Evolução X - Livro I: Guerra Mundial escrita por Guilherme Nunes


Capítulo 7
Arma Kratho


Notas iniciais do capítulo

Para ganhar a confiança dos terráqueos, o Império Krah manda um dos seus para deter um falso invasor. Para assim, conseguir dar sequencia em seu plano, que ainda é um mistério.



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Nave mãe do Império Krah... Washington, 18h30 da tarde.

—Senhor a porcentagem de aprovação dos humanos pelo Império está em um nível muito baixo. – alertou uma cerva qualquer que acompanhava o seu Imperador.
—Como nossos índices podem estar baixos? Demos fontes de energias e os tiramos da fome e pobreza. – falou o Imperador se virando para a cerva que se ajoelha, alterando sua voz. —O que mais eles querem?
—Desculpe-me senhor, mas acho que alguns não dão importância a esse tipo de ajuda. – falou. —Vejo que muitos deles admiram heróis que se sacrificam para salvar os demais, talvez, eu não sei... Usemos a Arma para nossa imagem positiva.
—Não é nada mal. – disse colocando a mão asquerosa e esverdeada sobre o queixo. —Chamem a Arma. Você! Volte ao seu trabalho. – ordenou.

Dois robôs vão em direção a uma academia em que lá estava outro alienígena, esse jovem, aparentemente a mesma idade de Kevin, 16 anos, de pele verde clara e olhos amarelados.

—O mestre mandou lhe chamar.

O ser para de socar um saco de areia e retira sua luva, limpando o suor que escorria de sua face.

—Finalmente. – sorriu.

Instituto Xavier, 18h53 da tarde...

—Conseguiu ver o que era aquelas plantas que pegou no computador na fabrica? – perguntou Kevin para Anya que mexia em um computador em seu quarto, que estava completamente escuro, sendo clareado apenas pela luminosidade do monitor.
—Não tem muita coisa. –respondeu sem desviar os olhos do computador através de um óculos de grau que ajeitara com o dedo indicador. —E essas “plantas” são de maquinas, para ser específica, são de sentinelas.
—Iguais as que enfrentamos?
—Não. Essas são diferentes. – respondeu. —Elas têm movimentos e armamentos especiais. Como se fossem para serem armas perfeitas de guerra, com um rastreador de DNA.
—Guerra? Não mencionaram isso nos diversos discursos de paz e condições sócias.
—Como se fossem fazer isso. – riu Anya.

Kevin observa Anya e sorri dando lhe um beijo em sua testa.

—Você fica linda quando dá uma de nerd. – brincou.
—Eu sou uma nerd. – riu. —E você fica lindo dizendo que sou linda.

Ambos riem e se dão um beijo rápido, permanecendo abraçados.

—Já te disse que te amo? – sussurra Kevin ao pé do ouvido de Anya, que fica surpresa.

Eles param de se abraçar.

—Não.
—Pois então... Eu te amo Anya Bolshoi. – falou Kevin pegando nas mãos da garota.
—Eu também te amo. – respondeu dando lhe um beijo.

—Eu... Comprei isso. –mostrou-a uma linda pulseira com pedrinhas de diamante e com um pingente de metade de um coração, também de diamante.
—Que linda! –exclamou pegando a pulseira e colocando no pulso.
—Não é? – deu um sorriso simples. —Se notar o pingente da sua pulseira está incompleto! Mas é para se juntar ao do meu cordão. – retirou o pingente que era escondido pela camisa. O pingente tinha formato exato da outra metade do pingente que ficava na pulseira de Anya.
—Ai amor, que lindo! Obrigada. –agradeceu-o com um beijo.

Times Square... Manhattan, NY. 19h15 da noite.

Um casal passa pelas ruas iluminadas com uma menina que segurava as mãos de ambos os pais. E pulava as calçadas com a ajuda deles.

—Mamãe. – chamou a menina puxando a barra da saia da mãe. —O que é aquilo no céu?
—Aquilo o que? – perguntou olhando para a direção em que a garotinha apontava com o dedo. —Ah meu Deus! –exclamou apavorada ao ver um objeto desconhecido indo em alta velocidade em direção á eles.
—Corram. – gritou o pai pegando a filha no colo e puxando a mulher pela mão.

O objeto acerta em cheio o solo e destrói vários carros e lojas ao redor. Fazendo um enorme estrondo. Uma fumaça cinza surge encobrindo a visão dos sobreviventes que tentam escapar do local. Gritos de socorro e tosse de pessoas intoxicadas pela fumaça são escutadas por todo o local.

—Mãe... Pai... Socorro. – gritou a menininha que vagava pelos destroços com a roupa e face suja.

