele riu.

– Então para ser justo quando eu contar três você sai na frente e quando se passar dez segundos eu sai correndo, ok? – Eu assenti e ele começou. – 3, 2, 1! – E eu sai correndo nem percebendo o que ele tinha feito, e logo ele tinha me ultrapassado e quando eu cheguei notei o que o sabichão tinha feito o empurrei no Lago.

– Isso foi trapaça, você contou de trás pra frente e eu não percebi e você se aproveitou da minha falta de atenção para tirar vantagem. – Ele estava todo ensopado saindo do Lago rindo iguala um condenado.

– Eu diria que tirei proveito da sua burrice, não da sua falta de atenção, mas como você quiser.

– Olha ontem você me chamou de gorda, hoje me chama de burra, quer perder a vida? Ou melhor, quer perder a amiga? – Ele negou ainda rindo.

– Mas sabe você vai ter que fazer meu dever de casa ainda. – Eu bufei, mesmo ele trapaceando ele ainda tinha ganhado. – E vai ter que pagar por me jogar nesse lago gelado.

– Não, cócegas não. – E sai correndo, aquele dia eu havia deixado a varinha na mochila por só ter aulas com ela após o almoço, mas com um feitiço, porque ele era esperto e sempre ficava com sua varinha, me trouxe de volta.

– Não só cócegas, mas um abraço meu e um mergulho junto comigo. – E se jogou dentro do Lago e comigo nos braços fui junto, ao sairmos eu só não o chamava de anjo, e ele me abraçou. – Calma.

– Porque esta me abraçando? – Não que eu não estivesse gostando, mas qual era o motivo.

– Para você não sair correndo para que eu não faça cócegas em você. – E me jogou no chão e por cinco minutos, por CINCO minutos ele fez cócegas em mim, garoto do diabo.

– Ridículo, eu te odeio, isso é tortura, vou te processar.

– Não diga que me odeia, eu sei que você me ama, afinal eu sou seu amigo mais querido, não é?

– No momento estou achando que preciso de outro amigo. – Ele fez bico.

– Não faz isso comigo castanha gatinha. – Eu ri afinal quem não riria.

– Me chamar pelos dois apelidos, nossa é porque ta muito arrependido. Ta bom eu perdoo você, mas não faça mais cócegas em mim entendeu. – Ele assentiu e eu me virei de costas, detalhe ainda estávamos totalmente encharcados.

– Na verdade – Ele me deitou de novo, lá se vai mais cinco minutos de tortura. – não entendi não. – E como previsto ele me fez cócegas por mais cinco minutos e só paramos porque alguns alunos do sétimo ano estavam reclamando do barulho.

– Crianças! – Um deles exclamou quando passávamos por eles encharcados sujos de lama por temos deitado no chão.

– Nosso o povo do sétimo ano é meio esquentadinho não é? – Eu pergunte torcendo os cabelos que molhavam todo o chão dos corredores de Hogwarts.

– É que eles ficam estudando o ano todo pros N.I.E.M.s, a Vic e o Teddy também quando cursavam o sétimo ano estudavam iguais loucos.

– Hm, entendi, mas e a diversão, quando eu chegar ao último ano eu ainda vou querer estudar, mas eu vou querer aproveitar também.

– É quem sabe até lá a gente já não inventou os nossos próprios produtos.

– Sim ia ser legal, mas agora eu vou pro banho estou toda suja, a gente se vê lá no Salão daqui uma meia hora, ok – Ele assentiu e eu fui pro banho.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS?



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