Pride and Prejudice escrita por Luna Petrova


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Amoreeeeeeeees! Eu sei que fui má, mas logo logo eu vou revelar o passado do Damon, pra ser boazinha disponibilizei logo esse cap pra vcs, espero que amem e comentem, divulguem, recomendem, amo vcs!
xoxo, Luna



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Depois de um tempo chorando, consegui enxugar minhas lágrimas e elas foram parando aos poucos, fui ao banheiro e lavei o rosto, Céus, como eu amava Damon, queria que ele me amasse e amasse esse filho, eu me sentia mãe e se fosse preciso eu faria qualquer coisa pelo meu bebê, até fugir, meu filho não ia pagar pelo erro dos pais, sim, por que eu também fui descuidada, sabia que poderia engravidar e não tomei o maldito chá, mas agora naão se deve chorar pelo leite derramado. Fui até a cozinha e enchi um recipiente com água e peguei um pano, isso devia ajudar a febre de Damon baixar. Subi as escadas com cuidado e entrei no quarto, ele estava adormecido, sentei na beira da cama e o observei, seu rosto ainda estava corado pela febre, peguei em sua testa e ele ainda estava com febre, molhei o pano na água e coloquei em sua testa. Não resisti e peguei em sua mão, acariciei e ele se mexeu um pouco, seus olhos cor de safira se abriram.

–O que está fazendo?

Sua voz era um sussurro.

–Estou tentando abaixar sua febre. Durma um pouco.

Falei o olhando. Seus olhos foram se fechando e ele voltou a dormir. Aproveitei que ele dormiu e fui ligar pra Carr. Fui até o telefone e liguei o número que Damon deixou anotado pra mim. Disquei.

–Carr?

–Lena! Que bom que você ligou.

Ouvir a voz de Caroline foi demais pra mim, as lágrimas desciam por meu rosto.

–O que foi Lena? O que aconteceu?

Sua voz estava apreensiva.

–Ah Carr, eu sinto sua falta.

Tentei desviar do assunto.

–Pare de me enrolar Elena, o que aconteceu?

–Carr, eu acho que estou grávida.

Disse de uma vez.

–Carr?

–O que você disse?

–Que to grávida.

–Céus Elena, isso é maravilhoso!

Sua voz era empolgada. Eu continuei chorando.

–Stefan me contou tudo que aconteceu com você e Damon. Você o ama não é Lena?

Um soluço saiu da minha garganta.

–Amo sim, mas ele disse que não sente o mesmo.

Falei chorosa.

–Ah minha irmã, não fique assim, cadê a Lena batalhadora que eu conheço?

Suspirei.

–Não sei onde ela está...

–Bom, mas eu sei, lute pelo seu casamento, conte da gravidez!

Caroline falou empolgada.

–Agora não, ele está resfriado, quando ele melhorar, eu conto. Tenho que ir fazer o chá dele.

–Ta bom Lena, me ligue sempre que quiser e logo logo eu vou visitar meu sobrinho!

Me despedi e desliguei o telefone e fui fazer o chá do Damon. Depois que fiz o chá subi e fui para o nosso quarto. Encontrei ele acordado.

–Trouxe seu chá, ele é muito bom para resfriado.

Sentei ao seu lado na cama e dei a xícara pra ele, peguei em sua testa e a febre tinha diminuído. Ele fez uma cara feia.

–Onde aprendeu tudo isso?

–Eu aprendi muito onde eu morava, tinha muitas plantas e meu pai me ensinou tudo sobre elas, tomei a liberdade de pedir que Beth plantasse algumas específicas no quintal.

Ele sorriu de leve e tocou meu rosto, fechei os olhos involuntariamente.

–Obrigada por cuidar de mim.

Damon disse, respirei fundo, queria beija-lo, mas tinha medo me tratar mal. Peguei em sua mão que pousava em meu rosto e acariciei.

–Damon, eu sei que não é a hora, mas o que você acha de ter filhos?

Ele travou, tirou a sua mão da minha. BURRA, BURRA, BURRA! eu consigo um momento com ele e falo de filhos, queria me bater.

–Eu não quero filhos, nunca quis e nunca vou querer.

Damon disse duramente, seu rosto estava sério e tão frio como uma geleira, meu coração que estava em pedaços se quebrou em pedaços menores ainda. Como eu ia explicar esse bebê que estava dentro de mim?

Levantei e saí do quarto, não sabia como encara-lo, deitei na cama do quarto vizinho ao nosso. Eu não tinha lágrimas, eu queria chorar, mas não conseguia, o que Damon faria comigo? O dia se passou e já tinha feito o jantar, fiz um strogonoff e arroz com azeitonas, subi com o jantar de Damon e deixei a bandeja no criado mudo.

–Como se sente?

Perguntei sem encara-lo.

–Me sinto melhor.

Ele começou a comer o jantar.

–Hmmm, ta uma delícia, você é uma ótima cozinheira.

Eu sorri com o seu comentário, mas ver aquela comida, aquele cheiro fez meu estômago revirar terrivelmente, corri até o banheiro e coloquei tudo que tinha em meu estômago pra fora.

–Elena? Céus, você está bem?

Damon estava na porta do banheiro.

–Estou bem, foi um mal estar.

Dei descarga e escovei meus dentes.

–Você deve estar doente.

Ele disse me guiando até a cama.

–Não estou. Damon, eu estou grávida...

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Não, eu poderia ter ouvido certo, Elena estava grávida, eu não acredito. Seu rosto estava apreensivo e ela esfregava as mãos sem parar.

–O que?

Falei ainda incrédulo.

–Estou esperando um filho seu.

Ela disse mais uma vez, meu mundo desabou. Eu não queria um filho, não queria nem uma esposa quanto mais um filho.

–Eu não quero um filho Elena.

Pensei, mas percebi que falei alto. Seus olhos se encheram de lágrimas.

–Mas agora é tarde, você devia ter pensado nisso antes de fazer amor comigo.

Sua respiração estava rápida.

–Eu sou homem Elena, tenho minhas necessidades.

Disse ríspido. Ela visivelmente desabou.

–Claro, você só sabe agir como um troglodita, é por isso que vivia sozinho, precisou me obrigar para eu casar com você!

Essa doeu.

–Você não sabe de nada do meu passado e pelo que eu me lembre foi você que disse que me ama.

Eu sei que estava sendo duro e Elena não merecia isso, mas eu sou assim desde que aconteceu, não vou mudar e me casar com Elena foi um erro e magoa-la era inevitável.

–Eu te odeio!

Ela gritou furiosa e saiu do quarto batendo a porta. Deitei na cama e fiquei pensando em tudo que aconteceu, Deus, o que eu fiz? Por que me casei com ela? Elena nunca será feliz comigo, a barreira dentro de mim é alta demais, me sinto pesado e triste, mas infelizmente eu sempre seria assim, não conseguia mais amar. Fiz minha higiene e troquei de roupa, eu sabia que ela não queria dormir aqui, mas a cama do outro quarto era terrivelmente desconfortável, fui até o quarto ao lado e encontrei Elena deitada, adormecida, seus cabelos cor de chocolate formavam um véu espalhado no colchão, ela estava torta, eu a peguei no colo e ela resmungou mas logo se aninhou a mim, seu cheiro de morango me deixava maluco, mas eu sabia que se me aproximasse, ela iria sofrer mais, eu a deitei na cama e a cobri com o lençol e me deitei ao seu lado, adormeci sentindo aquele cheiro de morango que eu tanto amava.


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Notas finais do capítulo

Amaram? comentem!!



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