Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 60
60


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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No ultimo capitulo de Break Wings...

— Na verdade, eles avisaram para nós que Clary tinha acordado, um pouco depois que você saiu. — A casa dos Morgenstern ficava um pouco longe de Alicante. — Mas demoramos porque tivemos que esperar por eles. — Alec disse dando de ombros. — Como ela está?

— Estável... Acordada...Viva. — E deu de ombros de leve.

— E? — Magnus perguntou arqueando uma sobrancelha.

— E o que?

— E vocês? Como é que vocês estão? — Izzy questionou revirando os olhos.

— Ah! — Jace deu de ombros e pensou a respeito dele e de Clary e do beijo simplório que eles trocaram a poucos minutos. — Acho que... Estamos bem.

— Estão?

— É, acho que pode se dizer que sim. — Jace sorriu de canto pra sua família, pensando na ruiva deitada na cama, acordada.

.

...

.

Havia se passado seis anos desde que as asas de Clary havia sido levadas pelo o anjo, Raziel. Havia se passado seis anos desde que Utieh havia sido morto pelo o anjo. Havia se passado seis anos desde que o máximo que Jace podia se importar era sobre suas missões para manter a paz entre o submundo e os caçadores de sombras.

— Você acha que pode fugir de mim assim? — Jace dizia correndo atrás da menina, que dava uma risada estridente.

— O que você acha? — Ela gritava olhando para trás deixando os cabelos na sua visão onde o loiro corria para ela.

— Acho que você está completamente enganada.

Como o loiro sempre fazia ele correu a todo o vapor no ultimo instante, perto da casa e a menina correu para não deixa-lo ganhar desta vez, não desta vez. Mas ela sentiu os braços do loiro a envolvendo e gritou frustrada ao mesmo tempo dando risada, o loiro também riu, a erguendo do chão e a pegando no colo, um braço por de baixo do joelho e o outro segurando seu tronco.

— Ah! Jace, isso é completamente injusto! — Jace riu.

— Não é não, eu não vi como isso pode ser injusto.

— Claro que é! Você nunca me deixa ganhar uma!

— Ah! Larga disso Day. — Jace disse para a morena que agora queria sair do seu colo. — Venha suba no meu ombro. — Jace já dava impulso para a menina subir no seu ombro, Diana podia ter quase 12, mas Jace gostava de dar esses mimos a ela.

Jace se lembrou de como foi difícil pra menina no inicio, como foi pra Clary, Diana tinha visto a irmã ser morta, sendo que esta era sua única família, e depois quando Jonathan também tinha sido morto, Clary ficou com a responsabilidade da menina muda de 6 anos para cuidar, elas tiveram um inicio turbulento, pois Clary lia os pensamento de Diana, mas a menina não conseguia ler os de Clary e Clary ainda estava se recuperando de muita coisa que havia acontecido.

Quando Clary conseguiu alta, todos voltaram para NY menos Jocelyn e Luke que tinham acabado de se casar e com muita delicadeza a Clave atendeu o pedido de deixar ambos morarem casados em Idris.

E em NY Clary e Diana fizeram aula de Libras, além de Diana ser surda era muda, era genético segundo ao médico, mas isso não impediu que ela e Clary conseguissem a se entender depois de umas duas ou três semanas fazendo libras. Jace pediu para maioria dos amigos fazerem o mesmo e assim foi, todos conseguiam entender Diana e se comunicar com ela.

Os poderes de Clary não voltaram, mesmo que Jace sentisse o fogo celestial o envolvendo cada vez que tinha um contado mais intenso com Clary, ela não conseguia fazer muita coisa, apenas ler mentes. Mas quando Clary fez 18, novas asas apareceram no lugar das antigas, e demorou apenas alguns dias depois para Raziel aparecer perguntando a Clary se ela queria ou não ser imortal, Clary recusou e pediu para que Raziel levasse suas asas com ele e que não precisava de 300 anos a mais na terra, dois meses antes das asas e Raziel aparecerem, Jace tinha pedido Clary em casamento.

