Uma garota nem um pouco clichê escrita por Imagine
Notas iniciais do capítulo
Hello baby's
Desculpaa a demora, meu computador estava no conserto!
Estava tendo provas no colégio também...
– Eu e Brandon vamos nos casar! - Exclamei observado cada rosto.
Eles permaneceram em silêncio como se estivessem esperando que eu falasse mais alguma coisa.
– Está brincando né?! - Disse minha mãe relaxando-se na cadeira, com um leve sorriso no rosto.
– Não! Por que eu estaria?
As expressões sérias tomaram conta de seus rostos novamente.
– Você não pode estar falando sério! - Disse minha irmã.
– Megan quero conversar com sua irmã e seu pai, sobe por favor.
– Mas, mãe eu quero...
– Sobe agora!
Comecei a entrar em pânico ela só fazia isso quando a conversa era realmente séria.
Megan subiu as escada um pouco relutante, pois queria ficar para ouvir a conversa. Permaneci tensa na cadeira esperando até ela falasse algo.
– Você é nova demais, isso é só uma fase de adolescente que vai passar, eu sei que vai passar... - Disse ela tentando controlar seu tom de voz.
– Não é só uma fase mãe, eu tenho certeza disso.
Na verdade eu não tinha certeza absoluta, mas eu gostava muito do Brandon e nunca havia gostado de um garoto assim. Era tudo muito novo na minha cabeça, confesso que estava confusa.
– Se você está tão certa disso acho que já tem maturidade suficiente para se manter sozinha! - Disse ela deixando a frase no ar, para interpretar como quisesse.
– Você está me mandando embora de casa? - Perguntei arqueando as sobrancelhas tentando absorver o que eu tinha acabado de ouvir.
– Talvez seja isso mesmo, eu tinha orgulho de você e você faz isso comigo. Eu e se pai sempre te damos tudo que quer, você vai se arrepender e voltar pra cá e isso eu não vou aceitar ! - Disse ela aumentando o tom de voz.
Meu pai tentou acalma-lá dizendo que estava sendo precipitada em sua decisão, mas não estava se esforçando.
As lágrimas começaram a escorrer, eu subi as escadas correndo a fim de não deixá-los m ver chorando.
Entrei no quarto, minha irmã bateu na porta para ver o que estava acontecendo.
– Sophia abra a porta, o que aconteceu? - Disse ela batendo à porta continuamente.
– Eu não quero falar com ninguém - Gritei com a voz abafada por causa do travesseiro.
Mais tarde, sentei sobre a cama abraçando meus joelhos me encolhendo, o tempo lá fora não estava dos melhores, estava frio, chovendo juntamente com uma pequena névoa que deixava a paisagens esbranquiçada.
Peguei meu celular, e liguei para Brandon.
– Oi amor! - Disse ele feliz ao ouvir minha voz.
– Eu não estou bem! - Falei com um tom de voz baixo.
– O que aconteceu? - Perguntou preocupado.
– Minha mãe me expulsou de casa!
Alguns minutos seguintes permanecemos em silêncio.
– Quer vir para minha casa?
– Não, vou para o meu apartamento. Não precisa se preocupar comigo.
A única coisa que eu queria naquele momento era que ele estivesse ao meu lado.
– Como eu não vou me preocupar com você. Está faltando alguns móveis, não está?!
– Está quase todo mobiliado, faltam poucas coisas! - Falei.
Assim que desliguei o telefone, comecei a arrumar minha mala, coloquei coisas que eu mais iria utilizar.
Aproximadamente umas duas horas depois, desci as escadas puxando minha mala.
– Fica com a gente Sophia! - Disse meu pai.
– Não pai, sei me cuidar ( na verdade eu não sabia, o máximo que eu sabia era cozinhar um macarrão instantâneo).
Minha mãe olhava fixamente para televisão para não ter que olhar para mim.
– Tá louca Sophia, para onde você vai? - Perguntou minha irmã com a voz embargada puxando a mala da minha mão.
– Não, não estou louca. Tchau. - Falei com uma pontada de choro em minha voz, puxando a mala da mão dela.
