Uma garota nem um pouco clichê escrita por Imagine


Capítulo 15
Férias!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!



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Na manhã seguinte fiz um esforço enorme para poder levantar cedo, esfreguei os olhos, olhei para o relógio que marcava 06:00 horas.

Levantei, fiz um rabo de cavalo no cabelo.

A luz já estava acessa, Alana e Alexia já estavam de pé.

– Bom dia! Finalmente férias. - Disse Alana animada, arrumando sua mala.

– Bom dia. - Falei lentamente ainda com voz de sono.

Escovei meus dentes e comecei a arrumar minha mala, tirei tudo que tinha em minhas gavetas, no guarda-roupa... E cerca de uma hora e alguns minutos depois, estávamos prontas, a mãe das gêmeas bateu na porta.

– Tchau! Vou morrer de saudades de vocês. Apareçam lá em casa viu?!... - Falei abraçando uma por vez.

– Ai nós também vamos sentir muita saudades. - Disse Alexia, que me pareceu estar um pouco emocionada.

– Vamos mesmo! - Completou Alana.

Assim que saí puxando minha mala, cumprimentei a mãe delas que entrava. Encontrei Brandon na escada.

– Oi! - Disse ele me dando um beijo e pegando minha mala.

– Oi.

– Será que sua mãe já chegou?

– Já, disse que está no portão nos esperando!

Já no portão, vário carros, mães e pais a espera de seus filhos.

– Oi mãe! - Falei beijando-a no rosto.

– Oi filha, oi Brandon!

– Oi sogrinha! - Brincou.

– Vamos? - Perguntou ela fechando o porta-malas.

– Sim!

O sol saía por entre as árvores lentamente, acompanhada por uma pequena névoa e uma brisa gelada que batia em nossos rostos.

Chegando em casa, entramos e colocamos nossas malas no chão ao lado do sofá. Era tão bom estar em casa. O relógio marcava 14:15.

– Mãe estou com fome. O que tem para comer? - Perguntei me apoiando no balcão da cozinha.

– Vou fazer macarrão ainda!

– Ta bom. - Falei me encaminhado para o sofá e Brandon para o outro.

– Seu pai está lá em cima, vai lá falar com ele... - Disse minha mãe da cozinha.

– Tá. - Gritei.

Peguei minha mala e subi a escada, coloquei-a no meu quarto e fui falar com meu pai que estava em seu escritório.

– Oi pai.

– Oi, era justamente com você que eu queria falar. - Disse ele sorrindo, ajustando seu óculos no rosto.

– O que? - Perguntei curiosa.

– Tenho um presente pra você, como nunca teve festas em seus aniversários, claro que por escolha sua, e como seu aniversário de 18 anos está próximo...

Ele abriu a gaveta em sua mesa de madeira antiga, e ergueu uma chave.

– Uma chave...? - Perguntei contraindo a sobrancelhas sem entender.

– Não é só uma chave... É a chave do seu apartamento! - Exclamou ele.

Fiquei boquiaberta, arregalei os olhos, não saía uma palavra da minha boca.

– Um apartamento?!! Muito obrigada pai! - Falei abraçando-o forte e beijando seu rosto.

Ele simplesmente sorriu.

Desci as escadas correndo radiando alegria.

– Gostou da surpresa? - Perguntou minha mãe sorrindo.

– Amei, obrigada mãe. - Falei abraçando-a.

Brandon ficou perdido em nossa conversa, sentei no sofá e ergui a chave para que ele pudesse vê-la.

– Meus pai me deram um apartamento!

– Nossa, que legal, parabéns! - Disse ele sorridente.

– O almoço está pronto.

Sentamos à mesa e comemos, estava muito bom!

– Mãe eu e o Brandon vamos lá ver o apartamento tá?!

– Ta bom, a chave do carro está na mesinha da sala, o endereço está junto. Em um papel verde.

Era cerca de meia hora da minha casa. Era um prédio típico dos Estados Unidos, alto, com vário andares e janelas que lá de baixo pareciam minúsculas. Era no centro da cidade em uma rua importante, era carro para lá e para cá, pessoas de terno e gravata falando ao celular, turistas com suas máquinas fotográficas apontadas para todos os lados....Havia restaurantes, farmácias, até uma faculdade tudo próximo ao prédio.

Meu apartamento era no décimo quinto andar, Brandon colocou sua mão sobre a minha e viramos a chave.

Era lindo, tinha dois quartos um deles era suíte, uma sala espaçosa, cozinha ampla, e uma sacada com uma vista deslumbrante.

– Amei, é tão lindo. - Falei.

– É muito lindo mesmo!

Voltamos para casa e ficamos lá no quintal próximo a piscina conversando, rindo...

Assim que entramos para sala, minha mãe estava assistindo seus programas de culinárias que ela adorava ver, mas nunca havia feito uma receita!