Depois da aparição do anjo o fogo celestial se tornou mais intenso e um dia sem querer Clary envolveu Diana no fogo celestial com um abraço e Diana não tinha mais qualquer defeito genético, Clary ficou tão feliz que chorou, beijo-a e a abraçou. A garota demorou um pouco pra falar normalmente sem enrolar a língua ou qualquer coisa parecida, mas agora, ela falava mais do que Izzy ou qualquer outro.

Um tempo depois de Diana ser curada das habilidades de fala e audição, Jace e Clary se casaram, foi um casamento simples, com 100 convidados no jardim de fundo do instituto de NY, foi ao ar livre, e foi algo muito bom e agradável e muito familiar, a maioria eram seus amigos e parentes, nenhum estranho. Após se casarem, Jace e Clary permaneceram no instituto de New York por alguns meses ainda, fazendo as coisas que todo caçador faz. Clary se tornou uma Herondale sendo que Jace era o ultimo Herondale restante da linhagem original.

E foi a dois anos atrás que eles havia decidido voltar para Idris, por um tempo eles não tinham onde ficara e pensaram em desistir até o Cônsul vir a falar com Jace sobre algumas propriedades deixada por seu avós e seus pais, ele era único descendente. Eles se mudaram para a mansão dos Herondale, Alec disse que iria junto com eles assim que a viagem de lua de mel dele e de Magnus acabassem. Izzy e Max permaneceram em NY sem muitos planos para ir para Idris. Mas o real motivo de Clary e Jace decidirem se mudar para Alicante era que Clary ficou gravida meses antes em NY e antes mesmo de saber estar gravida, todo o estresse de lutar, correr e matar demônios fez Clary abortar, Clary ficou meio triste e depressiva, e Jace ficou preocupado, pois um pouco antes, quando Clary acordou a quatro anos atrás quando tudo foi jogado sobre suas costas, demorou meses para ela voltar a parecer consigo mesma.

Então tomada a decisão, Jace, Clary e Diana se mudaram para a mansão Herondale. Jace e Clary tentaram de novo, desta vez, com sucesso, Clary ficou de repouso enquanto Jace matava demônios, vampiros, bruxos, fadas ou lobisomens fora da lei.

Naquele dia era especialmente um dia muito deprimente, era o dia em que Jonathan fazia aniversário e Clary estava de 6 meses e não estava muito bem, estava chorando excessivamente e vomitando as tripas, Jace entendia sua esposa, normalmente neste dia e no dia da morte de Jonathan Clary ia ao seu tumulo vestida de branco e prestava seu luto pelo o irmão. Izzy estava na casa de Jace para “férias” e Jocelyn foi chamada bem cedo pela a própria Clary. Izzy pediu para Jace dar uma volta junto com Diana enquanto elas tentavam acalmar Clary e Jace foi faze-lo pois não gostava de ver sua ruiva daquele jeito.

Ele e Diana saíram de casa bem cedo. Primeiro eles ficaram treinando no jardim, treinando combate com Max, que já tinha 15 agora, depois quando Max disse que ia tirar uma soneca ou algo do tipo, Jace e Day foram cavalgar, cavalgaram por um tempo e Jace a levou pela a colina para explorar cavernas, eles acabaram matando um demônio e voltaram para Alicante cavalgando.

Day gostava muito de Clary e como Day se lembrava pouco da irmã, Rebeca, ela dava todo o seu amor que seria direcionado para um figura materna para Clary. Daiane via Jace e Clary como seus pais, mesmo sabendo que eles não eram realmente seus pais. Daiane queria especialmente naquele dia comprar algo para Clary e foi o que Jace e Day fizeram, Day escolheu um brinco pequeno e azul para Clary, após o brinco comprado eles foram cavalgando para casa e foi quando chegaram na porta que Jace ouviu um grito, não apenas sum grito, um grito de Clary.