Assim que me aproximava do portão ouvi meu pai falando:
– Viu o que você fez? Está satisfeita?!
Chamei um táxi que chegou em poucos minutos.
Assim que cheguei lá, me dei conta do que tinha acontecido, e eu não tinha noção do que eu iria fazer daqui para frente, como seria minha vida.
Coloquei um casaco preto, uma calça jeans e um cachecol vinho, me encaminhei até uma cafeteria ali próximo que estava cheia, era o point dos americanos principalmente no inverno ou em dias de frio.
Pedi um capuccino e me sentei próximo a janela, observando os galhos das árvores balançarem de um lado para o outro em um ritmo constante, as gotas d'água caindo sobre a janela, estava imersa em meus pensamentos, em um momento até pensei que estivesse sozinha na cafeteria.
Assim que sai, caminhei pela cidade a fim de espairecer, a chova me molhava, mas eu não me importava.
Ao voltar para casa, quando abri a porta, não acreditei no que eu estava vendo, Brandon estava lá sentado no sofá me esperando.
– Você está toda molhada, vai ficar resfriada! - Tirando meu casaco.
Ele me abraçou forte.
– Você não pensou que eu ia te deixar né?! - Disse ele com uma voz suave que parecia flutuar em meus ouvidos. Era o que eu precisava ouvir.
Não falei nada, aquele abraço apertado dizia mais do que qualquer coisa.
– Você não existe... - Falei com um sorriso bobo no rosto.
Tomei um banho quente!
Depois deitei no sofá ao seu lado, ele me abraçou.
– Pode contar comigo sempre!
– Obrigada, você também, para tudo!
No dia seguinte, estava um pouquinho melhor invetei de fazer panquecas para o café da manhã, mas ficaram horríveis.
– Ficou ótimo! - Disse Brandon com uma cara não muito agradável.
– Eu sei que está horrível - Falei rindo.
– Vamos na cafeteria da esquina! - Propus.
– É melhor, está horrível mesmo! Você não sabe cozinhar.
– Ta bom, não precisa me desmotivar! - Falei dando um tapinha em seu ombro.
Ao passar dos dias começamos a aprender a nos virar sozinhos.
Havia várias ligações no meu celular dos meus pais, mas eu ainda não estava preparada para falar com eles.
Brandon e eu começamos a resolver os preparativos do casamento.
Em um certo dia, minha mãe apareceu no apartamento, Brandon tinha ido até a casa do seu tio. Assim que abri a porta, fiquei surpresa.
– Posso entrar? - Ela perguntou, com um pé dentro de casa.
– Entra. - Falei com uma cara fechada.
Ela sentou-se no sofá sem nem perguntar se podia. Fiquei em pé observando-a.
– Não vai sentar? - Perguntou arqueando as sobrancelhas.
Sentei-me, no outro sofá encarando sua expressão, que me parecia estar perdida.
– Desculpa filha, eu não sei onde eu estava com a cabeça quando te coloquei pra fora de casa! Eu estava nervosa e não consegui me controlar. Volta comigo? - Disse.
– Não mãe! A minha opinião pouco importa pra você né?! Sempre foi assim! Eu e Brandon estamos juntos e felizes se é que você quer saber! E eu não vou deixar ninguém estragar isso e nem que façam escolhas por mim. - Falei determinada.
– Aquele moleque está morando com você? - Ela exclamou, com os olhos arregalados.
– Não tem nenhum moleque aqui! Não vou deixar você ofendê-lo dentro da minha casa! E você queria o que? Nós vamos nos casar. - Disse furiosa.
– Tudo bem, desde pequena você tem personalidade muito forte! Ninguém consegue mudar sua opinião quando coloca uma ideia na cabeça...
Levantei e me encaminhei até a porta, indicando o caminho. Ela entendeu o recado e levantou-se.
– Eu vou, mas pode contar com a mamãe sempre. - Disse ela segurando minha mão.
Virei o rosto e dei de ombros. Ela estava brincando comigo, não é possível...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
To com saudades de vocês!! Como estão??
E o que acharam disso?