Projeto Eligio. escrita por P B Souza


Capítulo 13
Capítulo 13.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Rochandelly – 13h26min 16/04/2631

– É bom telo novamente conosco Vossa Majestade! – Disse o funcionário do hotel entrando no quarto com Nillas, o Rei andava com os braços soltos mas o funcionário arrastava um carrinho dourado com duas malas.

– Queria poder dizer que é bom estar de volta, mas a única coisa boa é o hotel! – Nillas respondeu polidamente. – Pode deixar tudo ai. – Disse para o homem que se virou saindo do quarto fechando a porta em seguida.

Nillas atravessou o amplo espaço entre sofá, mesa de centro, cama e lareira, a sacada não existia ali, apenas no andar superior, aquela era a suíte real e portanto possuía dois andares com todo o luxo que apenas Nillas podia ostentar.

Ele se sentou em uma poltrona próxima a cama, a poltrona virada para o vitral, um enorme vitral que subia do chão ao teto dando um panorama de Rochandelly as principais praças, o palácio do governo, a casa da moeda, muitas outras construções e monumentos importantes podiam ser vistos dali.

Nillas tentou se concentrar nos seus afazeres naquele momento de descanso, ele era o Rei do Oeste, sendo assim raramente estava desocupado e suas únicas horas sem fazer nada eram as horas de sono, que não passavam de seis ou sete por dia.

Precisava organizar documentos para venda de terras no extremo leste próximo da divisa com as terras do Mestre Augusto, assinar o documento para a criação de mais um centro de treinamento militar real, ir a uma reunião em Rochandelly mesmo para conversar sobre suprimentos importados do Leste das terras do Líder Poleom que passam pelo sul, terras do Imperador Isaquias, e os impostos pago a ele, tudo isso e muito mais para ser conciliado com os Eligios...

Foi quando o monitor preso a parede se ascendeu com um toque ascendente quase inaudível a princípio mas que foi aumentando gradualmente, Nillas olhou para a tela encarando a informação, o Prefeito fazia uma chamada de vídeo com ele.

– Atender! – Disse em alto e bom tom.

Da base superior da televisão uma pequena bolinha metálica foi cuspida voando no ar indo até Nillas e flutuando como uma vespa cercando algo. Nillas olhou para a tela, aquela pequena bolinha metálica era a câmera, o rosto do Prefeito surgiu em seguida e o de Nillas foi minimizado para a lateral, tudo com efeitos de transição sutis e agradáveis aos olhos.

– Prefeito. – Nillas disse olhando-o na tela como se olhasse-o fisicamente. – Aconteceu algo?

– Não senhor... Sim, digo, foram encontrados arquivos. – O Prefeito disse, a princípio se engasgando com as palavras mas em seguida adquirindo um tom sóbrio e competente. – Os quais, acredito eu, serem importantes.

– Ótimo Prefeito, muito bom, e os homens não retiraram da instalação, suponho.

– Como diz a lei estabelecida na cúpula dos quatro mestres, nenhuma informação relacionada aos Eligios pode ser vista, alterada ou movida sem que um dos quatro se encontre no local e permita tal ação, com o consentimento dos quatro. Por isso não permiti que fossem ligados... Os computadores.

– E como me diz que encontrou as informações se nem mesmo ligou as maquinas?

– Eu... São as mesmas maquinas usadas, os arquivos devem estar nelas, ainda.

– Liguem todas essas maquinas, acessem esses arquivos, quando chegar ai, quero essa central estando funcionando como no dia da criação dos Eligios.

– E quando vira... Vossa Majestade?

– Após o anoitecer, tenho uma reunião em breve, então você tem tempo. Não o desperdice Prefeito. Isso é importante.

– Tudo bem. – Foi a resposta do prefeito que com uma reverência para a câmera encerrou a chamada de vídeo.

Nillas olhou a bolinha metálica voltar para dentro da televisão em um compartimento próprio, então deitou a vista sobre as cansadas pálpebras inclinando a cabeça na poltrona.

– Acorde-me em uma hora.

– Despertador ativado. – A voz do computador respondeu. Era uma delicada voz feminina.

E assim, Nillas adormeceu.


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Notas finais do capítulo

E então, quem o Rei é?
Ele é bonzinho? É malvado?



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