Breaking Barriers With Love escrita por Ravena
Notas iniciais do capítulo
Oi, pessoal. Primeiramente queria agradecer a anna que favoritou e a Gabriela Reis que comentou.
Espero que gostem. Comentem, favoritem.
Mas o momento se esvairá quando escuto.
– Karina?
Imediatamente me afasto de Cobra, tenho a sensação que meu coração vai sair pela boca, giro o corpo para ver quem é a pessoa e um calafrio percorre meu corpo quando me deparo com Duca, meu primo.
– Duca eu...eu posso explicar
Em vez de brigar comigo ou me dar uma bronca ele me surpreende dizendo apenas isso.
– Cobra?
– Duca - Cobra responde
– Vocês dois se conhecem?
– Eu já mandei você ficar longe da minha família - fala Duca ignorando a minha pergunta
– Eu não sabia que ela era da sua família
– Não minta para mim Cobreola
– Eu não estou mentindo Carlos Eduardo
Eles ficam se encarando por um tempo, até que Duca vem até a mim e pega no meu braço.
– Agora que sabe fica longe dela - Duca me puxa para longe de Cobra
Cobra me lança um olhar, depois se vira e vai embora. Duca só me solta quando chegamos na porta dos fundos.
– Karina você que eu não me importo que pessoas de castas diferentes se gostem, você pode namorar quem você quiser só quero que fique longe dele.
– Por quê? - pergunto - O que você tem contra ele?
– Isso não interessa, é só que é perigoso ficar perto dele. Entendeu?
– Mas...
– Entendeu?
– Entendi - decido não discordar mais
– Tá agora vá para dentro - abro a porta e entro sem falar mais nada
Mas quando entro algo batuca na minha cabeça qual será o problema que Duca e o Cobra tiveram? E por que é tão perigoso estar com o Cobra?
**********
No dia seguinte....
Depois da escola decido ir até o local a onde encontrei o Cobra.
Quando chego lá ele está sentado na grama, olhando para as árvores, sento ao seu lado, ele fica surpreso a me ver.
– Achei que você nunca mais ia me procurar depois do que o Duca deve ter dito sobre mim
– Eu não acredito que você seja perigoso - respondo
– É bom saber. Como você veio quero te mostra algo - Cobra olha para frente e assobia.
E uns segundos depois um cachorro, ou melhor, um labrador de pele marrom, vem correndo na nossa direção. O cachorro se senta na frente do Cobra.
– Um cachorro?
– É eu sei que na sua casta não tem o costume de ter cães, então, Esse é o Aires, Aires essa é a Karina. Aires diga oi a Karina - ele ordena e o cão me comprimenta com um latido
– Oi Aires - respondo fazendo um carinho em sua cabeça
– Ele com sei faro apurado me ajuda muito a caçar, uma das suas especialidades é achar coelhos
Cobra se levanta e faço o mesmo.
– Vamos caçar? - ele pergunta para Aires e ele o responde latindo, Cobra se volta para mim e pergunta - Você quer me assistir caçando
– Pode ser não tenho nada melhor para fazer mesmo - respondo num tom de brincadeira
Ele pega seu arco e flecha e vamos caminhando para dentro do bosque. Seguidos Aires, até que paramos quando Aires encontra uma lebre. Cobra coloca a flecha na direção do coelho.
– Eu faço desse jeito inspiro me preparo, expiro solto - ele murmura para mim, Cobra respira fundo e quando solta o ar também solta a flecha, que acerta em cheio a lebre.
– É incrível como você acerta em cheio
– É questão de prática
Ele vai até o corpo sem vida do animal, se abaixa, coloca a mão em cima do coelho e sussurra a alguma coisas e depois se levanta e pega o corpo.
– O que você disse? - pergunto
– Nada eu só estava agradecendo pelo o sacrifício desse animal
De repente Aires lati e sai correndo.
– Vamos - Cobra fala se virando e indo atrás dr sue cachorro.
Seguimos Aires até um local a onde a uma subida, Cobra estende sua mão para me ajudar, a pego e ele me guia, mas no meio da subida escorrego, só não encontro o chão pois Cobra coloca a mão na minha cintura e me segura. Quando retorno o equilíbrio nossos rostos ficam bem perto, tão perto que sinto sua respiração no meu rosto. Nossos lábios estão próximos que não resisto e os boto contra os meus. Um tempo depois entramos num beijo mais rápido, Cobra passa suas mãos por toda a minha costa e as para na minha cintura me puxando para mais perto dele. Só paramos quando Aires late para nos o seguirmos.
– Alguém sempre chega para atrapalhar nossos beijos - fala Cobra e rio com a sua afirmação - Pode ficar aí enquanto eu o sigo
– Está bem - com muito cuidado desço e fico ali em pé observando a natureza.
Um minuto depois escuto uns passos atrás de mm e acho que Cobra já voltou.
– Então, o que...- calo a boca quando me viro e dou de frente com um garoto.
O menino aparenta ter a minha idade, tem a pele bem branca e seus cabelos são escuros, ele usa uma camisa tão branca quanto ele, nela a uma sigla pequena, bordada em preto no canto dela e ele usa uma calça jeans preta.
Ficamos nos encarando, sem falar nada um pro outro. Estou muito surpresa para falar qualquer coisa.
– Karina...
Cobra também se cala quando seus olhos encontram o rapaz a minha frente. Numa fração de segundos Cobra aponta sua arco e flecha para o garoto.
O menino olha para Cobra e se volta novamente para mim, depois sai correndo e some entre as árvores. Cobra abaixa o arco e flecha e chega para perto de mim.
– Você está bem? Ele fez algo?
– Não ele só ficou me encarando - respondo - O que será que ele estava fazendo no meio do bosque?
– Às vezes a mesma coisa que a gente, caçando
– Não ele não tem cara e nem usa roupas da casta 6, ele tinha cara de 3
Cobra olha pro local a onde o menino desapareceu e em gole em seco.
– É melhor nós irmãs embora
Concordo e caminhamos de volta para local de onde partimos, mas no caminho de volta uma pergunta invade minha cabeça o que será que esse garoto estava fazendo aqui?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!