A esfera que caíra começa a se chacoalhar e uma enorme silhueta se forma em meio à poeira. Um monstro de quatro patas, com couraça que aparentava ser de pedra e um único chifre que substituía seu focinho. Olhos avermelhados e dentes enormes que saltavam de sua boca. O invasor solta um rugido aterrorizante com uma potencia ultra-sônica muito forte, destruindo um prédio a sua frente. A radiação da nave da uma interferência em todos os sinais de tevê e outros.

Instituto Xavier...

—O que houve? – indagou Kevin após o computador ter desligado.
—Eu não sei, mas estamos sem energia. – respondeu.

Times Square...

O monstro salta da esfera e joga outro rugido, explodindo e jogando um carro ao alto. Um ser sobrevoa em alta velocidade no céu e desce socando a cara do quadrúpede que é jogado contra um prédio.

—Não se preocupem cidadãos de Nova Iorque. O protetor do Império Krah vem para lhe ajudarem. – anuncia o alienígena verde e olhos amarelados, com um traje preto e detalhes vermelhos.

A fera se levanta e corre em sua direção acertando seu chifre no herói que é lançado ao ar. Ele dá uma pirueta e socando o monstro que se enfurece. Ele pega um carro e o erguendo, bate contra a cara da fera que se atordoa.

—Vou te levar de volta pro buraco de onde veio. – gabou-se.

Ele aproveita a distração do animal e o agarra pelo rabo, girando-o e jogando para o céu, disparando com uma bazuca que se forma a partir de um pequeno cubo, acertando em sua barriga, abrindo uma cratera no local em que caiu. O monstro se levanta e sem esperar duas vezes o ser esverdeado pega um pequeno bastão que revela ser uma espada a laser, e corre em direção ao monstro, subindo sobre sua barriga, aonde era mais frágil e cortando-a. A fera grita, e derruba o herói que fica ao chão esperando o quadrúpede morrer. As pessoas que estavam escondidas saem e observam o monstro morto e começam a falarem entre si sobre o salvador. Em meio às diversas vozes, é ouvido o som de uma palma, levando a varias outras.

—Obrigado, obrigado. – agradeceu o alienígena.
—Como podemos lhe chamar? – exclamou um homem em meio à multidão.
—Me chamem de “Impéris”. O herói Kratho que veio lhes ajudar. – disse recolhendo sua espada e bazuca e ajeitando seu uniforme.

Horas depois...

—Hoje na Times Square, presenciamos a generosidade do Império Krah, que mandou um de seus soldados para salvar as pessoas que estavam no local da queda da esfera espacial sendo atacadas por uma fera DX. O Imperador Khan explicou a situação hoje em uma coletiva de imprensa. Vejam á seguir:

“—Aquela fera a qual viram é um dos exterminadores naturais que os DX mandam meses antes de invadir um planeta. O objetivo deles é invadir e destruir toda as espécies possíveis que habitam o planeta, para quando eles invadirem, eles estarem com a vantagem. Nenhum de seus “heróis”... – fez um sinal de aspas com as mãos. —...Seriam capazes de impedir aquela fera, somente o nosso bem treinado soldado poderia fazer o ato heroico que fez na noite de hoje. É por isso, meus irmãos, que digo para que confiem no Império Krah, o único que poderá deixá-los a salvo do verdadeiro inimigo.”

—Eu não acredito que tem gente que acreditou nessa ladainha. – reclamou Ciclope ao desligar a televisão.
—“Nenhum de seus heróis seriam capazes de impedir aquela fera”. – repetiu Kitty imitando a voz do alienígena. —Já enfrentamos coisas piores, aquele cachorro gigante seria destruído em dois segundos. E qual é daquelas aspas em “heróis”. Aquele duende tem sorte que ele está a quilômetros de distancia de mim.
—Eles tem razão em acreditar, eles são muito inteligentes. Deram uma fonte de energia, água, comida e tecnologia para conquistar a confiança da Terra. Eu não dou duas semanas para que eles ganhem a confiança mundial. – disse Jean.
—Concordo completamente. – disse Charles entrando na sala. —Mas agora a pergunta é: qual é o interesse deles sobre a Terra?

Nave mãe...

—Conseguimos senhor. – disse o soldado se ajoelhando para o Imperador que estava de costas para ele. —Deu tudo certo, não desconfiaram que a fera é nossa e ainda nos idolatram.
—Está tudo indo no caminho certo. –falou se virando. —É só questão de tempo, para conquistarmos de vez esse planetinha miserável.

O Imperador muda sua forma ficando de um tamanho maior e forte. Abrindo um sorriso maligno no rosto esverdeado e erguendo o punho direito, sendo seguido pelos demais.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Por favor peço para que deixem aquele comentário e se gostaram, esperarem até a semana que vem, para o oitavo capítulo.



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