Estávamos subindo as escadas, ela pigarreou, olhamos para trás a fim de ouvir o que ela iria falar.

– Brandon se importa de dormir aqui na sala?

– Não, pode deixar.

Minha mãe e essas manias.

Alguns dias se passaram, até que em um dia ensolarado resolvemos ir ao parque aquático, levantamos cerca de 09:00 da manhã, arrumamos nossas mochilas com roupas limpas para nos trocarmos e toalhas de banho.

Coloquei um biquíni com a estampa da bandeira dos Estados Unidos e um óculos de sol. Minha irmã não foi com a gente, estava na casa do namorado dela.

Cerca de 40 minutos depois, estávamos na bilheteria.

O parque era enorme, várias atrações para crianças e adultos também.

Brandon e eu logo corremos para água, enquanto minha mãe e meu pai resolveram ficar na mesa em baixo de um guarda-sol.

– A água nos persegue né? - Disse Brandon me beijando.

– Nos persegue mesmo!

Ele jogou água no meu rosto, tomei um susto, pois não estava esperando.

– Brandon seu maluco, tomei um susto - Falei empurrando-o.

Ele gargalhou.

– Vamos no toboágua? - Propôs.

– Vamos - Corri em direção a escada.

Assim que chegamos no topo, esperamos as pessoas que estavam na nos frente na fila descerem,até que chegou nossa vez.

– Tá com medo? - Perguntou ele.

– É mais fácil você ficar com medo do que eu!

– Falou a valente!

Eu sentei e ele sentou atrás de mim, passando seus braços por minha barriga, segurando levemente.

– Estão prontos? - Perguntou o moço que trabalhava lá.

– Sim! - Respondi com um frio na barriga.

Ele nos empurrou, em segundos já estávamos lá embaixo na piscina.

– Incrível a sensação né?! - Comentou Brandon.

– Demais.

No fim da tarde quando o sol já estava se pondo, pegamos o caminho de volta para casa.

Voltamos exaustos e com a pele levemente ardida.

Com o passar dos dias, Brandon e eu íamos para o shopping, shows e fazíamos piqueniques no parque para não sermos tomados pelo tédio.

Um dia antes das férias acabar eu e Brandon fizemos um piquenique no Central Park, foi maravilhoso. Levamos bolo, suco, torta, biscoitos...estendemos uma toalha sobre a grama e sentamos. Era um domingo estava lotado, a maioria eram casais jovens, assim como a gente, passamos a tarde inteira lá.

Vimos o pôr-do-sol se perdendo entre as árvore, até sumir por completo.

* * *

Cinco meses depois

* * *

Já estávamos todos ansiosos com os preparativos para a formatura, entrevista para ingressar na faculdade... tudo iria acontecer em poucas semanas e tínhamos muitas coisas a resolver ainda.

Brandon e eu estávamos na escola, pegando as papeladas na secretária como: Histórico escolar, boletim, essas coisas.

– Você vai para o shopping com as meninas? - Perguntou ele.

– Vou! Quer vir com a gente?

– Não, eu vou com Bryan amanhã! Eu vou dar seu vestido de presente! - Disse ele tirando seu cartão de crédito da carteira.

– Obrigada! - Falei beijando-o.

Mais tarde eu e as meninas fomos ao shopping, comprei um vestido azul claro do estilo tomara que caía, que terminava um pouco acima do joelho, com uns detalhes na cintura. As menias optaram pelas cores mais tradicionais, rosa e lilás.

Dois dias depois Brandon e eu fomos fazer a entrevista para faculdade juntos, queríamos cursar administração de empresas, até mesmo pelo supermercado dos meus pais. Mais Brandon era porque ele admirava essa profissão e adorava matemática.

– Senhorita Sophia Miller. - Entrei na sala com as mão suando.

Depois Brandon entrou, assim que saiu perguntei:

– Acha que foi bem?

– Não sei... e você?

– Não sei também, tomara que sim!

Dias depois chegou uma carta em minha casa, era a tão esperada carta da faculdade. Abri lentamente, e li as seguintes palavras:

"Parabéns Sophia Miller, a senhorita foi aceita em nossa faculdade"

A felicidade tomou conta de mim, não conseguia tirar o sorriso do rosto.

As aulas começariam no começo do próximo ano.

Liguei imediatamente para o Brandon.

– Oi, eu fui aceita! - Gritei.

– Parabéns meu amor, eu sabia que você iria conseguir.

– E você? - Perguntei apreensiva.

O silêncio tomou conta da ligação, por um instante pensei que ele havia desligado, até que retornou a falar.

– Eu... - Disse ele fazendo suspense.


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Notas finais do capítulo

Grandes emoções nos próximos capítulos.
Bjs.



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