Jace já desembainhava a lâmina serafim que estava em sua cintura, Diana e Jace entraram com cuidado e outro grito de Clary invadiu o local.

— Fica aqui. — Ele pediu pra garota fazendo gestos em libra, ele nem percebeu enquanto fazia e falava ao mesmo tempo, a menina assentiu muda e se escondeu em um armário perto da escada onde ficavam os casacos.

Jace subiu com passos leves, os gritos vinham do quarto, ele ouvia vozes também, mas ele nem mesmo esperou para ouvir direito, alguém estava machucando Clary. Ele abriu a porta em um estrondo e três das seis pessoas que estavam no quarto olharam pra ele, ele demorou pra entender a cena. Ao lado de Clary tinha Jocelyn e Izzy, do outro lado tinha Magnus e Alec e deitada na cama estava Clary, alguém provavelmente uma mulher — pois usava saia — estava no meio das perna de Clary.

— O quê?! — Ele disse confuso abaixando a espada. Alec se aproximou com a face séria.

— Clary entrou em trabalho de parto enquanto você estava fora... Por conta do, estresse.

— E faz quanto tempo isso?

— Ah, umas meia hora. — O moreno disse dando de ombros.

— Eu já disse para saírem daqui! — Uma voz que Jace não conhecia disse, provavelmente a mulher no meio das pernas de Clary.

— E ela? — Jace disse confuso.

— É a parteira... Ela não quer que ficamos aqui.

— Oras! Então saiam! Agora, deixem minha mulher em paz. — Jace disse revirando os olhos, um novo grito de Clary.

— Estávamos esperando você chegar, ela queria você por perto... Já estamos saindo. — Jocelyn disse indo em direção a porta, todos saíram, e só ficaram Jace, Clary e a parteira.

Quando foi noite, e Clary sentiu que não tinha mais forças, quando o corpo de Clary fraquejou relaxando, foi quando Jace ouviu o primeiro choro do seu filho.

— É uma menina. — A parteira disse e Jace suspirou, uma menina, Jace pensou que seria um menino. Jace observou Clary, seu rosto estava molhado de suor e suas pálpebras ele sentia que estavam pesadas, cansadas de mais, ele tocou no rosto de sua esposa, sua linda esposa, Jace desejou que sua filha fosse igual a Clary, completamente boa.

— Aqui está. —A mulher disse entregando o bebê aos braços de Clary que Jace teve que dar um auxilio para Clary, pois por um momento Jace pensou que Clary não ia aguentar segurar o embrulho pequeno envolto de uma manta branca.

— Pelo o anjo, ela é tão linda. — Clary disse quase sussurrando. —Olhe Jace, olhe seu nariz como é pequeno. — Ela sussurrou tocando o bebe de olhos fechados no nariz. O seu rosto era meio redondinho, seu nariz era fino e empinado tinha uma boca pequena mas em formado de coração, seu rosto ainda estava sujo de sangue em alguns lugares e ela tinha um tufo de cabelo grudado em sua cabeça que por conta do sangue Jace não sabia se eles seria loiros ou ruivos.

— Sim, ela é linda. — Jace disse após analisar toda a fisionomia do embrulho nos braços da ruiva.

— Então qual vai será o nome? — A mulher perguntou, Jace abriu e fechou a boca três vezes eles tinham decidido nomes, mas apenas nomes de meninos, eles nunca pensaram que poderia vir uma menina para eles. Se fosse um menino ele seria JC também, Jonathan Christopher em homenagem a Jonathan, mas uma menina? Que nome Jace poderia colocar em sua filha?

— Rebeca. — Clary disse quase soprando o nome. — Rebeca Herondale.

Rebeca, sim Rebeca era um bom nome para a nova Herondale.

— Sim. Seu nome será Rebeca. — Jace disse concordando sem olhar para a parteira. — Bem vinda ao mundo, pequena... Rebeca Herondale.


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Notas finais do capítulo

Obrigada... A todos.